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sábado, 20 de setembro de 2014

QUEDA DE ACIDENTES EM SOBRAL DE JUNHO A AGOSTO DE 2014


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Sobral registrou, de junho a agosto de 2014, queda de 92% no número de ferimentos graves em acidentes de trânsito e redução de 50% no número de óbitos em vias municipais, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados, obtido a partir de estudo conjunto com a CIOPS, foram divulgados, esta semana pela Coordenadoria de Trânsito e Transporte Urbano do Município (CTTU).

De acordo com o levantamento, também foi registrada queda de 70% no número de mortes em acidentes de trânsito. No primeiro semestre deste ano foram registrados nove óbitos e no mesmo período em 2013, foram 30 óbitos.

Segundo a Secretaria de Cidadania e Segurança do Município, os resultados do relatório oficial demonstram que “a política municipal de fiscalização e engenharia de trânsito vem dando certo e conseguindo seu principal objetivo: a preservação da vida e a segurança viária de Sobral”, diz o relatório.


Fonte: Sobral Online 

CAIXA LANÇA NOVO CARTÃO

Para simplificar e tornar mais rápidos os pequenos pagamentos do dia a dia, a Caixa Econômica Federal lançou este mês, em caráter experimental, uma nova tecnologia. Com esta inovação, os cartões de débito Caixa Mastercard são acionados pelo usuário com uma simples aproximação destes cartões a "maquininha" de leitura. Para colocar o novo sistema em teste, a Caixa selecionou 36 mil clientes de São Paulo e no Distrito Federal. 

Segundo o diretor de Cartões e Financiamento ao Consumo da Caixa, Mário Ferreira Neto, as novas máquinas demoram cerca de 10 segundos para fazer a leitura quando é feita a aproximação do cartão.
No sistema atual são necessários cerca de 30 segundos entre inserir e ler o cartão com o chip.

Alguns funcionários da Caixa já estão usando o novo produto há três meses.  No final do ano, informou Mário Neto, a novidade será avaliada levando em conta a aceitação, o entendimento da tecnologia pelo cliente e, até mesmo, a segurança das transações antes da distribuição para a clientela.
Para utilizar o novo tipo de cartão, o diretor diz que o cliente deve ficar atento ao símbolo )))). Tanto o cartão, como a máquina, devem possuir estas quatro linhas: )))).


Fonte: Portal Brasil

HOMICÍDIO DE DIMAS VASCONCELOS EM MERUOCA-CE

SÁBADO 20 DE SETEMBRO DE 2014

O jovem de nome Francisco Dimas Vasconcelos, aproximadamente 25 anos, residente no Sítio Carangueijo, foi assassinado na noite de hoje (20), por volta das 18h10min, na cidade de Meruoca. Informações dão conta que o suspeito tinha uma rixa antiga (dois anos) com a vítima, e na data de hoje ele "prestou contas". A vítima sofreu uma perfuração à faca na altura do peito esquerdo, tendo morte no local da ocorrência. O indivíduo que praticou o homicídio também foi lesionado e foi socorrido ao hospital Santa Casa de Sobral. O acusado foi preso pela PM e está sendo autuado em flagrante na Delegacia Regional de Polícia Civil de Sobral.

Fonte: Sobral 24 horas c/ Repórter Jorge Alves

CANDIDATOS NÃO PODERÃO SER PRESOS APARTIR DE HOJE DIA 20 DE SETEMBRO

Esta sexta-feira (19) é o último dia em que as autoridades podem deter ou prender candidatos a cargos eletivos nas eleições gerais deste ano. A partir deste sábado (20), quando faltarão 15 dias para o primeiro turno das Eleições 2014, nenhum candidato poderá ser detido ou preso, salvo em flagrante delito. É o que estabelece o parágrafo 1º do artigo 236 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965).

            O mesmo artigo determina também que, a partir de 30 de setembro (cinco dias antes da eleição) até 48 horas após o término do pleito, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

Segundo turno
              Da mesma forma, o candidato que concorrer ao segundo turno para presidente da República ou governador de Estado não poderá ser preso ou detido a partir de 11 de outubro, salvo em flagrante delito. O segundo turno da eleição será no dia 26 de outubro.

              A partir de 21 de outubro até 48 horas após o encerramento da eleição em segundo turno, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito, ou devido à condenação criminal por crime inafiançável, ou, ainda, por descumprimento a salvo-conduto.



Fonte: Ceará News 7

DESIGUALDADE VOLTA A SUBIR NO BRASIL

‪#‎maislidasdodia‬ Sob Dilma, desigualdade cresce em 2013 pela primeira vez desde 2001. http://uol.com/bkdVFh

12 ACIDENTES NAS RODOVIAS ESTADUAIS NAS ÚLTIMAS 24 HORAS NO CEARÁ

As rodovias estaduais cearenses, controladas pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), registram 12 acidentes com 7 feridos em 24h. Os dados fazem referência ao período compreendido entre a manhã da última sexta-feira (19) e a madrugada deste sábado (20).
 
Dentre os acidentes, o mais grave aconteceu no KM 124 da CE-040, no município de Fortim. Conforme a PRE, um veículo corsa colidiu na traseira de um caminhão, por volta de 7h da última sexta, deixando três ocupantes do carro feridos.
 
O último acidente registrado aconteceu em Fortaleza, na CE-401, próximo ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, às 2h30 deste sábado, quando um motociclista colidiu contra o meio-fio da avenida.
Fonte: DN 

PESQUISA IBOPE PARA GOVERNO DO CEARÁ 2014

Sábado, 20 de setembro de 2014


A terceira rodada da pesquisa O POVO/Datafolha revela que Camilo Santana (PT) oscilou três pontos percentuais para cima, chegou a 34% e encurtou para sete pontos sua distância para Eunício Oliveira (PMDB) na disputa pelo governo do Ceará. O peemedebista se mantém estável na liderança, com 41% e sem qualquer oscilação depois de duas semanas. O crescimento de Camilo ocorreu tirando votos basicamente de Eliane Novais (PSB) e Ailton Lopes (Psol), que oscilaram negativamente um ponto cada e ficaram com 3% e 1%, respectivamente.

Com 51% dos votos válidos, Eunício poderia hoje ser eleito no 1º turno. Porém, como a pesquisa possui margem de erro de três pontos para mais ou para menos, ainda existe possibilidade de segundo turno no Estado. Essa é a primeira pesquisa Datafolha que traz projeção de votos válidos, forma oficial de divulgação do resultado das eleições e que exclui eleitores indecisos e votos brancos e nulos. Considerando a variação máxima da margem de erro, o peemedebista poderia oscilar entre 48% e 54%.

Segundo turno

A pesquisa simula ainda cenário de segundo turno entre Eunício e Camilo. Pela projeção, o peemedebista venceria com 45% das intenções de voto, contra 37% do petista. Já brancos e nulos somam sete pontos. 11% dos eleitores se declararam indecisos. Os dados acima integram a pesquisa estimulada, quando é apresentada ao eleitor uma lista com os nomes dos candidatos. Neste tipo de pesquisa, 8% dos entrevistados disseram ainda votar em branco ou nulo e outros 13% se afirmaram indecisos.



Já na pesquisa espontânea, quando o eleitor diz em quem pretende votar sem ver lista com nomes, Eunício cresce acima da margem de erro e passa de 19 para 25 pontos. Já Camilo oscila positivamente um ponto, alcançando 19%. Apesar de não disputar eleição, o governador Cid Gomes (Pros) foi outro nome a ser lembrado pelos eleitores, alcançando 1%.

Além de liderar as intenções de voto, Eunício Oliveira também aparece com a menor taxa de rejeição, que permanece estável em 17%. Nessa pesquisa, onde os eleitores dizem em qual candidato não votariam de jeito nenhum, Ailton Lopes e Eliane Novais lideram, com 30% cada. Camilo aparece com 21% de rejeição.

Reta final

Essa é a terceira pesquisa de uma série realizada pelo O POVO em parceria com o jornal Folha de S. Paulo. Ela ouviu 1,2 mil eleitores com em 47 municípios do Ceará, entre os dias 18 e 19 de setembro – uma semana após ciclo de sabatinas do O POVO com candidatos ao Governo.

O levantamento baliza a situação dos candidatos no início da reta final da disputa, com um mês de campanha em rádio e TV e pouco mais de duas semanas até a eleição. A pesquisa foi registrada no TSE sob os números CE-00022/2014 e BR-00695/2014.

(O POVO Online)

APOSENTADO TEM DIREITO A 25% DE ACRÉSCIMO EM SEU BENEFÍCIO

NOVO GOLPE DO CARTAOZEIRO

NOVO GOLPE NO CARTÃO DE DÉBITO
Abasteci o carro e na hora de pagar, o frentista fez a 'gentileza' de me alcançar a maquininha, só que nesse momento os dedos dele taparam o visor.
Digitei a senha e ele colocou de volta na bancada, ai veio a minha sorte:
Por engano, digitei um número a menos e o cara sem querer falou: 'tá faltando um número'.
Como eu estava ao lado, olhei rapidamente para o visor e minha senha estava ali digitada, ao invés dos tradicionais asteriscos:**** !!!
Como já conheço o gerente do posto (Ipiranga) chamei-o na hora e perdi mais umas duas horas na delegacia.
Lá veio o esclarecimento do novo golpe:
O atendente faz uma 'gentileza' e segura a máquina pra digitarmos a senha, neste momento, tapando o visor com a ponta dos dedos, na verdade ele não colocou o valor da compra, e os dígitos da senha aparecem no visor ficando expostos como se fossem o valor da compra.
Ele anota a senha e diz que não funcionou por qualquer motivo. Faz novamente o procedimento só que correto e a gente paga a despesa.
PRONTO: O cara tem a senha anotada e o número do cartão que fica registrado na bobina.
Segundo a delegada, em dois dias um cartão clonado com qualquer nome está na mão da quadrilha e os débitos caem direto na sua conta!!!
O frentista confessou que 'nem conhece quem são as pessoas por trás disso' um motoqueiro passou no posto, ofereceu R$ 600,00 por semana e passava lá pra pegar a lista de cartões e senhas e para deixar o dinheiro pro cara.
Segundo a delegada está acontecendo muito em barzinhos, botecos, danceterias, lojas de conveniência, posto de gasolina, etc.

Se puderem, repassem! Muita gente ainda vai cair nessa, infelizmente

lista dos cearenses barrados pela Lei da Ficha Limpa

19/09/2014 20h01
CONGRESSO EM FOCO


Confira a lista dos 10 políticos cearenses que tiveram o registro negado pelo TRE ou que desistiram de participar das eleições após terem a candidatura contestada pelo Ministério Público Eleitoral, de acordo com levantamento do Congresso em Foco.
  • Agenor Manoel Ribeiro (PSDC), deputado estadual
  • Antônio Roque de Araújo (PSB), deputado estadual
  • Augusta Brito de Paula (PCdoB), deputada estadual
  • Francisco José Cunha de Queiroz (PTC), deputado estadual
  • José Acélio Paulino de Freitas (PRTB), deputado estadual
  • José Macêdo de Lima (PTN), deputado estadual
  • José Rocha Neto (PTB), deputado estadual
  • Mirian de Almeida Rodrigues Sobreira (Pros), deputada estadual
  • Raimundo Cordeiro de Freitas (PSL), deputada estadual
  • Raimundo Dias Angelim (PSB), deputado federal
* Fonte: Congresso em Foco

ERRO DO IBGE

Instituto revisou os cálculos da Pnad após detectar problemas nas projeções de amostragem; com isso, mudaram os indicadores de desigualdade, analfabetismo e o cálculo da renda média dos brasileiros

Ana Clara Costa e Luís Lima
Tesouro
IBGE: Depois de incidente envolvendo a Pnad Contínua, erro atual risca imagem do instituto (Comstock/VEJA)
Governo diz que vai esperar conclusão de sindicância sobre IBGE para agir. (via Folha Mercado)
A ministra Miriam Belchior (Planejamento) afirmou, em coletiva de imprensa neste sábado (20), que o governo só vai adotar providências a respeito do "erro...
WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR
Blogs e Colunistas
19/09/2014
 às 21:48

O que se passa com o IBGE? Não sei! Nenhuma possibilidade é boa

Ai, ai… Vamos lá.
O IBGE mobiliza uma tropa de técnicos para processar as informações colhidas pela Pnad. Se a rotina não mudou, há todo um processo de conferência de dados. Mais: há procedimentos justamente para capturar eventuais erros antes da divulgação. Fazer de conta que estamos diante de uma narrativa corriqueira corresponde a tapar o sol com a peneira. Não estamos.
Então, depois de uma demora que também não teve a devida explicação, os dados são divulgados, constata-se a estagnação da redução da desigualdade, o tema ganha óbvia tradução política — e nem poderia ser diferente —, e, com rapidez espantosa, corrige-se o “erro” e se obtém o resultado desejado? “Ah, a desigualdade continua em queda.” Que bom, né? A oposição já não poderá mais usar esse argumento.
Estou acusando o IBGE de ceder à pressão oficial? Não exatamente. Se achasse, diria. Mas que devemos estranhar o procedimento, ah, isso devemos, sim.
Reitero: o que me espanta é o fato de checagens periódicas, que fazem parte do método de processamento de dados, não terem identificado, durante meses, um erro tão sério, depois identificado num único dia.
O que se passa no IBGE? Não sei. Nenhuma possibilidade é boa.
Por Reinaldo Azevedo
erro cometido pela equipe de técnicos que elabora a Pesquisa Nacional por Amostragens de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coloca em risco a reputação do instituto e a confiança nos dados da própria pesquisa, realizada há 30 anos. O IBGE informou que a Pnad referente ao ano de 2013 foi publicada com erro no cálculo do peso de algumas regiões, o que resultou na divulgação de indicadores incorretos. Um deles é o índice de Gini, que mede a desigualdade, que teve de ser alterado. Fosse o erro uma exceção nos institutos de pesquisa ao longo dos últimos anos, o incidente atual não causaria tanto alarme. Ocorre que a Pnad acaba de ser revisada na sequência de outras confusões que envolvem os órgãos de estatísticas do país. A credibilidade do IBGE está em jogo, assim como a dos dados oficiais que por ele são divulgados, como o de desemprego, inflação e desigualdade.
Economistas ouvidos pelo site de VEJA classificam o erro como "grosseiro" e "primário" quando se trata de um órgão cuja única função é prover dados oficiais sobre o Brasil. Em abril, uma crise institucional foi instaurada no IBGE quando a presidente, Wasmália Bisval, afirmou que a Pnad Contínua, que calcula, entre outros índices, o de desemprego, teria sua metodologia revisada a pedido de senadores petistas. A Pnad acabara de divulgar que a taxa de desemprego de 2013 havia sido maior que a calculada pelo instituto no âmbito da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A possibilidade de revisão fez com que houvesse uma ameaça de debandada de técnicos da Pnad. Na sequência, uma greve teve início e foi capitaneada, justamente, por aqueles que apuravam a Pnad.
No Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), algo similar ocorreu em levantamento divulgado em março deste ano, que mostrava que 65% dos brasileiros concordariam total ou parcialmente com a ideia de que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas. O dado correto, divulgado posteriormente, era de 26%. Reportagem do site de VEJA aponta que, além de divulgar o número incorreto em abril, o instituto também engavetou um estudo importante que mostra que a concentração de renda aumentou. A tese, curiosamente, contraria o discurso recorrente dos governos petistas. O exemplo do IBGE apenas piora a situação.
Maria Helena Castro, diretora-executiva da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o Portal das Estatísticas de São Paulo, recebeu com estranheza a notícia da revisão da Pnad. "É estranho que um dia depois de divulgarem os dados que mostraram que a desigualdade tinha aumentado, agora mudam. É necessário examinar com cuidado para ver qual foi o erro na metodologia. O IBGE deve convocar uma reunião com os técnicos dos Estados para explicar os problemas encontrar os motivos que levaram a essa revisão", afirma.
Erro não muda a tendência — O índice de Gini, que é usado mundialmente, leva em conta o número de pessoas em um domicílio e a renda de cada um, e mostra uma variação de zero a um, sendo que quanto mais próximo de um, maior é a desigualdade. Na pesquisa publicada na quinta-feira, o indicador que calcula o rendimento real das famílias com o trabalho ficou em 0,498. Com a correção, fica em 0,495. O novo número mostra leve melhora em relação ao resultado de 2012, que havia sido de 0,496. O novo dado também é o mais baixo já apontado pelo instituto. Contudo, como o avanço foi de apenas 0,001 ponto porcentual, economistas mantêm a avaliação de que a melhora na distribuição de riqueza parou. A diferença é tão pequena que, ao se construir um intervalo de confiança, a alteração estaria dentro dele. "O erro não muda a tendência, que continua sendo de estagnação", afirma o economista Marcos Lisboa, diretor e vice-presidente do Insper, e também um dos maiores especialistas em desigualdade no país.
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POLITICA.ESTADAO.COM.BR ·2.119 COMPARTILHAMENTOS · 19 DE SETEMBRO DE 2014


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O IBGE tem reputação respeitável e muitos de seus técnicos são renomados. Segundo economistas ouvidos pelo site de VEJA, o erro é grave, mas ainda não é o suficiente para que o Brasil seja comparado à Argentina quando se trata do cálculo de indicadores econômicos. Ao longo dos dois governos Kirchner, os órgãos responsáveis pelos principais índices, como o de inflação, não são levados em conta pelo mercado. Enquanto as estatísticas oficiais apontam inflação anual próxima de 10%, por exemplo, o índice medido por consultorias privadas é mais que o dobro. "No caso da Pnad, não acho que tenha havido má-fé. Ficaria muito surpreso se fosse. Mesmo em trabalho acadêmico, erros acontecem. E, no fim das contas, a mudança não é pra ninguém dar saltos de alegria", afirma o economista e pesquisador da Fundação Getulio Vargas Sérgio Firpo.
Gesner Oliveira, economista e sócio-diretor da GO Associados, não se recorda de ter visto, em algum período, o reconhecimento de tamanho erro. E sugere que se implemente uma melhora nos procedimentos de revisão e checagem. "É preciso máxima transparência para explicar à sociedade o porquê e como aconteceu. Também é preciso refletir sobre eventuais medidas para minimizar a probabilidade de novos erros no futuro", afirma. "Um sistema de revisão e de checagem mais rigoroso, além do aperfeiçoamento do sistema de divulgação são necessários, pois são estatísticas sensíveis, que têm efeitos sobre a opinião pública e o mercado. Seria desejável que não houvesse dúvidas sobre os números da principal instituição de estatísticas do país", afirma. 
Cortes de verba — As perspectivas orçamentárias para o órgão, contudo, não são animadoras quando se leva em conta a necessidade de investir num modelo mais seguro de análise de dados e checagem. Segundo o texto enviado ao Congresso pelo Ministério do Planejamento, a renda destinada ao IBGE teve um corte de 562 milhões de reais que seriam destinados à contagem da população 2016 e ao censo agropecuário 2015. O valor pedido pelo IBGE para o Projeto de Lei Orçamentária Anual 2015 era de 766 milhões de reais. Ao informar o problema, no início de setembro, a presidente do orgão, Wasmália Bivar, disse que as duas operações censitárias demandam muitos recursos e o instituto não tem como estabelecer parcerias para realizá-las. Com isso, o censo ficou para 2016. O corte também coloca em risco a realização da Pnad do ano que vem.