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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Ciopaer não podem mais participar de caça a bandidos

Um documento assinado pelo coordenador da unidade ordena que sejam "abortados" voos dos helicópteros quando não houver apoio terrestre da Polícia. O porta-voz da Ciopaer afirma que apenas foram normatizadas as regras de segurança.
Os helicópteros da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), que atuavam no combate ao crime na Grande Fortaleza e no interior do estado, auxiliando as forças policiais terrestres em caçadas a bandidos em matagais, serras, na caatinga e no mar, podem não mais não mais participarem dessas operações, o que representa para a Segurança Pública Estadual um retrocesso no combate à violência.

A ordem para que operações deste tipo sejam evitadas ou “abortadas” partiu do próprio comando da instituição. Na circular interna número dois de 2017 (CI 2/2017), assinada no dia 15 de dezembro último, o coordenador geral da Ciopaer, delegado de Polícia Civil e piloto, Aristóteles Tavares Leite, ordenou o fim das operações.

O Cerá News 7 teve acesso, com exclusividade, ao documento interno da Ciopaer em que o delegado Tavares ordena que sejam “vedados” os voos com deslocamento à frente “com vistas à identificação de veículos e pessoas suspeitas, bem como voo pairado abaixo de 100 pés sobre o terreno. Para estas finalidades o piloto deverá manter a aeronave a uma altura segura em relação ao solo e demais obstáculos e pedir apoio de tropas em terras. Caso não haja esse apoio, a missão deverá ser abortada”, diz o documento.

Em tese, a ação das aeronaves da Ciopaer foi invertida. Antes, os helicópteros davam o apoio às patrulhas em terra. Com a determinação do coordenador, as tripulações é quem deverão pedir o apoio das forças terrestres.

Acidente

A determinação vai mais além, proibindo os pilotos de “efetuarem varredura sobre matagal em busca de suspeitos armados”, assim como também estão vedados “voos sobre o litoral, em áreas de praia, sobre a faixa de areia”. Diz o documento que, “os voos sobre o mar, nas áreas de praia, deverão ser realizados a uma altura mínima de 200 metros, exceto em operações de resgate real ou para averiguação de possíveis vítimas de resgates”.

O comandante explica que as determinações foram tomadas após um episódio de um acidente aeronáutico ocorrido no dia 10 de novembro do ano passado, envolvendo o helicóptero “Esquilo” batizado de “Fênix 02”, baseado no núcleo da Ciopaer em Juazeiro do Norte.

A atitude do coordenador da Ciopaer logo gerou uma onda de insatisfação e revolta dentro da tropa daquela unidade e, neste fim de semana, um manifesto circulou entre pilotos e demais tripulantes das aeronaves daquela unidade operacional vinculada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Intitulado “O crime organizado ganha apoio aéreo da Ciopaer”, o panfleto começa com a seguinte denúncia: “não obstante as atividades duvidosas do coordenador da Ciopaer, com determinações absurdas que vão de encontro à razão de ser de qualquer grupamento aéreo, por último, decretou o fim das atividades aéreas policiais com uma determinação esdrúxula tendo como pano de fundo um acidente aeronáutico”.

“Imagine o epicentro de uma ocorrência em uma área de difícil acesso! Pela nova determinação, a aeronave deverá solicitar apoio terrestre de viaturas, não podendo efetuar nenhuma intervenção e estará restrita, tão somente, a observar o que estiver acontecendo entre policiais e bandidos (de camarote). Assim, sairia mais vantajoso para o estado adquirir drones ao invés de helicópteros. É tão absurdo que contraria todo o treinamento do curso de formação de tripulante, que ficou sem função a bordo, sem poder atuar naquilo em que foi treinado. Um retrocesso operacional jamais visto em nenhum grupamento aéreo do País”, diz o manifesto dos pilotos.

Secretário enganado

Para finalizar, o manifesto ainda faz uma grave revelação. Segundo o documento, o coordenador da Ciopaer estaria “enganando” o próprio secretário da Segurança Pública, delegado federal André Costa, ao informar que a unidade funciona 24 horas.

Segundo o texto: “o secretário da segurança, enganado, jura que o serviço das aeronaves é 24 horas, mas o coordenador autoriza os pilotos a dormirem em casa, ficando de sobreaviso para o caso de uma chamada. Que os bandidos e os policiais esperem os pilotos chegarem na Ciopaer e só daí decolarem. Uma palhaçada aérea”.

Regras normatizadas

Ouvido pelo Ceará News 7, o porta-voz da Ciopaer, tenente-coronel PM Marcus Costa, contestou as denúncias. Segundo o oficial, o coordenador da instituição, delegado de Polícia Civil Aristóteles Tavares Leite, tão somente oficializou e normatizou o que já era feito pelos pilotos para a segurança da tripulação e da própria aeronave.

Conforme Marcus Costa, prioritariamente, as aeronaves prestam o apoio necessário às equipes terrestres, e isto deve ser feito dentro dos padrões de segurança para evitar riscos de acidentes como colisões em árvores ou outros obstáculos e, nos casos de voos no mar, evitar até mesmo assustar ou causar acidentes aos banhistas. “Essas regras existem desde o tempo do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (que originou a Ciopaer) e foram apenas formalizadas em documento pelo coordenador e assinado por todos nós pilotos. São recomendações de segurança, normatizando o que já era feito”, reiterou.

O site tentou ouvir o coordenador Aristóteles Tavares, mas foi informado de que no momento ele está viajando.

Confira o documento
Via Cearanews7

Autorização para PM lavrar TCOs começa a gerar conflito com a Polícia Civil no Ceará

Em Camocim, delegado-regional instaurou inquéritos contra quatro PMs que teriam lavrado Termos Circunstanciados de Ocorrência contra pessoas presas quando estas deveriam ser autuadas em flagrante na delegacia.
Uma “guerra” silenciosa no seio da Segurança Pública e que envolve as polícias Civil e Militar pode está começando no Ceará. O motivo é a autorização da Justiça para que a PM possa registrar em seus quartéis Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs), procedimento que substitui o flagrante nos crimes de menor potencial ofensivo, aqueles cuja pena seja de, no máximo, dois anos de prisão. A Polícia Civil é contra. Policiais civis e delegados argumentam que o procedimento é ato restrito à Polícia Judiciária. A PM diz está autorizada judicialmente. A briga promete ser acirrada.

Em Camocim, cidade do litoral Oeste do Estado (a 300Km de Fortaleza), foi registrada oficialmente a primeira batalha dessa “guerra” entre as duas polícias. O delegado-regional daquele Município, Herbert Ponte, instaurou quatro inquéritos policiais para processar PMs que, na sua interpretação, praticaram crimes de usurpação de função (desvio de função) e prevaricação (deixar o agente público de praticar ato de sua competência).

A razão da abertura de inquérito teria sido o fato de policiais militares terem prendido pessoas e lavrados contra elas Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs) no quartel. Ao receber os autos, o delegado teria descoberto que as situações relatadas nos documentos feitos pela PM caracterizavam crimes e, portanto, teriam que ser lavrados flagrantes contra os acusados, o que só poderia ser feito na delegacia da Polícia Civil.

Expulsão e processo

Os PMs afirmam que lavraram os TCOs com base numa portaria baixada pelo juiz titular da Comarca de Camocim, autorizando a Corporação a realizar os procedimentos.

Os militares agora correm o risco de processo judicial e, simultaneamente, procedimentos disciplinares na Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e do Sistema Penitenciário (CGD) e junto ao Comando Geral (sindicância disciplinar). Tais atos podem acarretar na expulsão dos militares.

O crime de usurpação de função pública prevê no artigo 328 do Código Penal Brasileiro uma pena que pode variar de três meses a dois anos de detenção. Se o agente obtiver vantagens com o crime, a pena aumenta de dois a cinco anos de reclusão, além de pagamento de multa.

Já o crime de prevaricação (quando o agente público retarda, deixa de proceder ou procede indevidamente seu dever de ofício) tem pena prevista de três meses a um ano de detenção, além de multa.

Fonte: Ceranews7

CEARÁ NO FINAL DE EMANA DE JANEIRO DE 2018

Trinta e oito pessoas foram assassinadas no Ceará neste fim de semana. O maior número de homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte ocorreram na região do Interior Sul, com 15 óbitos. Já os acidentes de trânsito causaram outras sete mortes, totalizando 45 vítimas de mortes violentas no estado em apenas três dias. Com os 38 crimes, o homicidômetro de 2018 já registra na manhã desta segunda-feira 251 crimes de morte.

Em Fortaleza, foram registrados somente cinco casos de assassinatos, nos bairros Messejana (latrocínio), Granja Portugal, Bom Jardim, Antônio Bezerra e Dias Macedo.

Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), a Polícia fez o registro de 13 assassinatos nos seguintes Municípios: Maracanaú (4), Caucaia (4), Pacatuba (2), Pacajus, Maranguape e Horizonte.

No Interior Norte foram contabilizados cinco assassinatos nos Municípios de Acaraú, Paracuru, Coreaú, Crateús e Itarema.
No Interior Sul ocorreu o maior número de assassinatos no fim de semana. Foram, pelo menos, 15 casos, nos seguintes Municípios: Juazeiro do Norte, Crato, Quixeramobim, Quixeré, Banabuiú, Acopiara, Quixadá, Salitre, Morada Nova, Abaiara, Aracati e Barbalha (quádruplo homicídio).

Entre os 38 assassinatos, estão seis casos de morte por intervenção policial, que não entram nas estatísticas oficiais da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPS). Dois bandidos morreram em confronto com a PM na noite de sexta-feira (12), em Pacatuba (Região Metropolitana de Fortaleza), outros quatro em Barbalha, no domingo (14)

Já em acidentes de trânsito, foram sete mortes violentas, com desastres do tipo atropelamento, colisões choque e quedas nos seguintes Municípios: Sobral, Lavras da Mangabeira, Barbalha, Crato, Pacatuba, Barreira e Juazeiro do Norte.

(Fernando Ribeiro)

Empresário sobralense e quatro comparsas são presos por roubo de cargas avaliadas em R$ 300 mil

602 botijões de gás e 6 toneladas de arroz foram recuperados pela Polícia, em Sobral.

Um empresário de Sobral e mais quatro integrantes de uma organização criminosa especializada em roubo e receptação de cargas foram presos pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), da Polícia Civil. A carga recuperada é avaliada em R$ 300 mil. Os resultados da investigação foram apresentados em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (15).

Empresário mantinha depósito com carga roubada
Empresário acusado: Francisco Evilásio Ferreira Melo (44 anos)

A investigação da DRFVC, que contou com apoio da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), começou no último dia 8 de janeiro, quando uma carga de 602 botijões de gás foi roubada, no Município de Umirim (a cerca de 100 km de distância de Fortaleza).

Logo no dia seguinte, os policiais civis conseguiram prender três suspeitos e apreender um revólver calibre 38 e dois veículos (sendo um Fiat Siena e um Volkswagen Gol), em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Antônio Erinaldo de Jesus do Carmo, 34, Egmon Douglas Silveira Pontes, 25, e Elan Carlos Almeida Rodrigues, 24, seriam os assaltandes do grupo criminoso, tendo roubado a carga de botijão de gás, avaliada por si só em R$ 250 mil.
Delegados da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), Diego Barreto e Adriano Félix, e o delegado da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Ricardo Romagnoli, apresentaram os resultados da investigação, em coletiva de imprensa (Fotos: Saulo Roberto)

A Polícia deu o próximo passo na cadeia criminosa e capturou Anderson Barreto Gomes, 34, em São Gonçalo do Amarante, também na RMF, na quarta-feira (10). Um veículo Volkswagen Gol foi apreendido. Ele era o articulador entre os assaltantes e os receptadores.

Com a prisão de Anderson, a Polícia chegou a um dos seus principais clientes, um empresário famoso de Sobral (a cerca de 260 km de distância da Capital). Francisco Evilásio Ferreira Melo, 44, foi preso em flagrante, com os 602 botijões de gás roubados em Umirim e mais 6 toneladas de arroz roubados em dezembro de 2017, em Fortaleza.

A quadrilha foi autuada pelos crimes de roubo, organização criminosa e receptação qualificada. O empresário Francisco Evilásio já respondia por furto; Egmon Douglas, por furto e receptação; Antônio Erinaldo, por porte ilegal de arma de fogo e homicídio; e Elan Carlos, por roubo. Anderson Gomes não tinha antecedentes criminais.

A sequência da investigação será voltada para os receptadores. A Polícia lembrou que, quem adquire material roubado conhecendo a sua origem criminosa, também pode responder pelo crime de receptação.

Fonte: Diário do Nordeste

SOBRAL: CÂMERAS DE SEGURANÇA FLAGRAM LADRÃO DE LÂMPADAS NO BAIRRO BETÂNIA

Um homem foi flagrado por câmeras de segurança de residências no bairro Betânia, furtando lâmpadas.
O ladrão já furtou várias lâmpadas de residências no bairro Betânia e Paraíso das Fores. Segundo informações de populares, o acusado é morador do bairro Paraíso das Flores.
Na manhã de hoje (14), o ladrão foi flagrado novamente, furtando uma residência no bairro Betânia, a polícia foi acionada, mas o acusado conseguiu fugir.

Quem souber informações sobre a identificação do acusado, comunicar a Polícia, através do telefone 190. O sigilo das informações é garantido.

Fonte: Sobral 24 horas

SOBRAL - CHUVAS

Choveu na cidade de Sobra na tarde deste domingo dia 14 de janeiro de 2018, a chuva veio acompanhada de uma forte ventania.

O Corpo de Bombeiros não registrou nenhuma queda de árvore, como havia sido vinculado nos grupos de WhatsApp da cidade.

De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a previsão para esta segunda-feira (15) é de nebulosidade variável com chuva em todas as regiões cearenses ao longo do dia




FORTE VENDAVAL DERRUBA HANGAR EM SOBRAL
Um forte vendaval na tarde deste domingo, dia 14, derrubou um hangar localizado nas proximidades da sede da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer). Felizmente, ninguém ficou ferido. Fonte: Sobral 24 hor...

presídio em Sobral - Detento é encontrado morto dentro de cela

Um detento foi encontrado morto no final da tarde deste domingo (14), no presídio de Sobral, localizado às margens da BR 222. O preso foi localizado por agentes penitenciários que estavam de plantão na unidade. O detento foi identificado por Luciano Matos de Sousa, 24 anos, natural de Sobral, residia em Forquilha. O corpo foi encaminhado ao IML de Sobral para ser necropsiado.

 Fonte: Forquilha Portal de Notícias

SOBRAL - ASSALTOS

Mais um assalto aconteceu na noite de 14 de janeiro de 2018, por volta das 18, no bairro Campo dos Velhos.
 A vítima estava sentada na calçada de sua residência, quando chegaram dois indivíduos armados com armas de fogo em uma motocicleta, anunciaram o roubo e levaram o celular e a carteira da vítima. Os criminosos fugiram logo em seguida em rumo ignorado. 

Fonte: Sobral 24 horas

Aracatiaçu - Família suspeita de negligência médica na morte de ENTE-QUERIDO ACIDENTADO

No domingo, dia 7 de janeiro do corrente ano, o cidadão de nome Cícero Hélio sofreu um grave acidente de trânsito na localidade denominada "Água Doce", sendo socorrido para o posto de saúde do distrito de Aracatiaçu, onde foi medicado e liberado em seguida. Hélio continuou sentindo fortes dores e retornou a unidade de saúde, foi atendido pelo mesmo médico que mandou ele tomar garapa de açúcar. No dia seguinte, Hélio retornou ao posto de saúde e foi atendido por outro médico, que o transferiu às pressas para o hospital Santa Casa de Sobral, onde permaneceu internado até ontem (15), não resistindo aos ferimentos e veio a óbito.



A família suspeita de negligência médica ocorrida no primeiro atendimento.