Rio Acaraú, um dos símbolos de Sobral, vem chamando a atenção pela grande quantidade de aguapés e vegetação que tomaram conta de seu leito. O cenário, visível da ponte Dr. José Euclides e das margens, tem causado preocupação entre moradores e visitantes que veem o rio quase escondido sob um tapete verde.
Imagens aéreas recentes mostram o avanço das plantas por cerca de três quilômetros de extensão, modificando completamente a paisagem e comprometendo o uso das áreas próximas. Segundo o professor e doutor em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Bruno Gomes, o quadro indica deterioração ambiental e exige medidas urgentes.
O problema, embora hoje mais visível, não é novo. Em outras administrações, o rio já passou por limpezas e ações pontuais de retirada dos aguapés, mas o crescimento voltou a ocorrer. A poluição e o lançamento de resíduos no curso d’água são apontados como os principais fatores que favorecem o retorno das plantas.
Com a repercussão nas redes sociais e em veículos de imprensa locais, o caso voltou ao debate público. O rio que corta o coração da cidade e tem valor histórico e ambiental para Sobral se encontra em situação crítica, exigindo atenção redobrada do poder público.
Até o momento, a Agência Municipal do Meio Ambiente (AMA), responsável pelo monitoramento e conservação de áreas verdes, não divulgou nenhuma medida nova relacionada à recuperação do Rio Acaraú. Enquanto isso, cresce entre os sobralenses o pedido por ações de limpeza e fiscalização que possam devolver vida ao principal curso d’água do município.



