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segunda-feira, 15 de março de 2021

Marcelo Queiroga, Novo ministro terá de se equilibrar entre a política e a medicina substituto de Pazuello, é apoiador declarado de Bolsonaro, mas defende medidas de proteção para o enfrentamento da pandemia. Um dos desafios à frente da pasta será conciliar a pressão do Planalto com a responsabilidade médica EH

médico cardiologista Marcelo Queiroga será o novo ministro da Saúde do governo Bolsonaro. Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e será o quarto ministro da pasta desde o começo da pandemia da covid-19 em 2020. O cardiologista assume em um dos piores momentos da crise sanitária do país, quando o Brasil lidera o ranking de número de casos e mortes no mundo nos últimos sete dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Queiroga se reuniu na tarde desta segunda-feira (15/3) com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Palácio do Planalto. Ele foi cotado após a médica, também cardiologista, Ludhmila Hajjar negar o convite do presidente. Ludhmila teve dois dias de conversa com o chefe do Executivo, no domingo (14/3) e na manhã desta segunda. A médica rejeitou a proposta de Bolsonaro por motivos técnicos e disse que passou a vida seguindo os estudos e a ciência acima de qualquer ideologia e que esse compromisso não mudaria agora.

Minutos após o anúncio de *Marcelo Queiroga* no *Ministério da Saúde*, *governadores* foram às redes sociais pedir que a nova gestão seja marcada por uma *coordenação nacional* no combate à pandemia do novo coronavírus. Renato Casagrande, do Espirito Santo (na foto), afirmou que a indicação do médico traz a *“importante perspectiva”* de um alinhamento eficiente de medidas nacionais. Helder Barbalho, do Pará, defendeu *“soluções alinhadas com a ciência”*. (O Antagonista)

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Auxílio emergencial: Congresso promulga PEC que permitirá pagamento do benefício em 2021

 PEC do Auxílio Emergencial 2021 é promulgada e reserva R$ 44 bilhões para o benefício. O benefício deve começar a ser pago apenas a partir de abril.

A promulgação da PEC Emergencial vai permitir o pagamento do auxílio pela Caixa

A promulgação da PEC Emergencial vai permitir o pagamento do auxílio pela Caixa Foto: Arquivo
Paulo Cappelli
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BRASÍLIA — O Congresso Nacional promulgou na manhã desta segunda-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite ao governo federal pagar, em 2021, um novo auxílio emergencial à população mais vulnerável.

O limite de gastos com o benefício é de R$ 44 bilhões, que não serão contabilizados para fins de teto de gastos. Por se tratar de PEC, que enseja em promulgação, a medida não precisa ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro para entrar em vigor.

Com a promulgação, as parcelas devem começar a ser depositadas no início de abril.

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Governo autoriza reajuste de até 4,88% nos preços de medicamentos A resolução da CMED não explica o porquê da antecipação do reajuste

 021 10:24

 (crédito: Jhonatan Vieira/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Jhonatan Vieira/Esp. CB/D.A Press)
O governo federal autorizou nesta segunda-feira reajuste de até 4,88% nos preços de medicamentos para 2021. O aval para o aumento está publicado no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, quinze dias antes da data regular, que habitualmente se dá em 31 de março de cada ano.
A decisão foi deliberada na última sexta-feira (12) pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e formalizada nesta segunda-feira. As empresas já podem aplicar os novos preços. A resolução da CMED não explica o porquê da antecipação do reajuste.
No ano passado, o governo autorizou, em junho, o reajuste de até 5,21%, depois de dois meses de suspensão dentro do conjunto de ações para atenuar os efeitos econômicos do novo coronavírus no País.

Diretor no Rio leva enteados a vacinação, afirmam funcionários de hospital

Depoimentos de funcionários do Hospital Azevedo Lima, em Niterói, constam no inquérito da Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro. Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo


RIO - Ex-padrasto de dois estudantes de 16 e 20 anos, o diretor técnico do Hospital Estadual Azevedo Lima, Rogério Casimiro, é apontado por funcionários como o responsável por levar os jovens a unidade, no dia 28 de janeiro, e pressionar profissionais para que eles fossem vacinados contra a Covid-19. Os depoimentos constam no inquérito da Delegacia de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (DCC-LD) que investiga o médico pelos crimes de peculato-desvio (quando funcionário público dá destino diferente a bem móvel que tenha posse também em razão do cargo), falsidade ideológica e infração de medida sanitária preventiva.
De acordo com os termos de declaração, aos quais O GLOBO e Extra tiveram acesso com exclusividade, a lista inicial dos colaboradores do Azevedo Lima que deveriam receber a imunização era composta por 1.871 nomes. O documento fora enviado para as secretarias de saúde do estado e do município. No entanto, a unidade acabou por receber somente 1.260 doses, dividas em três dias de campanha. Ocorre que no primeiro dia, em vez das 400 pessoas esperadas para se vacinar, 295 foram contempladas, dado que diversos profissionais já haviam se imunizado em outras unidades de saúde.

A partir de então, segundo a enfermeira responsável técnica do hospital informou na delegacia, Rogério deu o aval para que funcionários de setores administrativos, além de acadêmicos de Medicina e estagiários do curso técnico de Enfermagem também recebessem as vacinas. Ela ressaltou que nenhum dos dois grupos de estudantes tem autorização para atuar no combate a Covid-19.

Já a profissional que coordena o núcleo de Gestão de Pessoas da unidade, que controlava a lista de vacinação no dia 28, disse perceber existirem três nomes que não seriam dos quadros do hospital - os ex-enteados de Rogério e um médico. Ela afirmou a policiais da especializada que eles foram levados pelo diretor técnico no momento da vacinação, mas não sabe se apresentaram alguma documentação de acadêmicos de Medicina.

A administradora relatou ainda que o diretor técnico abordou uma técnica de enfermagem do trabalho, naquele dia, e ordenou que ela autorizasse a vacinação de todos os acadêmicos. “Você vai vacinar esses dois acadêmicos e um médico pessoa jurídica”, teria dito. A funcionária então se dirigiu até ela para confirmar a informação e teve o comportamento criticado por Rogério, que teria falado: “Sua técnica é ruim de informação e de trabalho, porque não quis acatar a ordem de vacinação dos acadêmicos.”

Ela relatou ainda que, no dia seguinte, foi gerada uma listagem que continha o nome dos dois entre os acadêmicos - embora o rapaz, de 16 anos, ainda não tenha terminado o colégio, e a moça, de 20, não tenha nenhum vínculo formal com o Azevedo Lima.

Procurada pelo O GLOBO e Extra, a advogada Carolyne Albernard, que defende Rogério Casimiro, confirmou que ele foi o responsável pelo remanejamento das doses para outros setores do hospital que não constavam na lista inicial diante da sobra de vacinas, mas negou que ele tenha tido conhecimento ou autorizado a imunização dos ex-enteados. “Como médico, ele sabe que a vacina nem sequer é recomendada para pacientes tão jovens. Além disso, ele tem filhos da mesma idade e uma mãe de 84 anos e não usou do seu cargo para vacinar nenhum deles”, alegou a advogada.

O delegado Thales Nogueira, titular da DCC-LD, ainda aguarda para ouvir Rogério Casimiro e Adriana de Moraes, sua ex-mulher e mãe dos dois jovens vacinados. Além disso, documentos apreendidos durante diligências na unidade de saúde e na casa deles também estão sendo examinados.

Itamaraty adia data das provas do concurso para diplomatas

O adiamento das provas acontece em decorrência da pandemia do novo coronavírus
O concurso para a carreira de diplomata já havia sido suspenso em 2020, também devido à pandemia de covid-19
Atenção, concurseiros! O Instituto Rio Branco anunciou nesta segunda-feira (15/3) o adiamento das provas do concurso público para a carreira de diplomata, em decorrência da pandemia do novo coranavírus.

A informação está no Diário Oficial da União. As provas estavam previstas para 11 de abril de 2021, e, agora, a previsão é para 30 de maio.

Veja o comunicado completo:

"A Conselheira do quadro de pessoal do Ministério das Relações Exteriores, no uso das atribuições que lhe foram conferidas por portaria de delegação de competência da Diretora-Geral do Instituto Rio Branco, de 2 de outubro de 2020, torna público o adiamento da prova objetiva da Primeira Fase do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata de 2020, prevista no subitem 5.2 do Edital nº 4, de 17 de fevereiro de 2021, e informa que a data provável para a sua realização será em 30 de maio de 2021, em vista da situação de emergência de saúde pública da pandemia de COVID-19. O novo cronograma de provas e atividades será publicado oportunamente."

O concurso 

De acordo com o regulamento, são 25 vagas para a classe inical de terceiro-secretário, sendo 18 para ampla concorrência, cinco para negros e duas para candidatops com deficiência. O concurso será realizado pelo Instituto Rio Branco (IRBr), com a colaboração do Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades). 

A remuneração inicial do posto no Brasil é de R$ 19.199,06 (valor bruto). Para concorrer é necessário ser brasileiro nato; apresentar diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior, emitido por instituição de ensino credenciada pelo Ministério da Educação (MEC); ter idade mínima de 18 anos; entre outros requisitos.