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quarta-feira, 25 de maio de 2022

Vacina contra o câncer é testada em humano pela 1ª vez -

O medicamento estimula o sistema imunológico a atacar as células cancerígenas.

Os cientistas do centro de pesquisa e tratamento do câncer City of Hope, nos Estados Unidos, e da empresa de biotecnologia Imugene, na Austrália, anunciaram o primeiro teste em um paciente humano da vacina contra o câncer.

O medicamento é denominado CF33-hNIS, mas também é conhecido como Vaxinia. A substância é um vírus geneticamente modificado e projetado para infectar e matar seletivamente as células cancerígenas.

Depois de aplicada no organismo, a substância funciona entrando nas células e se duplicando. As células infectadas explodem e liberam novas partículas virais, que funcionam como antígenos, estimulando o sistema imunológico a atacar as células do câncer.-Publicidade-

“Nossa pesquisa anterior demonstrou que os vírus oncogênicos podem estimular o sistema imunológico a responder e matar o câncer, bem como estimular o sistema imunológico a ser mais responsivo a outras imunoterapias”, afirmou o oncologista e autor do estudo, Daneng Li.

O foco nesse momento é demonstrar a segurança da vacina contra o câncer e a tolerabilidade do medicamento. Futuramente, espera-se que a pesquisa envolva cem voluntários com tumores sólidos metastáticos ou avançados que já tenham passado por pelo menos, duas linhas de tratamento anteriores.

“Nosso vírus oncogênico treina o sistema imunológico para atingir uma célula cancerosa específica. O que significa que, se uma célula cancerosa semelhante tentar crescer novamente, o sistema imunológico estará pronto e esperando para desligá-lo”, apontou a oncologista Susanne Warner.

O vírus desenvolvido pelos cientistas demonstrou reduzir tumores de câncer de cólon, pulmão, mama, ovário e pâncreas em modelos pré-clínicos de laboratório e animais.

China no cenário da Covid-19


China enfrenta cenário mais difícil que no início da pandemia, diz premiê
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Para primeiro-ministro, nova onda da Covid fez indicadores de indústria, consumo de eletricidade e transporte ‘caíram significativamente’

O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, admitiu nesta quarta-feira, 25, que a segunda maior economia do planeta enfrenta um quadro, “em alguns aspectos”, mais desafiador do que o observado no início da pandemia, em 2020. Segundo a imprensa estatal, o premiê afirmou que, desde março, indicadores de indústria, consumo de eletricidade e transporte “caíram significativamente”.

Durante reunião do governo, Li Keqiang ressaltou que as autoridades devem trabalhar para “estabilizar” a atividade com objetivo de assegurar um “crescimento razoável” no segundo trimestre e reduzir a taxa de desemprego.

Pequim deve divulgar um pacote com 33 políticas econômicas em seis áreas até o fim de maio, ainda de acordo com a nota.

O primeiro-ministro enfatizou que tanto o governo central quanto os locais têm responsabilidade no processo.

Segundo ele, o Estado deve assegurar o desenvolvimento econômico e social, sem descuidar da prevenção e controle do coronavírus.

A avaliação de Li Keqiang expõe o impacto do rígido controle da covid-19 na economia chinesa.

Analistas questionam se o país conseguirá alcançar a meta de crescimento de “cerca de 5,5%” do Produto Interno Bruto (PIB) este ano estabelecida pelo governo. (Agência Estado)