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sábado, 22 de abril de 2023

Raimundo Inácio - faleceu



Professores aderem a Greve Nacional que pede revogação do Novo Ensino Médio

Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul definiram ontem(20) em reunião a programação do manifesto

21 ABR 2023 • POR Judson Marinho • 10h00
Audiência Publica no dia 11 de abril marcou o inicio das ações à favor da revogação do Novo Ensino Médio - Foto: Gerson Oliveira / Arquivo Correio do Estado

Dando sequência aos atos de manifestação contra o Novo Ensino Médio em Mato Grosso do Sul, a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS) anunciou que vai aderir a Greve Geral da Educação.

O movimento de paralização dos professores de rede pública acontecerá no dia 26 de abril (quarta-feira), segundo o presidente da FETEMS, Jaime Teixeira, em entrevista para o Correio do Estado, a ocorrerá em apenas neste dia.

"Nossa programação de manifesto pedindo a revogação do Novo Ensino Médio terá na última semana de abril diversos debates, com um dia de paralisação dos professores", disse Jaime.

A concentração da Greve do dia 26 de abril está programada para iniciar às 8h, na sede do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP).

De acordo com a Fetems, além do ato afavor da revogação do Novo Ensino Médio, a categoria também pedirá pelo cumprimento da Lei do Piso, Segurança nas Escolas, abertura de Concurso Público e gestão democrática.

A greve geral faz parte da 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que neste ano acontece de 24 a 28 de abril.

As manifestações pedindo a revogação do Novo Ensino médio em Mato Grosso do Sul iniciaram no dia 11 de abril com uma audiência publica sobre o tema, nesta quarta-feira(19), uma passeata nas ruas de Campo Grande também foram organizadas pelo sindicato.

MOTIVOS DE REVOGAÇÃO

Pressionado por críticas de educadores e estudantes, o governo federal pode suspender a implementação do novo Ensino Médio.

O Ministério da Educação (MEC), ciente dos questionamentos sobre o novo Ensino Médio, abriu uma consulta pública para avaliação e reestruturação da política nacional de Ensino Médio.

A portaria foi publicada no mês de março, com um prazo de 90 dias para as manifestações e possibilidade de prorrogação. 

O presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Jaime Teixeira, declarou ao Correio do Estado que o novo Ensino Médio é muito mal feito e, conforme sua avaliação, há vários aspectos para que haja um movimento nacional de revogação da reforma.

“Esta proposta do novo Ensino Médio não foi discutida com a sociedade, a carga horária das disciplinas básicas foi diminuída em 25%. Isso aconteceu para dar mais horas para as eletivas, que trazem uma diversificação pobre, como, por exemplo, aula que ensina a fazer sabão”, disse Teixeira.

De acordo com o presidente da Fetems, a reforma do Ensino Médio não teve uma preparação prévia para diretores e professores sobre as novas disciplinas que compõem a formação técnica e profissional.

“A nova grade curricular como está atualmente, leva a uma formação mais pobre do ensino básico dos estudantes com essas aulas eletivas. O formato não capacita a profissionalização dos alunos e nem prepara eles para um vestibular. Por isso precisamos rediscutir os itinerários”, afirmou o presidente da Fetems.

Com diversas matérias eletivas na grade curricular, conforme o professor, várias escolas da Rede Estadual de Ensino (REE) não teriam estrutura adequada para as novas disciplinas do novo Ensino Médio serem ministradas.

“Os direitos dos professores também são atacados com esta reforma, porque na lei até 30% dos docentes que dão aula das disciplinas itinerantes não precisam ser formados em Pedagogia”, relatou Teixeira.

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Tiradentes feriado 21 de abril

 Com a escassez das jazidas de ouro das Minas, houve brusca redução do montante enviado a Portugal. Duvidando da veracidade dos fatos, o governo português enviou à Capitania das Minas Gerais o Visconde de Barbacena como novo governador, com a missão de realizar a Derrama.  Insatisfeito com o governo do Visconde, considerado tirânico, um grupo formado por integrantes da elite local e de estratos médios da sociedade aurífera começou a conjurar contra a Coroa. Após a delação feita por Joaquim Silvério dos Reis, o governador suspendeu a Derrama, o que acabou por arrefecer os ânimos dos possíveis apoiadores, que terminou com a prisão dos envolvidos. Inicialmente, houve uma negativa coletiva da existência de um projeto de insurreição. Tiradentes acabou sendo citado em diversos depoimentos e terminou por admitir tanto o plano de levante quanto sua participação no mesmo, sendo o único a figurar como réu confesso nos autos. 

 SENTENÇA

Portanto condenam ao Réu Joaquim José da Silva Xavier por alcunha o Tiradentes Alferes que foi da tropa paga da Capitania de Minas a que com baraço e pregão seja conduzido pelas ruas publicas ao lugar da forca e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja corta da a cabeça e levada a Villa Rica aonde em lugar mais publico dela será pregada, em um poste alto até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos, e pregados em postes pelo caminho de Minas [...] aonde o Réu teve as suas infames práticas [...]; declaram o Réu infame, e seus filhos e netos tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Villa Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique [...] e no mesmo chão se levantará um padrão pelo qual se conserve em memória a infâmia deste abominável Réu; igualmente condenam os Réus Francisco de Paula Freire de Andrade Tenente Coronel que foi da Tropa paga da Capitania de Minas, José Alves Maciel, Ignácio José de Alvarenga, Domingos de Abreu Vieira, Francisco Antonio de Oliveira Lopez, Luiz Vás de Toledo Piza e depois de mortos lhe serão cortadas as suas cabeças e pregadas em postes altos até que o tempo as consuma [...] nos lugares. Fonte:. Memórias J. Mineira