Pesquisar este blog

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Funcionários do Google e da Amazon divulgam carta anônima denunciando as empresas por contrato com Israel - Terra

Brasil Notícias
O grupo argumenta que o contrato da Amazon vai “vender tecnologia perigosa” para Israel

Um grupo de funcionários anônimos da Amazon escreveu um artigo criticando seu empregador por um contrato recente com Israel e conclamando a empresa a desistir do projeto.

“Estamos escrevendo como funcionários do Google e da Amazon de consciência de diversas origens”, disse a carta, publicada pelo The Guardian na terça-feira (12), de cerca de 400 funcionários da Amazon e do Google. “Acreditamos que a tecnologia que construímos deve funcionar para servir e elevar as pessoas em todos os lugares, incluindo todos os nossos usuários. Como trabalhadores que mantêm essas empresas funcionando, temos a obrigação moral de nos manifestar contra as violações desses valores essenciais.”

A carta continua: “Por esse motivo, somos obrigados a pedir aos líderes da Amazon e do Google que se retirem do Projeto Nimbus e cortem todos os laços com os militares israelenses. Até agora, mais de 90 funcionários no Google e mais de 300 em A Amazon assinou esta carta internamente. Somos anônimos porque tememos retaliações. “

Os funcionários alegam que o Projeto Nimbus, parceria anunciada em junho que tornará a Amazon o principal provedor de nuvem do governo israelense, “venderá tecnologia perigosa aos militares e ao governo israelenses” e “fará a discriminação e o deslocamento sistemáticos realizados pelos militares israelenses e o governo ainda mais cruel e mortal para os palestinos. “

“Condenamos a decisão da Amazon e do Google de assinar o contrato do Projeto Nimbus com os militares e o governo israelenses e pedimos que rejeitem este contrato e futuros contratos que prejudicarão nossos usuários”, acrescenta o artigo. “Convocamos os trabalhadores de tecnologia global e a comunidade internacional a se unirem a nós na construção de um mundo onde a tecnologia promova segurança e dignidade para todos.”

Câmara Federal Liramostra força e aprova valor fixo do ICMS de "goleada"

Brasil Notícias
Em votação acachapante, a Câmara dos Deputados aprovou por 392 votos a 71 e duas abstenções um valor fixo para cobrança de ICMS sobre combustíveis. A medida está prevista no Projeto de Lei Complementar 11/20. O projeto segue agora para o Senado, cujo presidente Rodrigo Pacheco prometeu “agilizar” sua tramitação, afirmando que o País “não suporta” os valores atuais dos combustíveis para o consumidor.

A aprovação é mais uma demonstração de liderança e força política do presidente da Câmara, Arthur Lira, defensor da medida, mesmo contrariando os governadores. Os deputados ainda precisam votar os destaques que podem alterar o texto.

O texto aprovado é o substitutivo do deputado Dr. Jaziel (PL-CE), que obriga estados e Distrito Federal a especificar a alíquota para cada produto por unidade de medida adotada, que pode ser litro, quilo ou volume, e não mais sobre o valor da mercadoria. Na prática, a proposta torna o ICMS invariável frente a variações do preço do combustível ou de mudanças do câmbio.

Dr. Jaziel estima que as mudanças na legislação devem levar à redução do preço final praticado ao consumidor de, em média, 8% para a gasolina comum, 7% para o etanol hidratado e 3,7% para o diesel B. “A medida colaborará para simplificação do modelo de exigência do imposto, bem como para uma maior estabilidade aos preços desses produtos”, espera.

Novo cálculo
Atualmente, o ICMS incidente sobre os combustíveis é devido por substituição tributária para frente, sendo a sua base de cálculo estimada a partir dos preços médios ponderados ao consumidor final, apurados quinzenalmente pelos governos estaduais. As alíquotas de ICMS para gasolina, como exemplo, variam entre 25% e 34%, de acordo com o estado.

No substitutivo, as operações com combustíveis sujeitas ao regime de substituição tributária terão as alíquotas do imposto específicas por unidade de medida adotada, definidas pelos estados e pelo Distrito Federal para cada produto. As informações são do Diário do Poder.