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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

PESQUISA DATAFOLHA DE HOJE DIA 29 DE AGOSTO DE 2014

Saiu a pesquisa de hoje do DataFolha:
URGENTE: Marina empata com Dilma e Aécio despenca na corrida presidencial, diz Datafolha http://folha.com/no1508270
29 de agosto de 2014 • 20h37 • atualizado em 29 de agosto de 2014 às 21h13

Marina sobe 13 pontos, alcança Dilma e venceria no 2º turno

Candidatas do PSB e PT têm 34% das intenções de voto; Aécio fica atrás com 15%Foto: Reprodução

O Datafolha divulgou, nesta sexta-feira (29), nova pesquisa sobre a corrida presidencial, que aponta empate entre Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT). As duas candidatas aparecem com 34% das intenções de voto e, em uma possível disputa no 2º turno, Marina venceria com diferença de 10 pontos. Na última pesquisa, divulgada em 18 de agosto, a candidata do PSB tinha 21% das intenções de votos, e Dilma, 36%.
Na sequência, Aécio Neves (PSDB) tem 15%, e Pastor Everaldo (PSC), 2%. José Maria (PSTU), Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB) não alcançaram 1% das intenções de voto.
Encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo, a pesquisa entrevistou 2.874 eleitores, em 178 municípios, entre esta quinta e sexta-feira. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00438/2014.
Segundo turno
O Datafolha simulou dois possíveis cenários de segundo turno, entre Dilma e Marina, e Dilma e Aécio. Em disputa com a candidata do PSB, a atual presidente perderia por 10 pontos - Marina teve 50% das intenções de voto, enquanto Dilma, 40%. Brancos e nulos somaram 7%, e 3% não souberam ou não responderam.
Em caso de disputa entre Dilma e Aécio, a candidata do PT venceria com 48%, contra 40% do tucano. Brancos e nulos somaram 9%, e 4% não souberam ou não responderam.
Avaliação da presidente
Segundo a pesquisa, a administração da presidente Dilma Rousseff tem a aprovação de 35% dos entrevistados - no levantamento anterior, eram 38% -, que classificaram o governo como "ótimo" ou "bom".
Os que julgaram como "ruim" ou "péssimo" eram 23%, e agora são 26%, enquanto 39% acreditam que o governo é "regular" - no levantamento anterior, eram 38%. Eleitores que não souberam responder somaram 1%.
Comparação com a última pesquisa
Na pesquisa Datafolha divulgada em 18 de agosto, no primeiro turno Dilma tinha 36% das intenções de voto, Marina 21%, e Aécio, 20%. Brancos e nulos somavam 8%, enquanto 9% não souberam ou não responderam.
Em possível disputa no segundo turno, a pesquisa anterior apontou que Marina venceria de Dilma com 47%, contra 43% da candidata do PT. Brancos e nulos somaram 6%, enquanto 4% não souberam ou não responderam.
Ainda de acordo com a pesquisa anterior, Dilma venceria de Aécio com 47%, contra 39% do tucano. Brancos e nulos somaram 9%, e 5% não souberam ou não responderam.
(Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Folhapress)


Marina e Dilma no 1ª turno estão empatados em 34 x 34%
Marina 50% e Dilma 40% no 2º turno

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LIXAMENTO EM SOBRAL

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TENTATIVA DE ASSALTO A CAMINHÃO DA FRIGOTIL NA BR 222 EM SOBRAL - CEARÁ

   Recebemos uma informação que na data de hoje (29 de agosto de 2014), por volta das 20h e 30minutos, três bandidos efetuaram vários disparos de arma de fogo em direção a um caminhão da empresa FRIGOTIL, que transitava pela BR 222. 


   Os meliantes tentaram assaltar o caminhão em frente o diplomata motel, localizado no bairro Sumaré, mas o motorista não obedeceu a ordem de parar dos indivíduos, e efetuaram vários disparos em direção ao veículo. 

    A Polícia está neste momento realizado diligências no intuito de prender os assaltantes.  

Fonte: Sobral 24h

Inspetor agressor da advogada no interior é expulso da Polícia Civil do Ceará

SEXTA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2014 


Advogada teve que passar por cirurgia após agressão (Foto: TV Diário/Reprodução)
Advogada Elisângela dos Santos defendia cliente em Canindé, no Ceará.
Policial se irritou e deu uma cabeçada na advogada, que quebrou o nariz.

João Batista Félix, acusado de agredir uma advogada com uma cabeçada no Ceará, foi expulso da Polícia Civil em julgamento nesta semana. Segundo a denúncia contra o ex-policial, ele se irritou e deu uma cabeçada no nariz da advogada Elisângela dos Santos, em janeiro deste ano, quando ela defendia um cliente na Delegacia de Canindé, no interior do Ceará. A decisão da demissão foi publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará de terça-feira (26).

Na época, ele havia dito que a agressão foi acidental. “Evitei ao máximo esse problema e fui em direção à delegacia. Quando eu fui entrando, subindo os degraus da delegacia, avançaram em cima de minha pessoa; quando eu me virei, aconteceu realmente o fato”, disse ao G1, em janeiro.

A advogada Elisângela dos Santos foi chamada por um cliente para comparecer à delegacia para providenciar a liberação de um caminhão que havia sido apreendido. De acordo com a advogada, o veículo havia sido comprado pelo cliente, mas, na hora da abordagem, ele estava sem a documentação da transação.

Elizângela conta que, mesmo após a delegada Giselle Oliveira Martins constatar que não havia irregularidades com o veículo, o inspetor suspeito de agressão tentou impedir a liberação. “Ao retornar para o local onde estava ocorrendo a discussão, o inspetor cruzou os braços, veio em minha direção e deu uma cabeçada de cima para baixo, atingindo em cheio o meu nariz, que começou a sangrar. Voltei, pedi ajuda na delegacia e fui socorrida pela delegada”, conta. Advogada vai passar por cirurgia.

João Batista já responde a três processos por abuso de autoridade, segundo a OAB. Um dos processos aponta João Batista e outros três policiais de tentar extorquir dinheiro do irmão de um suspeito de tráfico de drogas; eles exigiram R$ 10 mil para que os irmãos e a mãe do suspeito não fossem presos, segundo a OAB.

Fonte: G1 CE

PROGRAMAS DE GOVERNO DE MARINA/COLIGAÇÃO

Do UOL, em São Paulo - 29/08/201417h16


Acusada de, por ser evangélica, estar atrelada aos interesses da bancada religiosa do Congresso, a candidata à presidência Marina Silva (PSB) promete, em seu programa de governo, "superar o funamentalismo incrustrado no Legislativo e nos diversos aparelhos estatais, que condenam o processo de reconhecimento dos direitos LGBT e interferem nele".Marina Silva e o vice Beto Albuquerque (PSB) lançam programa de governo em SP

A afirmação vem um dia após pesquisa Ibope apontar que o voto dos evangélicos seria decisivo para garantir a vitória da ex-senadora no segundo turno das eleições deste ano.

De acordo com a sondagem, 53% dos eleitores pentecostais, de missão e de outras denominações evangélicas declaram voto na candidata do PSB, ante apenas 27% que dizem preferir a atual presidente.

O programa ainda diz que o aumento em 11% dos crimes por motivação homofóbica "maculam nossa democracia e ofendem o princípio da convivência na diversidade".

Em seguida, o documento também destaca a necessidade de tratamento especial aos cidadãos transgêneros no intuito de assegurar sua "formação e capacitação profissional".

O plano de Marina também se compromete com a aprovação da lei João W. Nery, que regulamenta o direito às pessoas transexuais de terem seu gênero reconhecido em carteira de identidade, "dispensando a morosa autorização judicial, os laudos médicos e psicológicos, as cirurgias e as hormonioterapias".
Entre outros pontos defendidos pela candidatura de Marina, e igualmente rejeitados pela bancada evangélica do Congresso, estão o apoio aos projetos de lei e de emenda constituicional que garantam o direito ao casamento igualitário; a articulação para a votação do PLC 122/06, que criminaliza a homofobia e a equipara à discriminação por cor, etnia, nacionalidade e religião; e a eliminação de obstáculos à adoção de crianças por casais homoafetivos.

Há ainda propostas de combate à homofobia na administração pública, no Plano Nacional de Educação e a garantia e oferta de serviços de saúde específicos aos LGBTs.

Dilma e Aécio

Nos programas de governo dos candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), a questão da diversidade e dos direitos dos LGBT é tratada de forma bastante superficial.

No caso de Dilma, há uma citação aos direitos humanos como desafio institucional: "a luta pelos direitos humanos se mantém, sempre, como prioridade, até que não existam mais brasileiros tratados de forma vil ou degradante, ou discriminados por raça, cor, credo, orientação sexual ou identidade de gênero".
Não há qualquer menção à sigla LGBT ou às palavras diversidade ou homossexuais e transgêneros no programa da petista. Tampouco há qualquer detalhamento sobre como essas garantias serão dadas a essas populações.

Já no plano do candidato Aécio Neves, há seis menções à sigla LGBT. Segundo o documento, "será dada forte prioridade às políticas afirmativas em relação aos setores mais vulneráveis de nossa sociedade, em especial às mulheres, idosos, crianças, afrodescendentes, LGBT, quilombolas, ciganos, povos indígenas e pessoas com deficiência".

Entre as propostas, estão o estímulo aos movimentos afrodescendentes, LGBT, indígena e cigano para promoção de eventos contra o racismo e a homofobia; ampliação da participação da Comunidade LGBT nos debates do Programa Brasil sem Homofobia; oitiva permanente, através do Fórum Nacional de Diálogo, das reivindicações dos movimentos sociais que lutam pela garantia de direitos de Negros, Indígenas, Ciganos, Quilombolas e LGBT e Articulação das Políticas de Saúde, Assistência Social, Trabalho, Educação, Previdência, Direitos Humanos e Justiça para garantir que o Governo atue de forma permanente e integrada na defesa e no acesso a todos os direitos sociais das comunidades afrodescendentes, indígenas, quilombolas, ciganas e LGBT.

Ambientalista, Marina Silva defende energia nuclear em seu plano de governo

Programa da candidata deixa pré-sal em segundo plano, fala de rigor contra homofobia, fim da reeleição e mandato para presidente do BC

Programa de Marina: pré-sal em segundo plano, rigor contra homofobia, fim da reeleição e mandato de 5 anos -Fernando Donasci / Agência O Globo
SÃO PAULO — O programa de governo lançado nesta sexta-feira pela campanha de Marina Silva, em São Paulo, levanta uma série de pontos polêmicos. Um deles, 

Outra questão levantada pelo programa de governo é utilização da energia nuclear para que o país se torne um ator relevante no setor de energia elétrica. Também chama a atenção a posição de Marina a favor da criminalização da homofobia, assunto que enfrenta forte resistência da igreja evangélica, da qual a ex-senadora faz parte.

O programa de governo prevê ainda o fim da reeleição, a adoção de um mandato de cinco anos, mudanças nos critérios de votação para cargos proporcionais, buscando eleger os mais votados e a permissão de registro de candidatura avulsas, sem a representação dos partidos.

Marina e Beto Albuquerque querem ainda a unificação do calendário geral das eleições, a revisão da distribuição do tempo de propaganda eleitoral gratuita e a redução das assinaturas necessárias para a convocação de plebiscitos e referendos.

Em relação ao pré-sal, o programa , com cerca de 250 páginas, o pré-sal tem, de fato, papel secundário no eixo de prioridades para o setor energético proposto pela a equipe de Marina. Só tem uma referência física no texto. Em linhas gerais, o programa propõe a adoção de diferentes maneiras para a obtenção de energias com ampliação da participação da eletricidade e a redução do consumo absoluto de combustíveis fósseis através do aumento da proporção de energias renováveis, tais como energia eólica, solar e de biomassa, principalmente da cana-de-açúcar.

“É preciso buscar sempre a fronteira tecnológica do setor, (...) investir em pesquisa e desenvolvimento de equipamentos de geração de energia a partir de fontes renováveis. Mesmo considerando os maiores esforços para a redução do consumo absoluto de combustíveis fósseis, o petróleo e seus derivados continuarão a ser fonte importante na matriz energética brasileira, dado que não há tecnologia para sua substituição no curto prazo. Haverá, no entanto, significativo investimento para desenvolver tecnologias limpas, que possam melhorar permanentemente nossa matriz energética”.


Apesar de colocar de lado o pré-sal na matriz energética, o programa deixa subentendido que os recursos da exploração dos campos já licitados serão necessários para aumentar os investimentos em educação.

No ponto sobre a energia, o texto fala em “aperfeiçoar e aumentar a escala dos atuais programas de promoção de energias fotovoltaica e eólica, utilização do hidrogênio em células combustíveis e energia nuclear, fundamentais para que o país se torne um ator relevante nesses setores, que serão vitais para a sociedade do futuro.”

Em relação ao Mercosul, ela propõe uma reformulação das políticas de acordos do bloco com outros parceiros — União Europeia, Aliança do Pacífico e Unasul. O programa propõe que o Mercosul assuma um papel proativo na negociação de acordos bilaterais e regionais. Durante a campanha aliados como o economista Eduardo Giannetti afirmaram que o Mercosul amarrava as negociações bilaterais brasileiras.

O programa fala em atuação ativa na formulação de acordos comerciais envolvendo os principais blocos comerciais do mundo — EUA, Europa e Ásia. E ampliação dos horizontes de integração produtiva e de comércio exterior com a América do Sul em geral, e não apenas com o Mercosul.

POLÍTICA DE ASSENTAMENTOS E NOVO PACTO FEDERATIVO
A candidata do PSB propõe ainda uma força tarefa para imediato assentamento de 85 mil famílias em zonas de conflito de reforma agrária, com a priorização de novos assentamentos próximas a cidades médias.

O programa prevê um novo pacto federativo ao propor um novo modelo constitucional de repartição de receitas tributárias a fim de garantir mais recursos e maior autonomia a estados e municípios. Além do aumento imediato de 23,5% para 25,5% nos recursos transferidos aos municípios pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

No setor econômico, a recuperação do tripé macroeconômico básico com a metas de inflação críveis e respeitadas, sem recorrer a controle de preços que possam gerar resultados artificiais. Outro objetivo é manter a taxa de câmbio livre, sem intervenção do Banco Central que se tornaria independe. O banco teria, ainda, mandato com tempo fixo para a presidência, ao contrário do que é hoje.

Contrariando o que pensa os evangélicos em geral, o programa de Marina prevê a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia e “equipara a discriminação baseada na orientação sexual e na identidade de gênero àquelas já previstas em lei para quem discrimina em razão de cor, etnia, nacionalidade e religião”.

Na área de direitos civis de homossexuais, o programa fala em garantir a união civil de pessoas do mesmo sexo, em eliminar obstáculos para a adoção de crianças por casais homoafetivos e em incluir o combate ao bullying, à homofobia e ao preconceito no Plano Nacional de Educação, “desenvolvendo material didático destinado a conscientizar sobre a diversidade de orientação sexual e às novas formas de família”.

Outro ponto que pode causar polêmica diz respeito ao aborto. O programa de Marina prevê a consolidação de serviços de interrupção da gravidez conforme a legislação em vigor no Sistema Único de Saúde (SUS).

O “passe livre” para os estudantes, que levantou polêmica por não ter recursos garantidos, foi melhor detalhado no programa. A proposta é colocar o projeto em prática gradualmente, beneficiando, em primeiro lugar, os alunos de baixa renda não atendidos pelo transporte escolar gratuito e matriculados em escolas públicas de Educação Básica ou em cursos superiores por meio de programas como o Prouni e o Fies”, segundo o texto. A gratuidade será provida com programa de apoio financeiro a estados e municípios.

QUATRO MILHÕES DE CASAS E 150 KM DE VLTS
Na área de habitação, o programa de governo de Marina Silva prevê a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida, com a construção de 4 milhões de moradias até 2018, como já vinha sendo prometido por Eduardo Campos durante a campanha.

Também prevê a recuperação de áreas centrais degradadas nas metrópoles e o pagamento de aluguel social para famílias de baixa renda, o que permitiria que famílias pobres morassem mais perto dos centros.

Por fim, o plano de governo propõe o fim do instituto dos “terrenos de marinha”, o que acabaria com um imposto pago por quem mora em toda a costa brasileira.

Com relação a tratamento de resíduos sólidos, Marina propõe a implementação de coleta seletiva em todos os municípios brasileiros e estabelece a meta de 10% de lixo domiciliar reciclado em quatro anos. A cidade de São Paulo, a título de comparação, tenta atingir essa meta desde 2005 e ainda não conseguiu.

A candidata do PSB pretende implementar um programa que construa, em quatro anos, pelo menos mil quilômetros de corredores de ônibus (BRT) ou veículos leve sobre trilhos (VLT) em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes, além de 150 quilômetros de trem e metrô nas regiões metropolitanas, embora não deixe claro quanto custaria a proposta.

A candidata propõe desoneração tributária e concessão de crédito como forma de viabilizar projetos que transfiram, gradativamente, polos geradores de empregos dos centros urbanos para áreas mais periféricas.

O combate à violência prevê um Plano Nacional de Redução de Homicídios, baseado no Pacto pela Vida, adotado pelo governo de Pernambuco, durante gestão de Eduardo Campos, e aumentar o efetivo da Polícia Federal em 50% ao longo de quatro anos. O programa aposta, ainda, criação de sites na internet que permitam o controle social sobre as políticas públicas de segurança. Esse tópico do programa fala, ainda, em "enfrentar o tráfico de drogas e as diferentes ordens de facções que organizam sua produção e distribuição no país, bem como desenvolver e apoiar estratégias de redução de danos aos usuários."

Na área da administração penitenciária, o programa se mostra contra o que chama de "encarceramento em massa" e propõe a adoção de penas alternativas, de acordo com os crimes.

Com relação aos direitos humanos, propõe o combate ao trabalho escravo e a adoção de um mecanismo de confisco de “todo e qualquer bem de valor econômico encontrado nas propriedades que sejam flagradas utilizando trabalho escravo e verificar a possibilidade de usar imóvel na reforma agrária ou em programas sociais”.

10% DO PIB PARA EDUCAÇÃO
 Marina pretende acelerar a implementação do Plano Nacional da Educação (PNE), que prevê a destinação de 10% do PIB à educação. Nesse capítulo, ela tem uma contradição. Embora diga no programa que pretende tirar o protagonismo do Pré-Sal do seu governo, no plano de Educação a ex-senadora prevê aplicar os repasses à à educação de parcela dos royalties do petróleo das áreas já concedidas e das do Pré-Sal.

O programa do PSB pretende também priorizar a educação integral na Educação Básica, tornando-a Educação Integral como uma política de Estado. Sem citar números e nem necessidade de investimentos, o plano diz que o PSB pretende investir na infraestrutura das escolas e na construção de novas unidades, “já que muitas não têm condições físicas suficientes e adequadas para acomodar educação integral, priorizando a construção e a gestão de escolas sustentáveis”.propõe “refundar” a educação pública de qualidade para todos a partir de critérios de efetiva equidade social, "articulando as diferentes dimensões da educação - formal e não formal e informal - numa concepção de educação ao longo da vida".

O plano prevê garantir condições para o combate ao analfabetismo nos próximos anos a fim de alcançar a meta estipulada pela ONU de 6,7% e persistir na luta por sua erradicação. Fala também em “avançar na superação do analfabetismo funcional, estabelecendo-se a meta de reduzi-lo drasticamente em quatro anos”.

Pretende também criar creches públicas para cumprir as metas do PNE, promovendo as condições efetivas de construção nos municípios e formação de convênios com entidades privadas.

No setor de cultura, o plano de Marina Silva pretende aumentar o Orçamento direto do Ministério da Cultura a partir do primeiro ano do governo e constituir um instituto responsável pela mensuração do PIB da cultura e por um banco de dados dinâmico, referente à produção e à circulação artístico-cultural nas diversas cadeias produtivas e regiões. Pretende também aumentar o valor repassado a cada Ponto de Cultura, que em 2014 tinha um valor de R$ 60 mil. Objetiva também estimular o funcionamento de museus, arquivos, bibliotecas e novas formas de preservação da memória material e imaterial.

Marina propõe também reestruturar a Ancine e agilizar uma nova Lei Federal de Incentivo Fiscal à Cultura.

No capítulo de Esportes, pretende preparar o país para as Olimpíadas, criando programas para apoiar municípios na disseminação das modalidades de esportes e as habilidades e valores que criam em diferentes espaços públicos (praças, parques e clubes). O plano de Marina prevê ainda criar um comitê interministerial para articulação de programas e projetos voltados ao Esporte que envolva, no mínimo, os ministérios do Esporte, do Planejamento, de Educação, da Saúde e de Cidades e conte com a participação da sociedade civil. Pretende também desburocratizar a Lei de Incentivo ao Esporte.

O documento do PSB prevê ainda ampliar os investimentos públicos no setor de Ciência e Tecnologia, para alcançar nos próximos anos 2% do PIB. Nesse segmento, o governo de Marina pretende preservar o que restou da Mata Atlântica, e aprofundar o conhecimento científico da Amazônia, pesquisando e viabilizando novas potencialidades regionais, tais como serviços ambientais e energia solar. Objetiva ainda promover a universalização a inclusão digital e o acesso público à Banda Larga.

LUTA CONTA A POBREZA
No segmento das políticas sociais, o programa mantém as conquistas sociais do governo do PT e decide “transformar o Programa Bolsa-Família em política pública de Estado”, “assegurando sua continuidade mesmo com as alternâncias de governo”. O plano de Marina prevê também incluir no Bolsa-Família todas as famílias cujo perfil preencha os critérios do programa, estimadas hoje em 10 milhões. Pretende “envolver” a sociedade na luta contra a pobreza também pela via do empreendedorismo, por meio de projetos de educação, capacitação e orientação empresarial.

No setor da Saúde, o programa de Marina estima implementar gradualmente ao longo de quatro anos a proposta do projeto de lei da iniciativa popular de vincular 10% da Receita Corrente Bruta da União ao financiamento das ações de saúde.

Sem dizer de onde vem o dinheiro, o plano estima construir 100 novos hospitais e 50 maternidades. Estima ainda aumentar os investimentos na Atenção Básica para, no mínimo, 30% do Orçamento da saúde. Fala em reformular o atual modelo de gestão do SUS e ampliar o Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas em nenhum dos casos fala como isso se dará. O programa não fala em acabar o programa Mais Médicos e diz que pretende assegurar a "fixação dos profissionais da saúde em todos os municípios brasileiros, notadamente nos mais distantes dos grandes centros urbanos".

LANÇADO PLANO DE GOVERNO DE MARINA/PSB

29 de agosto de 2014 • 16h46
campanha da candidata à Presidência do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Marina Silva, divulgou nesta sexta-feira o plano de governo para o mandato de quatro anos.
Entre as principais propostas do governo de Marina, estão o fim da reeleição e a adoção do mandato de cinco anos. Na política, a candidata ainda propõe que aconteçam plebiscitos e referendos convocados pelo próprio povo para criar e aprovar leis.
Já em mobilidade urbana, o programa de governo propõe construir 1 mil quilômetros de vias para veículos leves sobre trilhos e de corredores de ônibus em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes. A intenção é também expandir em 150 quilômetros as linhas de metrô e trem nas regiões metropolitanas.
Marina Silva também quer criar o “passe livre” para os estudantes de baixa renda. As passagens de transporte público seriam financiadas pelo governo federal, primeiramente para os alunos matriculados em escolas públicas de Educação Básica ou em cursos superiores por meio de programas como o ProUni e Fies.
Na educação, a candidata quer reestruturar o programa Mais Educação para incluir o estudo integral em toda a Educação Básica, criar mais escolas e investir na infraestrutura das existentes, e incentivar novas metodologias de aprendizagem. Uma outra proposta quer acelerar a implementação do Plano Nacional da Educação (PNE), que prevê a destinação de 10% do PIB à educação.
O programa de governo também cita que vai continuar com o Bolsa Família e que quer incluir todas as famílias brasileiras que se encaixem nos critérios do programa, estimadas em 10 milhões. O objetivo da candidata é também construir 4 milhões de moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida.
Na saúde, o governo de Marina propõe a implementar a lei que vincula 10% da Receita Corrente Bruta da União ao financiamento das ações de saúde, construir cem hospitais voltados para atendimento regional, além de 50 maternidades, ampliar o Samu (Sistema de Atendimento Móvel de Urgência) e reformular o modelo de gestão do SUS (Sistema Único de Saúde) para regular o atendimento de casos prioritários.
Na área econômica, o partido quer acelerar o crescimento sustentável, estabilizando a economia. Para isso, o plano é “trabalhar com metas de inflação críveis e respeitadas” e gerar o superávit fiscal necessário para garantir o controle da inflação em médio prazo. Uma medida importante também é manter a taxa de câmbio livre, sem intervenção do Banco Central. O órgão também seria independente para que tenha liberdade de praticar a política monetária necessário ao controle da inflação. Essa medida teria regras definidas para estabelecer o mandado do presidente, nomeação de diretores, entre outros.

Em sustentabilidade, uma das propostas é precificar as emissões de CO2, além de reduzi-las, construir 1 milhão de casas que consigam gear energia sozinhas através de painéis solares e ter 3 milhões de casas com aquecimento solar de água até 2018. Além disso, a campanha pretende implementar a coleta seletiva em todos os municípios do País.