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MARGENS ESQUERDA URBANIZADA INAUGURADA EM MAIO DE 2004
PONTE OTHON DE ALENCAR
TRINTA E SETE (37) BAIRROS
DEZESSEIS (16) DISTRITOS
PONTE PREFEITO JOSÉ EUCLIDES F. GOMES JÚNIOR 1999
Encravada
na Fazenda dos Macacos, residência do Coronel Antônio R. Magalhães e de
sua mulher Quitéria Marques de Jesus, a Lagoa da Fazenda foi
inicialmente cortada pela Estrada da Bethânia, construída por Dom José
para dar acesso à sua casa de campo.
Por
muitos anos, a Lagoa permaneceu sendo ponto de lazer dos habitantes de
Sobral, que vinham se beneficiar da amena aragem do lugar e contemplar
os perfumados aguapés.
Na
gestão do Prefeito Jerônimo Prado, foi feita na Lagoa a canalização
para escoamento dos esgotos. Com o considerável aumento de ligações
clandestinas, a Lagoa sofreu um processo de poluição.
Durante
o Governo Tasso Jereissati, 1987-1990, foram iniciadas obras de
recuperação, saneamento e urbanização da Lagoa, transformada em Parque
Ecológico inaugurado em outubro de 1993, no Governo Ciro Gomes. O
Parque, que ocupa uma área de 19,2 hectares, possui: o Ginásio
Poliesportivo Plínio Pompeu de Saboya Magalhães, administrado pela UVA,
com capacidade para 2 mil pessoas, um bosque, área de lazer com
restaurantes, play-ground, pista de cooper, quadra de esporte aberta e espelho d'água natural da Lagoa da Fazenda.
O Parque Ecológico da Lagoa da Fazenda foi criado pelo Dec. Nº 21303, de 11/03/1991.
Museu Dom José de Sobral
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Dotado
de incansável espírito empreendedor, Dom José Tupinambá da Frota
coletou, entre os anos de 1916 e 1959, um acervo de quase 5.000 peças
reunidas no Museu Diocesano, considerado o 5º do Brasil em Arte-Sacra e
Decorativa, pelo ICOM (Conselho Internacional de Museus).
Fundado
a 29 de março de 1951 e inaugurado oficialmente a 10 de março de 1971, o
Museu Diocesano, hoje denominado Museu Dom José, é um magnífico painel
da história social de Sobral e municípios norte-cearenses.
Possui
acervo de coleções raras de meio de transportes, como liteiras e
cadeiras de arruar; porcelanas e cristais da Boêmia, Baccarat, Limoges, e
louças de Companhia das Índias Ocidentais; pratarias, artesanato
regional, arte indígena, peças arqueológicas que suscitam a curiosidade
dos estudiosos que buscam sítios da região.
Encontramos
ainda expressiva coleção de arte-sacra, notadamente imaginária,
cálices, oratórios, castiçais e demais objetos de culto que confirmam,
por sua variedade e quantidade, o elevado sentimento de religiosidade do
povo sobralense.
Ao
lado dessas peças, encontra-se a arte em madeira, mostrada em
mobiliário de origem brasileira e européia nas mais belas e variadas
formas.
A
coleção numismática impressiona pelo número de peças: cerca de 10.000
moedas. Destacam-se também, objetos de adorno, indumentária, pinturas,
esculturas e armaria.
O
acervo encerra toda a evolução do Vale do Acaraú; conta-nos a história
da iluminação, antes da energia elétrica, a partir de velas de carnaúba
até os mais finos lustres de cristal da Boêmia.
Vale
salientar que grande parte desse acervo foi doado por famílias do norte
cearense, numa época de hegemonia econômica e política de Sobral. Pela
originalidade e valor das peças, podemos avaliar o nível cultural de seu
povo.
Sobre o Museu, assim se expressou Gustavo Barroso, em carta dirigida a Dom José Tupinambá da Frota em 23/11/1955:
"...Da minha visita ao Museu Diocesano de Sobral guardei uma impressão de surpresa e admiração.
Surpresa por encontrar tão rico acervo de relíquias do nosso passado numa cidade sertaneja do Ceará; de admiração pelo incontestável valor do mesmo e pela pertinácia e esforço em conseguir reuni-lo. Seria muito desejar que os poderes públicos do Estado ou da Federação lançassem um olhar protetor sobre essa notável obra... Viriam esses poderes simplesmente coroar a iniciativa do trabalho da Cúria sobralense, nunca por demais louvado."
O
prédio onde está instalado o Museu Dom José foi construído em 1844,
pelo Major João Pedro da Cunha Bandeira de Melo, 1º Juiz de Paz de
Sobral.
Sobrado
de grande valor arquitetônico, com 57 janelas externas, dispostas ao
longo de dois pisos, conserva até hoje características do estilo
"império".
Comprado
por D. José, o prédio foi o Palácio Episcopal de 1933 a 1959, quando
ali faleceu o primeiro Bispo da Cidade. Logo depois, passou a abrigar o
Museu.
Em 1992, suspendeu suas atividades em razão da precária situação de algumas partes da edificação.
No
final da década de 80, a Diocese de Sobral confiou a direção do Museu à
Universidade Estadual Vale do Acaraú, no Reitorado do Cônego Francisco
Sadoc de Araújo.
Por
iniciativa do Reitor José Teodoro Soares, foi firmado convênio entre o
Ministério da Cultura, Secretaria da Cultura e Desporto do Estado do
Ceará e a Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA, para recuperação
do Museu em sua estrutura física, e grande parte de seu acervo foi
restaurado por especialistas, dentro dos mais modernos padrões.
O
Museu Dom José, em sintonia com a moderna concepção museológica, propõe
mostrar os objetos, não isoladamente, mas contextualizados, no espaço e
no tempo do qual são partes integrantes. Daí a necessidade de
reconstruir ambientes e dar-lhes a atmosfera da época, enfim, demonstrar
como era a vida cotidiana dos sobralenses.
O
Museu, como templo cultural sacralizado, passa a ser substituído por
outros espaços ocupados por diferentes agentes sociais, ressaltando a
cultura popular, buscando em suas exposições novos objetos, novos
agentes, novas formas de lazer e saber.
Organizado
com propósitos educativos para completar a educação formal, o Museu D.
José dá prioridade a uma política pedagógica de revitalização da cultura
norte-cearense defendida pela UVA.
A visita ao Museu torna-se, pois, parte essencial da educação moderna.
Com
a reabertura, em 24 de março de 1997, pelo Governador Tasso Jereissati,
as instituições públicas conveniadas cumpriram a função básica de
preservar e divulgar o patrimônio cultural pertencente ao povo
sobralense.
Museu do Eclipse
Em comemoração aos 80
anos da comprovação da Teoria da Relatividade, Sobral inaugurou, no dia
29 de maio de 1999, o Museu do Eclipse. Totalmente climatizado, ele tem
um moderno observatório, filiado à Associação Mundial de Astronomia.
Entre os equipamentos de ponta, destaca-se o telescópio mais potente e
avançado das regiões norte e nordeste do Brasil.
No Museu do Eclipse,
estão em exposição a luneta e as fotos originais utilizadas para
comprovar a Teoria de Einstein, além das fotos que registraram a
presença da expedição científica em Sobral. Também pode-se conferir
fotos de galáxias e planetas, o primeiro mapa lunar do Brasil e o
jornal The New York Times que noticiou a comprovação da Teoria da
Relatividade. Um simulador elétrico de eclipses e réplicas movimentadas
do Sistema Solar traduzem, de modo virtual, as experiências das
expedições astronômicas.
Construído na Praça do
Patrocínio, o Museu do Eclipse está localizado no ponto de onde foi
observado o eclipse de 1919. Sua arquitetura arrojada, com projeto do
sobralense Antenor Coelho, tem a forma de duas meias luas. Elas ficam
parcialmente no subsolo, encobertas por um gramado, não agredindo o
projeto urbanístico da praça. Para compor o complexo, há ainda um
monumento erguido em 1974, em homenagem ao eclipse e um outro construído
em 1923, e agora recuperado, marcando os 200 anos de fundação de
Sobral.
O Museu do Eclipse é o
novo ícone do município. Com ele, será transmitida às novas gerações a
importância do acontecimento de 29 de maio de 1919. Assim, o interesse
pela Astronomia é naturalmente despertado. Tanto na população local,
como nos visitantes. É um novo atrativo que incrementará o turismo na
cidade mais importante da Região Norte do Estado.
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CONSTRUTOR E IMOBILISTA EM SOBRAL. JEAN FOI UM DOS CONSTRUTORES DO EMPREENDIMENTO DO LOTEAMENTO JOSÉ MARIA LINHARES " O SENHOR ESTÁ LÁ",
