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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Desemprego bate no setor de Serviços

Quando ha demissões, há menos consumo, o que deprime ainda mais a atividade econômica e gera mais desemprego   


11:43 · 10.02.2016 por Estadão Conteúdo
Um dos últimos pilares de resistência à crise, o setor de serviços administrativos e complementares começou a demitir no fim de 2015 diante da escolha de empresas em reduzir a demanda por esse tipo de atividade. Sem escolha, o segmento - que inclui tarefas de limpeza, vigilância e telemarketing - está mandando para a fila do desemprego pessoas com menor qualificação e remuneração, que podem encontrar dificuldades para se recolocar no mercado de trabalho.
Além disso, como o setor é intensivo em mão de obra, o sinal de que a crise bateu à porta pode ainda reforçar o círculo vicioso já visto nos últimos meses. Quando essas pessoas são demitidas, elas passam a consumir e gastar menos, deprimindo ainda mais a atividade econômica e gerando mais desemprego.
Luis Carlos Avelino, de 40 anos, trabalhou por uma década no setor de vigilância. Após três anos de atuação como segurança em uma empresa do ramo de hotelaria em São Bernardo do Campo, no Grande ABC paulista, foi dispensado em outubro passado por "redução de custos". "Depois de mim, mandaram outros embora. Sobrevivi porque recebi o seguro-desemprego e fiquei fazendo bicos. Agora, o seguro vai acabar. Estou entregando currículos."
Morador da zona leste de São Paulo, Avelino se mostra esperançoso em encontrar trabalho na área com facilidade. Mas as empresas desse segmento não têm mostrado disponibilidade em contratar. Em janeiro, a Sondagem de Serviços da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que27% das empresas de serviços administrativos e complementares pretendem demitir nos próximos três meses. Além disso, 34,8% reclamam de demanda insuficiente.
"Os serviços como um todo foram os últimos a entrar em trajetória de declínio. Houve desaceleração quando a perda de renda começou a ser mais acentuada, e esse processo ocorreu mais rápido do que em outros setores justamente por conta dessa demora", explica o economista Silvio Sales, consultor da FGV e coordenador da sondagem. "O problema é para o mercado de trabalho como um todo. Assim como o crescimento do setor de serviços se deu com admissão de pessoas, a desaceleração agora é demitindo trabalhadores", acrescenta. "Estamos longe de uma recuperação no setor."
A auxiliar de serviços gerais Ednéa da Silva de Oliveira, de 33 anos, passou um ano e quatro meses desempregada e entregou dezenas de currículos. Na semana passada, finalmente foi selecionada para uma vaga na zona sul do Rio. Antes disso, a moradora de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, aceitou bicos de vendedora por R$ 30, improvisou como manicure e pediu dinheiro emprestado à mãe para pagar o transporte até os locais de entrevista. "Quando me ligaram para dar a notícia, chorei e tudo", afirma, ciente da sorte cada vez mais rara.
Desempenho
O setor de serviços administrativos e complementares (que inclui atividades de limpeza, vigilância, recepção, telemarketing, cobrança e auxiliar administrativa) mergulhou em uma trajetória negativa em julho do ano passado, quando o volume encolheu 2,8% em relação a igual mês de 2014. Desde então, o ritmo de queda só se intensificou, até atingir uma perda de 6,4% em novembro, segundo o mesmo tipo de comparação, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como essas funções são consideradas mais "essenciais", as empresas relutaram em demitir. Mas a falta de perspectiva de recuperação na economia acabou falando mais alto. No trimestre até outubro de 2015, 429 mil pessoas que trabalham nos setores de informação, comunicação, serviços administrativos e complementares foram dispensadas em relação a igual período de 2014, segundo os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
A pesquisa sobre o mercado de trabalho do IBGE engloba mais segmentos do que apenas os administrativos e complementares, mas dá uma boa pista do movimento que também é percebido por agências de emprego. Na Vagas.com, as candidaturas para o posto de auxiliar/operacional avançaram 25% em 2015 ante o ano anterior. No entanto, a oferta de vagas para essas funções cresceu apenas 6% no período.
"A oferta de vagas foi desacelerando durante o ano. O primeiro trimestre de 2015 teve um bom volume de vagas divulgadas, mas no último trimestre houve uma queda bem forte", explica Rafael Urbano, especialista em Inteligência de Negócios da Vagas.com. Em janeiro deste ano, o cenário piorou ainda mais. A procura aumentou 37% em relação a igual mês de 2015, mas a oferta de vagas nesse segmento despencou 50%.
"É um indicativo de que pode continuar nesse mesmo patamar (de piora) nos próximos meses", avalia Urbano. O aperto no número de vagas deve preocupar quem está desempregado, já que as empresas vão tentar aproveitar esse momento para melhorar a qualidade. "Quem ficar parado, sem buscar alguma qualificação, pode ficar de fora", diz o especialista da Vagas.com.
No Rio de Janeiro, a empresa de recursos humanos Simetria também percebeu um encolhimento nas vagas disponíveis no segmento de serviços administrativos e complementares. "Se uma empresa tem duas portarias, acaba cortando uma. Ou então diminui o serviço de limpeza. Então, elas dispensam e não veem necessidade de contratar, porque o mercado continua parado", afirma a diretora Neusa Nascimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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G1.GLOBO.COM

Twitter Receita cresce 48% no quarto trimestre

Número de novos usuários estaciona. Empresa prevê resultado abaixo das expectativas para início de 2016
POR O GLOBO / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
10/02/2016 20:01 / atualizado 10/02/2016 20:19
Twitter prevê resultados abaixo do esperado para o primeiro trimestre deste ano - Chris Ratcliffe / Bloomberg
SÃO FRANCISCO - A receita do Twitter cresceu 48%, para US$ 710,5 milhões, no quarto trimestre, mas a empresa viu o número de novos usuários estagnar com relação aos três meses imediatamente anteriores, o que evidencia a dificuldade da companhia em tornar o site mais acessível para usuários. Em 2015, a empresa registrou perda líquida de US$ 521 milhões, com receita total de US$ 2,2 bilhões. O Twitter ainda anunciou que prevê um resultado abaixo da expectativa dos analistas para o primeiro trimestre deste ano.

A receita deve ficar entre US$ 595 milhões e US$ 610 milhões nos três primeiros meses do ano, informou a rede social com sede em São Francisco em comunicado, bem abaixo dos US$ 627,6 milhões projetados por especialistas consultados pela Bloomberg.

O número de usuários ativos mensalmente registrados no último trimestre chegou a 320 milhões, o mesmo que o terceiro trimestre de 2015. Na comparação interanual, o resultado representa alta de 9%. Analistas esperavam 324 milhões de usuários.

O lucro do quatro trimestre chegou a US$ 0,16 por ação e a perda líquida da empresa diminuiu para US$ 90,2 milhões, disse a companhia, frente a US$ 125,4 milhões um ano atrás. No quarto trimestre, os ganhos com anúncios publicitários somaram US$ 641 milhões.

Este ano, as ações do Twitter caíram 35% em meio ao ceticismo a respeito dos esforços de mudança do diretor executivo Jack Dorsey, que assumiu como CEO permanente em outubro. Ele começou no cargo cortando equipe e com a indicação de um novo presidente. Dorsey tem tentado tornar o site mais acessível e útil para os usuários. Nesta quarta-feira, a empresa lançou uma nova forma de organização da timeline do serviço.

— É um período crítico para o Twitter, e eles precisam mostra mais do que otimismo — afirmou Rob Sanderson, analista da MKM Partners, à Bloomberg. — Está muito vulnerável agora, e especificamente se estamos indo em direção a um ambiente de recessão, será mais difícil de alcançar os dólares de anúncios.

Após o anúncio dos resultados, os papéis da empresa caíram cerca de 14%. Eles fecharam em alta de 4%, a US$ 14,98, no fechamento da Bolsa de Nova York.
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ITA MESTRADO RELAÇÃO DOS APROVADOS NA SELEÇÃO

O Instituto Tecnológico da Aeronáutica – ITA divulgou nesta sexta-feira, dia 05/02, a relação dos 50 candidatos aprovados e classificados no exame de seleção para o curso de Mestrado Profissional em Segurança de Aviação e Aeronavegabilidade Continuada do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (MP-Safety), realizado em Fortaleza. 
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Lançado em dezembro do ano passado, em solenidade realizada no Palácio da Abolição, o curso representa uma iniciativa inovadora do Governo do Estado, em parceria com a Universidade Federal do Ceará. É a primeira vez que um curso do ITA é realizado fora da sede do instituto. O lançamento teve a presença do governador Camilo Santana e dos reitores do ITA, professor Fernando Toshinori Sakane, e da UFC, professor Henry Campos, e dos secretários Hugo Figueirêdo, do Planejamento e Gestão, e Inácio Arruda, da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, e do o coordenador do MP-Safety ITA, Professor Donizeti de Andrade.

Inscreveram-se para participar da seleção profissionais com curso completo de ensino superior que atuem ou pretendam atuar no setor de aviação, almejando sistematizar e ampliar seus conhecimentos relacionados à Segurança de Aviação, à Aeronavegabilidade Continuada, Tecnologia da Informação e Energia Renováveis, em nível de Mestrado Profissional. Os exames de seleção foram realizados em três datas: 13 de dezembro de 2015, 9 de janeiro de 2016 e 24 de janeiro de 2016.

O MP-Safety é dividido em três fases. A primeira, com oferta de disciplinas obrigatórias e optativas, será de 13 de fevereiro de 2016 a 27 de outubro de 2017. A segunda, referente ao estágio profissional em São José dos Campos, acontecerá entre os dias 6 e 10 de novembro de 2017. A terceira e última, incluindo desenvolvimento, Exame de Qualificação e Exame de Defesa da Dissertação de Mestrado, está programada para o período de 13 de fevereiro de 2016 a 31 de janeiro de 2019. O curso terá como local o Centro de Tecnologia, Bloco 710, no Campus da UFC no Pici.
Clique aqui e confira a relação dos aprovados e classificados e as orientações para matrícula.
O SENAI Ceará está ofertando 80 vagas em cursos profissionalizantes em Sobral nos meses de fevereiro...
PLANTAOALERTA.COM|POR CLEVIS OLIVEIRA

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