Pesquisar este blog

domingo, 5 de junho de 2022

Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sobral informa que a rede de distribuição de água da Margem Direita do Rio Acaraú, que abastece os bairros Alto do Cristo, Domingos Olímpio, Junco, Renato Parente, José Euclides, Vila União, Caiçara, Junco e Antônio Mendes Carneiro, está funcionando com capacidade reduzida devido manutenção em uma adutora.

O reparo está sendo realizado no bairro Alto do Cristo. A previsão é de que o serviço seja concluído até as 19h desta sexta-feira (03/06).

Como o sistema funciona por pressão, quando o problema for resolvido a água chegará mais rápido nas regiões centrais e depois nas áreas mais elevadas. No retorno do abastecimento poderá ocorrer alterações na turbidez na água, tendo em vista que micropartículas não prejdiciais à saúde podem desprender-se das paredes internas da tubulação pela pressão do líquido, mas de forma passageira.

O Saae de Sobral pede a compreensão dos moradores e destaca que trabalha para garantir água com regularidade, qualidade e segurança. Para reclamações, solicitações, sugestões ou esclarecimentos, a população pode entrar em contato com o Saae pelos canais de atendimento: 0800.283.0195, whastapp (88) 98132-8599

ararinha-azul volta aos céus da caatinga -

Depois de mais de 20 anos, 
O ano era 2000, o Brasil comemorava os 500 anos da chegada dos portugueses no país, ou, mais especificamente, no sul da costa da Bahia. Mais ao norte de onde as caravelas aportaram, no interior do mesmo estado, os brasileiros avistavam, pela última vez na natureza, uma ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) selvagem.
Descoberta em 1819, a espécie, que é da mesma família das araras e papagaios, sofreu um gradual processo de extinção na natureza, devido à destruição do ambiente e à captura para o comércio ilegal de animais silvestres.

Apenas dois traficantes foram responsáveis, nas décadas de 70 e 80, por tirar da natureza 23 ararinhas.

Em 1986, a última população selvagem conhecida tinha apenas três aves. Em 1990, restava apenas um macho. Dez anos depois, não havia mais nenhum pássaro selvagem.

Esse processo, acompanhado pela imprensa, provocou comoção mundial e a ave acabou se tornando um dos símbolos da luta contra a destruição da fauna e a perda da biodiversidade, tendo sido, inclusive, retratada no longa de animação norte-americano Rio.
Cativeiro

Desde então, iniciou-se um projeto de reintrodução da espécie na natureza. Por ironia do destino, um dos motivos que levaram ao seu desaparecimento das matas baianas foi sua salvação: a captura da ave para manutenção em cativeiro.

Uma população de algumas dezenas de aves continuou sendo mantida em cativeiro por criadouros no Brasil, Europa e Oriente Médio. Ainda na década de 90, o governo brasileiro começou um projeto de manejo para reprodução desses animais e a negociação do retorno, para o país, de parte das aves que estavam no exterior.

Em 2018, foram demarcadas duas áreas para a reintrodução da espécie, a Área de Proteção Ambiental da Ararinha-Azul e o Refúgio da Vida Silvestre da Ararinha-Azul, juntas somando 120 mil hectares nos municípios de Juazeiro e Curaçá, na Bahia.
De volta

Dois anos atrás, 52 ararinhas-azul foram trazidas de volta para o país, a partir de um acordo com o criadouro alemão ACTP, e instaladas em um viveiro no município de Curaçá, para sua ambientação, que envolveu a redução de seu contato com humanos; o convívio com araras-maracanã (Primolius maracana), com quem dividia o habitat natural e que tem hábitos semelhantes aos seus; o treinamento do voo; o reconhecimento de predadores; e a oferta de alimentos que serão encontrados na natureza.

Agora, mais de 20 anos de ser declarada extinta na natureza, as ararinhas voltarão a voar pela caatinga brasileira. Neste sábado (11), está prevista a soltura das oito primeiras aves. Mais 12 serão soltas em dezembro.

Elas foram selecionadas entre aquelas que demonstraram maior adaptação para a vida na natureza, ou seja, aquelas que voam melhor, que estão se relacionando melhor com o grupo, que são mais sadias, que consigam identificar melhor os predadores.

As oito primeiras aves estão passando pelos últimos dias de ambientação em um cativeiro, junto das maracanãs, com as quais serão soltas.
Na natureza

Segundo o coordenador do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ararinha-Azul, Antonio Eduardo Barbosa, a soltura envolverá a abertura do recinto onde elas estão se ambientando. As portas serão mantidas abertas durante o dia e fechadas durante a noite, para evitar que as ararinhas que retornem ao cativeiro sejam mortas por predadores.

“Será uma soltura branda, como a gente chama. A gente abre o recinto, mas a gente quer que as aves permaneçam ali. Será ofertada alimentação suplementar durante um ano, para que elas ainda visitem o recinto. Nessa primeira soltura experimental, a gente quer conhecer a dinâmica que as aves vão apresentar”, explica.

Nesse momento, os pesquisadores vão aproveitar para observar o comportamento da ararinha na natureza, ou seja, os locais que visitam, o que comem, que habitat estão explorando.

Os animais serão marcados com anilhas e receberão transmissores, que permitirão seu rastreamento por alguns meses.

Barbosa reconhece, no entanto, que o processo de reintrodução não será tão fácil, a começar pelo próprio ambiente, do qual a espécie está afastada há duas décadas e que é muito seco em determinados períodos do ano, o que levará as aves a voar por grandes distâncias em busca de alimento.

As linhas de transmissão de energia elétrica são outro desafio para as aves que voam pela região, assim como a existência das abelhas-europeias (Apis mellifera), espécie exótica que ocupa cavidades naturais da área onde as ararinhas poderiam nidificar. “Embora a gente tenha feito um trabalho de controle dessas abelhas, para diminuir um pouco essa pressão”, disse o pesquisador.

Sem falar do risco de novas capturas para o mercado clandestino de aves raras. “A gente tem que ter a comunidade do nosso lado, sendo vigilante na região para qualquer tipo de atividade nesse sentido, sendo nossos espiões e denunciando qualquer ilícito ambiental”, defende Eduardo Barbosa.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) não informou à Agência Brasil como será o esquema de fiscalização ou quantos agentes farão o patrulhamento da área.
Futuro

Superadas as ameaças, há ainda o desafio de que a espécie prospere e se reproduza, aumentando a população de forma natural, como se conseguiu, com relativo sucesso, com os espécimes em cativeiro.

Há cerca de 200 ararinhas-azuis, somando-se essas em processo de readaptação para a soltura e as que são mantidas em cativeiro ao redor do mundo, número bem maior do que as poucas dezenas que haviam na década de 90.

Nesses dois anos em que estão no Brasil, três ararinhas nasceram, aumentando a população de Curaçá para 55 aves, segundo Barbosa. Não há previsão de quando haverá novas solturas a partir de 2023, mas a ideia é manter parte dessas 55 em cativeiro, como se fosse uma reserva para garantir a sobrevivência da espécie, a soltura de novos indivíduos e a reposição das esperadas perdas no ambiente.

Créditos: Agência Brasil.

Sobral - Mulher mata homem com guarda-chuva - O caso aconteceu na noite de ontem (4), na rua coronel Diogo Gomes, Centro.

Segundo se apurou no momento chovia quando uma mulher caminhava pela via, ela teria sido importunada pelo um  homem de nome Raimundo Nonato Martins, que tentou pegar nas partes íntimas da mulher e, pra se defender ela o atingiu com um guarda-chuva homem na veia femoral. Ele ainda foi socorrido, porém momentos após foi a óbito. A polícia civil está investigando o caso.

GASOLINA PREÇOS NO BRASIL

O preço médio do litro de gasolina no Ceará recuou R$ 0,34 nas últimas quatro semanas, saindo de R$ 7,671 para R$ 7,330 neste sábado, 4 de junho. A retração representa uma variação de 4,44%. Em uma semana, o recuo foi de R$ 0,13, segundo os dados da Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP).

Maracanaú foi a cidade onde o levantamento semanal da ANP encontrou o menor valor médio pelo litro, de R$ 7,048. De 13 municípios pesquisados, Quixadá (R$ 7,184) e Fortaleza (R$ 7,242) completam o pódio de menores valores médios enquanto Sobral (R$ 7,967), Crateús (R$ 7,965) e Limoeiro do Norte (R$ 7,956) são os mais caros. Confira a lista completa abaixo.

Valor médio da gasolina nas cidades cearenses
SOBRAL: R$ 7,967
CRATEÚS: R$ 7,965
LIMOEIRO DO NORTE: R$ 7,956
ITAPIPOCA: R$ 7,887
ICÓ: R$ 7,767
CANINDÉ: R$ 7,666
CRATO: R$ 7,654
IGUATU: R$ 7,643
JUAZEIRO DO NORTE: R$ 7,468
CAUCAIA: R$ 7,27
FORTALEZA: R$ 7,242
QUIXADÁ: R$ 7,184
MARACANAÚ: R$ 7,048

Preço pelo País
Entre os estados, os dados apurados na última semana indicam que o valor médio cobrado pelo litro da gasolina é o 10º do País. Entre os nordestinos, é o 3º (veja ranking abaixo).

Piauí (R$ 80,66), Rio de Janeiro (R$ 7,759) e Acre (R$ 7,596) lideram a lista seguidos da Bahia (R$ 7,577), que vem mantendo valor elevado desde a venda pela Petrobras da refinaria Ludolpho Alves ao grupo árabe Mubadala Capital. Veja o ranking:
Valor médio da gasolina nos estados do País:

PIAUÍ: R$ 8,066
RIO DE JANEIRO: R$ 7,759
ACRE: R$ 7,596
BAHIA: R$ 7,577
MINAS GERAIS: R$ 7,491
RIO GRANDE DO NORTE: R$ 7,487
TOCANTINS: R$ 7,445
GOIÁS: R$ 7,416
ESPÍRITO SANTO: R$ 7,344
CEARÁ: R$ 7,33
SERGIPE: R$ 7,318
PARÁ: R$ 7,31
AMAZONAS: R$ 7,291
RONDÔNIA: R$ 7,29
PARANÁ: R$ 7,256
DISTRITO FEDERAL: R$ 7,251
SANTA CATARINA: R$ 7,158
PERNAMBUCO: R$ 7,157
ALAGOAS: R$ 7,138
MARANHÃO: R$ 7,11
MATO GROSSO: R$ 7,062
PARAÍBA: R$ 7,062
RORAIMA: R$ 7,05
MATO GROSSO DO SUL: R$ 7,042
SÃO PAULO: R$ 6,892
RIO GRANDE DO SUL: R$ 6,867
AMAPÁ: R$ 6,507
Preço máximo segue elevado
Apesar do recuo, o valor máximo cobrado pelo combustível no Ceará continua em R$ 8,30 pela terceira semana seguida, de acordo com o levantamento da ANP. É o terceiro mais caro cobrado do País, abaixo apenas de Rio de Janeiro (R$ 8,49), Bahia (R$ 8,42) e São Paulo (R$ 8,3).