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sábado, 4 de maio de 2019

PRESIDENTE BOLSONARO JÁ DEU A PALAVRA QUE ESTA PLACA NÃO VAI SER IMPLANTADA NO BRASIL......E O BRASIL NÃO MAIS PERTENCE AO MERCOSUL

PIAUI.FOLHA.UOL.COM.BR
FALSO: Receita das placas do Mercosul não vai para organização cubana
Circula nas redes sociais imagem que mostra uma placa de trânsito do Mercosul na qual a sigla Renac, supostamente Reconstrucción Nacional de Cuba, está presente. A Lupa verificou esta informação, confira

JORDÃO, EM SOBRAL - ACIDENTE COM VÍTIMA FATAL É REGISTRADO NA ESTRADA

Na noite desta quarta-feira, dia 1, um grave acidente de trânsito com vítima fatal foi registrado na ladeira da Serra do Jordão. 

A vítima foi identificada como "Romildo". Romildo transitava em uma motocicleta, infelizmente morreu no local do sinistro.

A vítima residia na rua Vicência Vieira, bairro Terrenos Novos.

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Sobral registra índice de 80% na resolução dos crimes de homicídio e 50% de redução no número desses crimes

Na noite de quinta-feira (02/04), o prefeito Ivo Gomes se reuniu novamente com representantes do Comitê Deliberativo do Ceará Pacífico em Sobral. Durante a apresentação dos dados mensais (15ª reunião) para avaliação e discussão, o delegado Marcos Aurélio França, diretor do Departamento de Polícia da Região Norte, anunciou que o índice de elucidação de homicídios ocorridos em 2019 já chegou aos 80% no município.

“No Brasil a média de resolutividade de homicídios é 8%. Em Sobral, nos últimos quatro meses, nós tivemos uma resolutividade de 80%. Dos 16 homicídios que nós tivemos aqui, nós resolvemos o equivalente a 80%. Estamos com algumas pendências e esperamos que daqui a alguns dias sejam resolvidas e possamos melhorar ainda mais os índices”, disse o delegado.

Ainda segundo Marcos Aurélio, Sobral está alcançando índices superiores aos da média do Ceará e do Brasil. Ele atribui o fato ao trabalho de qualificação dos policiais civis realizado pelo Núcleo de Homicídios de Sobral, parceria da Prefeitura Municipal com o Governo do Estado. O objetivo agora é trabalhar para também fornecer elementos e mostrar estatisticamente os índices de resolutividade de furtos e roubos.

Sobral registrou ainda a redução de 50% nos índices de homicídios no mês de abril, segundo dados divulgados pela Unidade Integrada de Segurança (Uniseg).

(Sobral em Revista)

Cresce alerta para automutilação entre crianças e adolescentes no Brasil.Feridas emocionais já mobilizam governo, escolas, consultórios e até faculdades em planos de intervenções e ações preventivas


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O Brasil não tem dados específicos sobre o número de jovens que se automutilam. Nos corredores dos colégios e consultórios, porém, a sensação é de aumento.
A dor dela era se achar tão inferior que não merecia carinho de ninguém', diz mãe de menina que se automutilava 

Conhecer a dimensão das lesões entre adolescentes é um dos objetivos de uma lei sancionada na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). A norma prevê que escolas passem a notificar casos de automutilação a conselhos tutelares – a ideia é que a família também seja avisada, ao mesmo tempo. “É um fenômeno. Outros países enfrentam os mesmos dilemas e, para instituir políticas públicas, precisamos de dados precisos”, disse ao Estado a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. A pasta vai articular a regulamentação da norma.

A escola é vista por autoridades e especialistas com um papel central na identificação dos casos – parte ocorre dentro das unidades e com objetos cortantes de uso cotidiano dos estudantes. Mas, em meio a uma série de outros desafios ligados à aprendizagem e falta de recursos, os colégios ainda precisam superar tabus e a falta de formação de seus profissionais para lidar com o tema.

Pesquisadora da violência nas escolas há quase 20 anos, Miriam Abramovay se assustou quando percebeu o volume de relatos sobre automutilações em um estudo em escolas públicas do Ceará e Rio Grande do Sul. Realizada em 2016 e 2017, a pesquisa incluiu o tópico pela primeira vez e ouviu grupos de jovens. “Em uma escola onde fizemos pesquisa, devolveram ao professor um ‘kit de automutilação’. Disseram que não precisavam mais, já se sentiam reconhecidos não só pela escola, como também pela sociedade.”

“Era uma catarse, eles choravam muito”, lembra Miriam, pesquisadora da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). “Tanto que começamos a levar caixinhas de lenço de papel", comenta.

Professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), Leila Tardivo observa, além do aumento, uma mudança no perfil. “Era mais entre mulheres acima de 20 anos, pessoas com problemas psiquiátricos. Agora, acontece em pessoas mais jovens, de 12, 13, 14 anos.” As meninas são maioria, mas a prática também ocorre entre os meninos.

Raramente há intenção de causar a morte. “Os adolescentes se machucam até para não se suicidar. Muitos dizem que a dor no braço é menor do que a tristeza”, diz Leila, que, com uma equipe da USP e pesquisadores da Universidade de Sevilha, na Espanha, participa de ações preventivas em escolas públicas de São Paulo.
Automutilação está ligada a frustrações e depressão

Para ela, o contágio pelas redes sociais – há jovens que publicam as lesões na internet e páginas que incentivam a prática – ajuda a explicar o fenômeno, mas não é a única causa. “A automutilação está ligada a frustrações, à depressão.” Os casos também podem vir após violência em casa, bullying e abandono. O tratamento inclui psicoterapia e, em geral, não dura menos de um ano.

Espaços como o ambulatório do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da USP se especializaram no assunto. Jovens com histórico de autolesões começaram a chegar em 2013 e não pararam mais. “Hoje, temos mais adolescentes com automutilação do que uso de drogas no ambulatório”, diz a psiquiatra do IPq Jackeline Giusti, que também tem recebido ligações de escolas em dúvida sobre como agir.

Foi depois da demanda de colégios que uma equipe do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) passou a estudar questões emocionais e afetivas relacionadas à automutilação entre adolescentes.

Para Antônio Augusto Pinto Júnior, professor da UFF, chama a atenção o número de jovens encaminhados pelas escolas de Volta Redonda, no Rio, onde o projeto é realizado: mais de dez em cada colégio. “Que problema é esse que está acontecendo com os jovens que eles precisam usar uma conduta autoagressiva para dar conta de suas questões?”, indaga.

A interrogação também ecoa entre professores e pais – que fazem parte de uma geração em que essa prática era menos comum. “Fiquei desesperada porque nunca imaginei que existisse isso”, conta Laís, de 37 anos, alertada pelo colégio de que o filho, aos 14, estava machucando os pulsos. Após terapia e o olhar atento da mãe, as lesões cessaram.

Para Gustavo Estanislau, psiquiatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ainda é comum que as escolas reajam diante de casos de autolesão ou com susto excessivo ou banalização. Ele defende a abertura ao diálogo e o acompanhamento profissional.

“Temos de ter cuidado para não sobrecarregar o educador, mas fortalecê-lo para identificar e fazer ao menos o primeiro movimento de encaminhar ao orientador”, diz ele, que faz parte do projeto Cuca Legal, de formação de professores.
PRESTE ATENÇÃO

1. Feridas. A automutilação tem se tornado mais comum, mas não deve ser banalizada. Ela pode indicar dificuldades emocionais. 

2. Comportamento. Fique atento a mudanças de humor e isolamento. O uso de mangas compridas no calor pode indicar uma tentativa de esconder lesões.

3. Apoio. Caso identifique a situação, acolha o adolescente, escute os motivos e evite repreendê-lo. Procure ajuda profissional. 
Conheça os projetos e saiba onde buscar ajuda: