Um cenário de abandono, destruição e silêncio tomou conta da Mais de 40 residências estão desocupadas após seus moradores deixarem o local, forçados pela onda de violência que assola a região há anos.
Segundo relatos, tiros constantes, assassinatos e ameaças transformaram a vida de dezenas de famílias em um pesadelo. Para sobreviver e proteger seus entes queridos, os moradores não tiveram outra escolha senão abandonar as próprias casas e se mudar para imóveis alugados, mesmo com as dificuldades financeiras.
Após os primeiros abandonos, a Polícia Militar instalou uma base no local na tentativa de amenizar a insegurança. No entanto, informações extraoficiais apontam que essa base pode ser retirada em breve. O líder comunitário Chico Boto alerta que, caso isso aconteça, as poucas famílias que ainda moram nas proximidades também irão deixar suas casas, ampliando o cenário de esvaziamento e abandono.
Chico Boto faz um apelo direto ao coronel responsável e ao governador Elmano de Freitas: “Não tirem essa base. Ela é o único respiro de segurança que a comunidade tem. Se ela sair, o bairro vai ficar completamente deserto.”
O problema da insegurança na Várzea Grande já se arrasta há anos e, até o momento, nenhuma medida definitiva foi tomada para devolver a paz à região. Os moradores pedem ações urgentes para que possam retomar suas vidas com dignidade e segurança.








