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terça-feira, 6 de outubro de 2020

MAIS DOS 365 DIAS

Destaques de alta e queda no mês

Destaques de setembro do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) — Foto: Divulgação/FGV

Destaques de setembro do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) — Foto: Divulgação/FGV

+ Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação da cesta de compras para famílias brasileiras com renda até 2,5 salários mínimos, registrou inflação de 0,89% em setembro deste ano, taxa superior ao 0,55% observado em agosto. De acordo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-C1 acumula taxas de inflação de 3,13% no ano e de 4,54% em 12 meses. Entre os itens com maior alta no mês, destaque para arroz e feijão (1,02% para 10,64%), passagem aérea (2,77% para 39,19%) e roupas (-0,54% para 0,12%).

+ Inmet aponta baixa umidade do ar em 82 municípios cearenses até amanhã (7); alerta é de 'perigo'. Nestas cidades, a umidade deve variar entre 12% e 20%

campanha eleitoral 2020 - Contato de candidatos e eleitores na gera temor sobre aumento de casos de Covid. O alerta foi dado pelo Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/CE); Sesa afirma que não possui estatísticas específicas nessas áreas. O Ceará, de modo geral, tem mantido a queda contínua de casos de Covid-19 em todas as regiões do Estado.

Mas, a campanha eleitoral nas ruas, iniciada no fim de setembro, em plena pandemia, traz motivos concretos de preocupação devido à negligência das normas sanitárias. No Estado já são 243 mil pessoas contaminadas. Se há temor neste momento, sobre o comportamento de candidatos e de eleitores nas maiores cidades e nas zonas urbanas do Estado, nas localidades rurais, o receio é ampliado.Uma das ponderações é que a remodelação das ações do período eleitoral, inibindo grandes movimentações, gerou, em paralelo, ênfase por parte dos candidatos no contato físico nas visitas casa a casa, fato que aumenta os riscos para os moradores das pequenas comunidades.A presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Sayonara Cidade, ressalta que vê com preocupação o possível crescimento de casos da doença gerados pelas atividades eleitorais no interior do Estado. No município do Cedro, onde ela é secretária, Sayonara relata que houve um aumento de casos na zona rural nas últimas semanas, chegando a 100 infectados. “Não posso atribuir à campanha, mas já é um alerta para mim”, desabafa. “Isso não deve ser só aqui. Minha preocupação, como gestora, é que não aconteça algo mais sério”. Na cidade, explica a secretária, foi exigida uma reunião entre as coligações, Ministério Público e a Secretaria de Saúde. Após apresentar dados, ficou acordado o fim de algumas atividades de campanha tradicionais no interior, como passeatas e carreatas. “Todos concordaram”, diz ela.Questionada sobre as zonas rurais em que o avanço do coronavírus é mais preocupante, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) informou que não possui estatísticas específicas para a dinâmica dos casos em áreas rurais e urbanas. Em nota, a Pasta acrescenta que “continua acompanhando com atenção a evolução dos casos em todas as regiões do Estado e reafirma a importância do cumprimento de todos os protocolos sanitários previstos para as atividades econômicas e sociais que estão sendo retomadas”.A situação atual já é motivo de “grande preocupação” para Sheila Ramalho, secretária da Saúde do município de Baixio, na microrregião de Lavras da Mangabeira. A gestora admite que, mesmo continuando as ações de prevenção, é difícil de controlar a movimentação das pessoas durante o período eleitoral.“Até agora, ainda não teve um aumento significativo dos casos. Mas pretendemos fazer algumas ações com carro de som alertando sobre os perigos das aglomerações e em prol do uso de máscaras, que estamos vendo que não está mais sendo tão rigoroso”, diz. Itapipoca, a preocupação se dá em caráter preventivo. “Nós não temos uma quantidade de casos que nos cause alerta nesse momento. Mas não mudamos o monitoramento de forma alguma, desde quando o cenário ainda era grave. As ações e fiscalizações foram mantidas”, afirma Mayla Sampaio, subsecretária da Saúde do município.