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terça-feira, 10 de junho de 2014

Eunício ironiza pesquisa Ibope e diz que apoio a Dilma depende de "reciprocidade": http://bit.ly/1kMsVTX
(Foto: O POVO)

ELEIÇÕES 2014 - INFILTRAÇÕES DO CRIME NOS PARTIDOS

09/06/2014 18h12 (editada em 09/06/2014 18h15)
Ministro do STF alerta para infiltração do crime organizado em partidos
Para Gilmar Mendes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o veto às doações de empresas nas campanhas abre caminho para organizações como o PCC.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alertou nesta segunda-feira sobre o risco de o crime organizado se infiltrar nas estruturas partidárias a poucos meses das eleições gerais. Para o ministro, que é vice presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o veto às empresas para doações nas campanhas abre caminho para organizações como o PCC, mais notória e agressiva facção do crime em São Paulo. Em São Paulo, onde participou de um debate sobre guerra fiscal, Gilmar Mendes chamou a atenção para os “episódios recentes” em São Paulo.
O ministro não citou nomes, mas um capítulo recente da crônica policial mostra que, no dia 17 de março, o deputado estadual Luiz Moura (PT) participou de reunião com um grupo sob suspeita de integrar o PCC na garagem de uma cooperativa de ônibus na zona Leste da capital. Na ocasião, a Polícia Civil deteve 42, um deles condenado por assaltos a bancos. Luiz Moura alegou que participava de um encontro para tratar de melhorias no transporte público de massa. Ele foi suspenso pelo PT por 60 dias na semana passada. A medida o alija da disputa pela reeleição.
Luiz Moura já foi condenado nos anos 1990 por roubo a mão armada no interior do Paraná e de Santa Catarina. Ele pegou 12 anos de prisão, cumpriu um ano e meio e fugiu. Depois, reabilitou-se tecnicamente, pelos critérios da Justiça. Em 2010 elegeu-se deputado estadual pelo PT em São Paulo, com patrimônio declarado de R$ 5,1 milhões. “A Justiça eleitoral e todo o sistema institucional devem dar toda a atenção e rigor na apuração sobre episódios recentes que mostram a integração do PCC na estrutura de partidos, é o crime organizado se enraizando na estrutura partidária, isso é muito perigoso”, advertiu o ministro.
Gilmar Mendes argumenta que “se isso (o PCC na política) ganha dimensões maiores estaremos diante de um quando muito preocupante”. Está na pauta do Supremo o financiamento eleitoral. A maioria dos ministros do STF já votou pelo banimento das empresas privadas do processo de doações. Até aqui, por 6 votos, a 1 - alguns ministros anteciparam seus votos - a Corte máxima veta que pessoas jurídicas façam repasses a partidos. Gilmar Mendes pediu vista dos autos. O julgamento deve ser retomado no início do segundo semestre. “Eu quero alertar que tudo indica, a partir da realidade de São Paulo, que, de alguma forma, vamos estar admitindo o crime organizado na política. Devemos estar muito atentos quando ao aprofundamento dessas investigações.”
Para Gilmar Mendes, o risco maior é que o bloqueio às empresas privadas abra caminho “para financiamentos individuais, legitimando recursos ilícitos para campanhas eleitorais”.
“Estamos discutindo a cultura política do País na questão dos financiamentos, mas em torno de referências e balizas meramente formais”, alerta Gilmar Mendes. “Mas há aspectos que não podem ser desprezados em hipótese alguma. Ao proibir doações de companhias estruturadas, existentes, declaradas perante os órgãos públicos, o País está abrindo caminho para práticas informais, inclusive do crime organizado como mostra a própria realidade vivida em São Paulo. É um caminho perigoso.”
* Com informações da Agência Estado

LEI DA PALMADA


Pronunciamento do senador Magno Malta ontem a noite aqui em Brasília acerca da lei da palmada...

PENSÃO ALIMENTÍCIA

Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência pode dar cadeia! Confira a lei: http://bit.ly/1i1j7UW.

MORRE SOBRINHO DE FELIPÃO EM ACIDENTE

Tarcísio João Schneider, de 48 anos, sobrinho do técnico da Seleção, Luiz Felipe Scolari, morreu em um acidente de trânsito em Passo Fundo (RS). Schneider era empresário: http://glo.bo/1oRnXVa
Acidente aconteceu na BR-285, em Passo Fundo, na manhã desta terça.
G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO

CURSOS GRATUITOS DE INGLES


As inscrições para cursos presenciais gratuitos de inglês no programa‪#‎InglêsSemFronteiras‬ (ISF) estão abertas a partir desta segunda-feira, 9, exclusivamente pela internet. Há 6.825 vagas oferecidas em 43 universidades federais, voltadas a estudantes da educação superior.
Saiba mais: http://goo.gl/aAv5I8


10/06/2014 09h59 (editada em 10/06/2014 10h09)
ELEIÇÕES 2014

Governador volta a se reunir em uma semana para definir o nome que irá disputar a eleição.

O governador Cid Gomes demonstrou otimismo nesta segunda-feira (9) durante reunião com 22 partidos da base aliada em Fortaleza. Na conversa reservada com correligionários, Cid elogiou o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque, a ex-secretária de Educação, Izolda Cela e o vice-governador Domingos Filho, deixando a entender que todos  continuam no páreo para disputar as próximas eleições.

Em tom de confiança, Cid afirmou que, caso sejam confirmadas as candidaturas de Eunício Oliveira (PMDB) e Roberto Pessoa (PR), o nome escolhido do PROS vence as eleições em primeiro turno.

Na reunião de ontem os representantes dos partidos entraram em acordo para tirar uma semana para realizar as discussões internamente com os correligionários e voltar a se reunir na próxima segunda-feira (16) para fechar as coligações.

"É importantíssimo que nós tenhamos um conjunto de propostas que possam dar garantia ao cearense de que votar na nossa chapa é a melhor escolha", defendeu o governador Cid Gomes (Pros).

Simultaneamente a esses encontros, as siglas irão conversar também para definir os nomes da chapa majoritária. "Ainda não temos de fato nomes definidos para cada vaga, mas iremos escolher juntos, os 22 partidos opinando e apresentando seus nomes, para o que acreditamos ser o melhor para o nosso povo", afirmou o governador
.

Cid confiante sustenta que candidato do Pros vence no primeiro turno

10/06/2014 09h59 (editada em 10/06/2014 10h09)
ELEIÇÕES 2014

Governador volta a se reunir em uma semana para definir o nome que irá disputar a eleição.

O governador Cid Gomes demonstrou otimismo nesta segunda-feira (9) durante reunião com 22 partidos da base aliada em Fortaleza. Na conversa reservada com correligionários, Cid elogiou o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque, a ex-secretária de Educação, Izolda Cela e o vice-governador Domingos Filho, deixando a entender que todos  continuam no páreo para disputar as próximas eleições.

Em tom de confiança, Cid afirmou que, caso sejam confirmadas as candidaturas de Eunício Oliveira (PMDB) e Roberto Pessoa (PR), o nome escolhido do PROS vence as eleições em primeiro turno.

Na reunião de ontem os representantes dos partidos entraram em acordo para tirar uma semana para realizar as discussões internamente com os correligionários e voltar a se reunir na próxima segunda-feira (16) para fechar as coligações.

"É importantíssimo que nós tenhamos um conjunto de propostas que possam dar garantia ao cearense de que votar na nossa chapa é a melhor escolha", defendeu o governador Cid Gomes (Pros).

Simultaneamente a esses encontros, as siglas irão conversar também para definir os nomes da chapa majoritária. "Ainda não temos de fato nomes definidos para cada vaga, mas iremos escolher juntos, os 22 partidos opinando e apresentando seus nomes, para o que acreditamos ser o melhor para o nosso povo", afirmou o governador
.

CID SURPREENDE AO REVELAR SER FORTALEZA O FATOR DECISIVO PARA GANHAR A ELEIÇÃO

10/06/2014 13h23 (editada em 10/06/2014 16h38)
REUNIÃO DA BASE

As inconfidências do governador Cid durante encontro com os 22 partidos da base aliada surpreenderam pela franqueza. Cid admitiu que serão os votos de Fortaleza que decidirão as eleições em outubro. E o governador cearense aposta toda a sua confiança no seu prestígio e na popularidade do prefeito Roberto Claudio para eleger seu candidato ao Abolição com os votos da capital.
Contudo, esse otimismo esbarra na análise de outros dirigentes que temem que a disputa em Fortaleza seja muito acirrada. Cid fez outras revelações durante sua participação na reunião com os partidos da base. Confessou que seu candidato a governador não é o prefeito Roberto Cláudio porque ele não confiava no vice-prefeito Galdêncio Lucena para honrar os compromissos assumidos durante a campanha de 2012.
Outra confissão de Cid é que não compreende o rompimento do senador Eunício Oliveira. “ Eu assumi o compromisso de apoiá-lo e hoje ele(Eunício) é senador. Indicou o vice-prefeito de Fortaleza e nunca deixei de cumprir meus compromissos” disparou o Governador.Luciano Augusto jornalismo@cearanews7.com.br

PMDB CONFIRMA ALIANÇA COM O PT

Com 59% dos votos válidos, PMDB confirma aliança com PT e deverá confirmar o nome de Michel Temer como pré-candidato à vice-presidência na chapa pela reeleição da presidente Dilma Rousseff. Na convenção do partido, na tarde desta terça-feira, 10, 398 votaram pela reedição da aliança contra 275 dissidentes. Confira: http://oesta.do/1kj9uNs
Foto: André Dusek/Estadão

AS ÚLTIMAS DO SN

— Dilma consagra a violência como método de reivindicação e cede às chantagens do MTST. É a institucionalização da desordem! Movimento suspende protestos durante a Copa. Mais um mandato, e esta senhora leva o país para o buraco;

Filosofia política, Socialismo


30/05/2014
 às 9:08 \ 

A arrogância fatal: quando o intelectual pensa que pode moldar o mundo à sua maneira

“A maior parte das vantagens da vida social, especialmente em suas formas mais avançadas que chamamos ‘civilização’, depende do fato de que o indivíduo se beneficia de maior conhecimento do que ele está ciente.” (Hayek)
O economista da Escola Austríaca, F. A. Hayek, escreveu um livro onde expõe aquele que seria o erro fatal do socialismo, seu grande equívoco intelectual. Em The Fatal Conceit, ele mostra que a arrogante idéia de que os homens podem moldar o mundo de acordo com suas vontades levou a experimentos sociais catastróficos. Hayek sustenta que nossa civilização depende de uma extensa ordem de cooperação humana voluntária para seu avanço ou mesmo preservação. Abandonar esta ordem de mercado para adotar a moral socialista seria destruir a civilização e empobrecer a humanidade.
Hayek é um defensor da razão, e justamente por isso entende que mesmo a razão humana tem seus limites. Através da nossa própria razão, podemos entender que a ordem gerada sem um design arquitetado pode superar e muito os planos elaborados conscientemente pelos homens. O socialismo, com a idéia de planejamento central, parte da ingênua visão de que a “racionalidade” humana pode desenhar a sociedade “perfeita”, aquilo que Hayek chamou de “racionalismo construtivista”. O ponto de partida de Hayek é o insight do filósofo David Hume, de que as regras da moralidade não são conclusões da nossa razão. Para Hayek, há um processo evolutivo da moralidade, e ela não seria nem instintiva, nem criação da razão, mas algo entre ambos. Em nome da razão, os socialistas acabam a destruindo!
Adam Smith já teria percebido que a ordem de cooperação humana havia excedido os limites de nosso conhecimento, usando a metáfora da “mão invisível” para descrever esse padrão indeterminado. O conhecimento humano é disperso, e todos nós utilizamos os serviços de pessoas que não conhecemos, ou que nem mesmo sabemos da existência. A ordem extensa de cooperação é impessoal nesse sentido, e graças a ela podemos desfrutar de muito mais conforto do que na organização tribal. Se fosse preciso depender do altruísmo, as trocas seriam bem mais limitadas, e a pobreza geral seria o resultado. Muito daquilo que o homem faz de positivo nessa ordem extensa não depende dele ser naturalmente bom e objetivar tais resultados. São conseqüências involuntárias de seus atos individualistas, que geram externalidades positivas.
A gradual substituição das respostas inatas pelas regras aprendidas foi distinguindo o homem de outros animais, mas a propensão à ação instintiva de massa foi mantida como uma das características humanas. Os limites a essas respostas inatas, que são culturalmente determinados, foram a mudança decisiva do animal para o homem, segundo Hayek. A capacidade de ir aprendendo uns com os outros por imitação foi fundamental. A competição foi crucial para o processo de novas descobertas. A evolução se deu através de um processo de tentativa e erro, por experimentações constantes nas diferentes áreas. Logo, por esta visão de evolução cultural defendida por Hayek, foram as regras bem sucedidas que nos selecionaram, e não o contrário.
Quem deseja derrubar as regras é que tem o ônus da prova de mostrar os benefícios das reformas. Hume já dizia que “todos os planos de governo que implicam uma grande reforma dos costumes da sociedade são totalmente imaginários”. Os “engenheiros sociais” aprenderam the hard way que não é possível brincar impunemente com a ordem espontânea vigente. Podemos pensar não apenas nas desgraças comunistas, mas na fracassada tentativa de se adotar uma linguagem “racionalmente” superior. O Esperanto foi uma construção desta natureza, como se uma nova língua pudesse ser criada de repente, por algumas mentes brilhantes, e substituir eficientemente as línguas criadas e adotadas espontaneamente.
A evolução cultural é um processo de contínua adaptação a eventos não previstos. Essa é uma das razões pelas quais não podemos racionalmente prever e controlar o futuro da evolução. Pensadores como Marx e Comte, que assumiram ser possível descobrir as leis da evolução e prever os desenvolvimentos futuros inevitáveis, estavam simplesmente errados. Como lembra Hayek, não só toda a evolução depende da competição; a competição contínua é necessária até mesmo para preservar as conquistas existentes. Para essa competição exercer seu papel, o direito de propriedade privada e a liberdade de trocas são fundamentais. O governo, historicamente, quando tentou controlar esse processo espontâneo, criou inúmeras barreiras para ele, prejudicando seu povo.
Para os ingênuos que podem conceber uma ordem apenas como o produto de um arranjo deliberado, pode parecer absurdo que a descentralização das decisões possa gerar uma ordem mais eficiente. Mas é justamente o que acontece. Essa descentralização leva ao melhor uso da informação, que é dispersa. Eis a principal razão, segundo Hayek, para rejeitarmos as premissas do racionalismo construtivista, que pretende desenhar uma nova ordem de cima para baixo.
O livre mercado é o único meio conhecido para permitir que os indivíduos julguem vantagens comparativas de usos diferentes dos recursos escassos, e o mecanismo de preços livres é crucial para isso. A preocupação com o lucro é apenas o que torna possível o mais eficiente uso dos recursos. O desprezo pelo lucro é fruto da ignorância. Nenhuma autoridade pode agregar esse conhecimento disperso. As tentativas de intervenção nessa ordem espontânea raramente resultam em algo próximo daquilo que os interventores desejavam. Isso ocorre justamente porque há muito mais informação no “mercado” do que aquela disponível para esses interventores.
Em suma, a extensa ordem espontânea que chamamos capitalismo de livre mercado não pode ser substituída sem nefastas conseqüências por um planejamento centralizado, por uma construção “racional” de cima para baixo. Aqueles que assim desejam estão sendo vítimas do que Hayek chamou de “a arrogância fatal”. Infelizmente, esta arrogância é mesmo fatal, para milhões de cobaias de tais experimentos “científicos”. Como antídoto, devemos usar a própria razão humana para compreender seus limites e, portanto, adotar uma postura bem mais humilde diante dessa grande ordem de cooperação espontânea que é o livre mercado.
Rodrigo Constantino

MULHER QUEIMADA NA ÍNDIA POR NÃO PAGAR DOTE

Ásia

Indiana é queimada por não pagar dote à família do noivo

Polícia prendeu marido, sogro e sogra pelo assassinato


09/05/2014 - 11:04
Noiva durante casamento coletivo em Nova Délhi, na Índia
Noiva durante casamento coletivo em Nova Délhi, na Índia (AFP)
Uma mulher morreu queimada por seu marido e seus sogros no norte da Índia por não pagar o dote matrimonial exigido pela família, informam nesta sexta-feira os jornais locais. O fato ocorreu na quinta-feira na cidade de Jhaberpur, no estado de Uttar Pradesh, no norte do país. A mulher foi envolvida com querosene. Depois, atearam fogo em seu corpo, segundo disseram fontes policiais à agência local PTI.
A polícia indiana prendeu o marido, chamado Nitu, o sogro, Raj Kumar, e a sogra, Sudesh, todos acusados de assassinato. Na Índia, as mulheres são obrigadas a pagar ao namorado e à família um dote, uma prática proibida por lei que se acentuou com a chegada da modernidade e o consumismo. Cada vez mais são exigidos maiores valores, que podem incluir carros e imóveis.

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Os crimes por dote aumentaram nos últimos anos: uma mulher é assassinada pela família do noivo a cada hora no país, da mesma forma como ocorrem suicídios de namoradas que se matam para evitar arruinar os parentes. O custo das cerimônias nupciais é muito elevado e desde um ponto de vista legal e social, a namorada passa a ser parte da família do cônjuge.
(Com agência EFE)

A CRISE INTERNACIONAL DE 2008

A crise de 2008 completou cinco anos. Várias reportagens têm enfatizado a reação das autoridades, mas não vi nenhuma falando sobre as origens dos problemas. Como muitos ainda culpam o livre mercado pelo ocorrido, vou resgatar um artigo que escrevi no começo de 2009 sobre o assunto, para oferecer ao leitor um contraponto ao “consenso”.
Muitos celebram a retomada da economia americana e, por tabela, o sucesso das medidas adotadas pelo governo. Considero tal comemoração precipitada. A economia americana ainda é refém dos estímulos monetários, que terão de ser retirados em algum momento. Quando isso acontecer… receio que a recuperação não se sustente. A explicação ficará mais clara após o texto.
A crise vista por um prisma liberal
(Escrito para a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército – ECEME)
Virou “lugar-comum” culpar o livre mercado pela atual crise que assola o mundo. Em todo lugar se escuta que a ausência de regulação e a ganância dos capitalistas estão na raiz dos problemas. Pretendo mostrar abaixo uma análise diferente das causas desta crise financeira, utilizando um prisma liberal. Meu objetivo será demonstrar que as impressões digitais do governo americano estão em todas as cenas do crime.
Em primeiro lugar, os Estados Unidos não experimentam mercados verdadeiramente livres há quase um século. O governo intervém ativamente usando tanto a política fiscal como a monetária, além de inúmeras regras regulatórias. Um dos principais preços de mercado é justamente a taxa de juros, e ela vem sendo sistematicamente manipulada pelo governo, através do Banco Central. A emissão de papel-moeda e as operações no open market são instrumentos à disposição do banco central para a criação de mais oferta monetária.
Historicamente, todo governo abusou deste mecanismo, usando a inflação para financiar seus gastos. O resultado é o estímulo de mais crédito na economia, com taxas de juros artificialmente mais baixas. Investimentos que não seriam realizados numa economia realmente livre acabam se tornando atraentes, e muitos recursos são desviados para destinos indesejados.
Esses excessos estimulados pelo governo necessitam de um tempo para ajuste, sempre doloroso. Uma analogia com um bêbado pode ilustrar melhor a situação: após o consumo excessivo de álcool, uma ressaca se faz necessária para o organismo limpar as impurezas acumuladas. No entanto, o banco central americano atua como alguém que oferece novas rodadas “grátis” de bebida, postergando a ressaca, mas também aumentando os riscos. Se muita liquidez for injetada para evitar freqüentemente a ressaca, o resultado pode até ser uma cirrose.
O Banco Central atua como emprestador de última instância, o que é análogo a uma rede de segurança para trapezistas. Sabendo-se a priori que esta rede de segurança estará lá para proteger no caso de uma queda eventual, os trapezistas naturalmente irão ousar mais nas manobras. É o que os economistas chamam de moral hazard.
A bolha da Internet estourou em 2000, uma fase de ajustes dolorosos era necessária, mas o governo considera tais ajustes sempre impopulares. As intervenções, como a manutenção da taxa de juros em 1% ao ano por longo período, aliviaram as seqüelas da crise, mas ajudaram a criar uma nova bolha ainda maior. Não deixa de ser curioso o fato de que era Alan Greenspan o mentor desta política, já que ele foi um ferrenho defensor do padrão-ouro no passado, objetivando justamente proteger a economia de políticas inflacionárias como esta.
Durante sua gestão no comando do Fed, o mercado financeiro criou a expressão “Greenspan Put”, exatamente para se referir a esta rede de segurança garantida pelo Banco Central no caso de alguma catástrofe. 

Mas a intervenção do governo não se restringiu à área monetária. O setor imobiliário sempre foi foco de muita atenção por parte dos políticos, pois a demanda pela casa própria costuma ser uma prioridade para muitos cidadãos.
Em 1977 foi criado o Comunity Reinvestment Act (CRA), com o objetivo de obrigar bancos a emprestar uma parte dos seus ativos às comunidades carentes. Em 1994, o governo estendeu as metas do CRA, e em 2005, após um escândalo contábil envolvendo a Freddie Mac, o governo resolveu punir a empresa demandando mais crédito hipotecário para as classes de baixa-renda. Em outras palavras, o governo exerceu enorme pressão para que o crédito imobiliário chegasse às classes mais baixas, com menor condição de pagamento. Foi justamente este setor subprime do crédito imobiliário que experimentou o maior crescimento nos últimos anos, caracterizando uma verdadeira bolha que depois estourou.
Muito se fala sobre ausência de regulação como causa da crise também, mas alguns dados colocam esta análise em xeque. Os setores no epicentro da crise atual não eram os menos regulados, mas sim setores bastante controlados como os de seguro, bancos e financiamento imobiliário. A Fannie Mae e a Freddie Mac contavam com um órgão regulador especial, a OFHEO, cuja missão era cuidar da saúde financeira dessas empresas. Isso não impediu que o grau de alavancagem delas chegasse a cinqüenta vezes seu capital. Já o setor de hedge funds, normalmente alvo preferido como bode expiatório, perdeu com a crise, mas não tanto quanto esses outros setores mais regulados.
A acusação de que o mercado americano não tem regulação é simplesmente falsa. Existem diversos órgãos reguladores, como a própria Securities and Exchange Commission (SEC) e o Federal Reserve System (Fed), que controlam os mercados minuciosamente. Os reguladores podem até ser acusados de negligência, mas não faz sentido falar em ausência de regulação.

Como espero ter deixado mais claro no resumo acima, as intervenções do governo americano estão no epicentro da crise atual.
Evidentemente, isso não exime de culpa os agentes do setor privado, principalmente no mercado financeiro. De fato, houve claros excessos fruto de irresponsabilidade de muitos desses agentes. Mas quando todos erram ao mesmo tempo, deve-se procurar a causa em algum fator exógeno. As manipulações que o governo vem fazendo no mercado, principalmente no que diz respeito à oferta monetária, explicam melhor estes erros coletivos num mesmo momento.
Acertar o diagnóstico é fundamental para acertar o remédio. Enquanto a visão predominante for a de que o mercado falhou, a solução proposta será mais governo, mais intervenção e mais regulação. Pode-se acabar dando mais veneno em vez de adotar as medidas necessárias para a cura definitiva. Ocorreu uma bolha de crédito, mas o governo tem estimulado justamente mais crédito como solução. Os americanos foram acusados de consumismo desenfreado, mas o governo tenta estimular mais consumo e menos poupança. Tenta-se, como sempre foi o caso, evitar o impopular ajuste necessário. Salva-se empresas que deveriam falir, obrigando os pagadores de impostos a sustentar companhias ineficientes.
Enfim, aplicam-se os mesmos instrumentos causadores do mal como se fossem parte da cura agora. É como tentar curar a leucemia usando sanguessugas.

É compreensível que os americanos não queiram pagar a conta dos excessos cometidos, e que os políticos tentem jogar para frente esta conta. Mas hipotecar o futuro das próximas gerações não vai resolver o problema. Os déficits criados pelo aumento dos gastos públicos terão que ser pagos eventualmente, e a emissão acelerada de moeda não passa de um imposto inflacionário disfarçado. O governo tenta uma vez mais evitar os ajustes necessários na economia, para limpar os excessos da bonança artificial. Insanidade, como lembrou Einstein, é fazer tudo igual novamente e esperar resultados diferentes.

TRABALHO INFANTIL NO CEARÁ

400 casos de trabalho infantil foram identificados no Ceará em 2013:http://bit.ly/1kX2rjr
(Foto: Camila de Almeida/Especial para O POVO)

EM FUGA BANDIDO SE DÁ MAL EM SOBRAL


Em Sobral Bandido leva Dia de Azar, toma bolça de assalto e termina atropelado por um carro desconhecido durante a fuga, isso foi no centro na Rua Coronel José Inácio, uma equipe do SAMU foi acionada e o infrator foi socorrido sobre escolta policial ao hospital santa casa de Sobral. A vítima reconheceu o elemento que estava em posse de seus pertences que foi recuperado pelo a polícia.O acusado que após sair da santa casa deverá ser conduzido ate a delegacia regional para ser apresentado ao delegado de plantão. Fonte: Ceará Portal de Notícias.

EXÉRCITO VAI ATUAR NA COPA EM FORTALEZA

A partir de hoje, as tropas da força terrestre que irão atuar em Fortaleza durante a Copa do Mundo de 2014 estarão à disposição do governo nos quartéis. É só acionar.
As tropas de elite do Exército Brasileiro estão na capital cearense para garantir a segurança a nível internacional do maior evento esportivo já realizado na cidade.
As tropas que integram a 10ª. Região Militar, que engloba os estados do Ceará, Piauí e Maranhão, foram apresentadas pelo General de Exército Villas Boas, que veio a Fortaleza para conhecer a tropa. O General Villas Boas é o Comandante de Operações Terrestres do Exército Brasileiro, e segundo homem na hierarquia de nossa força terrestre.