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quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
Líderes religiosos protocolam na Câmara pedido de impeachment de Bolsonaro
Documento é assinado por 380 pessoas ligadas a igrejas cristãs, incluindo católicas, anglicanas, luteranas, presbiterianas, batistas e metodistas, além de 17 movimentos cristãos.
Líderes religiosos protocolaram nesta terça-feira (26) na Câmara dos Deputados um pedido de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, em razão da forma pela qual conduz o enfrentamento à pandemia de Covid-19.
O documento é assinado por 380 pessoas, entre as quais bispos, pastores, padres e frades, ligadas a igrejas cristãs, incluindo católicas, anglicanas, luteranas, presbiterianas, batistas e metodistas, além de 17 movimentos cristãos.
Entre os signatários estão dom Naudal Alves Gomes, bispo primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, e dom José Valdeci Santos Mendes, bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransfomadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Consultada, a Secretaria de Comunicação da Presidência informou que não comentará.
Outros 61 pedidos de impeachment já foram apresentados à Câmara, dos quais 56 estão em análise, segundo dados da Secretaria Geral da Câmara. Os demais cinco foram arquivados ou não aceitos por questões formais, sem que o mérito fosse analisado.
Cabe ao presidente da Câmara decidir se aceita ou não um pedido de impeachment. O atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixará o posto na próxima semana, quando será eleito o deputado que vai sucedê-lo no comando da Câmara.
O anúncio do protocolo do pedido de impeachment foi feito em um ato no Salão Verde com a presença de alguns representantes religiosos e parlamentares de oposição ao governo.
“A motivação principal deste pedido está relacionada à ausência total de iniciativas da parte do governo para diminuir e conter os impactos da pandemia de Covid-19”, afirmou a pastora Romi Bencke, representante do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs.
“O sufoco de Manaus é o sufoco do país inteiro, que neste momento tem população abandonada porque temos um governo que nega o direito à vida”, disse.
Na peça de 74 páginas, os autores afirmam que as "ações e omissões" do presidente durante a pandemia são crimes de responsabilidade contra a probidade da administração.
"Bolsonaro atuou contra recomendações de autoridades sanitárias, desrespeitou regras de obrigatoriedade de uso de máscaras, promoveu e estimulou aglomerações, colocou em dúvida a eficácia e promoveu obstáculos à aquisição de vacinas, fez campanha pelo uso de medicamentos e tratamentos não corroborados pela comunidade científica, o que resultou, entre outras consequências, na pressão do Ministério da Saúde para uso dos medicamentos sem eficácia comprovada em Manaus ao mesmo tempo em que se esgotava o estoque de oxigênio na cidade", diz o pedido.
Segundo os líderes, Bolsonaro "deixou de fazer o que estava obrigado como presidente" e suas ações "levaram e seguem levando a população brasileira à morte e geraram danos irreparáveis."
O pedido protocolado cita a lei 1.079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade de presidentes da República.
Para os líderes religiosos, as atitudes do Bolsonaro se enquadram nas seguintes definições de crime de responsabilidade contra a probidade na administração:
não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição;
expedir ordens ou fazer requisição de forma contrária às disposições expressas da Constituição;
proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.
No documento, os autores pedem que todas as assinaturas sejam reconhecidas, mesmo que apenas parte delas tenha sido certificada eletronicamente. A justificativa é que a pandemia dificulta deslocamentos para certificação digital e reconhecimento em cartórios. Pedem, ainda, que a validação presencial ou eletrônica das assinaturas restantes seja feita posteriormente, sem prejuízo da denúncia.
O pedido é assinado pelos seguintes movimentos:
Aliança de Negras e Negros Evangélicos do Brasil (Anneb)
Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (Cefep)
Coletivo Abrigo: Pastoral de educação e assistência social de Porto Alegre – RS
Coletivo Empatia Clarifranciscana
Coletivo Juventudes, Fé, Ciência.
Coletivo de Mulheres das Organizações Religiosas do Distrito Federal (Comordf)
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic)
Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB)
Cristãos Contra o Fascismo
Instituto Catarinense de Juventude (ICJ)
Juventude Franciscana do Brasil (Jufra)
Liberta - Movimento de Igrejas Libertárias
Movimento Fé e Política RS
Movimento Social de Mulheres Evangélicas do Brasil (Mosmeb)
Movimento Social Religioso do Distrito Federal
Mulheres Contra Bolsonaro
Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP)
Vila de Jeri proíbe entrada, comercialização e uso de recipientes e embalagens de plástico Escrito por André Costa, andre.costa@svm.com.br 10:45 / 27 de Janeiro de 2021. Atualizado às 11:28 / 27 de Janeiro de 2021 Quem descumprir a determinação pode ser multado. O estabelecimento também está sujeito a notificação e até fechamento definitivo. O prazo para adequação é de 120 dias.

A medida se aplica a todos os estabelecimentos e atividades comerciais da Vila, "como restaurantes, bares, quiosques, lanchonetes, ambulantes, hotéis, pousadas, dentre outros".
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Moradores e visitantes também deverão se adequar à nova determinação. A Prefeitura estipulou prazo de 120 dias para adequação e retirada de circulação das embalagens e recipientes agora proibidos.
Determinação:
Os estabelecimentos e atividades comerciais devem estimular o uso de sacolas retornáveis ou reutilizáveis;
Os estabelecimentos ficam obrigados a afixar placas informativas junto aos locais de embalagem de produtos e caixas registradoras fornecidas pela Administração;
Não se aplica às caixas de isopor utilizadas para transporte e acondicionamento de alimentos, bebidas e demais produtos e que, embora de material não biodegradável, não são usadas como descartáveis;
Para quem descumprir o novo decreto, a penalização pode flutuar entre notificação, multa a fechamento definitivo do estabelecimento. Para o gestor municipal, a medida visa estimular o turismo sustentável e ambiental.
"A vila de Jericoacoara não aguenta mais o turismo sem o mínimo de consciência sustentável. O meio ambiente na região pede socorro, e a proibição do plástico será o pontapé inicial para que a nossa natureza não desapareça do mapa. Já tínhamos proibido a utilização do canudinho plástico, agora será todo e qualquer material que possua o componente", explicou Lindbergh.
Coronavírus Número de internados por Covid-19 no Brasil cai 16% mas 30 mil seguem hospitalizados e preocupam especialistas Queda foi registrada em relação a levantamento de 12/1 e cientistas detectam 'platô em alta'; AM, RO, PR, PE e GO estão com mais de 80% de ocupação de leitos de UTI para a doença

Profissionais de saúde transportam paciente do Hospital Getúlio Vargas, no Amazonas.
RIO — Quase 30 mil pessoas estão internadas por Covid-19 em leitos de enfermaria ou em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) da rede pública brasileira, aponta levantamento do GLOBO realizado nesta segunda e terça-feira, com dados das secretarias de saúde dos 26 estados e do Distrito Federal.
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Os números representam queda de 16% em relação ao balanço feito entre os dias 11 e 12 de janeiro, quando foram contabilizadas cerca de 36 mil internações por Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). Os especialistas, porém, são taxativos: não é hora de baixar a guarda.
Isso porque cinco estados ainda registram taxas de ocupação de leitos de UTI Covid acima de 80%: Amazonas (95,3%), Rondônia (93,7%), Paraná (84%), Pernambuco (83%) e Goiás (80,8%). Em outros oito, o índice é superior a 70%: Acre (70,7%), Bahia (70%), Ceará (76%), Espírito Santo (78,7%), Pará (74,5%), Piauí (71%), Rio Grande do Sul (74,7%) e Santa Catarina (75,7%).
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Além disso, alguns destes estados vivem seu pior momento desde o início da pandemia. É o caso do Amazonas, cuja taxa de ocupação para leitos públicos de UTI destinados à Covid-19 aumentou 2% em relação ao levantamento de 14 dias atrás.
'O que hoje é Manaus pode ser o Rio amanhã'
Para os especialistas, a tragédia do Amazonas acende um alerta para o país. Um de seus fatores é a circulação da variante do vírus que surgiu na região. Cientistas creem que ela seja mais infecciosa do que as formas do SARS-Cov-2 já identificadas e está se espalhando pelo Brasil. Nesta terça-feira (26), o estado de São Paulo confirmou três casos de contaminação da nova cepa.
— O que hoje é Manaus pode sim ser o Rio de Janeiro amanhã — diz Lígia Bahia, especialista em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). — No Brasil, sempre tivemos uma taxa de transmissão muito elevada. Essas pequenas quedas podem inclusive significar uma nova elevação, pois a pandemia anda. O país vem registrando um movimento de platô, e não de queda.
Só há leitos de terapia intensiva em Manaus, nenhum no interior do estado, o que complica ainda mais o cenário. Os amazonenses seguem castigados pela falta de oxigênio nas unidades de saúde estaduais. Em decorrência do colapso no atendimento, 277 pacientes com sintomas graves foram transferidos do Amazonas para outros estados até o momento.
Leia também: Em Manaus, Pazuello diz que aumento de casos de Covid foi rápido e 'completamente desconhecido'
Na região Norte, Rondônia também começa a enfrentar dificuldades semelhantes. Nesta segunda-feira, 15 pessoas foram transportadas de lá para o Paraná, em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Outros pacientes estão sendo removidos para Brasília. O vice-governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, informou que o estado receberá 50 pacientes vindos de Rondônia.
Lígia Bahia pontua que o drama vivido pela população do Norte revela que os estados da região não se prepararam adequadamente depois de os primeiros registros de colapso na rede pública no ano passado, ainda na primeira onda da pandemia.
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— Naquela ocasião, faltou cemitério no Amazonas; agora, também. São estados que têm sistemas de saúde muito acanhados. O pouco que se tem fica concentrado nas capitais, apesar de seus grandes territórios. Desde a implantação do SUS, esse sempre foi o maior desafio da assistência médica naquela região.
Para Guilherme Werneck, epidemiologista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o governo federal e as autoridades locais pecaram ao não investirem em medidas mais severas de isolamento social, mesmo diante do cenário catastrófico do ano passado.
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— O Amazonas não adotou qualquer estratégia de controle da população na pandemia. Apostaram que a exposição ao vírus traria imunidade às pessoas. E quem paga esse preço hoje é a população.
Um levantamento do Imperial College divulgado nesta terça-feira apontou que a taxa de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil caiu de 1,20 para 1,08 nos últimos 13 dias. Segundo a instituição, porém, o índice ainda é alto e o estudo projetou aumento no número de mortes pela doença no país: 7540 óbitos devem acontecer nesta semana, ao passo que na semana passada foram registrados 6997.
Veja: Cientistas detectam casos de brasileiros infectados simultaneamente por linhagens diferentes do coronavírus
Nesta segunda-feira, quando o Brasil chegou a 217.712 mortes causadas pela Covid-19, a média móvel de óbitos foi de 1.055 por dia, alcançando o maior patamar desde 4 de agosto do ano passado, quando foram registrados 1.066 óbitos em média.
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Na avaliação de Guilherme Werneck, a crise do Amazonas deveria ocasionar medidas mais severas de restrição da atividade econômica no restante do país.
— Não estamos numa situação tranquila e sem bem instável. O momento é de precaução, pois a vacina vai demorar a ter algum tipo de efeito. É preciso fortalecer as medidas populacionais de controle do contágio, como isolamento social e máscara, mas também de impor algum grau de regramento sobre a economia. Quanto mais o vírus circula, maiores são as chances de outras variantes surgirem.
Vacina
Segundo os especialistas, o cuidado com a dinâmica de transmissão do vírus torna-se ainda mais urgente com o início da imunização, que pode causar em muitos a sensação de que as medidas de segurança sanitária não são mais tão necessárias.
Para Werneck, essa hipótese fica ainda mais concreta quando a chegada da vacina, uma fonte de esperança para muitos, é turvada por denúncias de fura-filas e corrupção no sistema de saúde.
Imunização: Menos de 1% da população mundial recebeu dose contra a Covid-19 até agora
— A população brasileira está acostumada com a vacinação. Deveríamos transmitir uma mensagem assim: “temos vacina e vamos vencer a guerra, mas para isso é preciso que todos se unam e continuem se precavendo”. Mas hoje não há comunicação social forte em saúde pública que o faça. Para piorar, o cidadão é bombardeado com notícias de prefeito furando fila, gente graúda que quer se beneficiar… Isso traz um sentimento de cada um por si que leva o sujeito a pensar: “dane-se, vou fazer o que quiser”.
O especialista estima que os efeitos da vacina no panorama epidemiológico brasileiro começarão a ser sentidos somente no fim do primeiro semestre deste ano, isso caso os primeiros grupos prioritários do Programa Nacional de Imunização (PNI) sejam imunizados até lá.
Em tempo real: Acompanhe o ritmo de vacinação ao redor do mundo
Enquanto isso, o respeito às medidas de isolamento social é imprescindível, concorda Bahia:
— Estamos longe de ter uma perspectiva de cobertura vacinal que seja uma resposta à nossa alta taxa de transmissão. E ainda temos as variantes, que são sim muito preocupantes.
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Edital de concurso da ANM é divulgado; salários de R$ 8,3 mil Escrito por Redação, 11:11 / 27 de Janeiro de 2021. Atualizado às 11:12 / 27 de Janeiro de 2021 Edital com 40 vagas temporárias foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27/01/2021)

Agência Nacional de Mineração está realizando concurso público para o preenchimento de 40 vagas temporárias. O edital foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27).
As oportunidades são para técnico em segurança de barragens de mineração. Para se candidatar é exigido nível superior em Geologia ou Egenharia Geológica, de Minas, Civil, Ambiental ou Florestal. Os candidatos precisam ainda ter experiência profissional superior a cinco anos, na área de formação, título de mestrado ou doutorado na área.
Salário, jornada e duração dos contratos
O salário é de R$ 8,3 mil e a jornada é de 35 horas semanais. O prazo de duração dos contratos será de quatro anos, conforme a autorização da seleção, podendo ser prorrogado por mais um ano.
As vagas estão distribuídas entre Belo Horizonte (13 vagas ampla concorrência, 1 vaga para PCD e 4 vagas para candidatos negros); Belém (5 vagas ampla concorrência, 1 vaga PCD e 2 vagas para candidatos negros); Cuiabá (2 vagas ampla concorrência); São Paulo (2 vagas ampla concorrência) e Distrito Federal (7 vagas ampla concorrência, 1 vaga PCD e 2 vagas para candidatos negros).
Agência Nacional de Mineração deve abrir edital para 40 vagas em concurso
As inscrições podem ser feitas a partir das 10h de 1º de fevereiro e vão até as 18h do dia 12 do mesmo mês. A Cebraspe é a banca organizadora. A taxa de inscrição é de R$ 102 e deve ser paga até 4 de março. As provas ocorrerão no dia 21 de março.
A avaliação ocorrerá por meio de provas objetivas, discursivas e de títulos. A prova objetiva terá 100 questões, sendo 40 de conhecimentos básicos e 60 de conhecimentos específicos.
Para ser aprovado, o candidato deverá obter nota igual ou superior a oito pontos em conhecimentos básicos, 18 pontos na parte específica e 30 pontos no conjunto.
Inscritos no Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal e candidatos doadores de medula óssea podem solicitar a isenção da taxa.
Venda de terrenos em loteamentos bate recorde no Ceará. Busca por casas, maior facilidade de financiamentos e retorno do investimento alavancaram as vendas do setor
CNM - Acompanhando o forte crescimento por que passa o setor imobiliário, as vendas de terrenos em loteamentos tiveram uma alta exponencial em 2020, tanto no Brasil como no Ceará. Segundo Tibério Benevides, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis no Ceará (Creci-CE), “nunca se vendeu tanto loteamento como em 2020. Principalmente no Interior e Região Metropolitana (de Fortaleza)”, ele diz. Mesmo com esse avanço, a expectativa é de que a demanda continue forte ao longo de 2021.
Entre os fatores que contribuíram para esta alta estão a busca por casas, que acelerou durante a pandemia; melhores condições de financiamento, por conta da queda das taxas de juros; e atratividade desses imóveis como opção de investimento, diante da queda da rentabilidade da renda fixa, considerada um porto seguro dos investimentos.
“O ano de 2020 começou bem para o segmento da construção civil, mas em março e abril deu uma parada por conta da pandemia”, diz Tibério. “Então, em maio o setor retomou muito forte e a gente espera que em 2021, tanto na Capital como no interior, a gente possa dobrar as vendas de loteamentos em relação a 2020”.
A Caixa também passou a disponibilizar novas modalidades de financiamento para aquisição e construção em lote próprio. Além disso, as pessoas estão buscando comprar lotes pelo retorno do investimento. Em um ano, foi possível ganhar sem muita dificuldade mais de 10% do valor investido. Então, tudo isso contribuiu muito para esse crescimento nas vendas”.
Aulas começam 100% remotas em Fortaleza, mas chips e tablets estão previstos para março Escrito por Redação, 10:58 / 27 de Janeiro de 2021. Atualizado às 11:27 / 27 de Janeiro de 2021 Dispositivos para facilitar o acesso a aulas e atividades virtuais devem ser utilizados "até a pandemia estar controlada", diz secretária

A Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza (SME) já anunciou que o ano letivo de 2021 começará em regime 100% remoto, a partir dessa quinta-feira (28), para 235 mil alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental. Porém, os chips de internet prometidos pela gestão municipal para distribuição entre alunos e professores têm previsão de entrega apenas em março.
A licitação para a compra de 242 mil chips foi aberta em outubro de 2020, estipulando pacotes com duração de seis meses, prorrogáveis por mais seis. O plano de distribuição abrange 230 mil chips para alunos e mais 12 mil para docentes.
Segundo a titular da SME, Dalila Saldanha, “o esforço de manter o ensino remoto” é fortalecer o vínculo das famílias com a escola e garantir que “a criança esteja sempre com orientação”.
“No aspecto da aprendizagem, a gente só vai conseguir mensurar os impactos causados pela pandemia na aplicação de avaliações diagnósticas em rede. Em paralelo, já temos elaborado material que tem o objetivo de superar as perdas de aprendizagem quando o ensino híbrido e presencial for possível”, explica.
Além dos chips, há expectativa, para o mesmo mês, da entrega de 21 mil tablets destinados a estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Diagnóstico da rede
A secretária afirma que, após pesquisa com estudantes no ano passado, cerca de 98% conseguem estabelecer interação com algum dispositivo adequado ao uso dos chips. As famílias que não dispõem de equipamentos digitais recebem materiais impressos nas escolas, se comprometendo a devolver as respostas.
No ambiente digital, na prática, “cada escola organiza a plataforma de interação de acordo com o perfil da comunidade”, conforme Dalila. A maioria interage por grupos de Whatsapp, mas outras organizam blogs e disponibilizam videoaulas. Apenas “algumas escolas” aplicam salas virtuais com interação, em tempo real, de estudantes e professores.
Escolas e creches passam por reformas, como ampliação de áreas ventiladas, desde 2020.
Dalila Saldanha aponta que, quando chegarem, os chips de 20 Gigabytes de dados permanecerão sendo utilizados no ensino híbrido, “que deve continuar até que a pandemia esteja controlada”. A secretária reforça a readequação física de unidades escolares, desde 2020, como forma de preparo para receber os alunos.
Além disso, a fim de permitir a volta presencial, ela ressalta a expectativa quanto à imunização de profissionais da educação “para estabelecer o mínimo de segurança”.
Vacina - Covid-19: Clínicas privadas fecham acordo por 5 milhões de doses de vacinas da Índia, diz Valor Acordo foi selado entre associação e importadora brasileiras com laboratório Bharat Biotech; cada instituição poderá encomendar até 400 mil doses.A vacina Covaxin foi desenvolvida por empresa indiana e agência sanitária do país.

RIO — Cinco milhões de doses da vacina Covaxin, desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech contra a Covid-19, serão destinadas às clínicas privadas no Brasil após a conclusão das negociações entre a companhia, a Associação Brasileira das Clínicas de Vacina (ABCVAC) e da importadora Precisa Medicamentos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo jornal Valor Econômico. O imunizante, cujos testes de fase 3 ainda não foram concluídos, ainda precisaria passar pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Corrida global: Menos de 1% da população mundial recebeu dose de vacina contra a Covid-19 até agora
As tratativas entre a ABCVAC, que reúne 200
associadas e representa 70% do setor no Brasil, e a Bharat Biotech foram reveladas no início de janeiro e geraram debate sobre a oferta de vacinas pelo setor privado. Uma delegação da entidade chegou a viajar à Índia para avançar no diálogo com o laboratório.
Os detalhes da negociação foram encaminhadas às integrantes da associação no último dia 23 e o prazo final para acertar as importações é a próxima sexta-feira, ainda segundo a reportagem do Valor. Para reservar as vacinas, é preciso pagar 10% do montante do contrato firmado, e o aporte pode ser devolvido caso a fórmula não seja validada pela Anvisa.
Faça o teste: Qual é o seu lugar na fila da vacina?
O pagamento pelas doses será feito pelas clínicas diretamente à Precisa Medicamentos. O preço de cada unidade irá variar de acordo com o lote encomendado. Além do sinal de 10%, as clínicas deverão pagar 50% do valor do contrato quando a Anvisa liberar o uso e a importação da Covaxin e os demais 60% no momento da entrega do produto.
Cada clínica poderá comprar um mínimo de 2 mil doses. O teto estabelecido, segundo o jornal, será de 400 mil doses. Os valores unitários partem de US$ 32,71 (R$ 176) para as instituições que comprarem acima de 100 mil vacinas. O investimento aumenta gradualmente conforme as aquisições são reduzidas: US$ 34,33 (184,53) entre 50.001 e 100 mil doses, US$ 36 (R$ 193,51) para encomendas de 12.001 a 50 mil, US$ 38 (R$ 204,26) para lotes de 7.201 até 12 mil doses e US$ 40,78 (R$ 219,20) por unidade para as instituições que adquirirem entre 2 mil e 7,2 mil.
Mutações: Cientistas detectam casos de brasileiros infectados simultaneamente por linhagens diferentes do coronavírus
Regras da Anvisa
A Bharat Biotech pretende encerrar os estudos de fase 3 até o fim de fevereiro. A expectativa da companhia, de acordo com o Valor, é que a Covaxin esteja disponível no setor privado brasileiro até abril. No momento, o Brasil dispõe de duas fórmulas com uso emergencial autorizado pela Anvisa: a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, e a Covishield, projetada pela britânica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford (Reino Unido).
De acordo com as regras da Anvisa, no entanto, a comercialização de imunizantes para clínicas privadas é vedada durante o regime de uso emergencial. Outro obstáculo é a exigência de condução de testes clínicos no país, motivo que embasou a negativa da solicitação de autorização da russa Sputnik V no Brasil no último dia 16 pela reguladora.
A Covaxin consta entre os imunizantes cogitados pelo governo federal no Plano de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 no Brasil. Ainda de acordo com o Valor, o Ministério da Saúde trabalha com a hipótese de aquisição de 50 milhões de doses da vacina, mas ainda não houve assinatura de um acordo formal.
A vacina indiana, assim como a CoronaVac, é baseada na tecnologia de vírus inativado. Ela foi projetada para ser aplicada em duas doses, como o imunizante do Butantan e o da AstraZeneca. O aporte das clínicas privadas seria suficiente para imunizar 2,5 milhões de brasileiros.
Artigo: Retorno escolar seguro na pandemia
A Covaxin teve seu uso emergencial autorizado na Índia, mas a medida, tomada antes da conclusão da fase 3 - o que não é usual -, não escapou de controvérsias. A associação independente de vigilância sanitária da Índia, All India Drug Action Network, se disse"chocada" com a forma como se deu o processo em um comunicado divulgado há um mês. De acordo com a entidade, a decisão levantou "preocupações significativas decorrentes da ausência de dados de eficácia".
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Hospital Universitário na Uece Camilo Santana assina ordem de serviço para construção. O hospital terá mais de 650 leitos de internação, com 7 pavimentos, e será composto por um edifício principal de três torres

O primeiro Hospital Universitário do Ceará, anunciado ainda em agosto de 2019, teve ordem de serviço assinada no valor de R$ 274 milhões na manhã desta quarta-feira (27) pelo governador Camilo Santana. Em coletiva de imprensa, o chefe do executivo estadual anunciou o início das obras da unidade que será construída no Campus do Itaperi, da Universidade Estadual do Ceará (Uece).
O hospital terá mais de 650 leitos de internação, com 7 pavimentos, e será composto por um edifício principal de três torres (clínica, cirúrgica e materno-infantil). A unidade vai abrigar também o Hospital César Cals e atenderá mais de 30 especialidades médicas.
Camilo Santana destacou o esforço dos investimentos na saúde e disse que a obra é uma das mais importantes do Estado. Participando da cerimônia, o secretário da Saúde do Ceará (Sesa), Dr. Cabeto, reforçou também a importância do equipamento para a Uece que vai impulsionar ainda a pesquisa e ensino da instituição.
A construção do hospital foi anunciada em 2019 e integra um pacote de R$ 600 milhões que serão investidos até 2023 para modernizar a saúde pública do Estado.
O prefeito de Fortaleza, Sarto Nogueira, a vice-governadora, Izolda Cela, o secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), Inácio Arruda, e o reitor da Universidade Estadual do Ceará (Uece), professor Hidelbrando Soares também participaram da solenidade.
Covid-19: primeiras vacinas em domicílio são aplicadas em idosos na Capital. A expectativa é que 100 idosos recebam o imunizante ainda nesta quarta-feira (27/01/2021)
Na lista de idosos incluídos na rota domiciliar, estão aqueles entre os 863 que acabaram sendo direcionados para o Centro de Eventos do Ceará por uma falha técnica no sistema de agendamento, mas não compareceram após o alerta da SMS.
Escala de prioridades para idosos
Vacinação domiciliar de idosos acima de 75 anos começa hoje (27) na Capital, com 10 equipes
O Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19 e a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) precisam definir estratégias de distribuição das doses para essa faixa etária, uma vez que o Ceará ainda não dispõe de doses suficientes.
Grupo I - A partir de 75 anos acamados;
Grupo II - A partir de 90 anos;
Grupo III - A partir de 85 anos;
Grupo IV - A partir de 80 anos;
Grupo V- A partir de 75 anos.
Porém, mesmo com o pedido da Pasta para que os idosos não fossem buscar o imunobiológico, houve quem esteve no equipamento e conseguiu a dose. A Secretaria precisou montar um sistema de drive-thru para que o público acima de 75 anos não se misturasse junto aos profissionais de saúde.

Joana foi a primeira vacinada em domicílio da Capital
Começou na manhã desta quarta-feira (27) o cronograma oficial de vacinação contra a Covid-19 para idosos acima de 75 anos, em Fortaleza. A primeira dose do imunizante AstraZeneca/Oxford está sendo aplicada em domicílio por equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em bairros com maior incidência da doença pandêmica. Pelo menos 100 idosos devem receber a vacina ao longo deste primeiro dia, segundo expectativa da Pasta.
Dos 863 que tiveram a marcação direcionada para o Centro de Eventos, a SMS informou ao Diário do Nordeste que 659 foram vacinados, sendo 273 na segunda-feira (25) e outros 386 nessa terça-feira (26). O erro no sistema agendou os idosos apenas para esses dois dias.
Ceará já vacinou 37,6 mil pessoas até esta terça-feira (26), aponta Sesa
Pessoas com sintomas de coronavírus não devem se vacinar, orienta Secretaria da Saúde
A data de vacinação em domicílio está sendo informada aos idosos por e-mail e Whatsapp. Já para os que optaram pela dose em postos de drive-thru, a SMS ponderou que "entrará em contato" pelas mesmas ferramentas indicando data e local, que serão definidos "conforme a demanda".
O agendamento da vacina para essa faixa etária segue pelo aplicativo Mais Saúde Fortaleza, disponível para IOS e Android, e pelo site Vacine Já. Além disso, até o próximo domingo (31), os trabalhadores da saúde continuarão sendo imunizados no Centro de Eventos e nas próprias unidades hospitalares.
365 DIAS MAIS E MAIS
Dois novos benefícios vão começar a ser pagos pelo governo em fevereiro de 2021

Entre as nova possibilidades estudadas pelo governo, que já incluem até a hipótese de uma nova prorrogação do auxílio emergencial, pelo ministro Paulo Guedes, bem como a eventual liberação do saque emergencial do FGTS.
Diante de um cenário pouco animador, com o aumento nos casos de contágio bem como no número de óbitos devido a pandemia, o Governo está em busca de medidas de contenção, tanto do contágio da doença, como medidas para controlar a crise econômica do país.
O Governo está firmemente inclinado na liberação da antecipação do 13º salário dos segurados do INSS, bem como pela liberação do abono do PIS/Pasep.
Ao que tudo indica a previsão por parte de assessores do governo é que tanto a primeira parcela do 13º salário dos aposentados e pensionistas, bem como do abono salarial comecem a acontecer agora em fevereiro.
AMAZONAS: fila por leito hospitalar cresce mesmo com transferências e novas vagas Manaus tem mais de 500 pessoas na espera por um leito hospitalar em meio a severa crise de casos da covid-19 e falta de oxigênio

Os pacientes com covid-19 transferidos para outros estados e a ampliação no número de leitos em hospitais não estão sendo suficientes para reduzir a pressão sobre a rede de saúde pública do Amazonas. Na terça-feira (26) à noite, 566 pacientes estavam à espera de uma vaga —número que vem crescendo quase que diariamente—, 89 deles precisavam de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
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