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quinta-feira, 12 de maio de 2016
DILMA É AFASTADA DA PRESIDÊNCIA
Ela recebeu a notificação da decisão do Senado das mãos de Vicentinho Alves (PR-TO), primeiro-secretário da Casa.
MARANHÃO NÃO QUER DEIXAR PRESIDÊNCIA
Deputado é pressionado a renunciar pelos líderes do PP, após tentar anular sessão da Casa que deu prosseguimento ao processo de impeachment.
ELEIÇÕES COMPRADA
A jornalista Cristiana Lobo, com toda sua educação e nobreza, ainda tentou amenizar a situação de Dilma: ” Eu não sei como é que a Dilma vai dar conta de terminar o seu mandato. Apesar de tud…
DIARIODOBRASIL.ORG
PRESIDENTE DO STF ASSUME PROCESSO DO IMPEACHMENT
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski foi ao Senado às 16 horas desta quinta-feira para encontro com Renan Calheiros e assumir o comando do processo de impeachment.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quinta-feira, 12, que vai assumir a condução jurídica do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, mas que não vai ter um papel “protagonista” durante o processo.
“Não tem nenhum protagonismo. É simplesmente coordenador do processo, presidente dos trabalhos. A função é garantir que a denúncia possa se explicitar da forma mais clara possível e que a defesa possa exercer o contraditório”, afirmou.
O ato da transferência do comando dos trabalhos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para Lewandowski está marcado para as 16h. Em seguida, ele vai se reunir com líderes do Senado para conversar sobre o processo.
Segundo o presidente do STF, ele vai funcionar como uma “instância recursal” neste momento. Lewandowski afirmou que vai tomar as decisões sobre as questões que forem colocadas durante o julgamento sozinho, como aconteceu em 1992, durante o impeachment de Fernando Collor de Mello. “Não cabe consultar outros ministros. Eu sou o presidente do processo de impeachment e cabe a mim essa competência”, disse.
O presidente do Supremo defendeu que a denúncia contra Dilma que será julgada pelos senadores nesta segunda fase deverá ser a mesma dessa primeira, quando foram levados em conta apenas questões como as pedaladas fiscais e não casos envolvendo a Operação Lava Jato.
Lewandowski defendeu ainda que o acúmulo das funções não vai interferir no funcionamento do STF. “Creio que não. Não vejo essa possibilidade de comprometer os trabalhos. Se houver alguma coincidência de horários, a ministra Cármen Lúcia assumirá (a presidência do STF). “Eu fico aqui (no Supremo) e estarei no Senado quando necessário. Basicamente, despacharei daqui”, disse
Lewandowski evitou fazer juízo de valor sobre a decisão tomada pelo Senado de afastar a presidente. “Não avalio decisão do Senado. Não me cabe avaliar”, disse.
Outros dois ministros da Corte, porém, afirmaram reservadamente que estavam “torcendo” para que o governo Michel Temer dê certo e para que o peemedebista consiga tirar o País da crise econômica.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quinta-feira, 12, que vai assumir a condução jurídica do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, mas que não vai ter um papel “protagonista” durante o processo.
“Não tem nenhum protagonismo. É simplesmente coordenador do processo, presidente dos trabalhos. A função é garantir que a denúncia possa se explicitar da forma mais clara possível e que a defesa possa exercer o contraditório”, afirmou.
O ato da transferência do comando dos trabalhos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para Lewandowski está marcado para as 16h. Em seguida, ele vai se reunir com líderes do Senado para conversar sobre o processo.
Segundo o presidente do STF, ele vai funcionar como uma “instância recursal” neste momento. Lewandowski afirmou que vai tomar as decisões sobre as questões que forem colocadas durante o julgamento sozinho, como aconteceu em 1992, durante o impeachment de Fernando Collor de Mello. “Não cabe consultar outros ministros. Eu sou o presidente do processo de impeachment e cabe a mim essa competência”, disse.
O presidente do Supremo defendeu que a denúncia contra Dilma que será julgada pelos senadores nesta segunda fase deverá ser a mesma dessa primeira, quando foram levados em conta apenas questões como as pedaladas fiscais e não casos envolvendo a Operação Lava Jato.
Lewandowski defendeu ainda que o acúmulo das funções não vai interferir no funcionamento do STF. “Creio que não. Não vejo essa possibilidade de comprometer os trabalhos. Se houver alguma coincidência de horários, a ministra Cármen Lúcia assumirá (a presidência do STF). “Eu fico aqui (no Supremo) e estarei no Senado quando necessário. Basicamente, despacharei daqui”, disse
Lewandowski evitou fazer juízo de valor sobre a decisão tomada pelo Senado de afastar a presidente. “Não avalio decisão do Senado. Não me cabe avaliar”, disse.
Outros dois ministros da Corte, porém, afirmaram reservadamente que estavam “torcendo” para que o governo Michel Temer dê certo e para que o peemedebista consiga tirar o País da crise econômica.
PLANO DE ACESSO ILIMITADO NAS OPERADORAS
Portaria determina que Anatel exija plano ilimitado das operadoras
Ministério das Comunicações não proíbe outros pacotes, mas ofertas devem ser ‘transparentes’
Ministério das Comunicações não proíbe outros pacotes, mas ofertas devem ser ‘transparentes’
Cada operadora deve oferecer ao menos um plano com franquia ilimitada - BLOOMBERG
RIO — No apagar das luzes do governo da presidente, Dilma Rousseff, o Ministério das Comunicações determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) exija que os provedores de internet em banda larga fixa ofereçam ao menos um plano de acesso ilimitado, sem franquia de dados consumidos.
Teles justificam franquia na internet por ‘abusos’ no consumo de dados
Ministério das Comunicações recua em fazer acordo com teles por banda larga
Anatel proíbe limites à banda larga fixa por tempo indeterminado
A portaria foi assinada pelo agora ex-ministro André Figueiredo na edição Diário Oficial publicado nesta quinta-feira. No texto, Figueiredo determina que a Anatel estabeleça “mecanismos para promover, dentre as ofertas de planos de serviço de Serviço de Comunicação Multimídia, a existência de pelo menos um plano, por empresa, com franquia de dados ilimitada”.
Segundo o ministério, a agência deve ainda “atuar de modo a permitir a realização de escolhas informadas pelo consumidor de serviços de telecomunicações, zelando para que as ofertas de serviços sejam transparentes, não enganosas, comparáveis, mensuráveis e adequadas ao perfil de consumo do cliente”.
O texto não proíbe que as operadoras ofereçam diferentes planos limitados, como acontece com a telefonia móvel, mas determina a existência de ao menos um plano com franquia de dados ilimitada por empresa. O ministério determina ainda que a Anatel continue o debate sobre aspectos jurídicos, técnicos e econômicos associados ao tema.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/portaria-determina-que-anatel-exija-plano-ilimitado-das-operadoras-19290467#ixzz48TnsufQl
© 1996 - 2016. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
RIO — No apagar das luzes do governo da presidente, Dilma Rousseff, o Ministério das Comunicações determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) exija que os provedores de internet em banda larga fixa ofereçam ao menos um plano de acesso ilimitado, sem franquia de dados consumidos.
A portaria foi assinada pelo agora ex-ministro André Figueiredo na edição Diário Oficial publicado nesta quinta-feira. No texto, Figueiredo determina que a Anatel estabeleça “mecanismos para promover, dentre as ofertas de planos de serviço de Serviço de Comunicação Multimídia, a existência de pelo menos um plano, por empresa, com franquia de dados ilimitada”.
Segundo o ministério, a agência deve ainda “atuar de modo a permitir a realização de escolhas informadas pelo consumidor de serviços de telecomunicações, zelando para que as ofertas de serviços sejam transparentes, não enganosas, comparáveis, mensuráveis e adequadas ao perfil de consumo do cliente”.
O texto não proíbe que as operadoras ofereçam diferentes planos limitados, como acontece com a telefonia móvel, mas determina a existência de ao menos um plano com franquia de dados ilimitada por empresa. O ministério determina ainda que a Anatel continue o debate sobre aspectos jurídicos, técnicos e econômicos associados ao tema.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/portaria-determina-que-anatel-exija-plano-ilimitado-das-operadoras-19290467#ixzz48TnsufQl
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Collor compara o próprio impeachment com o atual processo contra Dilma
NO SENADO 11/05/2016 - 23h09
Senador também criticou o governo da petista e citou trechos da obra 'Ruínas de Um Governo', de Ruy Barbosa.
Após sofrer impeachment há 24 anos, o senador Fernando Collor (PTC/AL) discursou por 15 minutos no plenário do Senado, no processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), na noite desta quarta-feira, 11. O ex-presidente lembrou da denúncia contra ele, fez uma comparação do atual momento com o cenário vivido em 1992, quando foi afastado da presidência, e ainda citou trechos da obra "Ruínas de Um Governo", de Ruy Barbosa.
"Em 1992, bastaram menos de quatro meses, entre o recebimento da denúncia e a decisão do Senado de me afastar. No atual processo, já se passaram mais de oito meses e mais seis meses estão previstos. O rito é o mesmo, mas o ritmo e o rigor não. Basta lembrar que, entre a chegada do relatório da comissão especial no Senado e meu afastamento, transcorreram apenas 48 horas. O parecer da comissão especial possui 128 páginas. O mesmo parecer continha meia página, com apenas dois parágrafos", disse Collor.
Ao começar sua fala no Senado, além de citar a obra de Ruy Barbosa, o senador lembrou de trechos escritos na denúncia do impeachment de 1992, formulada por Barbosa Lima Sobrinho. O ex-presidente também aproveitou o momento para criticar o governo Dilma e ressaltou a denúncia contra a petista de crime de responsabilidade.
"Chegamos às ruínas de um governo e de um país. Todas as tragédias se reduzem a uma mesma tragédia. Constatamos que o maior crime de responsabilidade está na irresponsabilidade pelo desleixo com a política, na irresponsabilidade pelo aparelhamento desenfreado do estado que o torna ineficaz. É crime de responsabilidade a mera irresponsabilidade do país. Não foi por falta de aviso. Falei dos erros na economia, da falta de diálogo com o parlamento. Não me escutaram. Ouvidos de mercador. Relegaram minha experiência", relatou.
Após o discurso, Collor foi elogiado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, pelo "resgate histórico" apresentado. Em seguida, Calheiros aproveitou para elogiar o "altíssimo nível" que a sessão está sendo conduzida pelos senadores.
No retorno para sua cadeira no plenário, Collor foi cumprimentado por vários senadores, entre eles, Eunício Oliveira (PMDB/CE).
RENAN NA MIRA DA JUSTIÇA
Afirmação é do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, que oferecerá ao plenário a denúncia de Renan Calheiros no caso Mônica Veloso; "O processo está no meu gabinete e pretendo em breve dar algum…
BRASIL247.COM|POR BRASIL 24/7
Temer reativará o GSI com militares do Exército
O futuro presidente da República, Michel Temer, iniciou articulações para reativar o importante Gabinete de Segurança Institucional, aniquilado pela presidente Dilma Rousseff.
Temer vai se reaproximar dos militares e o nome cotado para o comando é do general Sérgio Westphalen Etchegoyen, chefe do Estado Maior do Exército, segundo na hierarquia.
Temer estuda reinstalar os militares no Planalto após Dilma se distanciar das Forças Armadas, com a instalação da Comissão da Verdade, que irritou os oficiais.
Estudioso e bilíngüe, o general Etchegoyen é respeitado no Legislativo e Executivo e tido como militar de perfil democrático – respeita a separação dos Poderes.
Placar do impeachment - Votos dos senadores
votos necessários: 39
55 sim
Acir Gurgacz PDT RO
Aloysio Nunes PSDB SP
Alvaro Dias PV PR
Ana Amélia PP RS
Antonio Anastasia PSDB MG
Antonio Carlos Valadares PSB SE
Ataídes Oliveira PSDB TO
Aécio Neves PSDBMG
Benedito de Lira PPAL
Blairo Maggi PRMT
Ciro Nogueira PPPI
Cristovam Buarque PPSDF
Cássio Cunha Lima PSDBPB
Dalirio Beber PSDBSC
Davi Alcolumbre DEMAP
Dário Berger PMDBSC
Edison Lobão PMDBMA
Eduardo Amorim PSCSE
Eunício Oliveira PMDBCE
Fernando Bezerra CoelhoPSBPE
Fernando Collor PTCAL
Flexa Ribeiro PSDBPA
Garibaldi Alves Filho PMDBRN
Gladson Cameli PPAC
Hélio José PMDBDF
Ivo Cassol PPRO
José Agripino DEMRN
José Maranhão PMDBPB
José Medeiros PSDMT
José Serra PSDBSP
Lasier Martins PDTRS
Lúcia Vânia PSBGO
Magno Malta PRES
Marcelo Crivella PRBRJ
Maria do Carmo Alves DEMSE
Marta Suplicy PMDBSP
Omar Aziz PSDAM
Paulo Bauer PSDBSC
Raimundo Lira PMDBPB
Reguffe sem partidoDF
Ricardo Ferraço PSDBES
Roberto Rocha PSBMA
Romero Jucá PMDBRR
Romário PSBRJ
Ronaldo Caiado DEMGO
Rose de Freitas PMDBES
Simone Tebet PMDBMS
Sérgio Petecão PSDAC
Tasso Jereissati PSDBCE
Valdir Raupp PMDBRO
Vicentinho Alves PRTO
Waldemir Moka PMDBMS
Wellington FagundesPRMT
Wilder Morais PPGO
Zeze Perrella PTBMG
22 não
55 sim
Acir Gurgacz PDT RO
Aloysio Nunes PSDB SP
Alvaro Dias PV PR
Ana Amélia PP RS
Antonio Anastasia PSDB MG
Antonio Carlos Valadares PSB SE
Ataídes Oliveira PSDB TO
Aécio Neves PSDBMG
Benedito de Lira PPAL
Blairo Maggi PRMT
Ciro Nogueira PPPI
Cristovam Buarque PPSDF
Cássio Cunha Lima PSDBPB
Dalirio Beber PSDBSC
Davi Alcolumbre DEMAP
Dário Berger PMDBSC
Edison Lobão PMDBMA
Eduardo Amorim PSCSE
Eunício Oliveira PMDBCE
Fernando Bezerra CoelhoPSBPE
Fernando Collor PTCAL
Flexa Ribeiro PSDBPA
Garibaldi Alves Filho PMDBRN
Gladson Cameli PPAC
Hélio José PMDBDF
Ivo Cassol PPRO
José Agripino DEMRN
José Maranhão PMDBPB
José Medeiros PSDMT
José Serra PSDBSP
Lasier Martins PDTRS
Lúcia Vânia PSBGO
Magno Malta PRES
Marcelo Crivella PRBRJ
Maria do Carmo Alves DEMSE
Marta Suplicy PMDBSP
Omar Aziz PSDAM
Paulo Bauer PSDBSC
Raimundo Lira PMDBPB
Reguffe sem partidoDF
Ricardo Ferraço PSDBES
Roberto Rocha PSBMA
Romero Jucá PMDBRR
Romário PSBRJ
Ronaldo Caiado DEMGO
Rose de Freitas PMDBES
Simone Tebet PMDBMS
Sérgio Petecão PSDAC
Tasso Jereissati PSDBCE
Valdir Raupp PMDBRO
Vicentinho Alves PRTO
Waldemir Moka PMDBMS
Wellington FagundesPRMT
Wilder Morais PPGO
Zeze Perrella PTBMG
não votaram
Delcídio do Amaral * sem partido MS
Eduardo Braga PMDB AM
Jader Barbalho PMDB PA
Renan Calheiros PMDB AL
22 não
Armando Monteiro PTB PE
Donizeti Nogueira PT TO
Elmano Férrer PTB PI
Fátima Bezerra PT RN
Gleisi Hoffmann PT PR
Humberto Costa PT PE
Jorge Viana PT AC
José Pimentel PT CE
João Alberto Souza PMDB MA
João Capiberibe PSB AP
Lindbergh Farias PT RJ
Lídice da Mata PSB BA
Otto Alencar PSD BA
Paulo Paim PT RS
Paulo Rocha PT PA
Randolfe Rodrigues REDE AP
Regina Sousa PT PI
Roberto Requião PMDB PR
Telmário Mota PDT RR
Vanessa Grazziotin PCdoB AM
Walter Pinheiro sem partido BA
Ângela Portela PT RR
PMDB NO TERCEIRO MANDATO OPORTUNISTA
12/05/2016

Sem vencer nenhuma eleição para Presidência da República em seus 50 anos de história, o PMDB assumirá o cargo pela terceira vez em pouco mais de 30 anos. Com a confirmada ascensão de Michel Temer, o partido passa a ter "100% de aproveitamento" de seus três vices, que chegaram à Presidência.
O primeiro governo federal do PMDB se iniciou em 1985, com José Sarney. Ele assumiu a Presidência por causa da morte de Tancredo Neves, também peemedebista, que venceu a eleição indireta em janeiro daquele ano, mas adoeceu e morreu antes mesmo de tomar posse.
Sarney, porém, não tinha nenhum histórico no PMDB e se filiou em agosto de 1984, deixando o PDS num acordo com setores mais conservadores para poder concorrer como vice de Tancredo.
O segundo presidente peemedebista também se filiou em cima da hora. Itamar Franco assinou ficha em maio de 1992, quando o governo Collor já enfrentava uma grave crise de popularidade. Itamar foi eleito pelo PRN, junto com Collor, mas deixou o partido após uma reforma ministerial feita em abril daquele ano. Em 2 de outubro, assumiu como presidente interino após abertura de processo de impeachment --que viria a ser aprovado em dezembro.
A reportagem do UOL procurou a assessoria de imprensa do PMDB na terça-feira (10) para que comentasse sobre a nova ascensão de um peemedebista ao poder. Foram feitos contato por telefone e por dois e-mails, mas até a publicação da reportagem não houve resposta.
Derrotas nas urnas
O PMDB nasceu como MDB, em 24 de março de 1966, após o Ato Institucional 2, que instalou o bipartidarismo no país. Em 30 de junho de 1981, o partido se transformou em PMDB e é hoje a legenda mais antiga e com maior número de filiados do país: 2,4 milhões de pessoas.
Desde a redemocratização e a retomada das eleições diretas para presidente, o PMDB tentou por duas vezes chegar ao cargo máximo do país, mas as tentativas acabaram marcadas por fiascos.
Em 1989, o PMDB lançou Ulysses Guimarães ainda sob a égide de ter lutado pelas Diretas Já e liderado a Constituição de 1988. Porém, ficou apenas na 7ª colocação, com 4,6% dos votos válidos.
Em 1994, foi a vez de Orestes Quércia ser candidato pelo partido, mas recebeu 4,3% dos votos, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito no primeiro turno.
Em 2002, o PMDB concorreu à chapa majoritária de José Serra (PSDB) com a vice-candidatura de Rita Camata --derrotada em segundo turno por Lula. Em 2010, voltou ao poder com a eleição de Michel Temer como vice de Dilma Rousseff (PT).
"Em mil pedaços"
Segundo o cientista político Michel Zaidan Filho, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), uma das explicações para os insucessos do PMDB nas urnas é a falta de um conteúdo ideológico definido.
"Não há nenhuma sinergia entre os setores nacional e regional. Esses chefes políticos não se movem por ideologia. Eles fazem alianças que avalizem os projetos políticos", afirmou.
"E o PMDB também se deu mal por conta da polarização entre Lula e Collor, em 1989; e entre Lula e FHC, em 1994. Não que eles não merecessem, mas não havia espaço para outros nomes."
Zaidan Filho afirma que o partido foi mudando ao longo dos anos e não é hoje nem sombra do que era nos anos 1980. "O PMDB perdeu importância, como o outro partido --o PDS, depois PFL e hoje DEM-- originário da ditadura. Depois da transição para a democracia, ele se tornou elefante branco, sem definição ideológica clara, sem comando. Também deixou de ser de centro-esquerda, tornou-se um partido de oligarquias regionais", disse.
"Apesar da maior capilaridade da história, está repartido em mil pedações. O PMDB não tem dono."
O cientista ainda lembra que Michel Temer será o primeiro peemedebista de carteirinha a assumir a Presidência, já que Sarney e Itamar ingressaram no partido às vésperas de assumir o poder.
"Sarney foi da Arena, da UDN, depois PDS e PFL, ou seja, não tinha ligação com o PMDB. Ele foi fruto de uma aliança do partido com liberais. Já Itamar, apesar de ter integrado o antigo MDB, saiu e não tinha ligação histórica com o PMDB", afirmou.
"Depois que assumiu, ele virou um pedaço do partido, que era o pedaço da oposição. Ele nunca teve unanimidade e, de fato, não tinha a confiança dos grupos."
Sem vencer nenhuma eleição para Presidência da República em seus 50 anos de história, o PMDB assumirá o cargo pela terceira vez em pouco mais de 30 anos. Com a confirmada ascensão de Michel Temer, o partido passa a ter "100% de aproveitamento" de seus três vices, que chegaram à Presidência.
O primeiro governo federal do PMDB se iniciou em 1985, com José Sarney. Ele assumiu a Presidência por causa da morte de Tancredo Neves, também peemedebista, que venceu a eleição indireta em janeiro daquele ano, mas adoeceu e morreu antes mesmo de tomar posse.
Sarney, porém, não tinha nenhum histórico no PMDB e se filiou em agosto de 1984, deixando o PDS num acordo com setores mais conservadores para poder concorrer como vice de Tancredo.
O segundo presidente peemedebista também se filiou em cima da hora. Itamar Franco assinou ficha em maio de 1992, quando o governo Collor já enfrentava uma grave crise de popularidade. Itamar foi eleito pelo PRN, junto com Collor, mas deixou o partido após uma reforma ministerial feita em abril daquele ano. Em 2 de outubro, assumiu como presidente interino após abertura de processo de impeachment --que viria a ser aprovado em dezembro.
A reportagem do UOL procurou a assessoria de imprensa do PMDB na terça-feira (10) para que comentasse sobre a nova ascensão de um peemedebista ao poder. Foram feitos contato por telefone e por dois e-mails, mas até a publicação da reportagem não houve resposta.
Derrotas nas urnas
O PMDB nasceu como MDB, em 24 de março de 1966, após o Ato Institucional 2, que instalou o bipartidarismo no país. Em 30 de junho de 1981, o partido se transformou em PMDB e é hoje a legenda mais antiga e com maior número de filiados do país: 2,4 milhões de pessoas.
Desde a redemocratização e a retomada das eleições diretas para presidente, o PMDB tentou por duas vezes chegar ao cargo máximo do país, mas as tentativas acabaram marcadas por fiascos.
Em 1989, o PMDB lançou Ulysses Guimarães ainda sob a égide de ter lutado pelas Diretas Já e liderado a Constituição de 1988. Porém, ficou apenas na 7ª colocação, com 4,6% dos votos válidos.
Em 1994, foi a vez de Orestes Quércia ser candidato pelo partido, mas recebeu 4,3% dos votos, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito no primeiro turno.
Em 2002, o PMDB concorreu à chapa majoritária de José Serra (PSDB) com a vice-candidatura de Rita Camata --derrotada em segundo turno por Lula. Em 2010, voltou ao poder com a eleição de Michel Temer como vice de Dilma Rousseff (PT).
"Em mil pedaços"
Segundo o cientista político Michel Zaidan Filho, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), uma das explicações para os insucessos do PMDB nas urnas é a falta de um conteúdo ideológico definido.
"Não há nenhuma sinergia entre os setores nacional e regional. Esses chefes políticos não se movem por ideologia. Eles fazem alianças que avalizem os projetos políticos", afirmou.
"E o PMDB também se deu mal por conta da polarização entre Lula e Collor, em 1989; e entre Lula e FHC, em 1994. Não que eles não merecessem, mas não havia espaço para outros nomes."
Zaidan Filho afirma que o partido foi mudando ao longo dos anos e não é hoje nem sombra do que era nos anos 1980. "O PMDB perdeu importância, como o outro partido --o PDS, depois PFL e hoje DEM-- originário da ditadura. Depois da transição para a democracia, ele se tornou elefante branco, sem definição ideológica clara, sem comando. Também deixou de ser de centro-esquerda, tornou-se um partido de oligarquias regionais", disse.
"Apesar da maior capilaridade da história, está repartido em mil pedações. O PMDB não tem dono."
O cientista ainda lembra que Michel Temer será o primeiro peemedebista de carteirinha a assumir a Presidência, já que Sarney e Itamar ingressaram no partido às vésperas de assumir o poder.
"Sarney foi da Arena, da UDN, depois PDS e PFL, ou seja, não tinha ligação com o PMDB. Ele foi fruto de uma aliança do partido com liberais. Já Itamar, apesar de ter integrado o antigo MDB, saiu e não tinha ligação histórica com o PMDB", afirmou.
"Depois que assumiu, ele virou um pedaço do partido, que era o pedaço da oposição. Ele nunca teve unanimidade e, de fato, não tinha a confiança dos grupos."
RESIDENCIAL CAIÇARA EM SOBRAL CAMPANHA PLANTE UMA ÁRVORE
Na manhã de hoje Quinta Feira dia 12 de Maio no Residencial Caiçara quadra 04 momento muito importante plante uma Árvore com a participação dos moradores,
REINICIA INQUÉRITOS CONTRA CORRUPÇÃO
O pedido de investigação foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base na delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral
INFOMONEY.COM.BR|POR PAULA BARRA
Transição planetária
Religiosos estão ficando cada vez mais sem respostas: Nasa descobre mais 1.284 novos planetas...
A Nasa anunciou ontem a descoberta, pelo telescópio espacial Kepler, de 1.284…
SEMPREQUESTIONE.COM|POR CONSPIRAÇÃO GLOBAL
A Nasa anunciou ontem a descoberta, pelo telescópio espacial Kepler, de 1.284…
SEMPREQUESTIONE.COM|POR CONSPIRAÇÃO GLOBAL
IMPEACHMENT NO SENADO CONSUMAÇÃO PARCIAL
Processo de impeachment é aberto, e Dilma é afastada por até 180 dias
Senadores aprovaram instauração de processo por 55 votos a 22. Presidente fica afastada por até 180 dias enquanto é julgada no Senado.
G1 - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA
GLOBO Senado aprova processo de impeachment, e Dilma é afastada 1 / 12
3 horas atrás
A maioria dos senadores decidiu, às 6h34 desta quinta-feira (12), pela aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com isso, Dilma será afastada da Presidência por 180 dias. Nesse período, o vice Michel Temer assume interinamente. Foram 55 votos a favor e 22 contra o processo.
ACOMPANHE EM TEMPO REAL A REPERCUSSÃO DA DECISÃO
ENTENDA O QUE SÃO AS PEDALADAS FISCAIS
Durante o período de afastamento, ocorrerá o julgamento de Dilma no Senado. Ao fim dessa nova fase, o Senado votará novamente o impeachment e, se aprovado -- dessa vez serão necessários dois terços dos votos do plenário (54 votos) --, Dilma deixará de vez a Presidência da República.
Votação no Senado
Cada senador inscrito falou por até 15 minutos durante a sessão que teve início às 10h desta quarta-feira (11). Em seguida, falaram o relator do pedido de abertura de processo na Comissão Especial do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. A votação ocorreu por meio do painel eletrônico.
A comunicação do afastamento de Dilma será feita pessoalmente pelo primeiro-secretário do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO). Temer assumirá automaticamente a Presidência sem direito à cerimônia de posse.
Dilma é acusada de ter cometido crime de responsabilidade por atrasos de repasses do Tesouro ao Banco do Brasil por conta do Plano Safra, as chamadas pedaladas fiscais, e pela edição de decretos com créditos suplementares sem autorização do Congresso.
Para a defesa, as pedaladas não constituíram operação de crédito junto a instituições financeiras públicas, o que é vedado pela lei, e os decretos serviram apenas para remanejar recursos, sem implicar em alterações nos gastos totais.
Com o afastamento de Dilma, será iniciada a fase de pronúncia, novamente na comissão especial do impeachment no Senado.
Segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), essa etapa já será conduzida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, a quem caberá a palavra final sobre os procedimentos e as questões que surgirem.
Os senadores poderão chamar testemunhas e, como na fase anterior, especialistas, além de requerer perícias e auditorias sobre documentos para determinar se há ou não motivos para o impedimento da presidente.
Novamente serão ouvidas acusação e defesa e a comissão votará um novo parecer do relator, desta vez sobre o mérito do pedido de impeachment.
Esse parecer será encaminhado ao plenário, que fará sua segunda votação no processo. Também por maioria simples, o Senado decide se aceita ou não a pronúncia.
Caso a pronúncia seja rejeitada, o processo é arquivado e Dilma reassume a Presidência. Se a pronúncia for aceita, começa a última fase do processo, o julgamento.
JULGAMENTO
A presidente afastada é notificada para, uma vez mais, apresentar sua defesa. Em seguida, é marcada a sessão de julgamento, quando se dará a terceira e última votação em plenário, conduzida pelo presidente do STF.
Na sessão, são ouvidos acusação e defesa, além de testemunhas e senadores que queiram se manifestar. Encerrada a discussão, o presidente anuncia a votação do impeachment.
Para a condenação de Dilma são necessários dois terços dos senadores, o equivalente a 54 votos. Se for condenada, ela perde o mandato definitivamente e tem os direitos políticos suspensos por 8 anos.
Caso o impeachment não seja aprovado, Dilma reassume a Presidência da República.
"Há, sim, crimes de responsabilidade", afirma Romário durante votação do impeachment no Senado
"Deixo um apelo: é hora de juntar forças, superar diferenças e devolver ao Brasil sua grandeza", completou o senador
DILMA CAI COM O DENTE DE RENAN CALHEIROS
SENADOR POBRE

A primeira queda que marcou o Senado na noite desta quarta-feira não foi da presidente Dilma Rousseff
EM.COM.BR|POR ESTADO DE MINAS
DILMA E O PAREDÃO
Após anulação do impeachment, Dilma é vista entrando no Congresso gritando ‘Olha elaaaaa!’

Waldir Maranhão, que assumiu interinamente o lugar de Eduardo Cunha na presidência da Câmara, anulou nesta segunda-feira o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso. Após a decisão, Dilma foi vista nos corredores do Congresso abrindo os gabinetes de deputados que votaram por seu afastamento gritando “OLHA ELAAAAAAA!”.
O bordão ficou famoso na boca da ex-BBB Ana Paula, eliminada “de mentirinha” que voltou à casa.
A sister Dilma também acabou caindo em um “paredão do bem”. Ela ficou de fora da Casa do Povo observando tudo o que os deputados diziam sobre ela e agora volta mais forte para a disputa.
“O Brasil finalmente viu o tipo de gente que se organizou para forçar a minha saída. No dia 17 vocês viram a panelinha deles oferecendo o voto para os netos, os papagaios, a família quadrangular e até a torturador”, disse no Confessionário.
“Voltar sabendo tudo o que meus companheiros realmente pensam de mim me deu uma certa vantagem. O povo brasileiro precisa saber que atrás de cada voto tem um cachorro, que é uma figura oculta, que uma mulher sapiens também merece levar o prêmio” disse.
“Antes de dar sua declaração, a aprovação de Dilma passou a 40%. Depois que ela falou, a aprovação voltou a 8%.”
Waldir Maranhão, que assumiu interinamente o lugar de Eduardo Cunha na presidência da Câmara, anulou nesta segunda-feira o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso. Após a decisão, Dilma foi vista nos corredores do Congresso abrindo os gabinetes de deputados que votaram por seu afastamento gritando “OLHA ELAAAAAAA!”.
O bordão ficou famoso na boca da ex-BBB Ana Paula, eliminada “de mentirinha” que voltou à casa.
A sister Dilma também acabou caindo em um “paredão do bem”. Ela ficou de fora da Casa do Povo observando tudo o que os deputados diziam sobre ela e agora volta mais forte para a disputa.
“O Brasil finalmente viu o tipo de gente que se organizou para forçar a minha saída. No dia 17 vocês viram a panelinha deles oferecendo o voto para os netos, os papagaios, a família quadrangular e até a torturador”, disse no Confessionário.
“Voltar sabendo tudo o que meus companheiros realmente pensam de mim me deu uma certa vantagem. O povo brasileiro precisa saber que atrás de cada voto tem um cachorro, que é uma figura oculta, que uma mulher sapiens também merece levar o prêmio” disse.
“Antes de dar sua declaração, a aprovação de Dilma passou a 40%. Depois que ela falou, a aprovação voltou a 8%.”
INTERNET REGULAMENTADA
Em um dos prováveis últimos atos como presidente da República, Dilma Rousseff assinou nesta quarta-feira (11) o decreto que regulamenta o Marco Civil da…
M.FOLHA.UOL.COM.BR
SERRA SERRA MINISTÉRIO PARA TASSO
Serra teria articulado para impedir que o colega assumisse o ministério do Desenvolvimento num governo Temer
Tasso: ‘Serra não foi leal com o PSDB’
O senador Tasso Jereissati (CE) se sentiu “vetado” pelo ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), a quem os tucanos atribuem intensa articulação para impedir que o colega cearense assumisse o Ministério do Desenvolvimento em…BRASIL247.COM|POR BRASIL 24/7

É impressionante o vigor político do senador Tasso Jereissati. O seu segundo mandato é de articulação e bastidores sobre temas de alto interesse público.
Tasso é lembrado para os mais importantes papéis no Congresso Nacional. Longe da raia miúda, onde se envolveu Aécio Neves e outros tucanos e oposicionistas, Tasso é acrescência e Aécio é o tempo inteiro se defendendo, continua citado por todos os delatores, é um tucano abatido no ar. Todos os delatores citam seu nome como envolvido em marmotas.
O senador Tasso Jereissati (CE) se sentiu “vetado” pelo ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), a quem os tucanos atribuem intensa articulação para impedir que o colega cearense assumisse o Ministério do Desenvolvimento em…BRASIL247.COM|POR BRASIL 24/7
É impressionante o vigor político do senador Tasso Jereissati. O seu segundo mandato é de articulação e bastidores sobre temas de alto interesse público.
Tasso é lembrado para os mais importantes papéis no Congresso Nacional. Longe da raia miúda, onde se envolveu Aécio Neves e outros tucanos e oposicionistas, Tasso é acrescência e Aécio é o tempo inteiro se defendendo, continua citado por todos os delatores, é um tucano abatido no ar. Todos os delatores citam seu nome como envolvido em marmotas.
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