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domingo, 7 de março de 2021
Apophis: 'asteroide do juízo final' passa hoje pela Terra
O asteroide 99942, também chamado de Apophis, vai passar perto da Terra nesta sexta-feira, e os amantes da astronomia vão ter a chance de acompanhar essa visita. Mas para isso vai ser preciso ter um telescópio de última geração disponível, já que ele vai passar a 150 milhões de quilômetros do nosso planeta.
O Apophis tem cerca de 300 metros de diâmetro, e foi descoberto em 2004. desde então é monitorado de perto pelas agências espaciais. Já houve até o medo que ele pudesse colidir com a terra, mas a hipótese foi descartada.
Agora, em 2029 ele vai voltar, e chegar bem mais perto. O asteróide vai passar a apenas 31 mil e 860 quilômetros! Perto o bastante para a gente enxergar a olho nú e vai dar para ver aqui do Brasil também…
Mesmo assim, essa passagem que vai acontecer daqui a 8 anos não deve oferecer perigo. dos cientistas está se aproximando novamente. Do tamanho de três campos de futebol, o asteroide 99942 Apophis passará raspando pela Terra neste final de semana. Na noite de hoje (5), chegará a uma distância segura —pelo menos por enquanto— de 17 milhões de quilômetros e será estudado por astrônomos do mundo todo durante o final de semana. Haverá transmissões ao vivo para qualquer um observar.
Nomeado em homenagem ao deus qegípcio do caos e destruição, o Apophis é uma rocha espacial em formato de "charuto" irregular, com cerca de 370 metros de diâmetro, 450 m de comprimento e 41 milhões de toneladas. Sua energia é equivalente a 60 mil bombas de Hiroshima.
Governadores articulam pacto nacional por medidas restritivas para conter a covid-19 Diante das críticas do presidente Jair Bolsonaro às medidas adotadas por muitos gestores, 23 chefes de Executivos estaduais articulam a adoção de medidas em conjunto até o próximo dia 14 ST

Governadores de 23 estados estão se articulando por um pacto nacional para reduzir a transmissão do novo coronavírus por meio de medidas restritivas em todas essas unidades da Federação até o próximo domingo, dia 14. A ação é encabeçada pelo o coordenador da estratégia para vacina contra covid-19 no Fórum Nacional dos Governadores, Wellington Dias (PT).
A proposição foi feita pelo gestor na manhã deste domingo, a consulta ainda está sendo feita com governadores que não aderiram ou se manifestaram. Os estados são, além do Piauí:
-Nordeste: Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Maranhão e Pernambuco
-Norte: Alagoas, Pará, Amapá e Amazonas
-Sudeste: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo
-Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná
-Centro-Oeste: Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso
A ação se dá em uma semana de muitas críticas por parte do presidente Jair Bolsonaro às medidas restritivas adotadas em diversos estados e cidades. Na última quinta-feira (4), um dia depois de o país bater recorde de mortos por covid-19, com 1.910 registros, Bolsonaro discursou em Goiás (governador pelo seu aliado Ronaldo Caiado, do DEM, e que já aderiu ao movimento dos governadores) criticando as medidas e cobrando o retorno ao trabalho.
“Vocês (produtores, agricultores) não ficaram em casa, não se acovardaram. Nós temos de enfrentar os nossos problemas, chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos de enfrentar os problemas", afirmou. O presidente coleciona ações e falas apontadas como negacionistas, com declarações que reduzem a gravidade da situação.
Além do pacto por medidas restritivas, o Fórum de Governadores cobrou uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que deve ocorrer na próxima segunda-feira (8), às 10 horas, depois que a pasta divulgou novo cronograma prevendo redução de 8 milhões de doses de vacinas contra covid-19 a serem distribuídas em março
A reunião terá também a presença da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que iria entregar 16,9 milhões de doses da vacina de Oxford/Astrazeneca em março, mas reduziu a previsão para 3,8 milhões.
Neste domingo (7), o ministério registrou 1.086 óbitos em 24 horas, chegando ao total de 265.411 pessoas mortas pela covid-19 no Brasil. Com mais 80,5 mil casos confirmados, a quantidade saltou para 11 milhões. O estado com a maior quantidade de óbitos continua sendo São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro e por Minas Gerais.
Além do recorde diário, da última quarta-feira, o país bateu o recorde de maior quantidade de óbitos na última semana epidemiológica (28 de fevereiro a 6 de março), com a marca de 10.104 registros.
Coronavírus Brasil bate recorde de média móvel de óbitos pelo nono dia consecutivo País também ultrapassou o patamar de 11 milhões de contágios, indica boletim da imprensa

Embates ocorreram na esteira do decreto que estabelece lockdown em Fortaleza; deputados discutiram em tom acalorado sobre a recomendação de medicamentos para combater o vírus.rmectina e chá de boldo: defesa de tratamento precoce para Covid tensiona clima entre deputados

Um debate sobre o possível tratamento precoce para a Covid-19 tensionou os ânimos entre deputados estaduais durante sessão nesta quinta-feira (4), na Assembleia Legislativa do Ceará. A discussão tomou ares mais acalorados quando Delegado Cavalcante (PSL) sugeriu uso do medicamento ivermectina, além de opções caseiras como lambedores e chá de boldo para combater a doença.
Os embates ocorreram na esteira do decreto que implementa o lockdown em Fortaleza por 14 dias, a partir desta sexta (5). Parlamentares da base do Governo elogiaram a medida, enquanto deputados de oposição criticaram a decisão, justificando consequências econômicas pelo fechamento do comércio.
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Embate
Ao usar a tribuna, o oposicionista Delegado Cavalcante fez críticas ao governador. “Não conheço uma cidade no Ceará que tenha adotado uma medicação preventiva (...) que faça o paciente não chegar na UTI (Unidade de Terapia Intensiva)", afirmou.
O deputado do PSL lembrou ainda o tratamento ao qual que escolheu se submeter quando contraiu o vírus: "Tem a medicação tradicional que eu usei quando tive Covid, que é o lambedor, o chá de boldo, o antibiótico caseiro. Isso é um vírus. (...) Nós estamos no período chuvoso, e a umidade faz se espalhar”, argumentou.
Por Felipe Azevedo - 04/03/2021 - 14:44Delegado Cavalcante defende uso de lambedor e chá de boldo para combater a Covid-19
“O tratamento precoce que vossa excelência cita serve precocemente para lombriga e para piolho, não para Covid", rebateu o deputado Acrísio Sena (PT), usando a tribuna em seguida. "Pergunte à comunidade científica”. Acrísio disse ainda que a postura de Delegado Cavalcante reproduz falas de crença e de vontade pessoal. “Cadê a cloroquina, que foi produzida aos milhões? Não tem serventia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que não tem serventia nenhuma".
Assim como a ivermectina, a cloroquina foi classificada como ineficaz no tratamento contra a Covid-19 pela OMS.
Reação
Assumindo a tribuna, o deputado Renato Roseno (Psol), também oposicionista, classificou a postura de Cavalcante como “mentira, manipulação e deboche”. Em tom acalorado, Roseno disse que “se utilizar de um mandato público para mentir deveria ser crime”.
"É mentira que tratamento precoce feito por drogas que não são cientificamente comprovadas pode resolver", rebateu. "Não dá para tratar de maneira educada ou tranquila,tamanha mentira, manipulação e deboche”, completou.
Ainda houve tempo para uma tréplica de Delegado Cavalcante. Da bancada, ele rebateu os dois colegas que o antecederam, e direcionou a fala para Renato Roseno: “Vocês não têm moral para nada. Querem fazer politicagem contra o presidente, o presidente é arrochado. Eu mereço respeito, o senhor me respeite”, respondeu.
Ao final, Cavalcante saiu em defesa de Jair Bolsonaro (sem partido), elogiando sua postura no combate à pandemia. O parlamentar também comentou ser minoria na Casa em defesa do chefe do Executivo Nacional. "(Bolsonaro) foi o homem que sustentou o Brasil por nove meses com auxílio emergencial. (...) Nessa Casa são 41 aliados do governador, um bolsonarista, dois que aqui acolá defendem e outro que nem aparece, e fica tudo nas minhas costas. Eu sou um burro de carga", completou.
Prefeitos já encontram dificuldade para comprar o gás no mercado; empresa do ramo admite falta de oxigênio diante da alta demandaPossibilidade de faltar oxigênio deixa municípios em alerta; rede estadual garante ter estoque

Em meio ao crescimento dos casos de Covid-19 com necessidade de internação, uma preocupação que começa a rondar os municípios cearenses é a possibilidade de faltar oxigênio medicinal, um insumo hospitalar indispensável para tratar os pacientes neste momento. Em live nas redes sociais, na manhã deste domingo (7), o prefeito do município de Redenção, Davi Benevides, fez um alerta à população local de que já há dificuldade de aquisição do gás no mercado.
Em janeiro deste ano, em Manaus, no Amazonas, a ausência de oxigênio hospitalar ensejou um caos na rede de saúde da cidade com pacientes morrendo sem conseguir respirar, um caso de repercussão nacional.
A situação, inclusive, está sendo investigada em vários níveis para apontar as responsabilidades. Autoridades como o prefeito da capital amazonense, o governador do estado e até o ministro da Saúde estão sendo questionados pelo episódio manauara.
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No Ceará, a aquisição do oxigênio é responsabilidade dividida. O estado cuida da parte da rede estadual e os prefeitos ficam responsáveis pela aquisição para os equipamentos municipais. A dificuldade, que acende a luz de alerta neste momento, é para as prefeituras.
“É muito importante que todos entendam que precisam cumprir as medidas de distanciamento. Todos precisam ajudar. Nós já estamos tendo dificuldade em adquirir oxigênio. Então, todos precisam ajudar. O peso na rede de saúde é muito grande”, disse o prefeito.
Outro forte sinal de alerta em relação ao fornecimento foi um ofício encaminhado por uma das empresas do setor para autoridades de saúde atestando que, devido ao crescimento de até 4 vezes no consumo dos gases hospitalares, há a possibilidade real de a empresa não conseguir atender a demanda.
A Secretaria de Saúde do Estado atesta a veracidade do ofício encaminhado pela empresa A& G Gases, mas garante que para a rede estadual, o estoque está garantido. O maior fornecedor da rede estadual é a White Martins, que possui fábrica no Estado.
Na última sexta-feira, o Ministério Público Estadual encaminhou recomendação a autoridades como prefeitos e secretários de Saúde de 34 municípios para garantir o abastecimento de oxigênio nas unidades hospitalares com um estoque de, pelo menos, 10 dias.





