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sexta-feira, 12 de março de 2021

Prefeitura de Fortaleza distribuirá 30 mil cestas básicas para motoristas de aplicativo, táxi, motoristas de transporte escolar e carroceirosSarto anuncia auxílio emergencial para população vulnerável e trabalhadores da cultura em Fortaleza.


Sarto
Legenda: Medidas foram anunciadas pelo prefeito nesta quinta-feira
Foto: Reprodução

O prefeito de Fortaleza, José Sarto Nogueira (PDT), anunciou um pacote de medidas para beneficiar pessoas em situação de vulnerabilidade social durante o enfrentamento da Covid-19. Entre as ações, está o pagamento de auxílio emergencial de R$ 100 por dois meses para 5.496 feirantes, ambulantes e artesãos. Além disso, 3.729 trabalhadores da área da cultura receberão o benefício no mesmo valor por 60 dias.

Empreendedores cadastrados nos projetos Meu Carrinho Empreendedor, Mulher Empreendedora e Meu Bairro Empreendedor, além de outros programas municipais, estão aptos a receber o auxílio.

A Prefeitura ainda distribuirá 30 mil cestas básicas para motoristas de aplicativo, mototaxistas, taxistas, motoristas de transporte escolar, catadores e carroceiros. 

O Cartão Missão Infância, que atualmente é de R$ 50 e beneficia 6 mil pessoas, passará a ser de R$ 100 por três meses.

As medidas que necessitam de aprovação legislativa serão enviadas ainda nesta quinta-feira (11) para a Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor).

Pelo menos 392 mil pessoas serão beneficiadas com esse pacote de proteção social. No total, mais de R$ 31 milhões serão investidos para auxiliar essa população durante o período de agravamento da pandemia. Ações foram anunciadas pelo chefe do executivo municipal em live nas redes sociais na tarde desta quinta.

Demanda por motos 0 km dispara e fila de espera chega a 60 dias no Ceará. Efeitos da segunda onda do coronavírus em Manaus afetaram produção de motocicletas novas. Preços subiram entre 30% e 35% no Estado


Legenda: Medo do transporte público e crescimento do delivery devem continuar aquecendo a demanda em 2021
Foto: José Leomar

O medo das aglomerações no transporte público e o fortalecimento do delivery como alternativa de sobrevivência para os cearenses e brasileiros que ficaram sem trabalho durante a pandemia levaram a busca por motocicletas novas a um crescimento de 35% no Ceará. A informação é de Wellington Holanda, diretor do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Estado do Ceará/Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Sincodiv/Fenabrave).

A elevada demanda poderia estar impulsionando o faturamento das concessionárias de motos no Estado, não fosse a baixa oferta ocasionada pelas consecutivas paralisações na produção de veículos em Manaus, no Amazonas.

De acordo com os números mais recentes da Fenabrave, no Ceará, foram emplacadas 7,5 mil motos no primeiro bimestre deste ano, queda de 22,3% na comparação com igual período de 2020, quando foram registrados 9,7 mil emplacamentos.

João Nobre - nota de falecimento do funcionário da vigilância sanitária em Sobral dia 10 de março de 2021

Nono lote de vacinas contra a Covid-19 deve chegar ao Ceará na próxima semana, anuncia Camilo No entanto, quantas doses vêm e de qual laboratório serão. Estado já recebeu 805 mil vacinas desde o início da campanha

Cabo submarino vindo de Portugal é ancorado em Fortaleza


INTERNET E REDES SOCIAIS
Anvisa anuncia registro definitivo da vacina de Oxford no Brasil
Um cabo submarino vindo da cidade de Sines, em Portugal, foi ancorado na Praia do Futuro, em Fortaleza, nesta quinta-feira (11), segundo informação do Diário do Nordeste. O equipamento da empresa Ella Link suporta mais de 100 terabits e também passou por Lisboa, em Portugal, Madri, na Espanha, e Marselha, na França. Existe a possibilidade de também ser expandido até a Guiana Francesa.

Agora já são 14 cabos submarinos instalados na capital cearense, o que faz da cidade um dos maiores entroncamentos de telecomunicação do mundo.

“O Brasil é um dos países que mais produz dados no mundo, e com o 5G nós teremos um aumento ainda maior. Então, nós precisamos de escoamento”, disse o ministro das Comunicações, Fábio Faria, em dezembro de 2020.


No mês passado, o Diário do Nordeste noticiou que a Angola Cables estuda a instalação de um novo cabo submarino ligando Luanda, capital angolana, a Fortaleza, além de unir a cidade cearense, São Paulo e Miami, nos Estados Unidos. A assessoria de imprensa da empresa negou a informação que, por outro lado, foi confirmada pelo secretário do Desenvolvimento Econômico do Ceará, Maia Júnior, ao jornal.
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Argentina e Chile também terão cabo submarino

Em janeiro foi a vez de Alberto Fernandéz, presidente da Argentina, assinar com Sebastian Piñera, presidente do Chile, um acordo para a construção de um cabo submarino Transpacífico. “Este acordo nos permitirá fazer conjuntamente a construção de um cabo óptico submarino que ligará Chile, Argentina e América do Sul a Austrália, Nova Zelândia e Ásia”, disse Piñera em entrevista coletiva.

Chamado de “Puerta Digital Asia Sudamérica”, o cabo de fibra óptica sairá de Valparaíso, uma cidade da costa chilena, e seu projeto será conduzido pela Arsat, estatal argentina de telecomunicações.

Sebastian Piñera explicou que o objetivo é ampliar a capacidade dos países de se incorporarem plenamente à sociedade digital global. O governo argentino destacou em nota que o intuito é dar acesso digital aos países sul-americanos, tendo o Brasil como principal mercado, e a países da Ásia-Pacífico sem precisar passar pelos Estados Unidos ou pela Europa.

O valor do aporte financeiro de Chile e Argentina no projeto ainda não foi divulgado.
Entenda a importância dos cabos submarinos

É bastante provável que você já tenha ouvido falar de cabos submarinos. Eles são usados em trechos de mar para ligar estações terrestres e, assim, transmitir sinais de telecomunicações por longas distâncias. Para isso, são instalados no assoalho oceânico.

Esses cabos recebem proteção mecânica adicional para que sejam instalados sob a água: normalmente, têm interior de aço e isolamento especial. Eles podem ser metálicos, coaxiais ou ópticos — os mais utilizados atualmente.


antiviral Remdesivir, autorizado pela Anvisa Anvisa aprovou nesta sexta-feira (12/3) primeiro medicamento para tratamento contra o novo coronavírus. Órgão regulador também autorizou registro definitivo de vacina da Oxford

 

 (crédito: Colin BERTIER, Virginie GOUBIER, Ulrich Perrey / POOL / AFPTV / AFP)
(crédito: Colin BERTIER, Virginie GOUBIER, Ulrich Perrey / POOL / AFPTV / AFP)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta sexta-feira (12/3), a autorização de um medicamento antiviral para o tratamento da covid-19. Foi a primeira vez que a entidade aprovou um remédio com indicação em bula para a doença no país. O antiviral Remdesivir foi desenvolvido para auxílio no combate do ebola, mas não obteve bons resultados durante a pandemia da doença. Mostrou, porém, ser eficiente no tratamento de pacientes que foram infectados por outros tipos de coronavírus, responsáveis por causar o vírus dos tipos SARS e MERS. Assim, algumas nações passaram a usá-lo para auxiliar no tratamento da covid-19. A Anvisa anunciou, ao mesmo tempo, o registro definitivo da vacina da Oxford e da AstraZeneca, contra a covid 19, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Remdesivir é o primeiro medicamento autorizado no Brasil com este fim. “Estamos enfrentando um momento muito complicado”, admitiu o gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes. O medicamento já é aprovado para uso temporário em mais de 50 países, entre eles, Estados Unidos, Canadá, União Européia, Israel, Austrália, Japão, Hong Kong e Coréia do Sul. No Brasil, o medicamento está em fase de estudos desde junho de 2020 no Brasil. À época, ele foi autorizado pela Anvisa para ser usado em pacientes hospitalizados e que desenvolveram pneumonia grave provocada pelo SARS-CoV-2.

Nos EUA, o seu uso acontece desde novembro do ano passado. A empresa responsável pela fabricação do remédio, a Gilead Brasil, informou que um estudo realizado pelo Instituto Nacional Americano de Saúde (NIH - National Institutes of Health) mostrou rápida recuperação em pacientes infectados que tomaram o medicamento. A pesquisa foi realizada com 1.063 pacientes nos Estados Unidos, Ásia e Europa, e mostrou que pacientes com casos leves da covid-19 e que tomaram o Remdesivir tiveram uma recuperação cinco dias mais rápida que aqueles que não tomaram. Em casos graves, a recuperação foi sete dias mais rápida.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, não recomenda o uso do remédio. A OMS reconhece que é possível que ele seja benéfico para alguns pacientes, mas a não evidência de riscos associados ao remédio, a falta de comprovação clínica de eficácia e o seu alto custo foram fatores para desaconselhar o uso do medicamento.

British Medical Journal publicou um artigo no último ano em que esclarece que “o Remdesivir tem recebido atenção mundial como um tratamento potencialmente eficaz para casos graves de covid-19 e é cada vez mais usado para tratar pacientes hospitalizados. Mas seu papel na prática clínica permanece incerto”.

Quem deve tomar o remédio?

O Remdesivir não previne a covid-19, o seu uso é para tratamentos de casos mais evoluídos de pacientes já infectados. No Brasil, a Anvisa indicou o uso para adultos e adolescentes com idade igual ou superior a 12 anos e que pesem, no mínimo, 40 kg, que desenvolveram pneumonia, que precisam de oxigenação suplementar de baixo ou alto fluxo, ou outra ventilação não invasiva. Pacientes entubados não devem usar o remédio.

Onde compro o Remdesivir?

O medicamento não vai ser vendido em farmácias e será administrado, única e exclusivamente, por hospitais para tratar pacientes que desenvolveram quadros evoluídos da covid-19, como citado acima.

Com esse remédio, vou precisar de vacina?

É importante ressaltar que todos devem ser vacinados. A vacina contra a covid-19 é a única que pode prevenir casos graves e até a infecção pela doença. Até o momento, não há medicamento que possua o mesmo efeito. O Remdesivir é indicado para o tratamento daquelas pessoas que estão hospitalizadas devido à covid-19.

Ele possui efeitos colaterais?

Durante coletiva de imprensa hoje, a Anvisa relatou alguns dos efeitos adversos que o medicamento pode causar no paciente em que ele é administrado. Entre eles, estão lesão renal aguda e insuficiência respiratória. Já na análise da Agência Europeia de Medicamentos (EMA - European Medicines Agency) problemas no fígado foram frequentemente desenvolvidos por quem tomou o medicamento e, para os pacientes com covid-19, a náusea foi relatada.

STF forma maioria para manter congelamento de salário de servidores na pandemia

 Publicado em 12 março, 2021 6:29 pm

Justiça. Foto: GIL FERREIRA/SCO/STF

De Thayná Schuquel no site Metrópoles.

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (12/3), para manter a lei aprovada no ano passado que impediu, até o fim deste ano, o aumento de salário de servidores. Por enquanto, o placar está em 6 a 0 pela manutenção da medida. Os ministros analisam o caso no Plenário Virtual.

O tema começou a ser discutido na última sexta-feira (5/3), e os ministros têm até hoje para depositar os votos no sistema da Corte. Até agora, votaram Alexandre de Moraes, Marco Aurélio Mello, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Edson Fachin e Rosa Weber, todos a favor da constitucionalidade da lei.

O colegiado julga ações impetradas pelos partidos PDT e PT, entre outras entidades, que alegam que a lei não poderia atingir estados e municípios nem outros Poderes além do Executivo federal, que propôs a medida. Argumentam ainda que, sem reajustes pela inflação, haveria, na prática, redução da remuneração.

A medida foi aprovada para atenuar o desequilíbrio fiscal gerado com as despesas no combate à pandemia.

A decisão dá força para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que prevê a continuidade da restrição. O texto define “gatilhos” nos gastos públicos para que os salários não sejam reajustados.

(…)

Cientistas brasileiros descobrem nova variante do coronavírus

Cientistas brasileiros descobriram uma nova variante do coronavírus. A descoberta foi relatada numa comunicação conjunta à Rede Corona-ômica de sequenciamento genético do Sars-CoV-2 por cinco instituições, coordenadas pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Num trabalho independente, a mesma variante também foi descrita por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela teria surgido em agosto e já se espalhado por estados de todas as regiões, à exceção do Centro-Oeste.

A nova variante tem uma origem distinta das linhagens brasileiras P1 e P2, que causam preocupação mundial, especialmente a primeira. Porém, também provoca apreensão porque compartilha com elas a mutação E484K na proteína S do vírus, alvo da maioria das vacinas e testes de diagnóstico.

Essa mutação é associada a uma maior capacidade de transmissão. Também se teme que possa escapar do ataque de anticorpos e, com isso, reduzir a eficácia de vacinas.

O coordenador da Corona-ômica, o virologista Fernando Spilki, diz que há evidências fortes de que existe uma maior transmissibilidade. Mas o escape de anticorpos precisa ser investigado em profundidade. Até agora, as vacinas continuam a se mostrar eficientes.

Mas cientistas salientam que é preciso acelerar a imunização e proteger o maior número de pessoas possível justamente para evitar que o vírus vá mudando ao ponto de impactar seriamente a efetividade das vacinas.

Epicentro da pandemia e com a transmissão do Sars-CoV-2 descontrolada, o Brasil é considerado um celeiro de emergência de novas variantes do coronavírus, um laboratório a céu aberto. Por isso, a descoberta preocupa, mas não surpreende, afirma Ana Tereza Vasconcelos, coordenadora do Laboratório de Bioinformática do LNCC.

— O estudo de novas variantes é essencial porque o vírus está sempre mutando e quanto maior a transmissão, maior a chance de surgirem mutações. O sequenciamento, ao revelar mutações e variantes, mostra a cara do inimigo que estamos enfrentando — observa Vasconcelos.

O grupo coordenado por ela sequenciou e analisou 195 genomas, provenientes de pacientes com Covid-19 de 39 municípios, de cinco estados (Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte). Os genomas foram depositados em bases de dados públicas internacionais (GISAID).

As amostras foram coletadas entre 1º de dezembro de 2020 a 15 de fevereiro de 2021, de pacientes de 11 a 90 anos de idade, sendo 92 homens e 93 mulheres.

Em cerimônia no Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira (10), o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a lei que permite que estados, municípios e setor privado comprem vacinas contra a covid-19. A lei teve origem no PL 534/2021, projeto de lei apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

 O texto, aprovado no Senado no dia 24 de fevereiro, também permite que os compradores assumam a responsabilidade civil pela imunização, o que pode abrir caminho para a entrada de novas variedades de vacina no país (já que essa é uma exigência de várias fabricantes do imunizante).


Fonte: Agência Senado

Governador Camilo Santana decreta lockdown em todo o Ceará a partir de sábado Escrito por Bruna Damasceno e Matheus Facundo, metro@svm.com.br 21:26 / 11 de Março de 2021. Atualizado às 22:28 / 11 de Março de 2021 O isolamento social rígido valerá por uma semana em todo o Estado; na Capital, será estendido por mais três dias

 O governador Camilo Santana (PT) decretou, nesta quinta-feira (11), lockdown em todo o Ceará. A medida passa a valer a partir deste sábado (13) até o próximo dia 21 de março. Consequentemente, as restrições em Fortaleza, antes vigentes até o dia 18, também serão estendidas. 

Durante a vigência do decreto, poderão funcionar apenas atividades consideradas essenciais, construção civil e indústria, informou Camilo. 

O chefe do Executivo ponderou que 181 municípios cearenses têm classificação de risco "alto" ou "altíssimo" para transmissão da Covid-19. Neste contexto, diante da escalada de casos e internações, a pressão aumenta no sistema de saúde.

STF forma maioria contra ‘legítima defesa da honra’ em casos de feminicídio Ministros do Supremo formaram maioria contra o uso da tese "defesa da honra" em julgamentos. Mesmo fora da Constituição, argumento ainda é utilizado por acusados de feminicídio em tribunais do júri

 

Tema estará em votação até a sexta-feira (11/3) no STF, mas maioria dos ministros já indicou voto contra -  (crédito: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)
Tema estará em votação até a sexta-feira (11/3) no STF, mas maioria dos ministros já indicou voto contra - (crédito: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (11/3) para impedir o uso da tese “legítima defesa da honra” em julgamentos de feminicídio. Com seis votos a favor da inconstitucionalidade do argumento, a tese passará a não ser mais aceita em tribunais do júri caso a votação seja concluída sem pedidos de vista ou de destaque.

Pelo entendimento da maioria dos ministros, o argumento viola a dignidade humana, a proteção à vida e a igualdade de gênero. Os votos vão de acordo com o entendimento do relator Dias Toffoli, que, em decisão liminar (provisória), considerou a tese inconstitucional. O ministro também disse se tratar de um recurso "odioso, desumano e cruel", que perpetua a violência contra a mulher.

“A chamada ‘legítima defesa da honra’ corresponde, na realidade, a recurso argumentativo/retórico odioso, desumano e cruel utilizado pelas defesas de acusados de feminicídio ou agressões contra mulher para imputar às vítimas a causa de suas próprias mortes ou lesões, contribuindo imensamente para a naturalização e a perpetuação da cultura de violência contra as mulheres no Brasil”, pontuou Toffoli na decisão.

Para a advogada criminalista Soraia Mendes, que fez parte da revisão da ação protocolada ao STF, a aprovação representa um avanço para os direitos e memórias das mulheres. “É um ganho extremamente grande para as mulheres e todos do barco das ditas minorias. Representa um avanço diretamente relacionado a uma cultura jurídica de posse. Isso não existe na lei desde o século 19, então, como continua sendo aplicado?”, questiona.

Soraia Mendes também pontua que casos de feminicídio de relevância nacional, como a morte da socialite Ângela Diniz, cometido por Doca Street, e o caso do cantor Lindomar Castilho, que matou a companheira a tiros, fizeram o uso do recurso se popularizar. “Isso sempre foi reiterado ao longo da história. O momento da discussão do Tribunal do Júri é formado por membros do povo, homens e mulheres leigos, que escutam que algo foi por ciúme, traição, e que por isso é possível matar”, declara.

Encerramento da votação

O tema ainda está em votação no plenário virtual do STF, e ficará disponível para análise dos magistrados até sexta-feira (12/3). Até o momento, foram favoráveis à proibição do uso os ministros Marco Aurélio, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Gilmar Mendes e Edson Fachin. Os demais ainda não se manifestaram.

O caso pode ser suspenso ou adiado se algum ministro pedir vista — um tempo maior para análise — ou destaque. Neste caso, o processo segue para discussão no plenário físico do STF.


Voo com 2 milhões de doses de vacinas decola da Índia A carga fará escala em Dubai, nos Emirados Árabes, de onde decolará para São Paulo às 22h40 (horário local) - 15h40 de hoje (horário de Brasília).

 

 (crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
(crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Um avião da companhia Emirates, com remessa de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra covid-19 decolou na madrugada de hoje (22) de Mumbai, na Índia, e deve chegar a São Paulo às 6h55 desta terça-feira.

A aeronave deixou a cidade indiana por volta das 10h30 da manhã (horário local), o que equivale a 2h da madrugada de hoje no horário de Brasília. A carga fará escala em Dubai, nos Emirados Árabes, de onde decolará para São Paulo às 22h40 (horário local) - 15h40 de hoje (horário de Brasília).

O voo chegará a São Paulo amanhã de manhã e as vacinas seguirão para o Rio de Janeiro, onde serão levadas para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

As doses foram produzidas pelo Instituto Serum, parceiro da AstraZeneca na Índia e maior produtor mundial de vacinas. Mesmo prontas, as vacinas precisarão passar primeiro por Bio-Manguinhos para que possam ser rotuladas antes de serem distribuídas ao Programa Nacional de Imunizações.

A importação de doses prontas é uma estratégia paralela à produção de vacinas acertada entre a AstraZeneca e a Fiocruz. Para acelerar a disponibilidade de vacinas à população, 2 milhões de doses já foram trazidas da Índia em janeiro e está previsto um total de 10 milhões de doses prontas a serem importadas. Além dos 2 milhões que chegam amanhã ao país, mais 8 milhões estão previstas para os próximos dois meses. 

Enquanto negocia a chegada das doses prontas, a Fiocruz trabalha na produção local das vacinas Oxford/AstraZeneca. Segundo o acordo com a farmacêutica anglo-sueca, a Fiocruz vai produzir 100,4 milhões de doses de vacinas até julho, a partir de um ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. A primeira remessa desse insumo já chegou ao Bio-Manguinhos e o primeiro milhão de doses produzido na Fiocruz tem entrega prevista para o período de 15 a 19 de março.

De acordo com a fundação, os dois primeiros lotes estarão liberados internamente nos próximos dias. Esses lotes são destinados a testes para o estabelecimento dos parâmetros de produção.

"Com esses resultados, a instituição produzirá os três lotes de validação, cuja documentação será submetida à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esses lotes somarão cerca de 1 milhão de doses e seus resultados serão enviados à Anvisa até meados de março".

Também está em andamento na Fiocruz o processo de transferência de tecnologia para a produção do IFA no Brasil, o que tornará a fundação autossuficiente na produção das vacinas. A previsão é que as primeiras doses com IFA nacional sejam entregues ao Ministério da Saúde em agosto, e, até o fim de 2021, seja possível entregar 110 milhões de doses, elevando o total produzido no ano pela Fiocruz para 210,4 milhões. 

Anvisa aprova registro definitivo de vacina de Oxford produzida na Fiocruz O registro não permite a venda ao setor privado, pois a Fiocruz tem apenas o Sistema Único de Saúde (SUS) e organismos multilaterais como clientes.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta sexta-feira, 12, o registro da vacina de Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A decisão permite a entrega do produto que tem etapa de fabricação no País. Antes, a Anvisa já havia autorizado o uso emergencial do mesmo produto, mas fabricado pelo Instituto Serum, da Índia. O registro não permite a venda ao setor privado, pois a Fiocruz tem apenas o Sistema Único de Saúde (SUS) e organismos multilaterais como clientes.
A Fiocruz espera entregar cerca de 222 milhões de doses neste ano, sendo 112 milhões até julho. Neste mês, a ideia é distribuir 3,8 milhões de doses.
A Anvisa também anunciou o registro do antiviral remdesivir. Fabricado pela Gilead, o medicamento é usado no tratamento de pacientes hospitalizados com covid-19. A agência já havia registrado a vacina da Pfizer. Neste caso, o produto pode até mesmo ser vendido ao setor privado, mas a empresa afirma que só negocia agora com o Ministério da Saúde.

"Tudo está queimado": argentinos relatam pesadelo em incêndio na Patagônia ... a

Casas de madeira em meio a bosques patagônicos, animais selvagens do lado de fora e uma vida tranquila longe da cidade grande. O que era sonho tem se tornado pesadelo. Desde o último domingo (7), áreas rurais das províncias de Chubut e Río Negro ardem com os incêndios descontrolados em bosques dessa região no centro-norte da Patagônia argentina. A estudante de gestão ambiental Clara Davel conversou com Nossa via telefone e contou que a casa onde mora a sua mãe foi evacuada, na última terça (9), em Las Golondrinas, na área rural de Chubut, a 7 quilômetros de El Bolsón, na província de Río Negro. Região da casa da família de Clara Davel Imagem: Arquivos da família de Clara Davel ... -

tensão política torna-se novo foco de redução do apetite por risco. Ibovespa cai 3% e dólar sobe 1,6%

Aumento na O Ibovespa acelera perdas e já cai 3% com a notícia de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato. Com a decisão, Lula recuperou seus direitos políticos e pode se candidatar a presidente em 2022.

Ceará A Secretaria de Saúde do Estado informou que o Ceará passou a contar com novos 200 leitos covid através de hospitais de campanha, sendo que no interior dois já estão montados, em Quixeramobim e Sobral, ampliando com mais 40 e 39 vagas, respectivamente.

Sobral e cidades da Região Norte 
A macrorregião de Sobral compreende 55 municípios. Todos os leitos de terapia intensiva disponíveis na região, adultas, infantis, neonatais e gestantes, estão ocupados, segundo o IntegraSUS.

Na noite desta segunda-feira (8), pelo menos 11 hospitais do Interior tinham os leitos do tipo ocupados. A situação mais grave estava na macrorregião de Sobral, que compreende 55 municípios. Todas as UTIs disponíveis na região, adultas, infantis, neonatais e gestantes, estão ocupadas, informa a plataforma IntegraSUS, da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).

Todos os seis hospitais com leitos de UTI na macrorregião de Sobral apresentam 100% de ocupação. São eles: Hospital São Lucas (20 leitos), em Crateús; Hospital Maternidade Madalena Nunes (10), em Tianguá; Hospital Regional Norte (75), Hospital de Campanha Dr. Francisco Alves (21), Santa Casa da Misericórdia, em Sobral; e Hospital Municipal Dr. Pedro de Castro Marinho (3), em Irauçuba.

Em todas as macrorregiões de saúde do interior Estado, a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, dedicados ao tratamento de pacientes com Covid-19, está acima de 90%, segundo o IntegraSUS. O esgotamento de leitos também foi registrado na Região Metropolitana de Fortaleza


Litoral Leste e Jaguaribe sem UTIs disponíveis

O quadro também é preocupante na macrorregião do Litoral Leste/Jaguaribe, onde todas as 10 vagas de UTI disponíveis no Hospital São Raimundo, em Limoeiro do Norte, estão preenchidas. Estas são as únicas unidades de terapia intensiva adultas disponíveis na área. Entretanto, considerando a ocupação geração, a taxa cai para 62,5%, pois, todas as seis vagas no Hospital e Maternidade Santa Luisa de Marillac, em Aracati, com vagas para neonatal e gestante, estavam livres.

Já no Sertão Central, a ocupação de UTIs adultas chega a 92,73%. Considerando o total de unidade, a porcentagem é a mesma.No Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, 47 dos seus 50 leitos estão com pacientes em estado grave pela Covid-19.

Mais internados que leitos no Cariri

Na macrorregião do Cariri, outras três unidades estão lotadas: o Instituto Madre Tereza de Apoio à Vida (10 leitos), em Brejo Santo; o Hospital Maternidade São Vicente de Paulo (10), em Barbalha; e o Hospital Maternidade São Francisco de Assis (10), em Crato. A taxa de ocupação de UTIs adultas é 92,24%. Considerando o total de leitos intensivos, são 84,38% estão com pacientes.

Mesmo sem atingir sua capacidade máxima, o Hospital Regional do Cariri (HRC) preocupa, pois, 33 dos seus 35 leitos de UTI estão preenchidos. A situação é mais complicada nas enfermarias da unidade de saúde. Lá há 20 vagas, mas há 24 internados nesta noite.


Cuidados

O cenário é preocupante, segundo a presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems/CE), Sayonara Cidade, pois agora, ao contrário de 2020, as demandas na rede de saúde surgem simultaneamente.

“Quando a situação estava grave na região Norte, o Cariri estava mais tranquilo, por exemplo. Com a pandemia forte em todas as regiões, estamos com pessoas em filas, esperando vaga na UTI”, detalha.

Diante do cenário, Sayonara reforça que algumas unidades como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais estão sendo readequados para atender os pacientes mais graves. “Os leitos estão com respiradores, os capacetes Elmo chegaram e foram distribuídos para os hopitais polo e evitar que evolua para uma intubação. É todo um esforço”, completa. Mesmo assim, a presidente do Cosems acredita que isso não é suficiente se não forem tomadas medidas sanitárias mais rígidas. “Precisam existir várias ações, como o lockdown, um controle maior”, completa.

“Os equipamentos auxiliares de campanha não contemplam leitos de UTIs para Covid-19, porém estão instalados em anexos ou vizinho aos hospitais, que possuem capacidade de atendimento para terapia intensiva. Dessa forma, as estruturas complementares podem possibilitar a ampliação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais”, ressaltou. 

(DN)

Fachin vota contra decreto de Bolsonaro sobre posse de armas

 

Da CNN Brasil


O ministro Luiz Edson Fachin, relator do caso — Foto: Rosinei Coutinho/Supremo Tribunal Federal

O ministro Edson Fachin votou para considerar inconstitucional o decreto do presidente Jair Bolsonaro sobre a posse de armas. O voto de Fachin, que é relator do caso, foi apresentado no Plenário virtual do Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira (12).

Os demais ministros do STF têm até a próxima quinta-feira (18) para apresentar o voto no Plenário virtual.

O STF analisa a ação apresentada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) em fevereiro, que alega inconstitucionalidade no decreto de Bolsonaro. A ação afirma que as medidas facilitam “de forma desmedida o acesso a armas e munições pelos cidadãos comuns e fere a Constituição Federal”. (…)


Combustíveis sobem pela vez seguida e gasolina vai de R$ 6 no Ceará

Continua em plena escalada o preço da gasolina. No Ceará, conforme aponta o último levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre 28 de fevereiro e 6 de março, a máxima do litro chegou a R$ 5,749, ou seja, praticamente R$ 5,75. Este valor foi encontrado no município do Crato.

Considerando que, na semana anterior, o patamar mais alto verificado na pesquisa da ANP havia sido de R$ 5,53, houve um salto de 21 centavos no preço máximo praticado.

Gasolina a R$ 6 no Ceará?

Nota-se, com base no recente histórico dos dados, que a trajetória inflacionária da gasolina vem acelerando a cada semana. A esta altura, se não houver significativa mudança no cenário, é questão de tempo para que o litro do combustível atinja a marca simbólica e inédita de R$ 6,00 em algum lugar do território cearense, provavelmente no interior, onde os combustíveis geralmente são mais caros.

Em outros estados, como Acre, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Pará, este nível de R$ 6,00 já foi superado. A ANP verificou gasolina vendida a impressionantes R$ 6,29 no Rio de Janeiro, o maior valor do País.

Com o cenário do petróleo no mercado internacional e a desvalorização do real ante o dólar, a tendência é que os combustíveis sigam em alta no Brasil. Só neste ano, a Petrobras já determinou cinco aumentos.

Cabe ponderar dois pontos sobre a pesquisa da ANP:
1) No caso do Ceará, a metodologia se restringe a poucos municípios. Portanto, é possível que haja valores ainda mais altos em outras cidades, mas o levantamento não consegue captar.
2) Os preços podem ter sofrido alterações desde o período em que os dados foram obtidos.

O preço médio da gasolina manteve-se praticamente estável no intervalo entre a semana encerrada em 27 de fevereiro e a última, passando de R$ 5,23 para R$ 5,24. Ainda assim, trata-se do maior valor da história. Já a gasolina mais barata foi a R$ 5,11.

Em Fortaleza, o valor médio manteve-se em R$ 5,22. Já a máxima chegou a R$ 5,499 na Capital, e a mínima, R$ 5,11.
Confira preços da gasolina nas cidades pesquisadas

Crato

Postos pesquisados: 9
Preço médio: R$ 5,354
Preço mínimo: R$ 5,240
Preço máximo: R$ 5,749

Fortaleza

Postos pesquisados: 98
Preço médio: R$ 5,229
Preço mínimo: R$ 5,119
Preço máximo: R$ 5,499

Juazeiro do Norte

Postos pesquisados: 10
Preço médio: R$ 5,327
Preço mínimo: R$ 5,139
Preço máximo: R$ 5,389

*Nesta semana, a ANP não consultou postos em Caucaia, Itapipoca e Maracanaú, que constavam na penúltima pesquisa.

vacina da Pfizer - Anafilaxia: entenda o efeito colateral que pode surgir

Você já ouviu falar de anafilaxia? Trata-se de uma reação alérgica intensa, com sintomas que incluem irritação na pele, náuseas, vômitos, dificuldade respiratória e choque hemorrágico. Muitas pessoas relataram esse efeito colateral depois de tomar a vacina da Pfizer/BioNtech contra a COVID-19, e os cientistas perceberam que é mais comum do que se pensava.

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No Japão, as pessoas que receberam a vacina parecem ter sofrido essa reação em uma taxa maior do que nos Estados Unidos e na Europa, segundo o próprio ministro encarregado da campanha de vacinação no Japão, Taro Kono. Ele disse a um comitê parlamentar que entre 107.558 profissionais de saúde que foram vacinados, 17 tiveram casos de anafilaxia.

A taxa se compara a cinco casos em cada 1 milhão de doses administradas nos Estados Unidos e 20 casos por milhão na Grã-Bretanha, embora o Japão esteja mais atrasado em seu lançamento de vacinas e possa mudar essa proporção à medida que mais pessoas recebem o imunizante.

Com a possibilidade de reação alérgica e outros efeitos colaterais à vista, as pessoas que tomam a vacina contra COVID-19 desenvolvida pela Pfizer e BioNTech estão sendo orientadas a permanecer no local por pelo menos 15 minutos. De acordo com o Ministério da Saúde do Japão, os sintomas experimentados cinco a 30 minutos depois de receber a injeção incluem dor de garganta, urticária e dificuldade para respirar, mas todos se recuperaram após receber tratamento.

Em resposta a esse número de casos, a ministra da Saúde do Japão, Norihisa Tamura, disse que um painel do ministério planeja revisar o assunto na próxima sexta-feira (12), investigando se os sintomas relatados no país são tão graves quanto os do exterior.População japonesa está sofrendo mais com a anafilaxia do que a população dos EUA ou do Reino Unido (Imagem: Katja Fuhlert / Pixabay)
Vacina da Pfizer e Anafilaxia

Enquanto isso, um estudo norte-americano publicado no último dia 8 apontou uma em cada 4 mil pessoas experimentou anafilaxia após receber as vacinas fabricadas pela Pfizer ou Moderna, ainda que com uma recuperação rápida. No entanto, segundo os pesquisadores, mesmo com essas novas estatísticas, as chances de alguém ter a reação permanecem extremamente baixas.

No estudo, os pesquisadores analisaram 64.900 profissionais de saúde. 40% deles receberam a vacina da Pfizer e 60% receberam o imunizante da Moderna. Reações alérgicas agudas foram relatadas por 2% deles. 16 pessoas tiveram anafilaxia. Dessas 16, nove foram tratadas com epinefrina (EpiPen) e três que tinham histórico de anafilaxia optaram por não procurar atendimento. Apenas uma pessoa foi admitida em terapia intensiva. No fim, todos se recuperaram.

As reações anafiláticas começaram em média 17 minutos após a administração da injeção. A idade média dos envolvidos era de 41 anos e 15 das 16 pessoas eram mulheres. 63% tinham histórico de alergia e 31% de anafilaxia. No entanto, vale perceber que as reações graves foram cerca de 22 vezes mais altas do que o relatório do CDC, o órgão de saúde dos EUA. “Reações graves consistentes com anafilaxia ocorreram a uma taxa de 2,47 por 10.000 vacinações”, escreveram os autores do estudo. Isso é cerca de 22 vezes a taxa relatada pelo CDC em janeiro.

"A taxa de incidência de anafilaxia confirmada neste estudo é maior do que a relatada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. No entanto, o risco geral de anafilaxia para uma vacina de mRNA COVID-19 permanece extremamente baixo e amplamente comparável a outras exposições de cuidados de saúde comuns", afirmou o estudo. Vacina da Pfizer tem efeito colateral (reação alérgica grave) mais comum do que se pensava, de acordo com estudo norte-americano (Imagem: Cottonbro/Pexels)

"Dado que aproximadamente 5% dos adultos têm históricos graves de alergia alimentar e 1% dos adultos têm históricos graves de alergia a medicamentos, o coorte do estudo norte-americano provavelmente incluiu cerca de 4.000 indivíduos com histórico de alergia alimentar ou medicamentosa que foram vacinados com segurança", o artigo científico ainda cita.

Kelly Blumenthal, imunologista que liderou o estudo, disse que o CDC se baseou em relatórios de pessoas que receberam a vacina, enquanto sua equipe estudou um grupo específico e teve acesso a todos os seus dados. "Às vezes, faltam informações importantes nos relatórios ou nos registros", escreveu. Ela também alegou que os dados não são motivo para se assustar. "São ótimas vacinas e todos com anafilaxia se recuperaram", afirmou.

Fonte: The Japan Times, ETNT Health