Atendendo a um pedido do líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) determinou na noite desta sexta-feira (13) que a Polícia Federal investigue o grupo contrário à presidente Dilma Rousseff que está acampado nas imediações do Congresso Nacional.
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sábado, 14 de novembro de 2015
Luxo e drogas bancados pelos fiéis
Polícia italiana prende monsenhor acusado de desviar dinheiro de caridade para financiar viagens caríssimas, regadas a champanhe e ecstasy Paula Rocha (paularocha@istoe.com.br)
A Igreja Católica está passando por um momento delicado. Depois do ruidoso lançamento, no início de novembro, de dois livros que expõem os bastidores da má administração financeira da instituição, “Via Crucis” e “Avareza”, outro escândalo abala o Vaticano. Na semana passada, a polícia italiana prendeu o monsenhor Pietro Vitorelli, que já foi o responsável pela abadia de Montecassino, na Itália, famosa por ter sido destruída durante a Segunda Guerra Mundial e depois reconstruída. Segundo a justiça do país, Vitorelli é suspeito de ter desviado durante cinco anos US$ 540 mil (R$ 2 milhões) de um fundo de caridade da Igreja. A soma, para espanto de seus antigos fiéis e de toda a comunidade católica, teria sido usada para bancar viagens regadas a champanhe e drogas, além de roupas de grife.

PECADO
Acima, monsenhor Pietro Vitorelli celebra uma missa na abadia de Montecassino (abaixo)

As provas do estilo de vida hedonista do padre estão nas faturas do cartão de crédito ligado a sua conta bancária. Um registro incluído no inquérito revela que o monsenhor gastou US$ 7 mil (R$ 26,3 mil) em um hotel em Londres, onde teria solicitado que champanhe e ostras fossem servidos em sua suíte. Na mesma viagem, o padre torrou US$ 740 (R$ 2,7 mil) em uma única refeição em um restaurante, e mais de US$ 1,8 mil (R$ 6,7 mil) em artigos de luxo da grife Ralph Loren. Mas o pior teria acontecido em uma viagem ao Rio de Janeiro, em 2010. De acordo com uma testemunha do caso, Vitorelli comprou com dinheiro vivo pílulas de ecstasy, que teria compartilhado com vários ‘amigos suspeitos’.

Os crimes do monsenhor só foram descobertos em 2014, quando o Banco do Vaticano contratou uma organização para auditar suas contas. Os auditores descobriram as movimentações suspeitas e identificaram o rastro do dinheiro, revelando as fraudes, que aparentemente tiveram início em 2008. Há dois anos, Vitorelli abriu mão de seu posto na abadia de Montecassino alegando problemas de saúde e foi viver em Roma. A polícia descobriu que ele tinha quatro apartamentos na cidade, onde seus irmãos o ajudavam a lavar o dinheiro roubado dos fiéis. O papa Francisco não comentou o caso, mas uma frase dita por ele na semana passada em Florença poderia muito bem ser dirigida ao religioso ladrão: “Que Deus proteja a igreja italiana de qualquer forma de poder, imagem e dinheiro.”
Foto: Mazur/Catholic Church
A Igreja Católica está passando por um momento delicado. Depois do ruidoso lançamento, no início de novembro, de dois livros que expõem os bastidores da má administração financeira da instituição, “Via Crucis” e “Avareza”, outro escândalo abala o Vaticano. Na semana passada, a polícia italiana prendeu o monsenhor Pietro Vitorelli, que já foi o responsável pela abadia de Montecassino, na Itália, famosa por ter sido destruída durante a Segunda Guerra Mundial e depois reconstruída. Segundo a justiça do país, Vitorelli é suspeito de ter desviado durante cinco anos US$ 540 mil (R$ 2 milhões) de um fundo de caridade da Igreja. A soma, para espanto de seus antigos fiéis e de toda a comunidade católica, teria sido usada para bancar viagens regadas a champanhe e drogas, além de roupas de grife.
PECADO
Acima, monsenhor Pietro Vitorelli celebra uma missa na abadia de Montecassino (abaixo)
As provas do estilo de vida hedonista do padre estão nas faturas do cartão de crédito ligado a sua conta bancária. Um registro incluído no inquérito revela que o monsenhor gastou US$ 7 mil (R$ 26,3 mil) em um hotel em Londres, onde teria solicitado que champanhe e ostras fossem servidos em sua suíte. Na mesma viagem, o padre torrou US$ 740 (R$ 2,7 mil) em uma única refeição em um restaurante, e mais de US$ 1,8 mil (R$ 6,7 mil) em artigos de luxo da grife Ralph Loren. Mas o pior teria acontecido em uma viagem ao Rio de Janeiro, em 2010. De acordo com uma testemunha do caso, Vitorelli comprou com dinheiro vivo pílulas de ecstasy, que teria compartilhado com vários ‘amigos suspeitos’.
Os crimes do monsenhor só foram descobertos em 2014, quando o Banco do Vaticano contratou uma organização para auditar suas contas. Os auditores descobriram as movimentações suspeitas e identificaram o rastro do dinheiro, revelando as fraudes, que aparentemente tiveram início em 2008. Há dois anos, Vitorelli abriu mão de seu posto na abadia de Montecassino alegando problemas de saúde e foi viver em Roma. A polícia descobriu que ele tinha quatro apartamentos na cidade, onde seus irmãos o ajudavam a lavar o dinheiro roubado dos fiéis. O papa Francisco não comentou o caso, mas uma frase dita por ele na semana passada em Florença poderia muito bem ser dirigida ao religioso ladrão: “Que Deus proteja a igreja italiana de qualquer forma de poder, imagem e dinheiro.”
Foto: Mazur/Catholic Church
Microcefalia em bebês no Ceará

Em 2015, registrados três casos de microcefalia em bebês no Ceará
No Ceará, em 2015, foram registrados três casos de bebês que nasceram com microcefalia. Em 2014, foram sete. Os números foram divulgados em Nota Técnica da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), ontem, após o aumento significativo de casos no Nordeste, principalmente em Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte.
Documento elaborado pela Sesa deve orientar as unidades de Saúde quanto à detecção, notificação, investigação e conduta frente a casos da doença, que é uma anomalia congênita na qual o cérebro do bebê é menor do que o normal. Na nota, que considera dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), a indicação é de que não houve mudança no padrão de ocorrência de microcefalia em relação aos anos anteriores (quatro casos em 2011, seis em 2012 e dois em 2013).
Na quarta-feira, 11, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, declarou estado de emergência em saúde pública por causa dos numerosos casos no Nordeste.
Em Pernambuco, foram registrados 141 casos suspeitos este ano (no ano passado, foram apenas 12). No RN, são 30 casos. No Piauí, 11 bebês nasceram com microcefalia este ano e três em 2014. A Bahia registrou 13 casos em 2015 e sete no ano passado. Paraíba confirmou três ocorrências, assim como Alagoas. Em Sergipe, foram 29 e outros 21 casos estariam sendo investigados.
No RN, infectologistas identificaram que muitas das mães que deram à luz bebês com a anomalia apresentaram sintomas de zika vírus durante a gestação. A relação, porém, ainda não foi confirmada.
De acordo com o infectologista Ronald Pedrosa, estudos deverão avaliar o número de casos e o período da gestação no qual a doença se manifestou. “Os episódios de zika foram mais intensos em PE, PB e BA. Quando tem uma incidência maior, a possibilidade de ter eventos adversos também é maior”, explicou. Ainda não é possível, porém, saber exatamente qual o impacto do vírus no feto.
Conforme Ronald, a microcefalia geralmente está associada a doenças infectocontagiosas adquiridas pela mãe durante a gestação. Rubéola, toxoplasmose, hepatites e HIV são algumas dessas doenças. O especialista nega que o uso de drogas e álcool esteja associado a ocorrências da anomalia. “A microcefalia causa um retardo de desenvolvimento. Faz com que o cérebro fique acomodado em uma caixa menor, causando retardo neuromotor e déficit cognitivo”, descreve o infectologista.
Em nota, o Ministério da Saúde recomendou que as gestantes devem realizar o acompanhamento em consultas pré-natal, fazendo todos os exames recomendados pelo médico; não devem consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de drogas; não devem usar medicamentos sem a orientação médica; e precisam evitar contato com pessoas com febre, exantemas ou infecções.
Além disso, é recomendado que as futuras mães adotem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doenças, com a eliminação de criadouros (retirar recipientes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento de água); e devem se proteger de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, usando calça e camisa de manga comprida e utilizando repelentes indicados para gestantes.
BRASIL AJUDANDO A GUERRILHA
Brasil doou 25 milhões ao Movimento Hamas em 2010
PT através de Lula e Dilma doam dinheiro público, dinheiro dos brasileiros para o terror, para ditaduras, governos autoritários, dinheiro esse que deveria ser usado para saneamento básico, saúde, educação,segurança, infra-estrutura, você…
VERDADEMUNDIAL.COM.BR
Brasil teve em média 143 assassinatos por dia em 2014
27/07/2015 07h39 - Atualizado em 27/07/2015 08h35
São 52 mil ao todo, revela levantamento do G1; há ainda 2 mil latrocínios.
Especialistas apontam medidas para tentar reduzir o alto número de crimes.
São 52 mil ao todo, revela levantamento do G1; há ainda 2 mil latrocínios.
Especialistas apontam medidas para tentar reduzir o alto número de crimes.
Mais de 143 pessoas morreram por dia, em média, vítimas de homicídios dolosos (com intenção de matar) no país em 2014. É o que mostra um levantamento exclusivo realizado pelo G1 com base em dados das secretarias da Segurança dos 26 estados e do Distrito Federal. Ao total, foram 52.336 assassinatos registrados, número 3,8% superior ao de 2013 (50.413).
Houve ainda 2.061 latrocínios (roubos seguidos de morte) no ano passado. Além disso, 2.368 pessoas morreram em confrontos com a Polícia Militar. Os dados coletados pela reportagem ajudam a traçar uma radiografia da segurança no Brasil.
Considerando a quantidade de homicídios para cada 100 mil habitantes, em 2014, de acordo com os dados obtidos, o Brasil teve um índice de 25,81. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que taxas acima de 10 por 100 mil habitantes configuram "nível de epidemia".
Alagoas, que desde 2006 encabeça o ranking entre os estados com a maior taxa, vem trabalhando para reduzir o indicador, mas ainda lidera, com 61,8 mortes por 100 mil. Já Mato Grosso destaca-se por ter a maior variação na taxa, que subiu 8 pontos de 2013 para 2014, passando de 31,43 mortes por 100 mil habitantes para 39,57.
O último relatório divulgado pelo governo federal, no “Mapa da Violência”, mostra que, em 2012, foram registrados 56.337 homicídios dolosos (29 mortes a cada 100 mil). O levantamento é feito com base nos números do Ministério da Saúde e mostra que, desde 2007, a taxa de homicídios do Brasil vem crescendo a cada ano.
Ou nos mobilizamos ou o Brasil vai perder o protagonismo e ver deflagrada uma guerra civil, e é isso que já acontece em algumas cidades"
Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
O anuário feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que coleta estatísticas do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e Sobre Drogas (Sinesp), do Ministério da Justiça, diz que, em 2013, houve 50.806 homicídios dolosos. Neste caso, a taxa de mortes por 100 mil fica em 25.
Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do fórum e doutor em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP), diz que os dados indicam que "não adianta mais tapar o sol com a peneira". "Duvido que alguém vai achar que quase 60 mil mortes por ano seja um número bom e deva continuar como está."
"Este é um tema que não deve mais esperar: ou nos mobilizamos ou o Brasil vai perder o protagonismo e ver deflagrada uma guerra civil, e é isso que já acontece em algumas cidades", defende Lima.
Irmãos assassinados em 2013 em Joaquim Gomes são enterrados em Maceió; o estado tem o maior índice de homicídios por habitantes do país (Foto: Jonathan Lins/G1)
Pacto nacional
Para tentar conter o avanço dos homicídios, o Ministério da Justiça pretender lançar até o fim do ano um pacto nacional, buscando promover um acordo entre União, estados e municípios e reunindo medidas e metas contra a violência armada.
O ex-secretário nacional de Segurança Pública e coronel reformado da PM de São Paulo José Vicente da Silva teme que a nova iniciativa seja apenas mais “um nome em uma faixa para não dizer nada”. “É preciso que as decisões sejam colocadas em prática com a participação efetiva de todos, desde o governador, os comandantes, até quem está na ponta da linha”, defende.
Já o vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública entende que o pacto pode se tornar uma alternativa de projeto de Estado, e não de governo. "É necessário unir esforços independente de coloração partidária", diz Renato.
Tem que fazer um diagnóstico dos problemas. Ou se faz um trabalho de médio e longo prazo, ou a violência vai seguir aumentando"
Julio Jacobo Waiselfisz,
Sociólogo responsável pelo Mapa da Violência
Em 2012, o Ministério da Justiça lançou umprograma voltado especificamente para a situação de Alagoas, implantando medidas que variavam desde a melhoria da eficiência da apuração dos crimes até o envio de peritos e de tropas da Força Nacional. Desde então, os indicadores passaram a cair.
De acordo com o Mapa da Violência, a taxa de homicídios passou de 72,2 por 100 mil habitantes, em 2011, para 64,6, em 2012. Também houve redução na taxa de 2013 para 2014, passando de 64,9 para 61,8, segundo os números do G1.
Confiabilidade dos dados
O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, que realiza desde 1998 o Mapa da Violência no país, entende que a grande dificuldade de se obter dados confiáveis sobre os indicadores criminais reside no fato de não haver padronização na forma de registro. Segundo ele, os governos, muitas vezes, omitem informações.
“Há um problema de que cada estado entende homicídio de uma forma diferente. Para alguns, latrocínio entra. Em outros, se há sequestro com morte, não é registrado. Há muitos encontros de cadáver que aparecem como averiguação”, explica Jacobo. “Não dá para saber se é real [o número]”, pondera.
Jacobo, que é coordenador de estudos da violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, analisa, para os estudos do Mapa da Violência, as declarações de óbito: para enterrar um cadáver é preciso de um atestado de um médico legista, apontando a causa da morte. E, por isso, o levantamento demora a ser concluído, explica.
Para o estudioso, os estados do Nordeste, onde a taxa de homicídios na última década quase duplicou devido a vários fatores, como imigração, tráfico de drogas e desemprego, deveriam seguir o exemplo de São Paulo, onde a taxa de mortes por 100 mil habitantes passou de 38, em 2002, para 15,1, em 2012, segundo o Mapa da Violência. Em 2014, conforme os dados da Secretaria de Segurança Pública repassados ao G1, a taxa ficou em 10,3.
Entender os motivos do problema
“São Paulo avançou muito no combate aos homicídios a partir da virada do século, quando começou a entender as causas e onde eles estavam acontecendo e a investir nas polícias. Não significa que este problema se resolve com prevenção. Tem que fazer um diagnóstico dos problemas. Ou se faz um trabalho de médio e longo prazo, ou a violência vai seguir aumentando”, afirma Jacobo.

Já Renato Sérgio de Lima, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, pondera que, em alguns estados, há um tripé base que atua para a queda dos indicadores:
1) a união da população, criando mecanismos de aproximar a comunidade da polícia;
2) o aperfeiçoamento da investigação e da inteligência;
3) a maior integração entre as polícias Civil, Militar, Ministério Público, Judiciário e a perícia.
A diretora da ONG Sou da Paz Carolina Ricardo defende que os estados com maior índice de homicídios comecem a atacar o problema identificando raízes e causas.
“São Paulo avançou porque resolveu parar e olhar quem mata, quem morre, onde e o porquê, além de adotar uma política de gestão integrada. No fim da década de 90, havia grupos de matadores, disputas, chacinas, muitas mortes por motivo fútil e banal. A partir do momento em que se identifica e começa a se esclarecer com inteligência, começa a se combater pela raiz”, afirma.
Posicionamento da polícia com inteligência nas
ruas é uma forma de prevenir mortes
(Foto: Quésia Melo/G1)
Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público aponta que apenas entre 5% e 8% dos inquéritos que investigam homicídios no país são concluídos e levados à Justiça. A meta da Estratégia Nacional de Segurança Pública é chegar a 12%.
“O que acontece nos outros estados é que não há clareza das causas e das motivações e o número de esclarecimento dos crimes é baixo. É preciso fazer um esforço para entender isso”, defende Carolina, da ONG Sou da Paz, para quem Alagoas vem reduzindo as taxas devido ao investimento e ao trabalho conjunto.
Latrocínios
Para os especialistas ouvidos pelo G1, a repressão ao latrocínio ocorre prevenindo-se o roubo. Em números absolutos, São Paulo (383 casos), Bahia (199) e Pará (180) lideram o ranking de 2014. Já quando se fala da taxa por 100 mil habitantes, Acre (2,4) e novamente o Pará (2,23) encabeçam a lista.
“Latrocínio é um crime patrimonial que acontece em todos os lugares do mundo e que só se combate controlando o acesso a armas de fogo e direcionando o efetivo, com tecnologia e informações, para prevenir o roubo. A presença ostensiva do PM é importante como um mecanismo para evitar que venha a ocorrer, mas há outros fatores, como iluminação, presença de câmeras, que possam evitar que o crime ocorra”, reforça Renato Sérgio de Lima.
saiba mais
Número de homicídios em Alagoas reduz quase 23%, diz secretaria
Homicídio é principal causa de mortes de jovens de 16 e 17 no país
Houve ainda 2.061 latrocínios (roubos seguidos de morte) no ano passado. Além disso, 2.368 pessoas morreram em confrontos com a Polícia Militar. Os dados coletados pela reportagem ajudam a traçar uma radiografia da segurança no Brasil.
Considerando a quantidade de homicídios para cada 100 mil habitantes, em 2014, de acordo com os dados obtidos, o Brasil teve um índice de 25,81. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que taxas acima de 10 por 100 mil habitantes configuram "nível de epidemia".
Alagoas, que desde 2006 encabeça o ranking entre os estados com a maior taxa, vem trabalhando para reduzir o indicador, mas ainda lidera, com 61,8 mortes por 100 mil. Já Mato Grosso destaca-se por ter a maior variação na taxa, que subiu 8 pontos de 2013 para 2014, passando de 31,43 mortes por 100 mil habitantes para 39,57.
O último relatório divulgado pelo governo federal, no “Mapa da Violência”, mostra que, em 2012, foram registrados 56.337 homicídios dolosos (29 mortes a cada 100 mil). O levantamento é feito com base nos números do Ministério da Saúde e mostra que, desde 2007, a taxa de homicídios do Brasil vem crescendo a cada ano.
Ou nos mobilizamos ou o Brasil vai perder o protagonismo e ver deflagrada uma guerra civil, e é isso que já acontece em algumas cidades"
Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
O anuário feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que coleta estatísticas do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e Sobre Drogas (Sinesp), do Ministério da Justiça, diz que, em 2013, houve 50.806 homicídios dolosos. Neste caso, a taxa de mortes por 100 mil fica em 25.
Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do fórum e doutor em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP), diz que os dados indicam que "não adianta mais tapar o sol com a peneira". "Duvido que alguém vai achar que quase 60 mil mortes por ano seja um número bom e deva continuar como está."
"Este é um tema que não deve mais esperar: ou nos mobilizamos ou o Brasil vai perder o protagonismo e ver deflagrada uma guerra civil, e é isso que já acontece em algumas cidades", defende Lima.
Pacto nacional
Para tentar conter o avanço dos homicídios, o Ministério da Justiça pretender lançar até o fim do ano um pacto nacional, buscando promover um acordo entre União, estados e municípios e reunindo medidas e metas contra a violência armada.
O ex-secretário nacional de Segurança Pública e coronel reformado da PM de São Paulo José Vicente da Silva teme que a nova iniciativa seja apenas mais “um nome em uma faixa para não dizer nada”. “É preciso que as decisões sejam colocadas em prática com a participação efetiva de todos, desde o governador, os comandantes, até quem está na ponta da linha”, defende.
Já o vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública entende que o pacto pode se tornar uma alternativa de projeto de Estado, e não de governo. "É necessário unir esforços independente de coloração partidária", diz Renato.
Tem que fazer um diagnóstico dos problemas. Ou se faz um trabalho de médio e longo prazo, ou a violência vai seguir aumentando"
Julio Jacobo Waiselfisz,
Sociólogo responsável pelo Mapa da Violência
Em 2012, o Ministério da Justiça lançou umprograma voltado especificamente para a situação de Alagoas, implantando medidas que variavam desde a melhoria da eficiência da apuração dos crimes até o envio de peritos e de tropas da Força Nacional. Desde então, os indicadores passaram a cair.
De acordo com o Mapa da Violência, a taxa de homicídios passou de 72,2 por 100 mil habitantes, em 2011, para 64,6, em 2012. Também houve redução na taxa de 2013 para 2014, passando de 64,9 para 61,8, segundo os números do G1.
Confiabilidade dos dados
O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, que realiza desde 1998 o Mapa da Violência no país, entende que a grande dificuldade de se obter dados confiáveis sobre os indicadores criminais reside no fato de não haver padronização na forma de registro. Segundo ele, os governos, muitas vezes, omitem informações.
“Há um problema de que cada estado entende homicídio de uma forma diferente. Para alguns, latrocínio entra. Em outros, se há sequestro com morte, não é registrado. Há muitos encontros de cadáver que aparecem como averiguação”, explica Jacobo. “Não dá para saber se é real [o número]”, pondera.
Jacobo, que é coordenador de estudos da violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, analisa, para os estudos do Mapa da Violência, as declarações de óbito: para enterrar um cadáver é preciso de um atestado de um médico legista, apontando a causa da morte. E, por isso, o levantamento demora a ser concluído, explica.
Para o estudioso, os estados do Nordeste, onde a taxa de homicídios na última década quase duplicou devido a vários fatores, como imigração, tráfico de drogas e desemprego, deveriam seguir o exemplo de São Paulo, onde a taxa de mortes por 100 mil habitantes passou de 38, em 2002, para 15,1, em 2012, segundo o Mapa da Violência. Em 2014, conforme os dados da Secretaria de Segurança Pública repassados ao G1, a taxa ficou em 10,3.
Entender os motivos do problema
“São Paulo avançou muito no combate aos homicídios a partir da virada do século, quando começou a entender as causas e onde eles estavam acontecendo e a investir nas polícias. Não significa que este problema se resolve com prevenção. Tem que fazer um diagnóstico dos problemas. Ou se faz um trabalho de médio e longo prazo, ou a violência vai seguir aumentando”, afirma Jacobo.
Já Renato Sérgio de Lima, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, pondera que, em alguns estados, há um tripé base que atua para a queda dos indicadores:
1) a união da população, criando mecanismos de aproximar a comunidade da polícia;
2) o aperfeiçoamento da investigação e da inteligência;
3) a maior integração entre as polícias Civil, Militar, Ministério Público, Judiciário e a perícia.
A diretora da ONG Sou da Paz Carolina Ricardo defende que os estados com maior índice de homicídios comecem a atacar o problema identificando raízes e causas.
“São Paulo avançou porque resolveu parar e olhar quem mata, quem morre, onde e o porquê, além de adotar uma política de gestão integrada. No fim da década de 90, havia grupos de matadores, disputas, chacinas, muitas mortes por motivo fútil e banal. A partir do momento em que se identifica e começa a se esclarecer com inteligência, começa a se combater pela raiz”, afirma.
ruas é uma forma de prevenir mortes
(Foto: Quésia Melo/G1)
Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público aponta que apenas entre 5% e 8% dos inquéritos que investigam homicídios no país são concluídos e levados à Justiça. A meta da Estratégia Nacional de Segurança Pública é chegar a 12%.
“O que acontece nos outros estados é que não há clareza das causas e das motivações e o número de esclarecimento dos crimes é baixo. É preciso fazer um esforço para entender isso”, defende Carolina, da ONG Sou da Paz, para quem Alagoas vem reduzindo as taxas devido ao investimento e ao trabalho conjunto.
Latrocínios
Para os especialistas ouvidos pelo G1, a repressão ao latrocínio ocorre prevenindo-se o roubo. Em números absolutos, São Paulo (383 casos), Bahia (199) e Pará (180) lideram o ranking de 2014. Já quando se fala da taxa por 100 mil habitantes, Acre (2,4) e novamente o Pará (2,23) encabeçam a lista.
“Latrocínio é um crime patrimonial que acontece em todos os lugares do mundo e que só se combate controlando o acesso a armas de fogo e direcionando o efetivo, com tecnologia e informações, para prevenir o roubo. A presença ostensiva do PM é importante como um mecanismo para evitar que venha a ocorrer, mas há outros fatores, como iluminação, presença de câmeras, que possam evitar que o crime ocorra”, reforça Renato Sérgio de Lima.
saiba mais
Número de homicídios em Alagoas reduz quase 23%, diz secretaria
Homicídio é principal causa de mortes de jovens de 16 e 17 no país
Ismael Januário Balbino
O acusado foi encaminhado para a Delegacia Regional de Polícia Civil para demais procedimentos.
ESTADO ISLÂMICO ASSUME ATENTADO DE PARIS
Agência italiana avança com a informação

A Dabiq, revista francesa associada ao Estado Islâmico, revindicou o ataque que custou a vida a centenas de pessoas esta sexta-feira à noite em Paris, adianta a agência italiana ANSA.
O portal “Site”, que monitora as atividades dos jihadistas na internet, também afirma que o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques na noite de hoje em Paris. Até agora, a polícia contabiliza mais de 140 mortos em sete ataques na capital francesa, a maioria na casa de espetáculos Bataclan.
Segundo a diretora do portal, Rita Katz, a revista do Estado Islâmico, a “Dabiq”, escreveu que a França “manda seus ataques aéreos para a Síria diariamente” e que essas ações “matam crianças e idosos”. “Hoje vocês estão bebendo do mesmo cálice”, escreveu a publicação.
Ela ainda informou, por meio de sua conta no Twitter, que há simpatizantes do grupo terrorista “celebrando” a série de ataques. “Fãs do Estado Islâmico celebram os ataques na França com um aviso: 'isso é só o começo … Aguarde até os istishhadis [suicidas] chegarem com seus carros”, postou a diretora do maior portal de monitoramento das atividades jihadistas. Segundo ela, os simpatizantes afirmam: “Lembrem, lembrem esta data, #Paris. Eles nunca vão esquecer este dia, como os americanos não esquecem do 11 de setembro”.
Fonte: Notícias Minuto a Minuto

A Dabiq, revista francesa associada ao Estado Islâmico, revindicou o ataque que custou a vida a centenas de pessoas esta sexta-feira à noite em Paris, adianta a agência italiana ANSA.
O portal “Site”, que monitora as atividades dos jihadistas na internet, também afirma que o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques na noite de hoje em Paris. Até agora, a polícia contabiliza mais de 140 mortos em sete ataques na capital francesa, a maioria na casa de espetáculos Bataclan.
Segundo a diretora do portal, Rita Katz, a revista do Estado Islâmico, a “Dabiq”, escreveu que a França “manda seus ataques aéreos para a Síria diariamente” e que essas ações “matam crianças e idosos”. “Hoje vocês estão bebendo do mesmo cálice”, escreveu a publicação.
Ela ainda informou, por meio de sua conta no Twitter, que há simpatizantes do grupo terrorista “celebrando” a série de ataques. “Fãs do Estado Islâmico celebram os ataques na França com um aviso: 'isso é só o começo … Aguarde até os istishhadis [suicidas] chegarem com seus carros”, postou a diretora do maior portal de monitoramento das atividades jihadistas. Segundo ela, os simpatizantes afirmam: “Lembrem, lembrem esta data, #Paris. Eles nunca vão esquecer este dia, como os americanos não esquecem do 11 de setembro”.
Fonte: Notícias Minuto a Minuto
FRANÇA 140 MORTOS EM ATO TERRORISTA

Cerca de 100 pessoas foram mortas na noite desta sexta-feira na casa de shows Bataclan, no centro de Paris, e outras 40 morreram em outros locais na capital francesa e arredores em um ataque coordenado de militantes, afirmou uma autoridade da prefeitura de Paris.
Desespero! Vídeo mostra pessoas tentando fugir da casa de show Bataclan, em Paris, durante ataque terrorista. Algumas vítimas se penduraram nas janelas para se esconder http://r7.com/hWlw #R7#PortalR7
Hollande declarou estado de emergência em todo o país e anunciou o fechamento das fronteiras francesas após a série de ataques.
"É um horror", afirmou Hollande em uma breve declaração em rede nacional de televisão, acrescentando que uma reunião de gabinete foi convocada.
"O estado de emergência será declarado", disse Hollande. "A segunda medida será o fechamento das fronteiras nacionais", acrescentou.
"Nós precisamos garantir que ninguém vai cometer nenhum ato desses e, ao mesmo tempo, garantir que os que cometeram esses crimes serão presos se tentarem deixar o país", disse.
Hollande afirmou ainda que pediu reforço militar na área de Paris para garantir que nenhum ataque seja realizado novamente.
O Ministério das Relações Exteriores afirmou que os aeroportos do país permanecerão abertos e que as operações de voos e trens serão mantidas.
"Os aeroportos continuam funcionando. Voos e serviços de trens estão garantidos", afirmou o ministério em comunicado.
Fonte: Msn Notícias
ASSAÍ SOBRAL ASSALTO
Assaí Sobral
Rodovia BR 222, 3638 - Cidade Gerardo Cristino de Menezes
Sobral - Ceará
E-mail:
lj88-televendas@assai.com.br
Telefone:
(88) 3614-0008
Televendas:
(88) 3614-4523 | (88) 3614-4573
Horário de funcionamento:
Segunda à Sábado 07:00 às 22:00
Domingos e Feriados 07:00 às 17:00
Na noite desta sexta-feira dia 13 de novembro de 2015), por volta das 23:00, indivíduos tentaram roubar os funcionários do ASSAÍ, jogando pedras e paus nas vítimas.
Indivíduos estão praticando roubos no entorno do supermercado ASSAÍ, nas proximidades da BR 222.
Os meliantes jogam pedras nos motociclista na tentativa de derrubá-los e assim perpetrar o assalto.
A Polícia foi acionada, realizou diligências, mas ninguém foi preso.
Rodovia BR 222, 3638 - Cidade Gerardo Cristino de Menezes
Sobral - Ceará
E-mail:
lj88-televendas@assai.com.br
Telefone:
(88) 3614-0008
Televendas:
(88) 3614-4523 | (88) 3614-4573
Horário de funcionamento:
Segunda à Sábado 07:00 às 22:00
Domingos e Feriados 07:00 às 17:00
Na noite desta sexta-feira dia 13 de novembro de 2015), por volta das 23:00, indivíduos tentaram roubar os funcionários do ASSAÍ, jogando pedras e paus nas vítimas.
Indivíduos estão praticando roubos no entorno do supermercado ASSAÍ, nas proximidades da BR 222.
Os meliantes jogam pedras nos motociclista na tentativa de derrubá-los e assim perpetrar o assalto.
A Polícia foi acionada, realizou diligências, mas ninguém foi preso.
ESTADOS E MUNICÍPIOS RELATIVO AOS CRÉDITOS DA DÍVIDA ATIVA
Plenário aprova resolução para ajudar finanças de estados e municípios
10/11/2015 19:30
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), conduziu a sessão plenária desta terça-feira (10) que aprovou o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 50/2015, com novas classificações que permitem a estados e municípios maior acesso aos créditos relativos à dívida ativa. O projeto dos senadores José Serra (PSDB-SP) e Romário (PSB-RJ) altera o critério previsto pela Resolução do Senado 11/2015.
O PRS aprovado diferencia as operações de cessão de créditos das de antecipação de receitas de royalties e permite desvincular os recursos oriundos das cessões dos direitos creditórios para pagamento de dívida e despesas previdenciárias. O texto também define que a cessão se dará de forma definitiva e o risco associado à operação não caberá a estados ou municípios.
10/11/2015 19:30
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), conduziu a sessão plenária desta terça-feira (10) que aprovou o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 50/2015, com novas classificações que permitem a estados e municípios maior acesso aos créditos relativos à dívida ativa. O projeto dos senadores José Serra (PSDB-SP) e Romário (PSB-RJ) altera o critério previsto pela Resolução do Senado 11/2015.
O PRS aprovado diferencia as operações de cessão de créditos das de antecipação de receitas de royalties e permite desvincular os recursos oriundos das cessões dos direitos creditórios para pagamento de dívida e despesas previdenciárias. O texto também define que a cessão se dará de forma definitiva e o risco associado à operação não caberá a estados ou municípios.
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