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quinta-feira, 11 de março de 2021

Ceará vacinou 62% do primeiro grupo prioritário contra a Covid-19,até o momento, 389.363 pessoas foram vacinadas

JUVENTUDE NA MIRA DO CRIME Assassinatos de adolescentes de 10 a 19 anos subiram 91% em 2020 no Ceará

Em 2020, o Ceará assistiu ao crescimento dos homicídios de forma geral, que subiram 81%. Um dos motivos apontados por especialistas e pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) para o aumento foi a greve dos policiais militares em fevereiro de 2020, quando houve mais de 321 assassinatos em treze dias. Os dados da SSPDS mostram que, de 18 de fevereiro a 1º de março, enquanto durou o motim dos policiais, os CVLIs aumentaram 435% em relação ao mesmo período de 2019. “Com o motim, a população ficou desprotegida. Foi uma greve tartaruga que fez a população parar de circular por dias. Ruas vazias que ficaram propícias a delitos e homicídios”, conta Cesar Barreira, coordenador sênior do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará (LEV-UFC).

O aumento da violência em geral impactou diretamente os homicídios de jovens, que tinham caído em 2018 e 2019. Em 2020, subiram 90,70% em comparação com o ano anterior. Em média, 12,58 garotos e garotas foram assassinados por semana no Ceará. Segundo os dados do comitê, a taxa de assassinatos por 100 mil habitantes na população em geral subiu de 24,71 em 2019 para 43,96 em 2020, um aumento de 77,9%. Entre adolescentes de 10 a 19 anos, a taxa subiu de 22,04 em 2019 para 42,42 em 2020, um incremento de 92%. Dos 4.039 CVLIs registrados no Ceará no ano passado, 677, ou 16,76%, tiveram adolescentes de 10 a 19 anos como vítimas.

O massacre da juventude não é exclusividade do Ceará. Em todo o país, jovens de até 29 anos representaram metade das vítimas de violência letal em 2019, mostram dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No Ceará, o problema se associa à ação das facções criminosas e à disputa delas por territórios. Barreira, da UFC, destaca a crueldade dos crimes e o fato de as vítimas serem justamente a parcela mais vulnerável da população. “São mortes violentas, como forma de punição ou por luta por território entre integrantes de facções. Nessa faixa etária, encontram-se os mais vulneráveis. Sejam meninos que circulam cada vez mais cedo com armas de fogo, ou meninas mortas por feminicídios e crimes passionais”, explica.

Daniele Negreiros, assessora técnica e coordenadora de pesquisa do comitê, diz que a ação das facções se reflete inclusive nos CVLIs que têm garotas como vítimas. Em comparação a 2019, as mortes de garotas de 10 a 19 anos cresceram 69,77% no estado. O aumento tem sido constante: em 2014, eram 6,77 mortes por 100 mil habitantes. A taxa subiu para 9,93 por 100 mil em 2017 e 14,29 no ano seguinte. Dos 73 casos, 52 ocorreram fora da capital.

Andressa Oliveira Pereira, 17, entrou para as estatísticas em fevereiro do ano passado, quando saiu para uma festa de pré-carnaval e não voltou mais. O corpo foi encontrado em Horizonte, na Grande Fortaleza, sem os olhos e com marcas de tiros. Com o final das apurações, Gilderlânio da Silva de Freitas, 18, foi preso e indiciado por homicídio doloso. O crime, segundo a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), estaria relacionado à disputa entre facções criminosas. A polícia também investiga a ação das facções na morte, em maio de 2020, de Klaryce Jacinto Vasconcelos, 12, assassinada a tiros no município de Jijoca de Jericoacoara, um dos principais pontos turísticos do estado. Conforme investigação da Delegacia Municipal de Cruz, seis suspeitos foram presos e indiciados pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e fútil, além de integrar organização criminosa e roubo.

Para Negreiros, o surgimento do coletivo criminoso local Guardiões do Estado (GDE) marca uma nova dinâmica de homicídios e feminicídios no Ceará. As meninas, como ponto mais fraco dessa cadeia, acabam entrando no jogo das facções. Nem sempre são “batizadas” para integrar oficialmente as facções, mas se relacionam com garotos que fazem parte dos grupos criminosos. “Elas são atravessadas por essa dinâmica, muitas vezes, de maneira secundária. Se negarem a fazer algo ou a dar uma informação, ou não levar determinada coisa para algum território, ou, simplesmente, por circularem em territórios rivais, são motivos que podem levar à morte”, afirma Negreiros.

O relatório Meninas no Ceará – A Trajetória de Vida e de Vulnerabilidades de Adolescentes Vítimas de Homicídio, publicado em setembro do ano passado, já havia alertado para a violência de gênero associada às facções. “Taís, além de baleada, foi agredida fisicamente dentro de casa, ao tentar fugir de uma ameaça de abuso, pelos agressores. A mãe, que apresentava confusão mental e tinha poucos elementos do ocorrido, não procurou a polícia por medo de represália, uma vez que continua morando no mesmo endereço. Hoje, com alguns cadeados a mais, vive junto às fotografias da filha.” “Maria tinha vinculação com um grupo armado. Foi batizada e se relacionava com um rapaz também vinculado. A mãe comenta que essa é uma estratégia das facções. Elas recrutam adolescentes do sexo feminino, batizam, e as que ‘desobedecem’ são colocadas como olheiras nos territórios inimigos, pois ficam mais expostas e podem ser mais facilmente assassinadas.” “A avó de Suélen acredita que a morte da adolescente ocorreu pelo seu envolvimento com um rapaz que conheceu nas redes sociais. Ele estava preso e Suélen chegou a visitá-lo três vezes, mas preferiu romper o relacionamento. Após o rompimento, ele começou a ameaçá-la. Suélen foi assassinada na presença do filho, ao descer do ônibus, com mais duas amigas. A criança, de três anos, estava no colo de uma delas e precisa de atendimento psicológico.” Os nomes são fictícios, pois as famílias ainda sofrem ameaças.
Os casos do relatório ilustram tantos outros que acontecem no Ceará. As mortes, na maioria das vezes, vêm acompanhadas de tortura, e a crueldade dos crimes revela uma espécie de aviso às demais: se desobedecerem e tentarem sair da zona de influência das facções, o mesmo pode acontecer com elas. É uma dinâmica baseada no machismo e na negação de direitos. Na avaliação de Negreiros, a precariedade da estrutura social de alguns municípios cearenses, aliada à falta de estratégias de prevenção, influencia no aumento de mortes de meninas a cada ano, tanto no interior quanto na Grande Fortaleza. “São territórios que têm pouco a oferecer, com poucas oportunidades. Tem toda uma cadeia montada, um projeto político de morte. Inexiste estratégia de prevenção, por mais que vários sinais de alerta sejam acionados durante essa curta trajetória de vida dessas adolescentes. São mortes precedidas por ameaças e por rompimentos institucionais”, descreve. A negligência, por vezes, é estendida após a morte. Segundo a pesquisadora, quando uma menina é assassinada antes de chegar à maioridade, o processo de enlutamento, de comoção social, de empatia, não se estende aos órgãos de justiça. “Existe uma série de julgamentos morais, como se a morte fosse culpa dela, como se ela tivesse feito por onde”, revela.

Para o presidente do Comitê, deputado estadual Renato Roseno (Psol), o diagnóstico atesta um morticínio absurdo, que escancara a segregação social-racial-espacial. “Fizemos um grande diagnóstico da dinâmica dos homicídios e apontamos os porquês de tantas mortes. Desenvolvemos uma agenda com recomendações de prevenção. O efeito de longo prazo virá com a aplicação dessas recomendações. Para isso, precisamos ainda de muita mobilização social”, afirmou.

O relatório também trata do aumento das mortes por intervenções policiais. O caso de maior repercussão é o de Mizael Fernandes da Silva, 13, morto dentro da casa da tia Lizângela Rodrigues, em julho de 2020, no município de Chorozinho, no interior do Ceará. Os policiais invadiram e dispararam à queima-roupa contra o adolescente. Em seguida, os agentes limparam o quarto e levaram o corpo do garoto para o único hospital da cidade. Os PMs alegaram que o adolescente estava armado, a família nega. Segundo o laudo cadavérico, não havia impressões digitais do adolescente na arma de fogo apresentada pelos acusados.

Em 24 de agosto, a Polícia Militar do Ceará concluiu em Inquérito Policial Militar, amparada pelo excludente de ilicitude, que os PMs agiram em legítima defesa. Em outubro, o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) discordou, apontando indícios de crime doloso, com intenção de matar. Em novembro, a Delegacia de Assuntos Internos (DAI) da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) indiciou um dos policiais. O Ministério Público afirmou à piauí que o caso de Mizael ainda está na fase de investigação policial e que por isso nenhuma peça do inquérito pode ser divulgada.

Em nota, a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), por meio da Delegacia de Assuntos Internos (DAI), afirmou que foi realizada uma reconstituição do crime e que aguarda laudo desse procedimento para finalizar o inquérito. “A Controladoria determinou a instauração de procedimento disciplinar para devida apuração do fato na seara administrativa.” Após seis meses de investigação acerca do assassinato, o “Caso Mizael” ainda não teve um desfecho. Apenas em 2020 foram registradas 143 mortes por intervenção policial no Ceará, uma média de 12 assassinatos a cada mês.
Barreira alerta também para a ausência de dados quanto à identificação racial das vítimas de homicídios no Ceará. “Não são só números, são vidas. E as vidas dessas vítimas têm cor. Jovens negros de periferia são as vítimas preferenciais. A possibilidade de a população negra ser morta é bem maior que as demais”, declara. No fim do ano passado, a Rede de Observatório de Segurança Pública mostrou, em um documento intitulado A Cor da Violência Policial: A Bala Não Erra o Alvo, que o Ceará não notifica a cor dos mortos de CVLIs em 77,2% dos casos. Embora 66,9% da população cearense sejam autodeclaradas negras, segundo o último Censo do IBGE, apenas 3% dos mortos por intervenções policiais são brancos. Segundo Lipe da Silva, coordenador do Movimento Negro Unificado (MNU) em Fortaleza, a falta de notificação reflete o racismo institucional que perpassa as políticas de segurança pública no Brasil. “Quando tivemos o motim, vivemos um extermínio aqui. A maioria dessas vítimas foram jovens negros da periferia. Quando vamos ver esses dados na prática, eles não estão lá. São apagados, são invisibilizados”, afirmou.

Procurada pela piauí, a Secretaria da Segurança afirmou que o governo tem trabalhado de forma incessante em projetos sociais voltados para a prevenção de violência como forma de reduzir os homicídios de adolescentes. De acordo com o major Messias Mendes, da Assessoria de Polícia Comunitária (APCom), o governo busca atuar de modo preventivo com projetos em comunidades com altos índices de violência. “As ações, que incluem aulas de música, esportes, karatê, judô, ocorrem em espaços públicos. Os projetos contam com o envolvimento de outros atores da sociedade, parcerias com as associações de moradores, coletivos da juventude e órgãos públicos. O trabalho inclui o mapeamento de indicadores de criminalidade, renda, saneamento e educação.

Outro eixo de atuação, segundo a pasta, é o investimento em tecnologia, inteligência e policiamento ostensivo para coibir a ação das facções criminosas, direcionar a atuação policial e solucionar os crimes violentos. De acordo com a secretaria, o número de delegacias 24 horas no Ceará mais que dobrou, passando de 13 para 32 unidades plantonistas. Ao mesmo tempo, a secretaria afirma que tem buscado refinar seus indicadores criminais, pois os dados são utilizados para orientar o trabalho das forças de segurança. Sobre as mortes em operações policiais, a secretaria afirmou que todas as ocorrências são apuradas pela Polícia Civil e submetidas à apreciação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Sobre a informação do critério de raça, a SSPDS ressaltou que a estatística é feita a partir de informações repassadas por parentes para casos de crimes contra a vida. “Em outros casos, o campo não é preenchido em razão da subjetividade da informação, o que gera inconsistência nos dados, impossibilitando a geração de uma estatística fiel ao cenário”, disse a secretaria.

Covid-19: Brasil tem 2.233 mortes nas últimas 24h; total ultrapassa 272 mil

Prefeitos no Ceará tentam fugir do preço político do lockdown em problema que não é individual Agentes públicos precisam enfrentar o risco de desgaste político em nome de uma responsabilidade que é coletiva


Legenda: Ocupação crítica de leitos de UTI tem pressionado prefeituras e Governo do Estado, mas, em muitos casos, isso não motiva restrições mais rígidas de circulação
Foto: José Leomar

pandemia de Covid-19, assim como o enfrentamento dela, não é, nem de longe, problemática individual. De forma dolorosa, a agonia desta crise sanitária nos lembra disso todos os dias. O senso de coletividade é determinante para que medidas sejam eficazes para, enfim, frear a disseminação da doença.

A premissa vale para nossas atitudes individuais - guiadas por uma responsabilidade igualmente coletiva - e também para o poder público. O descompasso entre medidas restritivas adotadas por municípios vizinhos em diversas regiões do Estado, porém, parece ignorar isso. 

No Ceará, Fortaleza está em lockdown desde o último dia 5 até o próximo dia 18 de março. Por recomendação do governador Camilo Santana (PT), outros municípios, no interior do Estado, decretaram o mesmo.

O preço político das restrições mais duras, porém, não é todo prefeito que quer pagar.

Na Região Metropolitana da Capital, municípios vizinhos de Fortaleza, como Caucaia e Maracanaú, por exemplo, estão com 100% de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19, mas seguem com comércio e outros serviços funcionando. Com restrições, é preciso dizer, mas funcionando.

Situação semelhante, conforme publicado pelo Diário do Nordeste, é vista em outras regiões do Estado. No Cariri, os prefeitos de Crato e Barbalha defenderam a adoção de lockdown, mas em reunião com gestores de municípios da região na última terça-feira (9) prevaleceu o que foi defendido por Juazeiro do Norte: intensificar a fiscalização, mas manter estabelecimentos comerciais de portas abertas. 

Impasse político com opositores

Cria-se, então, um impasse de natureza política. Ainda que prefeitos não exponham publicamente reclamações, para evitar qualquer mal-estar institucional - que, convenhamos, seria pior num momento tão crítico -, a insatisfação, em algum nível, existe.

O lockdown se mostra eficaz em diferentes países do mundo, como Portugal, mas se já não há adesão massiva à medida por aqui, nas localidades onde foi decretado, fica ainda mais difícil esperar alívio, diante do que tem acontecido, com esforços municipais de contenção da doença sendo colocados em risco por fatores externos.

Não é novidade que a diferença de medidas restritivas acaba incentivando um fluxo preocupante de pessoas entre uma cidade e outra, até mesmo pela proximidade, justamente num momento em que é preciso reduzir a circulação. 

O fato de que o governador tenha apenas recomendado e não imposto lockdown na totalidade dos territórios cearenses deixou as decisões passíveis às vontades políticas, assim como tem sido em âmbito nacional.

Coincidência ou não, cidades comandadas por prefeitos de oposição não atenderam ao apelo de Camilo. Na contramão, acertam os municípios que têm adotado, regionalmente, medidas em conjunto.

Há, na postura do chefe do Palácio da Abolição, respeito à autonomia dos municípios, claro. Também tem havido diálogo constante entre Governo do Estado e prefeituras, além da recomendação já feita. O momento, contudo, impõe mais.

Ideologias x enfrentamento à Covid-19

O desgaste político é fato, mas não pode ser prioridade na tomada de decisão. O agente público que age assim minimiza a possibilidade de perdas ainda maiores. Diferenças partidárias, ideológicas, não deveriam se refletir nas estratégias de enfrentamento da doença, que atinge violentamente todo o Estado: 98% dos municípios cearenses têm classificação de risco 'alto' ou 'altíssimo' para transmissão da Covid-19, de acordo com o Governo.

Sem unidade, o afrouxamento de medidas de distanciamento social em alguns municípios fatalmente acabará sobrecarregando - ainda mais - o sistema de saúde de cidades vizinhas, especialmente das que servem como "polos". O prognóstico é de especialistas.

Sem o apoio federal ao lockdown, a situação exige, sim, alinhamento fino entre Governo do Estado e prefeituras. A premissa é mesmo a do início deste texto: sem senso de coletividade, a segunda onda da pandemia por aqui só tende a ficar mais preocupante, e não dá para ficar enxugando gelo diante de um inimigo tão cruel.


sindicato dos garçons, comunica o falecimento do garçom Antônio Gerardo Alves ocorrido nesta madrugada no hospital regional de sobral, de uma parada cardíaca.

O corpo se encontra  em sua residência a rua  Getúlio Vargas. N 70,  bairro do junco próximo ao  ipec .  O enterro acontecerá  as 15:30  no cemitério são José. Centro.

União Europeia aprova vacina contra Covid-19 da Janssen Imunizante pode ajudar o bloco a acelerar vacinação, pois requer uma única dose e pode ser armazenado em uma geladeira por longos períodos

RIO — A Comissão Europeia concedeu uma autorização de comercialização condicional para a vacina contra a Covid-19 da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, depois que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) recomendou a aprovação do imunizante para todos os adultos, nesta quinta-feira.


A vacina pode ajudar o bloco a aumentar seu esforço de imunização porque pode ser armazenada em uma geladeira por longos períodos — ao contrário das vacinas Pfizer e Moderna — e a logística de injeção de uma única dose é muito mais simples. O imunizante protegeu todos os voluntários em testes clínicos contra hospitalização e morte por Covid-19.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que se reunirá com representantes da Johnson & Johnson no dia 16 de março para discutir o uso emergencial da vacina da Janssen. O Ministério da Saúde negocia imunizantes com a farmacêutica, mas o acordo ainda não foi fechado.


Estados Unidos, Canadá e Bahrein também já autorizaram a vacina. A África do Sul está conduzindo uma revisão urgente.

A UE adquiriu 200 milhões de doses, com opção para mais 200 milhões. A comissão havia dito que as entregas deveriam começar no início de abril, mas as autoridades agora estão se preparando para atrasos, disseram duas pessoas com conhecimento do processo, no início desta semana.


É a quarta vacina licenciada na UE, depois da BiotNTech/Pfizer, Oxford/AstraZeneca e Moderna.

Em uma reunião de embaixadores da UE na quarta-feira, diplomatas foram informados de que a Johnson & Johnson ainda não forneceu um cronograma de entrega.
Sobre a vacina

A vacina da Janssen foi considerada 67% eficaz contra a Covid-19 sintomática segundo os ensaios clínicos, um número que foi afetado pela prevalência de novas variantes do coronavírus em alguns locais de estudo, como a África do Sul. No braço americano dos estudos, a vacina evitou 72% das infecções.

Como a vacina de Oxford/AstraZeneca, o imunizante da Janssen usa um adenovírus, semelhante ao vírus que causa o resfriado comum, para entregar o material genético ao corpo e provocar uma defesa contra a Covid-19. A vacina de Oxford/AstraZeneca usa um adenovírus de chimpanzé para fazer isso, enquanto o da Janssen é derivado de humanos.

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Enel Distribuição Ceará informa que uma falha no sistema comercial impediu a cobrança correta de multas em contas pagas fora da data de vencimento para alguns clientes da companhia, gerando uma cobrança acumulada nas faturas de março.


Esse valor pode ter gerando um impacto maior na fatura de energía para os clientes. Para evitar danos aos clientes a distribuidora prontamente identificou o problema e está trabalhando para refaturar essas contas, além de ampliar a data de pagamento para um maior conforto ao cliente. A companhia também comunica que todos os clientes afetados serão devidamente informados por meio de cartas, SMS ou e-mail.