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domingo, 23 de janeiro de 2022

COVID-19: CEO da Pfizer recomenda vacina anual em vez de doses de reforço frequentes

Brasil Notícias
CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse neste sábado (22), que recomendaria uma vacina anual contra o COVID-19 em vez de doses frequentes de reforço.

Bourla disse que a melhor maneira de combater o COVID-19 é uma vacina que pode ser administrada todos os anos, não com reforços recebidos a cada poucos meses, segundo relatou a Reuters .

“Este não será um bom cenário”, disse ele quando perguntado sobre as pessoas recebendo doses de reforço a cada quatro ou cinco meses, de acordo com o serviço de notícias. “O que espero [é] que tenhamos uma vacina que você terá que fazer uma vez por ano”.

“Uma vez por ano – é mais fácil convencer as pessoas a fazê-lo. É mais fácil para as pessoas lembrarem”, continuou ele. “Então, do ponto de vista da saúde pública, é uma situação ideal”.

Bourla disse que a Pfizer estava procurando criar uma vacina que pudesse combater o ômicron, além de outras cepas do vírus, “que poderia ser uma solução”.

Em meio a um aumento nos casos impulsionados pela variante ômicron, o governo Biden está incentivando os americanos a receber doses de reforço, além de um regime inicial completo da vacina COVID-19.

A Pfizer lançou sua vacina no final de 2020 com aprovação de emergência e, em 2021, tornou-se o único fabricante de vacinas a obter aprovação total do FDA. A Pfizer também é a única empresa com autorização para dar reforços para a vacina COVID-19 para crianças de 12 a 17 anos.

Na entrevista, Bourla também disse que a Pfizer estava trabalhando em uma vacina que poderia combater o ômicron.

“Não sei se teremos que usar, mas estamos trabalhando na vacina. Só saberemos se é a melhor solução depois de vermos os dados”, disse. “Sabemos que poderemos produzir a vacina em massa, se necessário, porque já estamos construindo a infraestrutura para a produção”.

‘Kit Covid’ Entidades médicas se unem para evitar a prescrição

A decisão do Ministério da Saúde de rejeitar a recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) sobre o não uso do chamado “Kit Covid“, composto por medicamentos sem eficácia comprovada para o combate à Covid-19, não agradou especialistas e entidades médicas. Apesar da Conitec ser um órgão técnico, as recomendações não são obrigatórias. Pegos de surpresa, especialistas e sociedade médica preparam um recurso contra a decisão do Ministério da Saúde. O prazo de contestação é de 10 dias.

O presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, Carlos Lula, considerou a decisão uma afronta à ciência. O conselho defendeu em uma nota a “integridade da Conitec; a reputação e a idoneidade dos seus membros; e a transparência e rigor técnico de suas decisões contra os ataques, que motivados por interesses obscuros e a ideias retrógradas, põe em risco essa grande conquista da saúde no Brasil”. Por fim, o conselho exigiu respeito às decisões da comissão e a revogação imediata das portarias que reabilitam o chamado “Kit Covid” e rejeitaram as diretrizes brasileiras para o tratamento medicamentoso ambulatorial do paciente com Covid-19, definidas em conjunto por especialistas após longo e extenso período de estudo.