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sábado, 12 de fevereiro de 2022

Federação partidária é principal novidade da eleição

 Brasil Notícias
Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal validou a lei das federações partidárias, um modelo de união entre partidos que precisa durar quatro anos.

A estreia do novo modelo é nestas eleições. Aprovada pelo Congresso em setembro do ano passado, a federação partidária consiste na união de dois ou mais partidos para atuarem como se fossem um só, com estatuto e programa comuns, registrados no TSE.

Ao contrário das coligações, as federações não são descartáveis depois da disputa eleitoral. Embora preserve a autonomia operacional e financeira de cada partido, esse tipo de associação implica atuar em bloco no Congresso por pelo menos quatro anos.

O cientista político Cláudio Couto, da Fundação Getúlio Vargas, considera o modelo positivo porque obriga os partidos a firmar alianças duradouras.
“Porque ele primeiro cria uma passagem para uma eventual redução de partidos. Se você tiver vários partidos que formam a federação, eles passam a ser na prática um partido só do ponto de vista eleitoral. A chance de haver uma fusão partidária aumenta bastante. O que não ocorre no caso das coligações proporcionais, em que cada um corria para o seu lado logo depois da eleição”, explica.

Os partidos interessados ainda estão tentando aparar arestas, já que o modelo exige convergência nacional, o que impõe afinidade ideológica. Analistas políticos apontam os diversos interesses regionais como um obstáculo para um acordo nacional.

“Quando você faz a operação, ela vai valer por quatro anos e não só para o Congresso Nacional, vale para todo o país. E nós temos um país muito diversificado. Às vezes a federação que pode valer no plano nacional, pode criar problemas no Acre ou no Rio Grande do Norte ou no Rio Grande do Sul”, diz o cientista político Carlos Ranulfo, da UFMG.

Mas partidos pequenos não têm muitas alternativas. A nova lei eleitoral não permite mais coligações para eleições proporcionais – de deputados federal e estadual e vereador. A federação partidária se tornou uma espécie de boia para as legendas menores, sujeitas à cláusula de desempenho, uma porcentagem mínima de votos para ter acesso ao fundo partidário e tempo de televisão.

“Nós não vamos ter mais coligações e existe uma cláusula de desempenho que diz o seguinte: quem não fizer 2% dos votos nacionalmente, não tem mais dinheiro, não tem tempo de televisão. Para você ter uma ideia, na última eleição, dos 30 partidos que chegaram na Câmara, 14 não tinham 2%. Então, tem muito partido com a corda no pescoço e a eleição do Brasil é muito competitiva”, afirma Carlos Ranulfo.

Doze partidos interessados em federação partidária. PSOL e Rede estão negociando desde dezembro. PT, PSB, PCdoB e PV tentam costurar um estatuto. O Cidadania busca opções, com o Podemos, o PDT e o PSDB. O PSDB quer se juntar ao MDB, seu partido de origem. E o recém-criado União Brasil, da fusão do Democratas com o PSL, já está de olho numa federação com o MDB.

São ajuntamentos complexos, conseguir um acordo leva tempo. Não por acaso ainda não chegou nada ao TSE, nenhuma federação foi formada.

O STF esticou o prazo, que venceria em 1º de março. Agora, os partidos terão até o dia 31 de maio para pedir à Justiça Eleitoral o registro de federação.
“Não é uma conta muito fácil de fazer e, claro, implica algum tipo de abdicação, de abrir mão de alguma coisa para ganhar do outro lado. Não sei se todo mundo vai ter, digamos, esse, não só desprendimento, mas essa percepção estratégica da importância de fazer isso”, diz Cláudio Couto.

Créditos: G1.


 



Caindo a máscara

Especialista diz a Istoé que máscaras deixaram sequelas nas pessoas e precisam ser retiradas imediatamente - Brasil Notícias
“Temos de voltar rapidamente à vida normal que supõe a vida social sem máscara. A máscara é uma barbaridade nas relações sociais em que vivemos”

Um pneumologista português, em entrevista a rede ‘SIC Notícias’, afirmou que está na hora de Portugal voltar à normalidade, com o alívio das restrições da pandemia da Covid-19, como vem acontecendo em diversos países europeus, inclusive na vizinha Espanha, que foi retirada hoje a obrigatoriedade de usar máscara na rua.

“Em qualquer destes países, a situação neste momento é completamente diferente da que foi no passado. Nós vivemos, atualmente, com uma infecção completamente instalada na população, veio para ficar, e com uma população muito bem imunizada que a transformou numa doença relativamente suave”, disse o Agostinho Marques ao canal televisivo, defendendo que o uso obrigatório de máscara é uma das medidas a ser retirada rapidamente.

“A máscara deixou sequelas graves na mentalidade das pessoas”, acrescentando que “é preciso um esforço ativo, semelhante ao que houve para implantar a máscara, para retira-la”. “Temos de voltar rapidamente à vida normal que supõe a vida social sem máscara. A máscara é uma barbaridade nas relações sociais em que vivemos, é importante que não nos habituemos a este apetrecho”, declarou, ressalvando que se deve manter apenas em situações excepcionais e decretadas por normas das autoridades.

A redução do período de isolamento, de 7 para 5 dias, é outra medida a ser aplicar imediatamente – “já vai muito atrasada”, apontou -, assim como a política de testes à Covid-19. “A evolução tem tudo para ser favorável porque a positividade massiva de janeiro imunizou, complementarmente à vacina, muitas pessoas que agora estão mais resistentes”, finalizou.

Fonte: Istoé

Gasolina a custo de fábrica

Bolsonaro planeja ainda este ano colocar uma rede de postos de combustíveis próprias do Governo Federal. A gasolina e o diesel serão vendidos a R$ 2,80 o litro. O projeto-piloto já começou na Bahia.

Se os governadores não baixarem o ICMS e os donos de postos não pararem com a usura,

Bolsonaro irá instalar esses postos de combustíveis do Governo Federal em todos os estados e em todas as rodovias federais.

Bolsonaro 2022 primeiro turno! 👏👏👏👏👏

Parque Evangelina Sabóia em Sobral inauguração dia 12 de fevereiro de 2022