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quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

EFEITO LULA: Contas públicas apresentam rombo de R$ 114,3 bilhões em 2023
27/dez/2023
O governo registrou rombo de R$ 114,3 bilhões nas contas públicas no acumulado de janeiro a novembro de 2023, quando se considera o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O resultado é o pior para o período desde 2020, quando começou a pandemia de covid-19.

Seguindo o mesmo critério, o rombo atingiu R$ 881,27 bilhões no acumulado daquele ano. O Tesouro Nacional divulgou o balanço nesta 4ª feira (27.dez.2023). Eis a íntegra(PDF – 743 kB) da apresentação.

O saldo primário é formado pela subtração de receitas contra despesas, sem contar com o pagamento dos juros da dívida.
Em valores correntes, o deficit é de R$ 114,63 bilhões de janeiro a novembro de 2023. Fica atrás do registrado em 2020 (rombo de R$ 699,12 bilhões).

No acumulado de janeiro até novembro de 2022, houve superavit de R$ 54,8 bilhões ao se considerar a inflação. Leia o infográfico abaixo:

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse nesta 4ª feira (27.dez) esperar que o deficit primário atinja aproximadamente R$ 125 bilhões em 2023, o que representaria 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto). Segundo ele, há uma expectativa de rombo de R$ 10 bilhões para dezembro.

Em entrevista a jornalistas, Ceron afirmou que “começa a busca por equilíbrio [das contas públicas] em 2024”. O economista afirmou haver “boas perspectivas” para o próximo ano.

O secretário declarou que os repasses judiciais da Caixa Econômica devem se dar até o 1º trimestre de 2024, assegurando até R$ 14 bilhões para o resultado primário. Rogério Ceron também falou que a arrecadação com preços de transferência pode dar ao governo R$ 20 bilhões.

De acordo com ele, a estimativa é da Receita Federal.
NOVEMBRO

O governo federal registrou deficit de R$ 39,39 bilhões em novembro de 2023. O resultado é o 2º pior para o mês em termos reais.

Em novembro de 2016, o rombo foi de R$ 54,42 bilhões ao considerar este critério. Em valores nominais, porém, seria o pior de todos os meses de novembro.

Brasil teve recorde de mortes por dengue em 2023.Brasil

Por 

foto: Pedro Ventura/Agência Brasilia
Ao todo, foram 1.079 mortes pela doença, de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)

Balanço do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira, 27, mostrou que o Brasil bateu recorde de mortes por dengue no ano de 2023. Ao todo, foram 1.079 mortes pela doença, de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

De acordo com a série histórica divulgada pela pasta, o maior número de óbitos tinha sido registrado em 2022, quando chegou a 1.053 registros. Em seguida, vem o ano de 2015, com 986 mortes.

Ano 891 dC - 896 dC

 A Igreja Católica conjurou grandes poderes econômicos e políticos entre os séculos VIII e XI.  Esse acúmulo de poderes possibilitou muitos ultrajes e ataques, esse sínodo é um dos eventos mais grotescos que ocorreram na Igreja Católica, uma história surpreendentemente praticamente desconhecida.

 Um dos acontecimentos mais inusitados da história do papado é o julgamento post mortem do Papa Formoso, pontífice entre os anos de 891 e 896.

 A peculiaridade desse processo judicial é que foi realizado pessoalmente, ou seja, o cadáver do papa,ele foi retirado de seu túmulo, vestido com as vestes pontifícias e sentado em um trono para ouvir as acusações feitas contra ele.

  Aparentemente manteve-se calado durante todo o processo, dando origem ao princípio de que “quem se cala, concede” foi-lhe aplicado e por este motivo foi condenado.

Formoso havia participado,como outros papas de seu tempo, das disputas que as famílias nobres da Itália travavam para impor sua primazia na região.

 Após sua morte, uma das facções às quais ele se opôs tomou o poder e o controle de Roma.  

Isso levou o Papa Estêvão VI, um defensor do novo lado, a concordar em realizar um julgamento tão estranho.  

Os relatos do acontecimento são grotescos: o corpo de Formoso, falecido e sepultado há nove meses, foi levado para a Basílica Constantiniana onde foi amarrado a uma cadeira, não tanto por medo de fuga, mas para mantê-lo em pé.


 Após sua sentença pelo sínodo, ele foi despojado das vestes sagradas e os três dedos com os quais ele deu bênçãos foram amputados. 


 Seu pontificado foi anulado e, consequentemente, todos os seus atos como chefe da Igreja.  

Seu cadáver foi jogado no "poço dos condenados e desconhecidos" e finalmente nas águas do Tibre, para que desaparecesse para sempre.


 Segundo a lenda, seu corpo foi parar nas redes de um pescador que o mantinha escondido. 

 Anos depois os ventos da política italiana mudaram novamente e Formoso foi reintegrado e voltou para San Pedro onde ainda descansa até nova ordem judicial.

 Como parte da pena, Formoso foi submetido à chamada damnatio memoriae, sanção do direito romano que consistia no apagamento de toda a memória do condenado. 

 Isso incluiu a demolição de monumentos, a remoção de inscrições e, em alguns casos, até a proibição da menção de seu nome. 

 Esta prática do Senado Romano, que Estêvão VI usou para condenar seu predecessor, não era exclusiva de Roma, ela também foi colocada em prática no antigo Egito.  Tampouco é exclusivo do mundo antigo e do início da Idade Média.

 Uma pintura do francês Jean-Paul Laurens mostra a cena do papa vivo acusando o falecido.  

Se mais de mil anos depois podemos falar de Formoso é porque a damnatio memoriae de Estêvão VI não teve tanto sucesso. 

 Quem escreve isso é inimigo do esquecimento.     https://brasilescola.uol.com.br/biografia/formosopapa.htm

Salário mínimo em 2024 será de R$ 1.412, representando um aumento de R$ 92 em relação ao valor atual de R$ 1.320. A cifra, embora abaixo dos R$ 1.421 inicialmente previstos, segue a nova política de valorização estabelecida por lei.

Em caso de ausência do novo cálculo, a Constituição garantiria o reajuste pelo acumulado da inflação, elevando o salário mínimo para R$ 1.371, o que seria apenas R$ 51 a mais no salário do trabalhador em 2024.

A lei que estabeleceu novas regras para a valorização do mínimo, definiu que o valor seja implementado por decreto. O presidente Lula tem até o final do ano para formalizar o reajuste para que o valor já passe a valer em 1º de janeiro de 2024, com pagamento em fevereiro.