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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

economia do Ceará cresceu em 2019 mais do que a do Nordeste e a do Brasil. Por: Alex Albuquerque A imagem pode conter: 1 pessoa Apesar dos números ainda ainda estarem sendo fechados, o crescimento do nosso estado deve ficar em torno de 3%, enquanto que a média nacional prevista é de 1% e a do Nordeste em torno de 0,9%. São números que provam que o Ceará tem conseguido, ao longo do tempo, criar matrizes de desenvolvimento. Há cinco anos, por exemplo, o setor de turismo cearense era responsável por 5% de toda a riqueza produzida no estado. Segundo o IPECE, daqui a 15 anos serão 25%. Nas áreas Sócio-Educacional, de Saúde, de Infraestrutura, de Segurança Pública, de Lazer e Esporte

Cobra pode ter iniciado a transmissão de coronavírus, dizem cientistas Pesquisa aponta que cobra chinesa vendida em mercado local de Wuhan, na China, pode ter começado a transmissão do coronavírus para humanos Por Maria Eduarda Cury

São Paulo – Nas últimas semanas, cientistas e pesquisadores estão tentando descobrir a origem do coronavírus de Wuhan que está afetando centenas de pessoas ao redor do mundo. Um estudo, realizado pela Universidade de Pequim em conjunto com a Universidade de Bioengenharia de Wuhan, na China, indica que cobras da espécie Bungarus multicinctus, conhecidas como “krait chinesas”, podem ser a origem da possível pandemia que teve início no país asiático.
O primeiro caso de coronavírus foi identificado no final de 2019 e, desde então, pacientes em outros países da Ásia – e nos Estados Unidos – também foram diagnosticados com a doença respiratória. Utilizando amostras de pacientes contaminados, os cientistas das universidades locais estudaram seu código genético e utilizaram microscópios para fotografá-los. Feito isso, eles compararam o DNA com as sequências de proteínas do mesmo vírus encontrados em animais, como pássaros, ouriços, morcegos e cobras.
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Com essa análise comparativa, eles conseguiram descobrir que os códigos de proteína do coronavírus, chamado de 2019-nCoV, são mais similares com as sequências encontradas em cobras. O relatório aponta que as cobras chinesas foram vendidas em um mercado local de frutos do mar, localizado em Wuhan – cidade onde o surto teve início. No entanto, o mercado está fechado desde que os primeiros pacientes foram diagnosticados, o que dificulta o rastreamento do hospedeiro em questão.
Os cientistas acreditam que a cobra tenha contaminado diretamente os primeiros pacientes, ainda que não seja possível determinar como ocorreu a transmissão. Outro questionamento levantado por eles é que o vírus, aparentemente, é capaz de se adaptar tanto em hospedeiros de sangue frio – como os répteis – e hospedeiros de sangue quente – como os seres humanos.
A possível relação entre as cobras chinesas e o coronavírus também indica os perigos sobre o comércio de animais selvagens em mercados chineses. Gao Fu, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China, disse para a agência Reuters que a vida selvagem comercializada na cidade de Wuhan é responsável pela transmissão do vírus, que costuma se alocar em animais silvestres.
Christian Walzer, diretor executivo da Wildlife Conservation Society em Nova York, acrescentou que o estilo de vida dos animais hospedeiros é um fator influente: “A parte do bem-estar animal é óbvia, mas muito mais oculta é o acúmulo e a mistura de todas essas espécies em uma área muito pequena, com secreções e urina juntas. A outra coisa que se deve considerar é que esses animais estão estressados ​​demais nessas gaiolas, de modo que seus sistemas imunológicos falham muito rapidamente”, disse Walzer para a Reuters.
Publicado na revista Jornal of Medical Virology, o estudo é uma das análises que estão sendo consideradas para tentar descobrir a origem do vírus. Até o momento, sabe-se que ele é transmitido de pessoa para pessoa por meio do ar, e que seus sintomas são, entre outros, febre e dificuldade para respirar. Outros animais, como texugos, morcegos e ratos, também foram apontados por autoridades como possíveis fontes de origem.

UPAs sem funcionar por falta de dinheiro - País tem mais de 500 .Ministério da Saúde admite que prometeu mais do que podia. 19/08/2016 08h09 - Atualizado em 19/08/2016 10h32

Mais de 500 UPAs, Unidades de Pronto Atendimento, que deveriam desafogar os hospitais públicos, estão prontas e sem funcionar ou com as obras paradas. 

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Ministério da Saúde admite que prometeu mais do que podia.
Agora nem estados, nem municípios têm dinheiro para abrir as UPAs. Por isso, querem mudar as regras para o funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs. Para que, por exemplo, elas funcionem apenas de dia.
Os prédios são novinhos. Unidades de Pronto Atendimento (UPA) construídas com a ajuda do Governo Federal, para funcionar 24 horas por dia. Atender pacientes com problemas de média complexidade. Mas estão vazios.
A UPA do município de Araçatuba, em São Paulo, ficou pronta ano passado. Custou mais de R$ 2 milhões. Deveria atender a uma população de 50 mil habitantes, mas está fechada. A prefeitura diz que não abre porque não tem dinheiro para manter a UPA funcionando.
Em Florianópolis, uma outra UPA deveria ter sido entregue há anos, mas até agora, nada. Uma outra em Pirenópolis, interior de Goiás, não foi inaugurada porque o município aguarda o repasse de dinheiro do Ministério da Saúde para comprar equipamentos.
Em todo o país, 188 UPAs estão prontas, mas não funcionam. Trezentas e vinte e quatro estão em construção. O Governo Federal paga boa parte da obra e depois ajuda com recursos para a manutenção, mas o município e os estados têm que entrar com dinheiro para comprar medicamentos, pagar salários e tem que cumprir algumas regras, como manter a UPA funcionando 24 horas por dia com um número determinado de médicos. O problema é que está faltando dinheiro para bancar esses custos.
Embora tenham assinado convênios que previam a necessidade de pagarem parte dos custos de funcionamento das UPAs, muitos municípios agora dizem que não têm esse dinheiro e cobram ajuda do governo. Querem mudança nas regras das futuras unidades. Afirmam que dá para colocá-las em funcionamento desde que elas possam, por exemplo, ficar abertas apenas durante o dia.
“Que os prefeitos possam utilizar essas unidades, essas estruturas de acordo com a necessidade do município. Pode ser que funcione como um pronto socorro, como um pronto atendimento, como um centro de especialidades ou funcione durante 12 horas e não funcione à noite”, diz o Presidente do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (CONASS), João Gabbardo.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, reconhece que o governo acabou autorizando a construção de um número de UPAS bem maior do que o previsto inicialmente. Quando o programa foi lançado, a proposta era construir 500 unidades em todo o país, mas houve pressão de prefeitos e foram autorizadas mais de mil unidades. Agora, tanto o Governo Federal quanto os estados e municípios têm dificuldade de bancar as UPAs.
O ministro disse que concorda em alterar algumas regras para permitir a inauguração das UPAs que estão fechadas, se os órgãos de fiscalização, como o Tribunal de Contas da União, concordarem.
“Nós poderemos fazer com que essas estruturas prontas, os prédios de UPAs prontas, possam funcionar com uma exigência menor de pessoal, de turnos, e prestarem algum serviço à sociedade”, explica o ministro.
O Tribunal de Contas da União disse que cabe ao Ministério da Saúde mudar as regras para o funcionamento das UPAs.
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