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terça-feira, 18 de agosto de 2020

Sobral - nova mudança na legislação eleitoral, os candidatos das eleições passada muitos eleitos ficariam fora com este novo sistema. Será eleitos os 20 candidatos que tiverem o maior números de votos e um será do partido que obter mais votos. Veja a votação passada e os Vinte candidatos mais votados.

 1- Carlos do Calisto votos 3.351.           

 2- Itamar R votos 3.312.      

 3-Joaquim F votos 3.218.      

 4- Fransquinha votos 3.119.    

 5- Paulão. votos 2.877.      

 6- Aleandro votos 2.601.  

7- Zezão votos 2.595.     

8- Jr.Balrreira votos 

9- Prof Júlio votos 2.304.  

10- Tiago Ramos votos 2.296.                                     11- José Vytal votos 2.202.                                    12- Rogério A votos 2.122.                                   13- Adauto A votos 2.103.                                     14- Camilo M votos 2.038.                                      15- Paulo V. votos 1.678.  16- Dr.Estevao votos 1.658.                                   17- Chico Jóia votos 1.633.                                    18- Prof Cleiton O votos 1.583.                               19- Alessandra votos 1.566.                                     20- Claudio Gil. votos  1.507. esses foram os vinte mas voltados   o vigésimo primeiro foi 21- Raimundo Carneiro votos 1.479.                                  22- Kaká L votos 1.464.      23- Socorrinha B. votos 1.419.                                     24- Hermenegildo votos 1.385.                                     Fredim votos 1.348.                Obs. Candidatos eleitos com menos votos.          26- Sargento Ailton votos 1. 305.                                    29- Dr. Gil votos 1.193.          30- Romário votos 1.183.        34- Bony votos 1.141.  se fosse na nova regras eles não seriam eleitos.

Ceará e os municípios mais vulnerável no primeiro semestre deste ano

Os cinco municípios que apresentaram os maiores valores, neste ano, foram Monsenhor Tabosa, Catarina, Abaiara, Boa Viagem e Pedra Branca. Por outros lado, 24 cidades apresentaram baixa vulnerabilidade às adversidades climáticas. Os cinco considerados menos vulneráveis são: Ibiapina, São Benedito, Guaraciaba do Norte, Moraújo e Ubajara.

Segundo o documento, estas regiões concentram os municípios com maiores precipitações pluviométricas neste ano e também possuem "boas condições de infraestrutura hídrica, melhor situação relativa de produção agrícola e satisfatórios indicadores de assistência social”. Nascimento destaca, no entanto, que a maior parte dos municípios se concentra nas classes de média-alta e média vulnerabilidade. 

  • Média: 0,6391
  • Máximo: 0,8414 
  • Mínimo: 0,3511 

*Quanto mais próximo de 1, mais vulnerável é o município.

Melhora

Legenda: O índice considera 12 indicadores, entre fatores ambientais, econômicos e de assistência social. Foto: Eduardo Queiroz

Dos 184 municípios cearenses, 23 (12.5%) estão em "alta vulnerabilidade" nos aspectos climatológicos, agrícolas e sociais, segundo estudo do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Os resultados têm como base o Índice Municipal de Alerta (IMA), referente ao primeiro semestre deste ano (janeiro a junho).

Neste ano, o Ceará registrou o segundo menor número de municípios em alta vulnerabilidade desde o início da série histórica, em 2004. O objetivo do IMA é identificar as cidades mais vulneráveis a problemas ocasionados por irregularidades climáticas. O instrumento disponibiliza informações técnicas para adoção de ações voltadas a soluções temporárias e permanentes nestas cidades.

O analista de Políticas Públicas e autor da pesquisa, Cleyber Nascimento, aponta que o Ceará tem 90% do território inserido no semiárido, o que potencializa a necessidade do estudo. "Uma característica comum (dessas regiões) é a ocorrência de secas períodicas. O Ipece calcula o IMA para contribuir com um instrumento de planejamento e gestão".

O índice é calculado anualmente, sempre após a quadra chuvosa (fevereiro a maio), usado para identificar os municípios mais vulnerváveis, com maiores necessidades de políticas de assistência e distribuição hídrica.

Número de municípios em alta vulnerabilidade na série histórica:

  • 2020: 23
  • 2019: 24
  • 2018: 17*
  • 2017: 32
  • 2016: 26
  • 2015: 24
  • 2014: 26
  • 2013: 29
  • 2012: 31
  • 2011: 24
  • 2010: 25
  • 2009: 28
  • 2008: 27
  • 2007: 25
  • 2006: 25
  • 2005: 27
  • 2004: 25

Aplicação do IMA

Entre os anos de 2012 e 2017, o Ceará passou por um longo período de estiagem, sendo necessárias políticas públicas para garantir a seguranças hídrica da popolução. "Cita-se a construção de cisternasbarragens e açudes, construção de adutoras, perfuração e instalação de poços e Cinturão das Águas", lista Nascimento.

O especialista aponta que essas ações estratégicas só são possíveis através do conhecimento das regiões mais vulneráveis.

"A ideia é que o IMA seja um instrumento para orientação preventiva após o período chuvoso, indicando os Municípios mais vulneráveis. O IMA é usado, por exemplo, pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) na seleção de Municípios para a implementação de políticas públicas".

Segundo o secretário do Desenvolvimento Agrário, De Assis Diniz, o índice tem um impacto importante porque identifica como as vulnerabilidade climáticas irão alterar as ações e políticas do governo - em todas as secretarias. "A grande maioria dos Municípios está classificada na média-alta e média vulnerabilidade. Mais de 40% do total tem essa classificação".

Ao identificar esses indicadores traz uma responsabilidade na elaboração das políticas principalmente no que diz respeito ao uso da água", ressalta o titular da SDA.
Legenda: O IMA se baseia em indicadores de chuva, safra agrícola, reservas hídricas, bolsa família, seguro safra e escoamento de produção. Foto: André Costa

No primeiro semestre deste ano, também houve uma melhora no indicadores de 42 cidades em comparação ao ano passado, o que “evidencia uma diminuição da vulnerabilidade aos fatores climatológicos e agrícolas nestes municípios”, aponta o estudo. Segundo Nascimento, a quadra chuvosa, acima da média, contribuiu significativamente para o resultado.

"As chuvas acima da média e bem distribuídas no território contribuíram para o resultado."

Segundo Nascimento, a quadra chuvosa proporcionou um menor déficit hídrico e a possibilidade de aumento da utilização da água na agricultura e pecuária. "Houve melhoras nos indicadores mensurados pelo IMA relacionado à climatologia, bem com a diminuição na perda de safra. A cobertura do Bolsa Família e Seguro-Safra também foi satisfatória, garantindo uma rede de assistência social".

Veja alguns resultados do estudo:

  • No Sertão dos Inhamuns (Tauá, Aiuaba, Arneiroz, Parambu e Quiterianópolis), todos os municípios foram classificados como possuindo média-alta vulnerabilidade.
  • Os municípios com menor vulnerabilidade às questões climáticas, agrícolas e de assistência social estão nas regiões da Serra da IbiapabaMaciço de BaturitéGrande FortalezaLitoral Leste e Litoral Norte.
  • As regiões da Serra da IbiapabaGrande FortalezaSertão dos InhamunsLitoral Leste e Litoral Norte não possuem municípios no grupo de alta vulnerabilidade. 
  • O maior quantitativo e distribuição espacial das chuvas nessas regiões contribui para a menor vulnerabilidade.

Segundo o estudo, Monsenhor Tabosa foi a cidade mais vulnerável neste ano, com IMA de 0,841. Os principais agravantes observados foram a "situação hídrica dos mananciais de água, o escoamento superficial, a produtividade agrícola por hectare e a utilização da área colhida com culturas de subsistência", aponta o documento.

Por outro lado, o Município registrou bons resultados no número de vagas do seguro safra por 100 habitantes rurais, na a proporção de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família, do Governo Federal, e o desvio-normalizado das chuvas. 

Veja os 23 municípios vulneráveis, segundo o Ipece:

  1. Monsenhor Tabosa: 0,8414;
  2. Catarina: 0,7833; 
  3. Abaiara: 0,7578; 
  4. Boa Viagem: 0,7541; 
  5. Pedra Branca: 0,7457; 
  6. Quixadá: 0,7394; 
  7. Nova Olinda: 0,7359; 
  8. Limoeiro do Norte: 0,7290; 
  9. Itatira: 0,7285; 
  10. Quixelô: 0,7285; 
  11. Forquilha: 0,7267; 
  12. Irauçuba: 0,7210; 
  13. Senador Pompeu: 0,7184; 
  14. Independência: 0,7180; 
  15. Iguatu: 0,7163; 
  16. Morada Nova: 0,7162; 
  17. Granjeiro: 0,7162; 
  18. Tururu: 0,7146; 
  19. Salitre: 0,7122; 
  20. Novo Oriente: 0,7114; 
  21. Aracoiaba: 0,7082; 
  22. Cariré: 0,7079; e 
  23. Jaguaribe: 0,7076.

Veja quais os 12 Indicadores considerados no IMA:

  • Produtividade agrícola por hectare
  • Produção agrícola por habitante
  • Utilização da área colhida com culturas de subsistência
  • Perda de safra
  • Proporção de famílias beneficiadas com Bolsa-Família
  • Número de vagas do Seguro Safra por 100 habitantes rurais

Fatores climáticos

  • Climatologia: medida pela média de precipitação pluviométrica dos municípios nos últimos 30 anos;
  • Desvio normalizado das chuvas: variação percentual entre a precipitação observada e a média de 30 anos do município no período analisado; 
  • Escoamento superficial: volume de escoamento de água ocorrido no limite de absorção do solo; Os escoamentos são classificados em três intervalos: 
  1. De 0 a 59 mm: crítico
  2. De 60 a 179 mm: regular
  3. De 180 mm acima: bom
  • Índice de Distribuição de Chuvas: associa as variações volumétricas, temporais e espaciais de chuva
  1. De 0,000 a 0,100: crítica
  2. De 0,101 a 0,200: regular
  3. De 0,201 a 0,300: bom
  4. De 0,301 a 1,000: ótimo
  • Índice de Aridez: precipitação histórica de um determinado ponto dividida pelo máximo de evaporação que se pode ter em um determinado ponto. Quanto menor o índice, mais árida é a região;
  • Situação dos mananciais de água: classificação dos mananciais de água que abastecem as sedes urbanas caso haja um possível colapso. Situações de criticidade: Alta, Média e Baixa.

governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), anunciou nesta terça-feira (18) a prisão do homem de 33 anos suspeito de estuprar e engravidar a sobrinha, de 10 anos, no interior do Estado. Ele foi preso durante a madrugada.

Que sirva de lição para quem insiste em praticar um crime brutal, cruel e inaceitável dessa natureza. Detalhes da operação serão repassada pela equipe segurança ainda hoje", escreveu o governador em uma rede social.

O caso veio à público depois de a menina se sentir mal e dar entrada no Hospital Roberto Silvares, na cidade de São Mateus, onde a gravidez foi detectada. À tia e aos médicos, a criança contou que o tio a estuprava desde os seis anos e ainda a ameaçava para que não relatasse os abusos à família.

No sábado (15), por determinação da Justiça, a menina chegou a ser internada em Vitória, capital capixaba, para realizar um aborto. A equipe médica do Programa de Atendimento as Vítimas de Violência Sexual (Pavivi), porém, se recusou a realizar o procedimento.

Acompanhada de uma assistente social e de um familiar, a menina viajou, no domingo (16), para Pernambuco para ser submetida à interrupção da gestação.

Pessoas contrárias e a favor do aborto estiveram na porta do hospital. Houve bate-boca entre os dois grupos, e o médico Olímpio Barbosa de Moraes Filho, gestor-executivo da instituição, foi hostilizado.

Via Gauchazh

 Governo vai reduzir valor da conta de luz para o Norte e o Nordeste

SEGUNDA-FEIRA, AGOSTO 17, 2020


Medida provisória vai direcionar valor estimado em R$ 3 bilhões para fundo que banca descontos para clientes de baixa renda.7♤□●°governo deve editar nos próximos dias uma nova medida provisória (MP) para o setor elétrico. Mais ampla que a MP 950, que isentou famílias de baixa renda do pagamento da conta de luz durante a pandemia de covid-19 e que perdeu a validade na semana passada.

A proposta visa a direcionar recursos para abater aumentos nas tarifas e reduzir o custo da energia de consumidores do Norte e Nordeste. O Estadão/Broadcast apurou que o texto deve direcionar recursos pagos pelas distribuidoras, transmissoras e geradoras que iriam para programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Eficiência Energética para abater as tarifas de energia do consumidor.

O volume é estimado em R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões e será aplicado no fundo setorial Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que banca diversos incentivos e políticas públicas, desde descontos para clientes de baixa renda até o programa federal de universalização Luz Para Todos.

Ao contrário de outras taxas que são arrecadadas pelo governo, 40% das taxas para P&D ficam no caixa das empresas até que os projetos sejam aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No caso de eficiência energética, 80% ficam no caixa das empresas e 20% são destinados ao Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).

É essa parcela, ainda não aplicada em projetos e que está no caixa das empresas, que será usada para abater as tarifas. Os valores disponíveis serão calculados pelo órgão regulador e os projetos já contratados serão preservados. A sobra será destinada às tarifas até a quitação da operação de socorro d 

Na tentativa de evitar que mais uma MP direcionada ao setor perca a validade no Congresso por não ser votada, o governo quer fazer um aceno aos parlamentares do Norte e do Nordeste e beneficiar os consumidores dessas regiões.

Entre as possibilidades em análise estão uma cota menor de CDE (taxa referente aos subsídios embutidos na conta de luz) para os consumidores das concessionárias do Acre e de Rondônia.

Hoje, esses consumidores pagam mais que os de outros Estados do Norte porque foram conectados à região elétrica Sudeste/Centro-Oeste, com cotas mais elevadas.

O governo estuda ainda retirar a obrigação de que os consumidores das seis distribuidoras que foram privatizadas em 2018 paguem o empréstimo que financiou a operação dessas empresas durante o período de designação - entre julho de 2016, quando a Eletrobrás decidiu não renovar as concessões, e a efetiva venda das distribuidoras.


Durante o período de designação, os custos dessas empresas - no Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Alagoas e Piauí - foram pagos com um empréstimo de R$ 6,5 bilhões, com recursos de um fundo setorial arrecadados por meio da conta de luz de todos os consumidores do País.


Pelo edital de privatização dessas empresas, o dinheiro seria pago pelos consumidores locais em 20 anos a partir do quinto ano da privatização, na forma de aumento tarifário. Ou seja, a cobrança começaria em 2023. Agora, o governo avalia dispensar essa obrigação.

Outra possibilidade é que o dinheiro da CDE (abastecido por todos os consumidores) seja usado para pagar, no lugar dos clientes desses Estados, os investimentos dessas empresas que ainda não foram quitados. A remuneração desses investimentos tem potencial para elevar as tarifas de algumas das distribuidoras em até 20%.

6Também está em avaliação um aumento do limite de reembolso do custo das termoelétricas que abastecem sistemas isolados na Região Norte. Esse gasto é coberto por recursos dos fundos setoriais pagos por consumidores de todo o País - ou seja, o benefício para o Norte vai onerar as demais regiões.

Angra 3

O governo ainda analisa se vai incluir na MP assuntos referentes à Usina Nuclear de Angra 3, mas não há consenso. A União avalia conceder prazo de outorga de 40 anos para a usina, prorrogáveis por mais 20 anos, estabelecer um cronograma e condições para comercialização de energia - entre elas, preço - e permitir a rescisão, sem ônus, dos atuais contratos de energia de reserva.3Também há possibilidade de prorrogar até 2025 o programa Renuclear, que estabelece incentivos tributários para o setor.

Estudos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) apontaram que é possível obter empréstimos bancários para financiar a continuidade das obras da usina, desde que o preço de referência da energia de Angra 3, fixado em R$ 480 por megawatt-hora (MWh), seja oficializado como tarifa.

Superados os entraves da construção, o empreendimento se tornaria um gerador de caixa de baixo risco. O custo para concluí-la foi estimado em R$ 15 bilhões, mas deverá ser recalculado.