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segunda-feira, 23 de março de 2015

CHUVAS NO CEARÁ NO FINAL DE SEMANA

Cinco municípios do Ceará registraram chuva com mais de 100 mm, entre às 7 horas de sábado, 21, e às 7h deste domingo, 23, de acordo com dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). 

A maior precipitação ocorreu na cidade de Nova Russas, com 137 mm, seguida de perto por Ibiapina (125 mm), Tamboril (114 mm), Quixadá (109.2 mm) e Poranga (101 mm). Ao todo, choveu em 107 municípios cearenses. 


A capital cearense registrou 15.6 mm entre sábado e domingo. Na Região Metropolitana, Pacatuba acumulou 72 mm de chuva, Maranguape, 47 mm, Pacajus, 39 mm, Maracanaú, 23.4 mm, Itaitinga, 22 mm, e Eusébio, 11 mm.

PROGRAMA JOVEM APRENDIZ


As vagas são para homens com idades entre 18 e 22 anos, ensino fundamental completo, alistamento militar e que não tenham participado de nenhum processo seletivo na empresa.

Mais informações:
Agência de Inclusão
Rua Antônio Mendes Carneiro, 562, Centro, próximo a antena da TV Jangadeiro.
Horário: das 8h às 12h e das 14h às 18h
Fones: (88) 3614-7388/ 7338

ESTATUTO DA CRIÂNÇA E ADOLESCENTE PREVÊ PUNIÇÃO PARA QUEM VENDE BEBIDAS ALCOOLICAS PARA MENORES

Desde quarta-feira, 18, quem vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar bebida alcoólica a jovens ou crianças poderá ser preso por até quatro anos. Dependendo do caso, a pessoa poderá pagar multa entre R$ 3 mil e R$ 10 mil, além da interdição do estabelecimento comercial.
A medida, sancionada pela presidente Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, altera o Estatuto da Criança e do Adolescente e pode ser estendida também a demais produtos que possam causar dependência física ou psicológica.
O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 24 de fevereiro, sem ter sofrido qualquer alteração em relação ao texto aprovado pelo Senado.
*Agência Brasil

PRAÇA DUQUE DE CAXIAS ESPELHO D'ÁGUA VAZIO MOSTRA A PÉSSIMA QUALIDADE DA OBRA

Na manhã desta segunda-feira (23) o espelho d'água cedeu e as imagens retratam melhor a "qualidade" da obra.
Gastos R$ 1.346.184,57 na reforma da praça do Bosque, veja como ela está...
segunda-feira, março 23, 2015 
Com investimento de R$ 1.346.184,57, a requalificação da Praça Duque de Caxias (Praça do Bosque) em Sobral antes mesmo de um mês de reinaugurada já demonstra sinais de falhas na execução.


24º HOMICÍDIO EM SOBRAL

Jovem de 17 anos, procedente de Fortaleza é morto em Sobral. estava o mesmo enamorando uma menina daqui de SobraL.

O crime foi praticado na Rua Espanha, bairro Dom Expedito, por volta das 06 horas de hoje, 21. a vítima identificada como Pascoal dos Santos Oliveira, 17 anos, teria vendido uma  pedra de crack a um usuário, que ao abrir o saco onde estava a droga, verificou que foi enganado, ou seja, não havia droga, então o indivíduo voltou e desferiu várias facadas na vítima, que foi socorrida para o hospital Santa Casa, mas por volta das 13h30 veio a óbito. A PM conseguiu prender o acusado, que foi identificado como Dorenildo Vasconcelos da Silva, 30 anos, residente no mesmo bairro onde aconteceu o crime.


Na manhã deste sábado (21), por volta das 9 horas, uma destas vendas terminou com a morte de um vendedor de drogas de nome não revelado. Dorenildo Vasconcelos da Silva, de 30 anos, foi preso pela polícia após esfaquear o suposto vendedor no bairro Dom Expedito.

Segundo informações, o ''cliente'' foi enganado pelo ''vendedor'', que lhe vendeu pedras de crack falsas. Minutos após a venda, o acusado esfaqueou a ''vítima'' no referido bairro.

O vendedor foi socorrido em estado grave para o hospital Santa Casa, onde não resistiu a gravidade dos ferimentos.

FRAUDE ELETRÔNICA NAS ELEIÇÕES DE 2014 MAIS UM ALIADO CONTRA

Em 29 de outubro de 2006 o poderoso matutino The New York Times denunciou que os EUA investigavam a presença das mãos do governo de Chávez num suposto golpe eletrônico em urnas, em vários países. O centro de tudo era a empresa venezuelana Smartmatic. Empresa essa que, aliás, também trabalhou no Brasil prestando seus serviços nas eleições presidenciais de 2014.
Nas eleições presidenciais de 2014 a empresa recebeu um contrato junto ao TSE no valor  de R$ 136.180.633,71 (cento e trinta e seis milhões, cento e oitenta mil, seiscentos e trinta e três reais e setenta e um centavos)
Esse contrato foi revogado meses depois com sua publicação no Diário Oficial da União.
Sabem qual o problema de tudo isso, que muitos lerão como “mais uma teoria conspiratorial”?  É que no próximo dia 21 de março a presença da Smartmartic no Brasil vai ser discutida nos EUA, no prestigioso The National Press Club. Falarão sobre o tema o ex-presidente colombiano Alvaro Uribe, Olavo de Carvalho, o irmão do ex-presidente Bush, Jeb Bush, e o sempre sério e respeitado senador Marco Rubio. Confira:
Ou seja: os EUA passam a endossar, justamente nestes tempos bicudos, a tese de que o Brasil pode ter sofrido um golpe eletrônico chavista.
Agora, os dois pontos polêmicos contra a Smartmatic:
1) O general venezuelano Carlos Julio Peñaloza que foi Comandante Geral do Exército da Venezuela e há alguns anos vive exilado em Miami, descreveu o controle dos resultados das eleições venezuelanas. Confira abaixo a tradução:
Cuba desenvolveu um Plano de Controle Eleitoral Revolucionário (PROCER) na Venezuela, que inclui a manipulação das máquinas de votar e cujo objetivo é estabelecer neste país um regime comunista sob uma fachada eleitoral democrática.
Em artigo anterior sobre a SMARTMATIC, afirmei que essa empresa, fundada por quatro inteligentes engenheiros venezuelanos recém-graduados, foi o cavalo de Tróia desenhado pelo G2 cubano para controlar as eleições venezuelanas. No presente escrito descreverei a forma como se formulou e desenvolve esse plano, cujo objetivo é perpetuar um governo comunista por trás de uma máscara democrática na Venezuela.
O que lerão na continuação não é ficção científica nem especulações, senão o produto de uma detalhada investigação sobre tão delicado tema. É parte de uma seqüência de artigos escritos na convicção de que quanto mais conheçamos a fraude eletrônica que se nos aplica, melhor poderemos combatê-la. O que não devemos fazer é ignorá-la ou, pior, negá-la. 
O “Plano de Controle Eleitoral Revolucionário” (PROCER), é a primeira aplicação cibernética do “Projeto Futuro” de Fidel Castro. Este mega-plano foi formulado como parte da estratégia a utilizar no cenário internacional que Castro chamou de “a batalha das idéias”. O objetivo é construir o que eles chamam a “Pátria Grande Socialista”, dirigida vitaliciamente por Fidel e seus sucessores mediante o controle das mentes nos países dominados. Isto aparece escrito em detalhes no meu livro “O império de Fidel”, que circulará nos próximos dias. O plano PROCER é só uma faceta de um plano mestre que vai além do meramente eleitoral.
O “Plano PROCER” foi desenvolvido no máximo segredo por um seleto grupo dos mais brilhantes professores e alunos da Universidade de Ciências Informáticas (UCI) de Cuba, em conjunção com o G2. Seu objetivo foi controlar o sistema eleitoral venezuelano desde Havana para potencializar o carisma e popularidade de Chávez. Na Venezuela seria fácil desenvolver o plano, dada sua arraigada cultura do voto. Este país conta, além disso, com recursos financeiros para custear o investimento e tem predisposição ao uso de tecnologias avançadas.
A “Universidade de Ciências Informáticas” (UCI) de Cuba, foi fundada em 2002 como um projeto favorito de Fidel desde que o chefe do G2, Ramiro Valdés, lhe vendeu a idéia. Este centro de estudos tem seu pedigree na inteligência militar cubana porque foi criado nas antigas instalações da “Base Lourdes”. Esta instalação secreta era a sofisticada estação de rádio-escuta e guerra eletrônica soviética criada para espionar e atacar ciberneticamente os Estados Unidos durante a Guerra Fria. A instalação foi inicialmente operada exclusivamente por brilhantes técnicos em comunicações e computação da URSS, mas depois do colapso soviético passou para mãos cubanas. Antes de se retirar, os soviéticos deram treinamento técnico aos novos operadores do G2 cubano. Na UCI forma-se o creme e a nata dos experts em telemática e espiões eletrônicos cubanos. A telemática é disciplina que se ocupa da integração dos sistemas informáticos de controle e comunicações em projetos cibernéticos aplicados a sistemas sócio-políticos como o “PROCER”.
A UCI serve de fonte de pessoal técnico e cobertura para a “Operação Futuro”, a mais apreciada jóia da coroa cubana. “Futuro” é o nome-chave do desígnio hegemônico de Fidel na Hispano-América. Para conseguir esse objetivo, a UCI dirigida pelo G2 cubano desenha e executa uma série de projetos telemáticos super secretos, que vão desde o controle de identidade até aplicações eleitorais e controle cibernético do governo e do Estado. Estes projetos estão enquadrados em um cenário estratégico que Fidel chama “a batalha das idéias”.
O plano “PROCER” para a Venezuela complementa a política de infiltração de agentes e guerrilheiros que Fidel manteve desde que chegou ao poder em 1959. Constitui o passo decisivo que permitirá aos irmãos Castro dominar a Venezuela. 
A arma cibernética tem como objetivo a penetração dos sistemas informáticos de alguns países vizinhos através de seus sistemas de comunicações. Esta estratégia permitiria obter informação classificada e eventualmente controlar os países escolhidos, em conjunção com os agentes cubanos infiltrados em seu seio e seus colaboradores. Depois do colapso soviético esta idéia permaneceu congelada por longo tempo por falta de recursos. A chegada de Chávez ao poder em 1999, permitiu a Fidel contar com financiamento adequado para desenvolvê-la. Naquela ocasião, o “PROCER” estava pronto.
2) A operação eleitoral levada a efeito pela Smartmatic na Venezuela, segundo o general, dispunha de uma “rede top secret”, uma espécie de intranet paralela que permitiria o controle da votação e encaminharia os dados da votação em tempo real para um data center provavelmente instalado em Cuba.
Este post alerta o leitor a algo bem simples: os EUA entraram de cabeça, agora, na tese de que nossas eleições foram fraudadas.
Diz algo, não?
EUA podem endossar oficialmente tese de fraude eletrônica nas nossas eleições 2014
Em 29 de outubro de 2006 o poderoso matutino The New York Times denunciou que os EUA investigavam a presença das mãos do governo de Chávez num...
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JOSÉ GUIMARÃES ESTARIA BLEFANDO

Corte de ministérios é "besteira do tamanho do mundo", diz líder do governo na Câmara, José Guimarães. Anunciando ajustes “duríssimos” no custeio da gestão, o parlamentar questionou o impacto da redução de pastas nas finanças brasileiras. Confira: http://bit.ly/1xdkPvA

SINDSEMS SOBRAL

SINDSEMS se reuniu na sexta-feira,dia 20, no gabinete do Sr. Prefeito Veveu Arruda e com o Vice-Prefeito Dr. Carlos Hilton sobre o pagamento do reajuste dos servidores municipais, em conversa ficou deliberado o pagamento retroativo a janeiro e fevereiro será pago em breve e o reajuste de março já em abril.
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EDUARDO CUNHA PRESSÃO SOCIAL PARA RENÚNCIA

A renúncia do então ministro da Educação Cid Gomes incendiou milhares de manifestações pelo Brasil pedindo a renúncia de Eduardo Cunha.
PORTALMETROPOLE.COM

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CID CANDIDATO?

Para aliados do político, Cid saiu do ministério com a imagem de que tem coragem de falar a verdade e que não está disposto a qualquer atitude para ter cargos públicos

CELEBRIDADES USADOS COMO LARANJAS

Jô Soares, Maitê Proença, Claudia Raia e Tom Jobim estão na lista do 8.667 brasileiros que tinham contas numeradas (com donos identificados apenas por código) no banco que é alvo de investigação.


Há casos de personalidades que receberam recursos públicos para desenvolver atividades artísticas
NOTICIAS.TERRA.COM.BR

BRASIL UMA SENHORA IDOSA DE CORRUPÇÃO

A corrupção é de fato uma "senhora idosa".
OConforme a presidente Dilma Rousseff (PT) disse na última semana, a corrupção no Brasil é mesmo uma senhora idosa. Ainda que essa que hoje ocorre na Petrobras seja “uma mocinha”, conforme retrucou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Longe de isso eximir ou atenuar a culpa dos atuais corruptos, os casos de assalto ao patrimônio público estão documentados desde antes da República. Aliás, antes mesmo de o Brasil existir como País independente.

 Desde os primórdios da exploração econômica na colônia, há registros de desvios e proveitos ilícitos envolvendo funcionários da Coroa portuguesa.

A corrupção envolvia favorecimento ao contrabando, mediante propinas, fraudes nas primeiras eleições, suborno, sonegação, favorecimento a aliados políticos.

Eram extraídos proveitos ilícitos desde as obras e serviços públicos até o tráfico de escravos, passando pela relação com a imprensa que nascia. O grande filão dos primeiros corruptos era a exploração do ouro. Mas até a hoje padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, foi alvo da ação fraudulenta.

Os casos mais escandalosos caiam na boca do povo e chegavam a virar chacota em versos populares. O hábito de transformar a roubalheira pública em piada também vem de longe.

PRÉ-HISTÓRIA DA CORRUPÇÃO BRASILEIRA

CONTRABANDO E PROPINA

No fim do século XVI, quando foi descoberta prata em Potosí, no alto da cordilheira dos Andes, na atual Bolívia, constituiu-se grande rota de contrabando de produtos e escravos, regada a gordas propinas. O caminho passava por Buenos Aires e Rio de Janeiro como entrepostos entre as minas e Angola – de onde vinham os negros escravizados. Nesse tempo, a União Ibérica deixou Portugal e Espanha sob o mesmo domínio, o que fez se diluírem as fronteiras entre as colônias sul-americanas. A linha de tráfico tinha os governadores na ponta de lança. A cadeia comercial enriqueceu as elites do Rio e de Buenos Aires.
 
FRAUDE ELEITORAL
Nos primórdios da colonização, havia eleições para representantes das câmaras. Só podiam votar proprietários de terras nas cidades. Mas, dava-se um jeitinho e acabava-se ampliando o colégio eleitoral, para garantir o direito a comerciantes e também donos de terra na zona rural. Por volta de 1624, chegou ao Rio de Janeiro o desembargador João de Sousa Cardenas. Tinha como alvo o inchaço na lista de eleitores. A limpa ameaçou o equilíbrio político carioca e pôs a elite política em polvorosa.

PRESSÃO, MONOPÓLIO E NEPOTISMO

Salvador Corrêa de Sá e Benevides ocupou alguns dos postos mais importantes do império português no século XVII. Mas, como membro da família Sá, sempre viu o Rio de Janeiro como feudo pessoal. Construiu riquezas por meio de um casamento no Paraguai, guerreou na África, participou das intrigas palacianas em Lisboa. Sem nunca tirar o olho do reduto local. Adepto do nepotismo, colocou tios, primos e filhos em todos os principais cargos da cidade. Foi acusado mais de uma vez de corrupção pela Câmara. Aliás, pressionou abertamente os membros para que lhe concedessem o monopólio da pesagem da Alfândega. Adquiriu também a concessão para erguer o armazém próximo. Teve assim o controle de toda a exportação. Alvo de revolta popular, chegou a ser preso, acusado de receber suborno de mercadores holandeses. Logo foi solto e, no fim do mesmo ano, reassumiu sua posição no importante conselho ultramarino do império português.
 

ASSASSINATO E LUCRO
O bandeirante Manuel da Borba Gato era acusado de assassinato de dom Rodrigo Castelo Branco, técnico castelhano enviado pela Coroa portuguesa ao Brasil na tentativa de encontrar ouro. Por essa razão, permaneceu 16 anos escondido nas matas e se tornou um dos maiores conhecedores das regiões de minas. O governador da Repartição Sul do Brasil, Artur de Sá e Meneses, soube que Borba Gato poderia levá-lo ao ouro. O bandeirante se comprometeu a mostrar onde havia metal precioso e recebeu o perdão pelo “suposto e imaginado crime”. Seria parte da longa tradição de perdão a criminosos que davam lucro ao governo.

 
FAVORECIMENTO

A relação entre Artur de Sá e Meneses e Borba Gato ainda renderia. O governador da Repartição Sul do Brasil tinha fama de corrupto. Em 1698, pretendia abrir caminho para ligar o Rio de Janeiro à recém-descoberta região das Minas de Ouro, atual Minas Gerais. O paulista Amador Bueno da Veiga fez uma proposta, recusada por ser considerada muito cara. Foi aceita, porém, a proposta apresentada por Garcia Rodrigues Pais Leme, filho do bandeirante Fernão Dias e cunhado de Borba Gato. Garcia Rodrigues tinha fama de sonegador e falso descobridor de lavras de ouro. Sá e Meneses justificou ao rei a preferência ao afirmar que Rodrigues se portara “com todo zelo e desinteresse”. Na verdade, a proposta foi mais cara. Acontece que o governador era praticamente sócio de Borba Gato. A estrada foi inaugurada incompleta em 1702. Só seria concluída em 1725, já com outros construtores. Mesmo assim, Garcia Rodrigues obteve da Coroa exclusividade na taxação sobre os negócios feitos pela rota e na exploração das travessias de rios em canoas. Foi nomeado ainda para diversos postos civis e militares e conquistou o título de fidalgo para os descendentes. Como recompensa, o governador recebeu de Borba Gato – encarregado por distribuir os pontos de exploração de ouro – algumas das melhores reservas. Em cinco anos, juntou 440 quilos do minério.
 
DESVIOS

O historiador Francisco Adolfo de Varnhagem, em História Geral do Brasil, estimou em cerca de 40% o volume de ouro desviado de forma ilegal do Brasil.
 
IMPRENSA E PODER
O primeiro jornal brasileiro, o Correio Braziliense original, inaugurou também as relações promíscuas entre imprensa e governo. Era publicado em Londres para fugir da censura. Defendia a liberdade de expressão e ideias liberais. Mas, por acordo secreto, era subsidiado pela coroa portuguesa. Dom João ajudava financeiramente a publicação e garantia a compra de certo número de exemplares, como forma de evitar a radicalização das opiniões. O criador, Hipólito da Costa, passou a receber pensão anual do governo. Quando veio a independência, o Correio foi contra. Depois, porém, foi nomeado pelo imperador dom Pedro I agente diplomático do Brasil em Londres. Cargo que lhe garantia nova pensão estatal.

 
GESTÃO TEMERÁRIA

Quando a família real chegou ao Brasil, em 1808, foi criado o primeiro Banco do Brasil. Foi exemplo do compadrio instituído entre a Corte e a casta de privilegiados fazendeiros, negociantes e traficantes de escravos. Em uma década, o banco estava quebrado. Cerca de 80% correspondiam a dinheiro “podre”, sem lastro. Reflexo da prática de emprestar, sem garantias, a políticos, nobres e fazendeiros quebrados. E 90% dos saques eram feitos pela realeza. Quando a família real retornou a Lisboa, em 1821, raspou o que restava de precioso nos cofres. Em 1829, o banco foi liquidado. Seria recriado em 1853.
 

“CAIXINHA”

Durante a permanência de dom João no Brasil, difundiu-se a prática do pagamento de “caixinha” nas concorrências e remuneração por serviços públicos. Estima-se que era cobrada comissão de 17% para que os pagamentos públicos fossem realizados a quem prestava alguma forma de serviço estatal. Se não, os processos não andavam e os pagamentos não saiam. “a corrupção medrava escandalosa”, narrou o historiador Oliveira Lima.
 

ENRIQUECIMENTO 
ILÍCITO

Joaquim José de Azevedo foi o administrador das áreas de compras e dos estoques da casa real enquanto a Corte permaneceu no Brasil. Enriqueceu tão rápido e ficou com imagem tão atrelada à corrupção que foi impedido de desembarcar em Lisboa em 1821.
 

CRIME E RECOMPENSA
Bento Maria Targini era o comandante do erário real. De família de origem pobre, ganhou espaços. Passou a acumular poder e honrarias. E dinheiro. Ao final do período de dom João VI no Brasil, tinha uma das maiores casas do Rio de Janeiro. Chegou a ser preso e ter bens confiscados. Como Joaquim José de Azevedo, foi proibido de retornar a Portugal. Mas continuou a levar confortável vida no Brasil. E, também como ocorreu com Azevedo, ganhou título de barão e, a seguir, de visconde. O que motivou versos populares, reflexo da verve carioca: “Quem furta pouco é ladrão/Quem furta muito é barão/Quem mais furta e esconde/Passa de barão a visconde”.

 
NEM A SANTA ESCAPA

Nem a padroeira do Brasil escapou da corrupção. Entre a colônia e o Império, a devoção a Nossa Senhora Aparecida foi explorada e doações foram surrupiadas. Durante o Império, padres foram afastados pela Corte e civis foram nomeados para comandar a diocese e usufruir de poder político. Um dos mais vorazes foi Jerônimo Francisco Guimarães, que acumulou cargos de prefeito, esmoleiro — responsável por receber as doações — e administrador dos bens da diocese. Era famoso por desviar a arrecadação destinada à santa. Começou a operar no período colonial e só foi demitido no Império, por dom Pedro I. Mas a corrupção não parou. A rotatividade na tesouraria da diocese era enorme, fruto de indicações políticas. Sobre um deles, Antônio Theodósio, dizia-se roubar até a cera das velas que romeiros acendiam. Antes um humilde professor, deixou o cargo bastante rico. E houve ainda Joaquim Carlos Fragoso, que usou dinheiro dos fiéis para construir encanamentos que desviavam água da igreja. 
 

REFERÊNCIAS

1565 – ENQUANTO O BRASIL NASCIA, DE PEDRO DORIA, 2012, EDITORA 

NOVA FRONTEIRA

BOA VENTURA!, DE LUCAS FIGUEIREDO, 2011,

EDITORA RECORD
1808, DE LAURENTINO GOMES, 2007, EDITORA PLANETA Brasil ainda nem existia como país e já proliferavam o enriquecimento ilícito, o assalto ao patrimônio público e os favorecimentos indevidos:


A corrupção no Brasil antes da República
O Brasil ainda nem existia como país e já proliferavam o enriquecimento ilícito, o assalto ao patrimônio público e os favorecimentos indevidos
OPOVO.COM.BR



SOBRAL URGENTE SEMÁFORO APAGADO UTILIDADE PÚBLICA

Alô equipe de manutenção dos semáforos da cidade de Sobral, verificar os sinais luminosos (semáforos) com defeitos. 

Há mais de uma semana, os semáforos das Ruas Deolindo Barreto com João Barbosa, proximidades da Igreja de São Francisco estão apagados nos dois sentidos.

DITADURA CIVIL X MILITAR


Lei prevê até 4 anos de cadeia para quem faz propaganda de golpe militar

XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado…
PENSADORANONIMO.COM.BR|POR REDAÇÃO
O primeiro é a Constituição Federal:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

O segundo é a Lei de Segurança Nacional (7.170/1983):

Art. 22 – [É considerado crime] Fazer, em público, propaganda:
I – de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social;
II – de discriminação racial, de luta pela violência entre as classes sociais, de perseguição religiosa;
III – de guerra;
IV – de qualquer dos crimes previstos nesta Lei.
Pena: detenção, de 1 a 4 anos.
§ 1º – A pena é aumentada de um terço quando a propaganda for feita em local de trabalho ou por meio de rádio ou televisão.
§ 2º – Sujeita-se à mesma pena quem distribui ou redistribui.

Art. 23 – Incitar:
I – à subversão da ordem política ou social;
II – à animosidade entre as Forças Armadas ou entre estas e as classes sociais ou as instituições civis;
III – à luta com violência entre as classes sociais;
IV – à prática de qualquer dos crimes previstos nesta Lei.
Pena: reclusão, de 1 a 4 anos.

O terceiro é o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/1940):

Incitação ao crime
Art. 286 – Incitar, publicamente, a prática de crime:
Pena – detenção, de três a seis meses, ou multa.
Apologia de crime ou criminoso
Art. 287 – Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime:
Pena – detenção, de três a seis meses, ou multa.

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