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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Vacinação de adolescentes será decidida pelos Estados e municípios, define STF

 Brasil Notícias
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou para referendar a decisão individual do ministro Ricardo Lewandowski que confirmou a competência de estados e municípios para decidirem sobre a vacinação de adolescentes contra a Covid-19.

A votação ocorre de forma eletrônica. No dia 21 de setembro, Lewandowski atendeu ao pedido de liminar de diversos partidos para retomada da imunização após a decisão do Ministério da Saúde de recomendar a suspensão da aplicação. A informação é do Conexão Política.

Posteriormente, a pasta voltou a recomendar a imunização de adolescentes de 12 a 17 anos. A única substância autorizada para aplicação nessa faixa etária é o da Pfizer.

Na decisão, Lewandowski entendeu que a decisão do governo federal não tinha “amparo em evidências acadêmicas” e critérios estabelecidos por “organizações e entidades internacionais e nacionais de saúde”.

Estudo aponta que falta de atividade física causa gastos de R$ 300 milhões ao SUS só com internações .

-  Brasil Notícias
Estudo realizado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) constatou que o impacto econômico da inatividade física de brasileiros, em diferentes regiões do país, representa gastos no Sistema Único da Saúde (SUS) de cerca de R$ 300 milhões somente com internações, em valores de 2019.

“Esse custo seria evitável na medida em que você ampliasse o acesso da população a programas de promoção de atividade física”, disse Marco Antonio Vargas, subchefe do Departamento de Economia da UFF e coordenador executivo da pesquisa, denominada “Implicações socioeconômicas da inatividade física: panorama nacional e implicações para políticas públicas”. A informação é da Agência Brasil.

Ele afirmou que esses programas devem ser direcionados a variados segmentos de diferentes faixas da população. “Você tem carências muito claras em alguns setores, principalmente em populações mais vulneráveis”, ponderou. Aí entram ações promovidas pelos municípios. O estudo objetiva contribuir para a formulação e implementação de políticas em saúde preventiva, assim como ao estímulo à prática de atividade física no país.

O foco do trabalho se situou em pessoas maiores de 40 anos de idade, em função do volume de dados existentes. Buscou-se correlacionar os dados com os custos de tratamento no SUS, isto é, custos de hospitalização. O levantamento envolveu uma equipe interdisciplinar de pesquisadores, coordenada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – (In) Atividade Física e Exercício da UFF – e foi feito em 2019, portanto, antes da pandemia do novo coronavírus. No momento, está se buscando a atualização dos dados de 2020 para cá, por pesquisadores do Laboratório de Ciências do Exercício (Lace) e do Núcleo de Pesquisa em Indústria, Energia, Território e Inovação (Neiti) da UFF.

Doenças crônicas

Vargas esclareceu que a inatividade está associada à incidência de diversas doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), entre as quais hipertensão, diabetes, neoplasias de cólon e mama e doenças isquêmicas do coração, entre outras. A inatividade física constitui um dos principais fatores de risco associados à mortalidade DCNTs no mundo e no Brasil.

“Em maior ou menor medida, essas enfermidades guardam correlação com a inatividade física. Algumas em percentual menor e outras, maior”, observou Vargas. Dentro do conjunto de custos no SUS associado ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, a pesquisa buscou a parte que pode ser atribuída à inatividade física.

O coordenador informou que o nível de escolaridade e de renda está associado à prevalência maior de inatividade física. A partir de dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério de Saúde, de 2017, observou-se, por exemplo, que o sedentarismo é maior entre os indivíduos com sete anos ou menos de escolaridade (57,92%) em comparação com aqueles que possuem 12 anos ou mais de escolaridade (41,18%).

O nível de inatividade é maior entre mulheres do que entre homens e quanto menor for o nível de escolaridade, maior o nível de inatividade.

Vargas defendeu, ainda, que a promoção da atividade física deve ser encarada como parte integrante de uma política de saúde. “Ela não está separada e, portanto, deve ter uma atenção bastante especial do ponto de vista de programas voltados à prevenção”, salientou.

O estudo cita dados da Base de Informações Municipais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BIM-IBGE). Eles mostram que 88% dos municípios brasileiros desenvolvem algum tipo de ação, projeto ou programa permanente na área de esporte e lazer.

Vargas argumentou, entretanto, que o percentual ainda é muito baixo quando se trata de programas na área de esporte voltados à inclusão social em comunidades carentes (26,4%) ou para pessoas com deficiência (16,8%).

O mesmo ocorre em relação a programas de inclusão social de idosos e de mulheres, por exemplo, que apenas 30% dos municípios apresentam. Ações para jovens e adultos já contam com um percentual maior: 50% das cidades têm iniciativas de inclusão social para essas camadas da população voltadas à educação física.

O coordenador destacou que esses dados necessitam de um olhar mais minucioso para identificar o que está ocorrendo nas cidades e como estão acontecendo esses programas de esporte nas escolas. Ao mesmo tempo, a pesquisa observou que, ao longo dos últimos anos, houve uma queda significativa de gastos com desporto e lazer na esfera federal, que representam, em média, apenas 0,024% do total de gastos federais.

 consolidou.

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Narcotráfico patrocinou partidos de esquerda na América Latina e Europa, afirma jornalista espanhola -

 Brasil Notícias
Uma rede narcoterrorista, com raízes na Venezuela e ramificações espalhadas pelo mundo, tem usado o dinheiro obtido com o tráfico de drogas para patrocinar campanhas eleitorais e conquistar governos na América Latina e Europa. A denúncia é da jornalista espanhola Cristina Segui, uma das mais conhecidas na Espanha. Ela é especializada na política ibero-americana.

Recentemente, foi preso em Madrid o ex-chefe da Inteligência de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, Hugo Carvajal. Conhecido como Pollo, ou Frango, ele é uma peça fundamental nesse esquema. Hoje, ele aguarda a decisão da Justiça espanhola — que pode confirmar ou não o pedido de extradição feito dois anos atrás pelo Departamento Antidrogas dos Estados Unidos, o DEA. A informação é da Gazeta Brasil.

Segundo a jornalista, o Centro Nacional de Inteligência da Espanha sabia aonde o chavista estava escondido, mas acobertou. De acordo com Cristina, o órgão é administrado por partidos socialistas financiado pelo narcotráfico da América Latina.

Em entrevista ao Jornal da Record, a jornalista disse que o Foro de São Paulo, tem uma estrutura criminal.

O Foro de São Paulo é uma organização de esquerda, que reúne mais de 120 partidos políticos de quase 30 países da América Latina e do Caribe. Criado em 1990, por iniciativa dos ex-presidentes Fidel Castro e Luiz Inácio Lula da Silva, que, na época, era dirigente do PT, teve como ponto de partida um seminário internacional que discutiu a crise do socialismo após a queda do Muro de Berlim, em 1989. Como o primeiro encontro aconteceu na cidade de São Paulo, o Foro acabou ganhando o nome da capital paulista. E, a partir daí, o movimento se consolidou.

era Lula tem a imagem do governo mais corrupto da história nacional - Brasil Notícias


O ex-presidente Lula começa a armar a sua campanha para as eleições de 2022 e, naturalmente, tem diante de si o que deveria ser a pergunta-chave de todo o candidato na hora da largada: o que eu vou dizer para o eleitorado, de hoje até outubro do ano que vem? Não pode ser qualquer bobagem. Vai ser preciso, na prática e no fim das contas, dizer coisas que convençam o público de que ele, Lula, é melhor que o adversário, Jair Bolsonaro — sem isso, nada feito.

Como diria um comunicador moderno, Lula terá de selecionar suas “pautas” — palavra que se usa, hoje em dia, quando alguém quer dizer “assunto”. Deixe-se de lado o que já se sabe que qualquer pretendente ao cargo vai fazer, do primeiro ao último dia da campanha: falar que Bolsonaro é o pior de todos os presidentes que o país já teve; ou o Brasil acaba com Bolsonaro, como deveria fazer com a saúva, ou Bolsonaro acaba com o Brasil. Tudo bem — e, além disso?-Publicidade-https://8621d468fcdd7dba7ac8c59798f2f9b8.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Além disso, pelo que se pode ver hoje, é um problema. O difícil, para Lula, não é tanto achar o que dizer em seu favor durante a batalha pelo voto. A dificuldade, mesmo, é saber que ele não vai poder usar em nenhum momento da disputa a “pauta” da corrupção. Não é pouca coisa. Campanha eleitoral, neste país, é basicamente chamar o outro candidato de ladrão e apresentar-se como o inimigo número 1 da ladroagem. Sem poder fazer esse número, o sujeito já sai por baixo.

Lula, naturalmente, não pode fazer isso — com a sua folha corrida, que inclui um ano e sete meses de cadeia fechada por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, a última palavra que ele quer usar numa campanha é “corrupção”. É possível que tentem, claro, mas nem o diretor mais otimista de um instituto de pesquisa de votos acharia que um negócio desses vai dar certo. Eis aí o candidato do “campo progressista”, portanto, desprovido de uma “pauta” fundamental — como foi para Jânio, Collor, Bolsonaro e também ele, Lula, em todas as suas campanhas, salvo a da sua própria reeleição.

Quem terá de tomar cuidado com essa história de corrupção, ao contrário, é ele mesmo, Lula. É complicado, na verdade, você ser candidato a Presidência da República se é, ao mesmo tempo, o único presidente do Brasil condenado oficialmente como ladrão, por nove juízes diferentes, em terceira e última instância. Fazer o quê? É assim que ficou. A era Lula, seja lá o que ele próprio acha, tem a imagem do governo mais corrupto da história nacional — um tempo em que as empreiteiras de obras públicas governaram o país, ao lado dos fornecedores da Petrobras, dos operadores dos fundos de pensão das empresas estatais e das gangues expostas pela Operação Lava Jato.

Parece pouco promissor, a esse propósito, o truque de dizer que Lula foi “absolvido” e que a “Justiça” reconheceu a sua “inocência”. Ele não foi absolvido de coisa nenhuma — apenas ganhou de presente do STF a anulação dos seus quatro processos penais e a licença para se candidatar à eleição de 2022, com ficha suja e tudo. Dizer que você está solto por causa do STF, naturalmente, não é nada que possa melhorar a sua reputação pessoal hoje em dia; é exatamente o contrário, e por isso imagina-se que Lula não vai ficar falando no assunto. Quem quer ter a sua reputação atestada por um tribunal que solta traficantes de droga de primeiro grau? Quem quer aparecer num palanque eleitoral abraçado com o ministro Gilmar Mendes, por exemplo? Não dá.

Desde o início, e cada vez mais, parece que todas as chances de Lula se resumem em jogar parado; é falar pouco, fazer menos, e esperar que Bolsonaro funcione como o seu grande cabo eleitoral. É arriscado, claro. Mas, no momento, é o que temos.

(J.R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 10 de outubro de 2021)

Sedentarismo causa gastos de R$ 300 milhões ao SUS

 Brasil Notícias
Estudo realizado pela UFF (Universidade Federal Fluminense) constatou que o impacto econômico da inatividade física de brasileiros, em diferentes regiões do país, representa gastos no SUS (Sistema Único da Saúde) de cerca de R$ 300 milhões somente com internações, em valores de 2019.

“Esse custo seria evitável à medida que você ampliasse o acesso da população a programas de promoção de atividade física”, disse à Agência Brasil Marco Antonio Vargas, subchefe do Departamento de Economia da UFF e coordenador-executivo da pesquisa, denominada “Implicações socioeconômicas da inatividade física: panorama nacional e implicações para políticas públicas”.

Ele afirmou que esses programas devem ser direcionados a variados segmentos de diferentes faixas da população. “Você tem carências muito claras em alguns setores, principalmente em populações mais vulneráveis”, ponderou. Aí entram ações promovidas pelos municípios. O estudo objetiva contribuir para a formulação e implementação de políticas em saúde preventiva, assim como para o estímulo à prática de atividade física no país.

O foco do trabalho se situou em pessoas maiores de 40 anos de idade, em razão do volume de dados existentes. Buscou-se correlacionar os dados com os custos de tratamento no SUS, isto é, custos de hospitalização.

O levantamento envolveu uma equipe interdisciplinar de pesquisadores, coordenada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia — Atividade Física e Exercício da UFF —, e foi feito em 2019, portanto, antes da pandemia do novo coronavírus. No momento, está se buscando a atualização dos dados de 2020 para cá, por intermédio de pesquisadores do Lace (Laboratório de Ciências do Exercício) e do Neiti (Núcleo de Pesquisa em Indústria, Energia, Território e Inovação) da UFF.

Vargas esclareceu que a inatividade está associada à incidência de diversas doenças crônicas não transmissíveis, entre as quais hipertensão, diabetes, neoplasias de cólon e mama e doenças isquêmicas do coração, entre outras.

“Em maior ou menor medida, essas enfermidades guardam correlação com a inatividade física. Algumas em percentual menor e outras, maior”, observou Vargas. Dentro do conjunto de custos no SUS associado ao tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, a pesquisa buscou a parte que pode ser atribuída à inatividade física.

O coordenador informou que o nível de escolaridade e de renda está associado à prevalência maior de inatividade física. A partir de dados da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério de Saúde, de 2017, observou-se, por exemplo, que o sedentarismo é maior entre os indivíduos com sete anos ou menos de escolaridade (57,92%) em comparação com aqueles que possuem 12 anos ou mais de escolaridade (41,18%).

O nível de inatividade é maior entre mulheres do que entre homens e, quanto menor for o nível de escolaridade, maior o nível de inatividade.

Vargas defendeu, ainda, a ideia de que a promoção da atividade física deve ser encarada como parte integrante de uma política de saúde. “Ela não está separada e, portanto, deve ter uma atenção bastante especial do ponto de vista de programas voltados à prevenção”, salientou.

O estudo cita dados da Base de Informações Municipais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BIM-IBGE). Eles mostram que 88% dos municípios brasileiros desenvolvem algum tipo de ação, projeto ou programa permanente na área de esporte e lazer.

Vargas argumentou, entretanto, que o percentual ainda é muito baixo quando se trata de programas na área de esportes voltados à inclusão social em comunidades carentes (26,4%) ou a pessoas com deficiência (16,8%).

O mesmo ocorre em relação a programas de inclusão social de idosos e de mulheres, por exemplo, que apenas 30% dos municípios apresentam. Ações para jovens e adultos já contam com um percentual maior: 50% das cidades têm iniciativas de inclusão social para essas camadas da população voltadas à educação física.

O coordenador destacou que esses dados necessitam de um olhar mais minucioso para identificar o que está ocorrendo nas cidades e como estão acontecendo esses programas de esporte nas escolas. Ao mesmo tempo, a pesquisa observou que, ao longo dos últimos anos, houve uma queda significativa de gastos com desporto e lazer na esfera federal, que representam, em média, apenas 0,024% do total de gastos federais.

Dados recentes da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam que a inatividade física é um fenômeno que envolve mais de 20% da população mundial de adultos e mais de 80% da população mundial de adolescentes. Isso significa que um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não fazem atividades físicas regulares suficientes para atender às recomendações globais estabelecidas pela OMS.

Ainda segundo a OMS, 27,5% da população global não atinge níveis mínimos desejáveis de atividade física durante a semana. Na América Latina e no Caribe, 39,1% da população é fisicamente inativa. A maior prevalência de inatividade física na região é encontrada no Brasil, onde 47% da população não alcança os níveis mínimos recomendados.

Créditos: R7 Saúde.

Não existe ser humano irrecuperável", diz ex-detento nomeado para cargo que cuida da reabilitação de presos -

" Terra Brasil Notícias
Há 14 anos em liberdade depois de cumprir 29 anos de prisão e receber um indulto presidencial que extinguiu as penas, o pastor evangélico e ex-detento Lacir Moraes Ramos, de 63 anos, quer usar o próprio exemplo para mudar a realidade de presos no Rio Grande do Sul. Ele disse que após receber críticas à nomeação ao cargo em comissão (CC) de Chefe de Seção na Secretaria Estadual de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS) pediu que seu nome fosse excluído.

“Pedi para retirar o meu nome da nomeação para não prejudicar ninguém. Mandei um áudio pedindo [para o secretário Ronaldo Nogueira]. A resposta era para terem me dado até o meio-dia [desde domingo], mas ainda não me disseram se vão retirar”, contou.

Nascido em Ibirubá, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, Lacir é filho de agricultores. A história com o crime começou cedo, no mesmo mês que completou 19 anos, quando ele e um amigo furtaram um Fusca. Foi a entrada no sistema que o deixaria preso por quase três décadas.

“Eu, um jovem, com 19 anos, fui pra penitenciária com a condenação de seis anos e meio. No presídio era tortura dia e noite, coisas terríveis e eu optei por fugir do presídio. Infelizmente, eu fugi por cinco vezes do sistema prisional e cada vez que eu fugia, que era capturado, vinha com mais processos”.

O que começou com o furto de um carro passou a tomar proporções maiores. Lacir não gosta de falar sobre os crimes, mas a lista inclui homicídio, latrocínio, roubo e furto. Foram 28 presídios diferentes entre os anos de 80 e 90. Todos os companheiros que haviam sido presos com ele, morreram.

“Eu não era para ter chegado aonde eu cheguei. Infelizmente, eu sou fruto do sistema. A ociosidade dentro do presídio é muito grande. Meu sonho, meu desejo, é conseguir fazer alguma coisa para reverter. Eu acredito que é possível. São jovens que tiveram mãe e pai, tem família. A mãe sonhava que aquele filho ia ser um médico, um professor, um jornalista, um advogado, mas infelizmente estão trancafiados dentro das penitenciárias planejando revolta, planejando crimes, ordenando crimes, porque é só isso que eles recebem lá dentro, essa é a instrução que existe”.

Com o trabalho que desenvolve com presos há 31 anos e a experiência de ser um ex-detento, Lacir vê no diálogo e na ocupação do tempo dentro da cadeia uma saída para reduzir os conflitos e reabilitar as pessoas.

“Vejo três pilares na recuperação do preso: o primeiro é o fator psicológico que onde entra a espiritualidade, a igreja, com trabalho, lançando luz na alma do preso. O segundo fator é quando tem alguma atividade que o preso possa desenvolver um trabalho dentro do presídio. O terceiro é quando tem a escola, que o preso consegue estudar dentro do presídio”.

“Nós temos que acreditar no ser humano. Não existe ser humano irrecuperável e eu sou um exemplo”.

Lacir é autor do livro “Um milagre na escola do crime – condenado a 200 anos hoje livre!”, no qual conta sobre seus trabalhos de ressocialização de ex-apenados. O ex-detento chegou a cursar direito numa universidade particular, mas há 4 anos teve que trancar o curso por não conseguir pagar. De acordo com ele, ao ser nomeado receberia um salário de menos de R$ 2 mil.

O ex-juiz da Vara de Execuções Penais (VEC) Sidinei Brzuska acompanha o trabalho de Lacir há 13 anos. Ele conta que o ex-detento era conhecido por levar foragidos para se apresentar voluntariamente à Justiça.

“Eu perdi a conta, mas foram dezenas, talvez centenas de condenados pela Justiça, foragidos, com mandado de prisão na rua, que o Lacir me apresentava no fórum, para eles cumprirem suas penas e saírem do crime. Esses presos, eu dava um termo de apresentação, uma coisa simples, e eles iam caminhando, voluntariamente, e se recolhiam no fechado. Muitas vezes o Lacir os levava até a porta da cadeia. Ele tem uma visão apurada de quem já pode voltar a viver em sociedade”.

Brzuska conta que a única galeria da Penitenciária Estadual do Jacuí, em Charqueadas, que era possível a entrada de policias, com a presença dos presos, era aquela em que havia o trabalho de reabilitação feito por Lacir.

“Ele faz um trabalho importante de conscientização do preso, no sentido de mudar de vida. E faz isso com bastante autoridade. Os presos respeitam a palavra de quem, mesmo tendo cumprido praticamente 30 anos, deu a volta por cima. Aliás, existem raríssimas pessoas que sobreviveram 30 anos presas. E dessas, até onde sei, o Lacir é o único que se dedicou a fazer esse trabalho, de mostrar que é possível uma nova vida, dentro da lei e dos costumes sociais”.

O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Rio Grande do Sul (AMAPERGS) questiona, entre outras coisas, o fato de concursos para serviços públicos na Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) exigir análise da vida pregressa do candidato.

“Entendemos que a contratação de um CC acontece de maneira mais simplificada, mas acreditamos que este conceito deva ser observado”, reivindica a AMAPERGS.

Em nota, afirma que irá pedir a exoneração dele do cargo em reunião com o secretário da Administração Penitenciária (Seapen), Mauro Hauschild, na próxima quarta (13).

De acordo com o governo, Lacir foi convidado pelo secretário de Trabalho, Emprego e Renda (STER), Ronaldo Nogueira, para atuar em um projeto de qualificação profissional para egressos dos sistemas penal e socioeducativo.

O governo do RS esclarece que, embora o cargo atualmente pertença à SJSPS, o cargo será transposto para a STER, “dentro de um processo de reforma administrativa ainda em curso, que resultou na recente criação das duas secretarias”

Além disso, como ainda não há vínculo formal entre ele e o governo do estado, a posse dependerá da entrega de documentos e certificados, como negativas judiciais, exames médicos e documentos. Só depois desta etapa, não havendo obstáculo legal, que o vínculo é efetivado.

“Em que pese as condenações anteriores, hoje não há nenhuma pena em aberto ou a cumprir. Diante da sociedade e da lei, não há mais nada devido pelos fatos ocorridos no passado. Ao contrário, seu histórico hoje é um instrumento de luta pela reabilitação e ressociabilização de inúmeros outros apenados, como podem atestar diversos atores judiciais que já cruzaram com o trabalho de Lacir”, justifica, em nota, o governo do estado.

Créditos: G1 Rio Grande do Sul.

governadores reduzem gastos com educação e não investem em escolas,Mesmo com milhões recebidos.

  Brasil Notícias
Embora a receita dos Estados tenha aumentado, governadores seguraram recursos disponíveis para a educação. É o que garante estudo da Universidade de São Paulo (USP)sobre gastos durante a pandemia de covid-19. O levantamento foi publicado no jornal Folha de S.Paulo, no domingo 10.

A pesquisa sinaliza que a maioria dos governos deixou a educação em segundo plano, aproveitando o período de suspensão das aulas presenciais para economizar o dinheiro em caixa em vez de usá-lo para reformar escolas e se preparar para receber os alunos de volta neste ano.

“Não houve prioridade para a educação, apesar dos desafios criados pela pandemia”, observou a economista Úrsula Peres, da USP, coordenadora do grupo que fez o estudo, ligado à Rede de Pesquisa Solidária. “Falta coordenação nacional e planejamento das ações dos Estados.”

Segundo o trabalho, as despesas com educação caíram 6,4% no primeiro semestre de 2020, em comparação com o primeiro semestre de 2019, e voltaram a diminuir no primeiro semestre deste ano, com queda de 1%. Desde 2019, a redução foi de 7,4% em termos reais, já descontada a inflação.
Os Estados

Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Sergipe foram os Estados em que as despesas com educação mais encolheram nesse período, conforme o levantamento. Somente nove Estados aumentaram gastos na área, entre eles Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Recursos repassados pelo governo federal no ano passado permitiram que os Estados compensassem as perdas de arrecadação que sofreram com a crise econômica causada pela pandemia de coronavírus. Neste ano, suas receitas aumentaram com a alta dos combustíveis e das contas de luz.

Os pesquisadores calculam que as receitas dos Estados e do Distrito Federal cresceram 10% em termos reais no primeiro semestre deste ano, em comparação com as obtidas no mesmo período do ano passado. A arrecadação do ICMS, principal tributo recolhido pelos estados, aumentou 19%. As informações são da Revista Oeste.

PF quer que Abin faça segurança de votos das urnas eletrônicas

 Brasil Notícias
outubro 1, 2021
A Polícia Federal recomendou que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) seja responsável pela segurança na transmissão dos resultados extraídos das urnas eletrônicas. A sugestão enviado em um relatório ao Senado.

Atualmente, essa transferência de dados é desenvolvida e mantida por uma empresa terceirizada, contrata pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O TSE não pretende atender a recomendação. O juiz federal auxiliar do TSE Sandro Nunes Vieira disse, em audiência no Senado, que a instituição utiliza os serviços terceirizados de uma empresa, contudo toda a administração, inteligência, desenvolvimento, teste e aprovação passam pelo corpo técnico do tribunal.

“A PF disse que [o serviço de segurança relacionado aos resultados extraídos das urnas] deveria sair da empresa. O protagonismo é do TSE. Essa é a resposta para a recomendação da PF”, afirmou o juiz.

Vila Olímpica Sobral inauguração nesta terça-feira (12/10/2021)

 08 Outubro 2021
A Prefeitura de Sobral, por meio das secretarias da Juventude, Esporte e Lazer (Secjel) e da Infraestrutura (Seinfra), inaugura, nesta terça-feira (12/10), a Vila Olímpica de Sobral. O complexo esportivo conta com pista de atletismo, quadras poliesportivas e de areia, campo de futebol e piscinas olímpica e de saltos.

Para o dia do evento estão programadas, dentre outras, as seguintes atividades: aulão de ginástica e ritmos, apresentação de malabares, perna de pau e lutas (capoeira e karatê), contação de história, pintura corporal e em gesso, oficinas e recreação, além de mini-torneios de natação, handebol, basquetebol e atletismo.

A expectativa é de que, com a inauguração da Vila Olímpica, o espaço possa atender com mais qualidade à população nas modalidades de atletismo, jiu-jitsu, karatê, voleibol, vôlei de praia, futsal, futebol, basquetebol, tênis de mesa e natação, além de sediar campeonatos e aulas do projeto Ativa Sobral, que desenvolve atividades físicas e de lazer (treino funcional, dança, caminhada e corrida).

PROGRAMAÇÃO

Horário: 7h
Atividade: aulão de ginástica e ritmos
Local: quadra poliesportiva

Horário: 8h
Atividade: recepção com malabares e perna de pau
Local: tenda 1

Atividade: contação de história
Local: tenda 1

Atividade: pintura corporal
Local: tenda 2

Atividade: pintura em gesso
Local: tenda 2

Atividade: exposição do material escolar da Secretaria da Educação (SME)
Local: tenda 1

Atividade: Estação do Brincar
Local: tenda 2

Atividade: desenhos e oficina de balões
Local: tenda 3

Atividade: recepção dos agentes e guardas de trânsito
Local: tenda 1

Atividade: demonstração de equipamentos de segurança, funcionamento de etilômetro e entrega de bloco infantil
Local: tenda 1

Horário: 9h
Atividade: Recreação
Local: quadra poliesportiva

Atividade: recepção com malabares e perna de pau
Local: tenda 1

Atividade: contação de história
Local: tenda 1

Atividade: pintura corporal
Local: tenda 2

Atividade: pintura em gesso
Local: tenda 2

Atividade: exposição do material escolar da Secretaria da Educação (SME)
Local: tenda 1

Atividade: Estação do Brincar
Local: Tenda 2

Atividade: desenhos e oficina de balões
Local: tenda 3

Atividade: recepção dos agentes e guardas de trânsito
Local: tenda 1

Atividade: demonstração de equipamentos de segurança, funcionamento de etilômetro e entrega de bloco infantil
Local: tenda 1

Horário: 9h45
Atividade: tour interno
Local: pista de atletismo, quadras poliesportiva e de areia, campo de futebol e piscinas olímpica e de saltos

Horário: 10h
Atividade: recreação
Local: quadra poliesportiva

Atividade: recepção com malabares e perna de pau
Local: tenda 1

Atividade: contação de história
Local: tenda 1

Atividade: pintura corporal
Local: tenda 2

Atividade: pintura em gesso
Local: tenda 2

Atividade: exposição do material escolar da Secretaria da Educação (SME)
Local: tenda 1

Atividade: Estação do Brincar
Local: tenda 2

Atividade: desenhos e oficina de balões
Local: tenda 3

Atividade: recepção dos agentes e guardas de trânsito
Local: tenda 1

Atividade: demonstração de equipamentos de segurança, funcionamento de etilômetro e entrega de bloco infantil
Local: tenda 1

Horário: 10h50
Atividade: tour interno
Local: pista de atletismo, quadras poliesportiva e de areia, campo de futebol e piscinas olímpica e de saltos

Horário: 11h
Atividade: recreação
Local: quadra poliesportiva

Horário: 11h50
Atividade: tour interno
Local: pista de atletismo, quadras poliesportiva e de areia, campo de futebol e piscinas olímpica e de saltos

Horário: 15h
Atividade: mini-torneio de handebol
Local: quadra poliesportiva

Atividade: Mini-torneio de Vôlei de Praia
Local: Quadra de Areia

Horário: 16h
Atividade: mini-torneio de basquetebol
Local: quadra poliesportiva

Atividade: apresentação de lutas (capoeira e karatê)
Local: pátio principal

Atividade: Mini-torneio de Vôlei de Praia
Local: Quadra de Areia

Horário: 17h
Atividade: mini-torneio de natação
Local: piscina Olímpica

Atividade: mini-torneio de handebol
Local: quadra Poliesportiva

Atividade: mini-torneio de basquetebol
Local: quadra Poliesportiva

Atividade: mini-torneio de atletismo
Local: pista de Atletismo

Atividade: apresentação de lutas (capoeira e karatê)
Local: pátio principal

Atividade: mini-torneio de Vôlei de Praia
Local: Quadra de Areia

Horário: 18h
Atividade: mini-torneio de natação
Local: piscina Olímpica

Atividade: mini-torneio de handebol
Local: quadra poliesportiva

Atividade: mini-torneio de basquetebol
Local: quadra poliesportiva

Atividade: mini-torneio de atletismo
Local: pista de atletismo

Atividade: apresentação de lutas (capoeira e karatê)
Local: pátio principal

Atividade: mini-torneio de Vôlei de Praia
Local: Quadra de Areia

Horário: 19h
Atividade: práticas livres de natação
Local: piscina olímpica

Atividade: práticas livres de basquetebol
Local: piscina olímpica

Atividade: práticas livres de atletismos
Local: pista de atletismo

Atividade: práticas livres de futevôlei
Local: Quadra de Areia


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Brasil Notícias União Brasil: Fusão entre DEM e PSL é apr

outubro 6, 2021
Foi aprovada nesta quarta-feira, 6, por aclamação, a fusão entre o Democratas (DEM) e o PSL, com vistas às eleições de 2022. O novo partido, que ainda precisa ser aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se chamará União Brasil.

A convenção realizada pelo DEM foi comandada pelo presidente nacional da sigla, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, entusiasta da fusão.

De todos os integrantes da Executiva Nacional, o único que votou contra a união com o PSL foi o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, deputado federal licenciado. Ele defendia que o DEM apoiasse desde já a pré-candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição no ano que vem.

Atualmente, o DEM conta com 28 deputados federais e seis senadores — entre os quais o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (MG), que deve deixar o partido rumo ao PSD. O PSL, por sua vez, tem uma bancada de 53 deputados e uma senadora. As informações são da Revista Oeste.