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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

DESTAQUES DO CEARÁ

Bancos do CE vão ter vidros à prova de bala e monitoramento em tempo real, prevê lei
Anatel vai bloquear celulares piratas a partir de maio de 2018
Articulação de Eunício no Congresso consegue alívio de R$ 15 bilhões a prefeituras
Escolas públicas do Ceará se destacam em mapeamento nacional inédito

Assembleia Legislativa do Ceará aprovou, nesta quinta-feira (23), projeto do deputado Capitão Wagner (PR) que autoriza a reversão de policiais militares da reserva remunerada ao serviço ativo.

Segundo o documento do parlamentar, “o governador do Estado fica autorizado a reverter ao serviço ativo da Polícia Militar do Ceará, policias militares da reserva remunerada, os quais poderão ficar no serviço ativo até completarem a idade limite para permanência”.

Justificativa de Wagner

A lei nº 12.098, de 05 de maio de 1993, alterada pela Lei nº 12.656 de 26 de dezembro de 1996 autoriza a reversão do militar estadual para exercer funções de natureza burocrática, de segurança escolar, de atividade de ensino ou instrução militar e de segurança patrimonial em prédios do Estado e de entes da Administração Pública Estadual, observados os termos do regulamento próprio.

O artigo 1º do citado diploma legal prevê que o tempo máximo de permanência no Batalhão Patrimonial hoje é fixada em 02 (dois) anos. A presente propositura tem por objetivo garantir a permanência no serviço ativo até completarem a idade limite da compulsória.

Fonte: Cearanews7

Cotar encontra na mata esconderijo de quadrilha de carros-fortes e bancos



Policiais do Comando Tático Rural (Cotar), do Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque), localizaram nesta quarta-feira (22), numa mata fechada na zona rural do Município de Morada Nova (a 163Km de Fortaleza) um acampamento montado por uma quadrilha interestadual de assaltantes de bancos e carros-fortes que vem agindo no Ceará. Os ladrões conseguiram escapar antes da chegada da Polícia, mas as autoridades apreenderam um farto material e veículos usados nos assaltos.

Segundo a Polícia, o grupo é comandado pelo assaltante cearense e foragido da Justiça, Sílvio Leno Chaves Barbosa, o “Leno Barbosa”, juntamente com seu comparsa, Edson Ferreira da Silva, o “Lourinho”. Os dois seriam os “cabeças” do bando que, nos últimos meses, teria explodido caixas eletrônicos e cofres de agências bancárias nas regiões do Sertão Central e Vale do Jaguaribe, além de uma tentativa de roubo a um carro-forte, há duas semanas.

O ataque dos criminosos ocorreu na manhã do último dia 10, na estrada que liga os Municípios de Icó e Iguatu. A quadrilha trocou tiros com os vigilantes de dois carros-fortes e abortou o plano, deixando na estrada dois carros e um caminhão incendiados. Entre os veículos destruídos pelo fogo estavam uma caminhonete Hilux e um jeep Renegade.

Ontem, ao descobrir o esconderijo da quadrilha, no Distrito de Uiraponga, em Morada Nova, a Polícia encontrou outros dois veículos do mesmo tipo, roubados, que seriam utilizados na próxima ação criminosa do bando.

Artefatos e carros

No acampamento do bando foram localizados uma caminhonete Hilux prata, com placas da cidade de Ananindeua (Pará), um Jeep Renegade vermelho (roubado na cidade de Morada Nova), uma picape Fiat Strada branca, um Siena branco, além de uma motocicleta com placa de Caucaia.

Também no local foi encontrada uma vasta quantidade de explosivos, detonadores, estopim, além de ferramentas como alavancas, marretas e outros utensílios que os criminosos costumam usar nos ataques contra as agências bancárias. Munição de espingardas de calibre 12 (escopetas) também foram deixados no local pelos criminosos quando decidiram fugir no momento do cerco policial.

Fonte: Cearanews7
Segurança no Centro será reforçada definitivamente com mais 160 policiais militares


O Centro de Fortaleza vai ganhar um reforço policial permanente, com mais 160 policiais que estarão diariamente em pontos fixos da Malha Central patrulhando a área e impedindo a ação de assaltantes e autores de pequenos furtos. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (21), num encontro entre o secretário da Segurança Pública do estado, André Costa, e representantes dos lojistas do Centro.

Os 160 homens da PM fazem parte da recente turma de soldados incorporada ao efetivo do Policiamento Ostensivo Geral (POG). Segundo dados da SSPDS, somente entre os meses de janeiro e setembro, nada menos, que 3.966 casos de roubos e furtos foram registrados no Centro, conforme Boletins de Ocorrência (B.O).

De acordo com André Costa, até janeiro próximo, o Centro conta com um reforço policial de aproximadamente 400 homens, das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. Eles participam da operação anual batizada de “Centro Seguro”. O objetivo é garantir a segurança e tranquilidade para as pessoas que vão ao centro comercial da Capital realizar as suas compras de Natal e Ano-Novo. Mas, com o fim da “Operação Centro Seguro”, o reforço é retirado.

Flutuante

No entanto, conforme a medida anunciada ontem (20), dos 400 agentes que estão trabalhando neste período natalino, 160 ficarão definitivamente no trabalho de patrulhamento das ruas do bairro.

Segundo os lojistas, em dias úteis normais, o Centro recebe uma população flutuante de até 350 mil pessoas/dia. No entanto, neste período natalino, esta população passa para até 600 mil pessoas nos dias mais próximos ao Natal.

As vias e logradouros com maior intensidade de fluxo de pessoas são as ruas 24 de Maio, General Sampaio, senador Pompeu, Barão do Rio Branco, Floriano Peixoto, Guilherme Rocha, Liberato Barroso, São Paulo, Pedro Pereira, Pedro I, Senador Alencar e Castro e Silva; e além das praças José de Alencar, Lagoinha, do Ferreira, dos Leões, da Estação (Castro Carreira), Coração de Jesus, do Carmo, e no entorno da Catedral, se estendendo até a Rua José Avelino, onde está localizado um centro de venda de confecções e o Mercado Central de Fortaleza.

Fonte: Blog do Jornalista Fernando Ribeiro
Interpol investiga gringos no Ceará por tráfico, pedofilia e lavagem de dinheiro



A Interpol está investigando a atuação de mais de 5 mil estrangeiros por envolvimento em esquemas de tráfico, pedofilia, prostituição e lavagem de dinheiro. Segundo informações, a maior parte dos investigados são oriundos da Alemanha e Itália.

Um dos esquemas investigados é a abertura de escritórios de fachada para lavar dinheiro oriundo da venda de droga, extorsão e assaltos. As quadrilhas teriam ramificações no Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Bahia. No entanto a base das operações ficaria em São Paulo, sede dos grandes bancos.

Via Cearanews7
2017 já é o ano com o recorde de assassinatos em toda a história do Ceará

Com 4.492 homicídios já registrados até o dia 19/11, 2017 superou 2014, quando ocorreram 4.439 crimes do tipo.
O mês de dezembro ainda nem começou, mas 2017 já é o ano com o maior número de assassinatos registrados na história do Estado. Até 19 de novembro, 4.492 pessoas foram mortas no Ceará, 53 a mais do que o ano mais violento até então — 2014, que registrou 4.439 crimes do tipo.

Os dados são baseados nas estatísticas preliminares disponibilizadas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) em seu site. Mantida a média de quase 14 mortes por dia, o Ceará deve superar a marca de 5.000 homicídios neste ano.

A partir de 2013, a SSPDS adotou uma nova metodologia na contagem dos assassinatos, o que impede comparações mais precisas. Mas outros indicadores mostram que o Ceará está diante de uma situação sem precedentes.

É o caso, por exemplo, do Mapa da Violência, um estudo feito desde 1998, capitaneado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz. No primeiro ano analisado, 1996, o estudo mostrava que 1.356 pessoas haviam sido mortas no Estado, conforme os dados obtidos com a Base de Dados Nacional do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Datasus, do Ministério da Saúde.

Era apenas o segundo ano em que o Ceará superava a marca de 1000 homicídios. De 1995 em diante, o Estado só registraria menos que 1.000 homicídios anuais em 1998.

Por um lado, de 1980 a 2010, a população cearense cresceu 62%, saindo de 5.288.253 para 8.452.381, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por outro, no mesmo período, os homicídios cresceram mais de 400%, saindo de 509 para 2692, conforme o Mapa da Violência. A evolução também se mostra evidente em análise comparativa, como faz Waiselfsz no Mapa da Violência 2016.

“Estados relativamente tranquilos no ano 2000 ingressam numa forte voragem de violência, como o Ceará, que de uma taxa de HAF [homicidio por arma de fogo] de 9,4 29 por 100 mil, em 2000, passa para 42,9, em 2014 (de 19º para 2º lugar)”.

Para o historiador Airton de Farias, autor de História do Ceará, o período atual não é o único marcado pela violência no Estado, mas ele assume uma nova configuração. “Se for parar para ver, o Ceará é um estado sempre pautado pela violência. Não é de hoje só que é violento. Sempre houve no Ceará uma exaltação às armas, à morte”, ele diz, citando como exemplo a repressão à Confederação do Equador, que, associada à seca, dizimou um terço da população cearense, segundo alguns autores.

Airton ressalta os diversos aspectos necessários para explicar o fenômeno da violência — da crise social às mudança das políticas de segurança, que foram da polícia comunitária do Ronda do Quarteirão ao foco na repressão do Batalhão de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio).

Porém, ele cita a “explosão” desse índices a partir da difusão das drogas ocorrida a partir das décadas de 1980 e 1990. Em agosto de 1986, a Polícia Federal anunciava a maior apreensão de cocaína da história do Ceará: 650 gramas, apreendidos com mineiros.

Até então, a droga do Ceará era a maconha, lembra Airton de Farias. É aí que entra em cena a cocaína e seu correlato mais destrutivo, o crack. Atualmente, estão inscritos, ele cita, em um novo fenômeno: as facções criminosas. Consigo, a demarcação territorial do crime.

Um novo inimigo

Em meados do fim de 2015, as facções passam a pautar o noticiário policial, principalmente, as provenientes do Sudeste. Até então, estavam restritas a ações pontuais, como o Furto ao Banco Central, em 2005, protagonizado por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). Uma das lideranças do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, é acusado de dois assaltos milionários no Estado, ocorridos em 1999 e 2000, contra duas empresas de seguranças.

Mas, agora, as facções aportavam de vez no Estado, com passeatas, foguetórios e, ainda, pacificações. Coincidência — como afirmava o governo, que sequer reconhecia a existência desses grupos em terras alencarinas — ou não, os números de homicídios caíram — ainda que estivessem longe dos números de décadas passadas. Dos 4019 assassinatos de 2015, o Estado passou, em 2016, para 3407. Em Fortaleza, as reduções foram ainda mais sentidas.

A nova configuração foi atestada, por exemplo, pelos pesquisadores do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência, no relatório Cada Vida Importa, em entrevistas com moradores de regiões marcadas pela violência.

“Além de menos mortes, os acordos entre as facções criminosas teriam acabado com alguns conflitos de longa data entre territórios, permitindo que os moradores passassem a transitar livremente pelas comunidades. ‘Disseram que não matariam mais ninguém, mas antes era uma mortandade muito grande aqui no bairro. Pra ter noção, quem mora desse lado da avenida não podia andar do outro lado. Agora, estão deixando’, afirma a mãe de um adolescente [assassinado]”.

Mas a paz não durou muito tempo. Ainda em 2016, PCC e Comando Vermelho (CV) romperam uma aliança histórica — o PCC chegava a citar o CV como exemplo em seu primeiro estatuto, datado de meados de 1993. Como em um efeito dominó, a declaração de guerra provocou uma escalada da violência, primeiros nos presídios — como na chacina que deixou 56 integrantes do PCC mortos em um presídio de Manaus (AM), em janeiro de 2017 —, depois nas ruas.

No plano local, o CV, assim como sua aliada Família do Norte (FDN) — responsável pelo massacre em Manaus —, ainda contraiu rivalidade com a maior facção local, a Guardiões do Estado (GDE), que surgiu, tudo indica, em 1º de janeiro de 2016. O conflito entre essas duas frentes estaria por trás de chacinas como a ocorridas em junho em Horizonte e em Aquiraz. Dessa vez, o Governo do Estado reconheceu a existência das facções. Passou, inclusive, a creditar a elas o aumento do indicadores de violência.

O Tribuna do Ceará solicitou à SSPDS entrevista sobre o tema com o secretário André Costa. Por meio de assessoria, a pasta, no entanto, afirmou que tanto André Costa, quanto o governador Camilo Santana (PT) se debruçaram sobre o assunto na terça-feira (13). Naquela ocasião, ambos apresentavam os índices de criminalidade do mês de outubro, em entrevista coletiva.


“Não recebemos um centavo da União. Cem por cento dos investimentos em segurança públicas foram feitos pelo Estado”. (Camilo Santana, governador do Estado)

Ambos destacaram a situação “atípica” pela qual o País passa com o confronto entre facções. Camilo disse ser impossível resolver o problema sem a existência de um plano nacional de enfrentamento à criminalidade. É a União, argumentou, que tem competência para fiscalizar as fronteiras e combater o tráfico interestadual de drogas e armas.

“Não recebemos um centavo da União. Cem por cento dos investimentos em segurança públicas foram feitos pelo Estado”, criticou. Além disso, é preciso, segundo ele, repensar a legislação sobre o tema.

“Nunca se prendeu tanto no Ceará. Tivemos um aumento de 20% de presos no Estado, quase 30% a mais com relação ao número de apreensão de armas e um aumento de quase 200% quando falamos de entorpecentes. Ano passado quatro toneladas e nós já vamos com sete toneladas em 2017. A Polícia está agindo, trabalhando, nunca se fez tanto investimento em pessoal, equipamento, armas e inteligência, e temos ferramentas a serem implementadas ainda”, afirmou Camilo.

Já André Costa, ressaltou o envolvimento das vítimas de homicídio no Estado com o crime. Estudos da SSPDS mostram que 61% dos mortos entre janeiro e julho deste ano em Fortaleza tinham antecedentes criminais. Do 52% dos homicídios com causa determinada pela Polícia, 28% tinha relação com facções. E 81% tinha envolvimento com drogas, seja consumo ou tráfico.

Citando como exemplo o assassinato de quatro internos do Centro Mártir Francisca, na segunda (13), o secretário disse que muito desses homicídios ocorrem unicamente pela identificação com facções inimigas. “Aqueles jovens não tinham feito nada para aquelas outras pessoas”, disse. “É um desafio que nunca foi enfrentado aqui no Estado nem na região Nordeste. Nunca se viu esse grau de perversidade“.

André Costa, no entanto, vê também no trabalho da Polícia um motivo para a acentuação dos homicídios. Como áreas antes reduto da criminalidade são ocupadas pelas forças policiais, esses bandidos migram para outras localidades. Estas já contando com criminosos, força-se um confronto entre as partes, gerando os homicídios, argumenta André Costa.

Só tráfico de drogas?

Para o sociólogo César Barreira, é preciso desmitificar a noção de que o aumento nas estatísticas de homicídios está unicamente ligado ao tráfico de drogas. “A resolução de conflitos na base da violência também é um elemento que pode explicar esse aumento. As facções são muito recentes”, diz o pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV) da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Para o pesquisador, faltam políticas efetivas de combate aos homicídios, assim como para os jovens, um dos principais afetados nessa epidemia. “O jovem comete delitos, mas ele é muito mais vítima que infrator. Nesse sentido, ele precisa muito de mais proteção que de punição. Com políticas sociais, como escolas em tempos integrais e áreas de lazer, é isso que os afastam da violência”.

Saiba mais

Em 2013, a SSPDS passou a reunir, nos chamados Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), episódios como lesões corporais seguidas de morte e latrocínios, além dos homicídios. As estatísticas passaram a ser alimentadas a partir das ocorrências registradas pelo Comando de Policiamento do Interior (CPI) e da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). Em 2012, sem lesões corporais seguidas de morte e latrocínios, a SSPDS havia registrado 3.565 homicídios.

Fonte: Tribuna do Ceará
PROFESSORA SOLANGE DENUNCIA QUE PREFEITO DE FORQUILHA FICOU COM OS JUROS DO DINHEIRO DOS PROFESSORES (FUNDEB)


Os professores de Forquilha têm repudiado o fato do repasse do precatório faltando os juros corridos, segundo informações, o dinheiro foi depositado em duas contas diferentes, no dia 13 de abril 2017 a conta 15.453-7 recebeu o valor de R$ 6.627.618,15, a professora, Solange Gomes, procurou na manhã desta segunda-feira (20), a imprensa denunciando e realizando diversas indagações o gestor do município, Sr. Gerlásio Loiola.

"Os juros ficaram com o rendimento de R$ 242.202,49, porque o prefeito quer ficar com o dinheiro que não lhe pertence", disse a professora em entrevista ao Portal Forquilha Online. O rendimento médio mensal da poupança de 0,6% a.m no período (0,5% + TR), o montante atualizado na data de 13 de outubro de 2017, deverá ser de R$ 6.869.836,14. Portanto, um rendimento de juros de R$ 242.202,49.

Outra indagação dos professores é sobre o fundo de reserva, no montante de 2% do total do valor precatório, que será destinado para situações excepcionais, com validade de 2 anos.


Os professores também ficaram sem os esclarecimentos de como estará aplicando este recurso (poupança, renda fixa, renda variável, letras...), e quem decidirá a aplicação? Trata-se de profissional habilitado?

Confira a denúncia da Professora Solange:


HOSPITAL REGIONAL NORTE REALIZOU 6.299 PARTOS EM QUATRO ANOS DE OBSTERÍCIA


Assistência adequada para gestantes de média e alta complexidade. É isso que o Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral, garantiu para mães de 55 municípios da macrorregião Norte nos últimos quatro anos. Desde a inauguração do serviço até o último mês de outubro, 6.299 partos já foram realizados na unidade que integra a rede pública do Governo do Ceará.



A vendedora Francisca Maria da Rocha Pereira, 29, do município de Varjota, foi uma das mulheres que passaram por essa experiência e hoje comemoram a vida de mais uma filha. Na quarta-feira, 15 de novembro, ela deu à luz Kerolaine. “Eu gostei muito do modo que fui recebida. Cheguei aqui na segunda-feira. Não demorou para eu ser atendida. Toda essa estrutura aqui, desde a limpeza até a organização do setor traz muita segurança para a gente”, destaca. Ela precisou ser submetida a uma cesárea quando estava com 41 semanas de gestação. “Tenho um casal. Tive eles dois de parto normal. No caso da Kerolaine, foi necessária essa cirurgia”, esclarece.

Ceará bate seu recorde histórico de homicídios: são 4.455 assassinatos

Em 10 meses e 15 dias, o estado superou a pior taxa então registrada, a de 2014, quando 4.439 pessoas foram mortas no ano inteiro. A Capital é a área com maior índice de execuções.

Nesta quarta-feira, dia 15 de novembro de 2017, feriado do Dia da Proclamação da República do Brasil, o Ceará bateu um recorde em sua história, o do número de assassinatos em um único ano. Com 4.455 homicídios, o estado ultrapassou a pior marca que foi a de 2014, quando foram registrados 4.439 crimes de morte.

Somente entre janeiro e outubro de 2017, o Ceará registrou 4.218 assassinatos (4.211 na estatística da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social). Somem-se a estes, outros 237 já contabilizados neste mês de novembro e chega-se ao número recorde de 4.455 casos.

Diante de tal comprovação, surge cada vez mais forte a possibilidade de o estado ultrapassar, nesta no, a barreira dos cinco mil Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs), já que a média/dia atual de homicídios em todo o estado chega a 14 crimes de morte.

No acumulado do ano, Fortaleza (a Capital) apresenta as maiores taxas de CVLIs dentro do cenário estadual. De acordo com a SSPDS, nos dez primeiros meses de 2017, nada menos, que 1.616 pessoas foram mortas na cidade, o que representa 96,4 por cento de aumento se comparado a igual período (10 meses) de 2016.

Também de acordo com as estatísticas da SSPDS, apresentadas na última terça-feira (14), a Região Metropolitana de Fortaleza contabilizou de janeiro a outubro últimos, 1.042 homicídios,, o que representa uma elevação de 66,2 por cento se comparado ao ano passado, quando no acumulado de 10 meses ocorreram 665 casos.

Sertão

Já o Interior no geral, registrou de janeiro a outubro deste ano, um índice de 1.553 assassinatos, contra 1.301 em 2016. No Interior Norte, essa elevação foi de 35,3 por cento, passado de 533 casos (em 2016) para 721 neste ano.

No Interior Sul, a elevação foi de 8,3 por cento. No ano passado, em 10 meses foram registrados 768 assassinatos. Neste ano, foram 832 crimes.


Fonte: Cearanews7

Homicídios crescem pelo oitavo mês consecutivo no Ceará
Dados foram divulgados na tarde desta terça-feira, 14, na Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Secretário André Costa e o governador Camilo Santana estavam presentes.


O crime de homicídio cresceu no Ceará pelo oitavo mês consecutivo. Foram 516 Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI) no Estado em outubro último, 185 só em Fortaleza. Em setembro deste ano, foram 461 homicídios no Ceará. Dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) na tarde desta terça-feira, 14.



A Região Metropolitana (que inclui 17 municípios próximos à Capital) registrou 118 CVLIs, um aumento de 66,2% em relação a outubro de 2016. No acumulado entre janeiro e outubro último, o Ceará teve 4.211 homicídios, 51% a mais do que no ano passado.

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Bandidos atacam policiais e um supermercado durante noite de assaltos em Fortaleza

Na Aldeota, dois neo-soldados foram atacados por uma quadrilha, que levou as armas dos PMs. Em Parangaba, criminosos invadiram um supermercado fazendo reféns funcionários e clientes.

Uma sequência de assaltos foi registrada na noite do feriado de 15 de Novembro em Fortaleza. Em um deles, dois novos policiais militares foram atacados e tiveram as armas da corporação roubadas. Noutro, criminosos invadiram um supermercado, fizeram reféns e roubaram todo o dinheiro que havia na bateria de caixas.

O primeiro ataque ocorreu na Aldeota, onde bandidos em um carro modelo Honda Civic preto renderam dois neo-soldados da PM que faziam o patrulhamento à pé próximo a vários restaurantes. Do carro importado desembarcaram bandidos já com armas em punho, que surpreenderam os militares e tomaram as armas deles, duas pistolas de calibre Ponto 40 pertencentes ao arsenal da Corporação.

Filmado

O segundo assalto ocorreu logo após o caso dos PMs. Dessa vez, o alvo dos criminosos foi o supermercado lagoa, situado no bairro Parangaba. Câmeras do sistema de segurança eletrônica do estabelecimento gravaram as cenas do ataque criminoso.

Os bandidos rendem os seguranças e transformam clientes e funcionários em reféns. O dinheiro que estava na bateria de caixas é levado pelos ladrões, cuja quantia não foi divulgada pela direção do supermercado nem pela Polícia.

Na tarde de terça-feira (14) outra quadrilha assaltou uma loja de calçados em plena Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza e, pelo menos, um dos assaltantes manteve uma funcionária da loja como refém por cerca de uma hora. Na tentativa de fugir, ele levou a refém para o pavimento superior e da janela, pulou para a marquise ameaçando atirar na cabeça da vendedora. A PM cercou o quarteirão. O trânsito foi fechado no Centro até que o ladrão decidisse se entregar para a Polícia. A vendedora saiu ilesa, apesar dos momentos de tensão e medo em poder do homem armado. Os comparsas dele foram detidos e outros escaparam.
Fonte: Fernando Ribeiro / Cearanews7
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Domingos Neto encaminha ofício a Temer e pede intervenção federal no Ceará

O apelo do deputado federal decorre da situação de violência insustentável em que o Ceará se encontra.


O deputado federal Domingos Neto (PSD) encaminhou ofício nesta terça-feira (14) ao presidente da Republica, Michel Temer, e ao ministro da Justiça, Torquato Jardim, solicitando intervenção federal no Estado, especialmente em Fortaleza. O apelo do deputado federal decorre a situação de violência em que o Ceará se encontra se tornando insustentável.



“A violência se generalizou. Nós cidadãos estamos em pânico com as imagens de descontrole total da violência. Os arrastões, assaltos e assassinatos estão ocorrendo sob a repugnante leniência e inoperância do Governo do Estado do Ceará. Como deputado federal, não posso me calar diante de tamanho absurdo”, explica Domingos Neto.

Na avaliação do parlamentar, diante da situação de descontrole, a intervenção das forças federais, que inclui serviços de inteligência, vigilância e administração na segurança pública, pode resolver o problema. “Me entristeço em ver um dos principais destinos turísticos do país, nessa conjuntura. Ao mesmo tempo, tenho esperança que podemos contornar essa situação”, diz Domingos.

Fonte: Cearanews7