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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Empresários temem onda de demissões em grandes restaurantes, diz Abrasel Escrito por Redação, 08:45 / 19 de Fevereiro de 2021. Segundo o presidente da Associação, muitos bares e restaurantes estavam aguardando o último decreto estadual para decidir se fechariam de vez, e restrições sanitárias deverão ter um impacto muito

 

 negativo no segmento

Legenda: A Abrasel-CE deverá ter um balanço inicial sobre os impactos causados pelo novo decreto estadual na próxima segunda-feira (22)
Foto: Divulgação

Os empresários do setor de restaurantes estão temendo que o Ceará registre uma nova onda de demissões de funcionários após a aplicação do novo decreto do Governo do Estado, que restringe até as 20h o funcionamento de atividades não essenciais durante a semana. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Ceará (Abrasel-CE), Taiene Righetto, contudo, ainda não é possível mensurar os impactos no segmento econômico, mas os cortes deverão afetar até os grandes restaurantes. 

De acordo com Righetto, a Abrasel deverá ter um balanço inicial sobre os impactos causados pelo novo decreto na próxima segunda-feira (22). Mas ele disse que o segmento já espera um impacto semelhante ao registrado em outros estados. Segundo dados da Entidade, no Brasil, mais de 180 mil postos de trabalho foram fechados em 2020. 

"A gente já sabe que vários restaurantes estavam esperando o decreto para fechar ou não. E muitos restaurantes deverão fechar em definitivo. Temos vistos muitos empresários que estão sofrendo para mandar algumas pessoas 'para fora'. Mas não sabemos mais o que esperar. Até segunda devemos ter um balanço mais geral, mas temos tanta gente que já quebrou", disse Taiene. 

Impactos negativos

O presidente da Abrasel ainda disse que os grandes restaurantes também serão afetados, por "não terem mais gordura para queimar". Righetto afirmou que o decreto tem dificultado o funcionamento do setor, que já "não vinha bem". Ele ainda questionou a efetividade das medidas do decreto aplicado pelo Governo do Estado. 

"Os maiores restaurantes tinham mais gordura, mas até esses não têm mais esse espaço para gastar em folha de pagamento e agora devemos ter demissões em massa", disse Righetto. 

"A gente lamenta que o decreto seja pouco eficiente. O governo fica restringindo os bares e restaurantes e isso segue sem resolver o problema, e eles seguem sem conseguir mostrar os impactos do setor de bares e restaurantes. No Carnaval, tivemos várias festas clandestinas sendo que o Governo não consegue fiscalizar isso. Eu entendo que as medidas têm sido fracas. Estamos tendo muita tentativa e erro", completo. 

Contato com o Governo

Righetto ainda comentou que a Abrasel está tentando um novo contato com o Governo do Ceará para tentar renegociar as medidas aplicadas no último decreto estadual. Ele comentou que a Associação deverá enviar ao comitê que avalia a situação da pandemia no Ceará os dados de uma pesquisa feita com clientes e funcionários de bares e restaurantes. 

A pesquisa, encomendada pela própria Abrasel e realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Inteligente (IBPI), perguntou aos entrevistados onde eles acham que foram contaminados pelo coronavírus, em caso de infecção. Conforme a pesquisa, na opinião popular os bares e restaurantes não são locais de contaminação. 

"A gente precisa reabrir esse diálogo. Eu mandei nossos dados para tentar abrir esse canal, mas estamos há 11 dias sem uma reposta ou contato com o Governo", disse Taiene. 

Previsibilidade 

O presidente da Abrasel ainda comentou que os empresários têm se queixado do baixo nível de previsibilidade apresentado pelo Governo antes da tomada de decisão sobre os decretos que tratam sobre as restrições sanitárias no Ceará. 

"As decisões estão sendo anunciadas em cima da hora. E os fornecedores estão perguntando porque houve uma queda nas compras, mas as pessoas não estão comprando porque não há previsibilidade", defendeu Taiene. 

UPAs devem ter em fevereiro dobro de casos suspeitos de Covid registrados no pico da pandemia Escrito por Redação, metro@svm.com.br 11:53 / 19 de Fevereiro de 2021. Atualizado às 12:04 / 19 de Fevereiro de 2021 Dr. Cabeto, secretário da Saúde do Ceará, afirma que este mês já superou o número de atendimentos nas unidades em maio de 2020, ápice da crise sanitária no Estado

 

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UPA do Ceará registram aumento de atendimentos de Covid
Legenda: Tendência é que fevereiro de 2021 tenha o dobro de casos de Covid em UPAs em relação a maio de 2020
Foto: Kid Júnior

A alta da disseminação do coronavírus no Ceará tem refletido de forma direta na busca por assistência nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Estado. Só até esta sexta-feira (19), cerca de 10 mil pacientes com suspeita de Covid-19 já chegaram às unidades, e número deve dobrar até o final do mês. A estimativa é do secretário estadual da Saúde, Dr. Cabeto.

Em live realizada na manhã de hoje, o gestor comparou que a quantidade de pacientes com sintomas gripais chegando às UPAs neste mês supera a registrada em maio de 2020, pico da pandemia em Fortaleza, quando uma média de 10 mil pessoas receberam assistência.

Até dia 28, contudo, os atendimentos devem bater a marca de 20 mil, dos quais aproximadamente 13% necessitam de internação hospitalar. “Temos um cenário epidemiológico que começa a se desenhar para o que vivemos em abril e maio do ano passado, com aumento dos números. 67 pessoas estão nas UPAs precisando de leitos de UTI”, revela Dr. Cabeto.

Durante o balanço do cenário da Covid no Ceará, o secretário aproveitou, ainda, para fazer um apelo à população, diante da circulação de novas variantes virais em território cearense e das novas restrições de circulação em Fortaleza. 

“Estamos procurando dar ao cearense confiança, capacidade de resposta na crise e solidariedade. O momento epidemiológico é diferente, existem muitas dúvidas sobre mutações, a capacidade de contágio, a gravidade. E é possível que elas influenciem na resposta das vacinas. Por isso, é preciso isolamento. Porque quanto menos o vírus se transmitir, menos mutação tem."

Ibiapina registra chuva de 115,5 mm; Ceará tem precipitação em pelo menos 32 cidades. Estado tem tendência de chuvas reduzidas e céu com poucas nuvens

Ceará registrou chuva em pelo menos 32 municípios entre as 7h de quinta-feira (18) e as 7h desta sexta-feira (19), segundo balanço da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) de 8h40. Sete cidades tiveram precipitações acima de 50 mm. Ibiapina, na região Ibiapaba, teve a maior chuva, de 115,5 mm.

Hidrolândia teve o segundo maior acumulado do período, com 85 mm. No Sertão Central e Inhamuns, as chuvas se destacaram na cidade de Catunda, nos postos de Paraíso (58 mm) e Catunda (57 mm) e em Crateús, nos postos de Tucuns (55 mm) e Monte Nebo (51 mm).

Para esta sexta-feira (19), a previsão é de chuvas mais reduzidas e céu com poucas nuvens em todo o Estado. Há possibilidade de precipitação apenas no litoral e na Região Ibiapaba.

A tendência de queda, após chuvas intensas entre segunda (15) e quarta-feira (17), é causada pelo afastamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) do Norte do Ceará em direção ao Maranhão.

Confira as 10 maiores chuvas por municípios entre 7h de quinta-feira (18) e 7h desta sexta-feira (19)*:

Ibiapina (Ibiapina) - 115,5 mm

Hidrolândia (Betânia) - 85 mm

Catunda (Paraíso) - 58 mm

Catunda (Catunda) - 57 mm

Crateús (Tucuns) - 55 mm

Ibiapina (Sítio Tauã de Baixo) - 51,5 mm

Crateús (Monte Nebo) - 51 mm

Tauá (Santa Tereza) - 50 mm

Senador Sá (Salão) - 47 mm

Crateús (Fazenda Tapuio) - 42 mm

*números atualizados às 8h40

Para consultar a lista completa das cidades que choveram basta acessar o link da Funceme.

Assembleia Legislativa do Ceará reúne prefeitos para articular mobilização contra mudança territorial no Ceará

 Deputados cearenses se reúnem nesta sexta-feira (19) com prefeitos da região da Ibiapaba para tratar da disputa judicial que pode fazer o Ceará perder sete municípios para o Piauí. A PGE, o Comitê de Estudos de Limites e Divisas Territoriais da Assembleia e o Ipece produziram um relatório que defende a manutenção dessa área no Estado.