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terça-feira, 23 de junho de 2015
GMAIL
Veja como fazer para usar a nova função do email do Google #folha
Após um período de testes de mais de seis anos, o Google anunciou nesta segunda-feira (22) que a opção de "Cancelar envio" no Gmail agora é...
WWW1.FOLHA.UOL.COM.BR
Gmail divulga ferramenta que permite cancelar e-mail após enviadoUsuário pode escolher entre um tempo de 5 e 30 segundos para cancelar o e-mailINFOMONEY · 3.629 COMPARTILHAMENTOS ·23 DE JUNHO DE 2015
REDAÇÃO
Para um aluno, nada pode ser mais difícil do que escrever uma redação, especialmente por causa da dificuldade imposta pela ausência de leitura que é tão comum nos dias de hoje para a maior parte dos jovens.

Portanto, vamos dar algumas dicas importantes para quem deseja aprender de uma vez por todas a como escrever redações realmente impecáveis, aumentando suas notas e melhorando sua escrita para todas as outras situações da vida.
Não há como fugir da leitura
A primeira coisa que um aluno que deseja saber como escrever redações impecáveis deve fazer é começar a desenvolver o hábito da leitura, pois este será o único modo de fazer com que a escrita se desenvolva de modo mais natural.
Portanto, se você também é um aluno que deseja melhorar a qualidade de suas redações e de sua escritade um modo geral, uma coisa você terá de admitir: não há como fugir da leitura. Portanto, comece a ler de tudo um pouco, revistas em quadrinhos, revistas de informação e livros, muitos livros.
E isso se dá porque quem lê mais, costuma escrever mais, e quem lê melhor, também costuma escrever melhor, o que nos leva a crer que uma coisa levará a outra naturalmente.
Pense muito
Uma pessoa, para escrever uma boa redação, deve, acima de tudo, fazer com que sua imaginação se desenvolva ao máximo, e o único caminho para conseguir isto é por meio do pensamento.
Portanto, se você deseja melhorar sua redação, pense muito, pois o pensamento é a chave para quem deseja criar uma história para colocar no papel, e este será o único modo de conseguir criar redações impecáveis.
Saiba diferencias as coisas
Há três tipos de redação, que estão entre os mais comuns, sendo que um é a dissertação, o outro é a descrição, e o terceiro é a narração, portanto, saiba transitar e diferenciar bem estes três tipos de redação.
A dissertação deverá conter uma exposição de ideias, que deverão vir devidamente acompanhadas pelos argumentos que comprovam estas mesmas ideias, além de conter, ao final do texto, a opinião do autor da redação sobre o assunto abordado. Em resumo, dissertação nada mais é do que “falar sobre”.
A descrição nada mais do que o texto em que o autor descreve algo, que pode ser desde um objeto até uma pessoa, ou um ambiente. Portanto, o autor deve incutir no leitor o desejo de conhecer o que está sendo descrito.
A narração nada mais do que o texto em que o autor conta fatos ocorridos em um local e em uma época determinados, reforçando tudo por meio de personagens.
Fonte: colegioweb.com.br

Portanto, vamos dar algumas dicas importantes para quem deseja aprender de uma vez por todas a como escrever redações realmente impecáveis, aumentando suas notas e melhorando sua escrita para todas as outras situações da vida.
Não há como fugir da leitura
A primeira coisa que um aluno que deseja saber como escrever redações impecáveis deve fazer é começar a desenvolver o hábito da leitura, pois este será o único modo de fazer com que a escrita se desenvolva de modo mais natural.
Portanto, se você também é um aluno que deseja melhorar a qualidade de suas redações e de sua escritade um modo geral, uma coisa você terá de admitir: não há como fugir da leitura. Portanto, comece a ler de tudo um pouco, revistas em quadrinhos, revistas de informação e livros, muitos livros.
E isso se dá porque quem lê mais, costuma escrever mais, e quem lê melhor, também costuma escrever melhor, o que nos leva a crer que uma coisa levará a outra naturalmente.
Pense muito
Uma pessoa, para escrever uma boa redação, deve, acima de tudo, fazer com que sua imaginação se desenvolva ao máximo, e o único caminho para conseguir isto é por meio do pensamento.
Portanto, se você deseja melhorar sua redação, pense muito, pois o pensamento é a chave para quem deseja criar uma história para colocar no papel, e este será o único modo de conseguir criar redações impecáveis.
Saiba diferencias as coisas
Há três tipos de redação, que estão entre os mais comuns, sendo que um é a dissertação, o outro é a descrição, e o terceiro é a narração, portanto, saiba transitar e diferenciar bem estes três tipos de redação.
A dissertação deverá conter uma exposição de ideias, que deverão vir devidamente acompanhadas pelos argumentos que comprovam estas mesmas ideias, além de conter, ao final do texto, a opinião do autor da redação sobre o assunto abordado. Em resumo, dissertação nada mais é do que “falar sobre”.
A descrição nada mais do que o texto em que o autor descreve algo, que pode ser desde um objeto até uma pessoa, ou um ambiente. Portanto, o autor deve incutir no leitor o desejo de conhecer o que está sendo descrito.
A narração nada mais do que o texto em que o autor conta fatos ocorridos em um local e em uma época determinados, reforçando tudo por meio de personagens.
Fonte: colegioweb.com.br
ALÍQUOTA DE PRODUTOS IMPORTADOS ESTÁ MAIS CARO
A presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 13.137/2015, que aumenta as alíquotas de PIS/Cofins sobre produtos importados, incluindo bebidas, produtos farmacêuticos e cosméticos.

A medida faz parte do ajuste fiscal do governo. A lei foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, divulgada ontem (22) à noite.
Dilma fez nove vetos ao texto, mas manteve algumas propostas incluídas pela Câmara durante a tramitação da Medida Provisória 668, que deu origem à lei, entre elas a autorização para que o Legislativo possa fazer parcerias público-privadas.
Com isso, fica aberto o caminho para a construção de um shopping no Parlamento, ideia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), orçada em cerca de R$ 1 bilhão.
Prepare os bolsos, pois dentro dos próximos meses os aparelhos eletrônicos devem ficar ainda mais caros no Brasil. Isso porque a presidente Dilma Rousseff sancionou, na última segunda-feira, 22, uma medida provisória que autoriza o aumento de imposto para produtos importados.
A MP 668 foi transformada na Lei 13.137/2015 e institui que o PIS/PASEP subirá de 1,6% para 2,1%, enquanto o Cofins vai de 7,6% a 9,65%. Assim, o combo PIS/Cofins, que as empresas têm de respeitar no momento da importação, passará dos atuais 9,25% para 11,75%, o que fatalmente respingará no mercado de produtos eletrônicos.
Como lembra o Tecnoblog, há produtos eletrônicos que não serão impactados por estarem enquadrados na Lei do Bem. São smartphones, por exemplo, que tenham sido fabricados no Brasil, custem até R$ 1,5 mil e contem com um pacote de aplicativos locais.
A medida faz parte do ajuste fiscal do governo. A lei foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, divulgada ontem (22) à noite.
Dilma fez nove vetos ao texto, mas manteve algumas propostas incluídas pela Câmara durante a tramitação da Medida Provisória 668, que deu origem à lei, entre elas a autorização para que o Legislativo possa fazer parcerias público-privadas.
Com isso, fica aberto o caminho para a construção de um shopping no Parlamento, ideia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), orçada em cerca de R$ 1 bilhão.
Prepare os bolsos, pois dentro dos próximos meses os aparelhos eletrônicos devem ficar ainda mais caros no Brasil. Isso porque a presidente Dilma Rousseff sancionou, na última segunda-feira, 22, uma medida provisória que autoriza o aumento de imposto para produtos importados.
A MP 668 foi transformada na Lei 13.137/2015 e institui que o PIS/PASEP subirá de 1,6% para 2,1%, enquanto o Cofins vai de 7,6% a 9,65%. Assim, o combo PIS/Cofins, que as empresas têm de respeitar no momento da importação, passará dos atuais 9,25% para 11,75%, o que fatalmente respingará no mercado de produtos eletrônicos.
Como lembra o Tecnoblog, há produtos eletrônicos que não serão impactados por estarem enquadrados na Lei do Bem. São smartphones, por exemplo, que tenham sido fabricados no Brasil, custem até R$ 1,5 mil e contem com um pacote de aplicativos locais.
Dilma anistia evangélicos, mas Senado discutirá fim da isenção de impostos
Redação — publicado 23/06/2015 12h56
Projeto de iniciativa popular quer que igrejas paguem tributos. Arrecadação em 2014 foi de R$ 20 bilhões
Embora a presidenta Dilma Rousseff tenha ratificado na segunda-feira 22 uma medida provisória (668) aprovada pela Câmara que perdoa as multas de 200 milhões de reais aplicadas pela Receita Federal a igrejas evangélicas, o Senado terá a missão de discutir em breve o fim da isenção de impostos a qualquer templo religioso, como é permitido por lei. Segundo dados da Receita Federal, as entidades religiosas arrecadaram 20 bilhões de reais só em 2011.
A assinatura da presidenta foi feita no mesmo dia em que o Senado Federal divulgou a informação de que uma sugestão de um Projeto de Lei de iniciativa popular, que põe fim à isenção de impostos para as igrejas, será discutida pelos parlamentares da Casa.
A sugestão foi feita por um cidadão por meio do Portal e-Cidadania, criado em maio de 2012 como resposta do Senado à necessidade de transparência. Ele tem como principal função receber sugestões de lei elaboradas pela própria população. Mas, para isso, elas precisam atingir a meta de 20 mil apoios virtuais para ganhar o direito de ser debatido pelos parlamentares antes de virar projeto de lei.
Este é o caso do fim de isenção de impostos para igrejas. O texto será encaminhado à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, onde poderá virar projeto de lei.
Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), toda a política de isenção tributária deveria ser revista, mas ela teme que o fim da isenção de impostos para as igrejas seja interpretado como perseguição religiosa.
A ironia do texto sancionado pela presidenta na segunda é que a anistia servirá como moeda de troca para a aprovação de parte importante do ajuste fiscal: um projeto do governo que reduz as desonerações nas folhas de pagamento.
Em troca da assinatura presidencial, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, vai orientar os parlamentares sob sua liderança a aprovar o projeto do Planalto em votação prevista para esta semana.
*Com informações da Agência Senado

Embora a presidenta Dilma Rousseff tenha ratificado na segunda-feira 22 uma medida provisória (668) aprovada pela Câmara que perdoa as multas de 200 milhões de reais aplicadas pela Receita Federal a igrejas evangélicas, o Senado terá a missão de discutir em breve o fim da isenção de impostos a qualquer templo religioso, como é permitido por lei. Segundo dados da Receita Federal, as entidades religiosas arrecadaram 20 bilhões de reais só em 2011.
A assinatura da presidenta foi feita no mesmo dia em que o Senado Federal divulgou a informação de que uma sugestão de um Projeto de Lei de iniciativa popular, que põe fim à isenção de impostos para as igrejas, será discutida pelos parlamentares da Casa.
A sugestão foi feita por um cidadão por meio do Portal e-Cidadania, criado em maio de 2012 como resposta do Senado à necessidade de transparência. Ele tem como principal função receber sugestões de lei elaboradas pela própria população. Mas, para isso, elas precisam atingir a meta de 20 mil apoios virtuais para ganhar o direito de ser debatido pelos parlamentares antes de virar projeto de lei.
Este é o caso do fim de isenção de impostos para igrejas. O texto será encaminhado à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, onde poderá virar projeto de lei.
Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), toda a política de isenção tributária deveria ser revista, mas ela teme que o fim da isenção de impostos para as igrejas seja interpretado como perseguição religiosa.
A ironia do texto sancionado pela presidenta na segunda é que a anistia servirá como moeda de troca para a aprovação de parte importante do ajuste fiscal: um projeto do governo que reduz as desonerações nas folhas de pagamento.
Em troca da assinatura presidencial, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, vai orientar os parlamentares sob sua liderança a aprovar o projeto do Planalto em votação prevista para esta semana.
*Com informações da Agência Senado
VILA OLÍMPICA DE SOBRAL
Começada no ano de 2005 e com um gasto de quase R$ 10 MILHÕES vindos dos governos Estadual, Federal e Municipal, teve como fabulosa e escandalosa despesa o PISO da pista de atletismo que fora comprado no Canadá, SEM LICITAÇÃO e custando R$ 1.1 MILHÃO.
O Juíz, Jorge di Ciero Miranda questiona a construção classificando como uma obra sem justificativa, sem transparência, sem cronograma e sem respeito com a população sobralense.
Confira a matéria divulgada pela Folha de São Paulo:
(São Paulo, domingo, 23 de janeiro de 2011)
Sobral gasta R$ 5 mi em Vila Olímpica "Ciro Gomes"
Ex-prefeito e atual ministro dos Portos é autor da homenagem, proibida por lei.
Atual prefeito da cidade afirma que o local é uma "alternativa" caso o Rio de Janeiro não comporte as Olimpíadas de 2016

Andreza Matais/Folhapress
Vistada Vila Olímpica "Ciro Gomes" em Sobral (CE), que já consumiu 77% dos R$ 6,5 milhões previstos para toda a obra
Ministro dos Portos do governo Dilma Rousseff, Leônidas Cristino (PSB), quando prefeito de Sobral (CE), gastou R$ 5 milhões na construção de uma Vila Olímpica na cidade, obra que leva o nome de "Ministro Ciro Gomes".
Cristino deixou o cargo de prefeito em dezembro para assumir a pasta em Brasília sem concluir a obra -que vem sendo executada há cinco anos e já consumiu 77% dos recursos previstos.
O atual prefeito de Sobral, Veveu Arruda (PT), classifica a obra como "ousada" ou "uma alternativa caso o Rio de Janeiro não comporte os Jogos Olímpicos de 2016".
Os recursos para a Vila Olímpica saíram dos cofres municipal, estadual e federal. A maior parte, R$ 2,6 milhões, é proveniente de emendas ao Orçamento feitas por congressistas.
Durante a gestão de Cristino (2005-2010) foram construídos dois pequenos prédios com salas de aula, duas piscinas, uma plataforma para salto e arquibancadas. Os pedreiros colocaram peixes nas piscinas para preservar os azulejos, diante da falta de previsão para inaugurá-las.
PISO GUARDADO
O piso para a pista de atletismo também já foi comprado por R$ 1,1 milhão. Chegou de navio do Canadá no ano passado, a dois meses da eleição estadual. Está guardado numa sala, sem previsão para ser assentado.
Comprado com dispensa de licitação, é o mesmo usado nas pistas dos Jogos Pan Americanos de 2007.
A parte mais vistosa da Vila Olímpica é justamente o nome "Ministro Ciro Gomes", pintado no muro que cerca o terreno de 60 mil m2.
A homenagem ao padrinho político de Cristino é vedada pela Constituição -em obras públicas não podem "constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades e servidores públicos".
O juiz Jorge Di Ciero Miranda questiona a construção da Vila Olímpica: "É uma obra sem justificativa, sem transparência nem respeito ao cronograma."
Uma das empresas responsáveis pelo projeto, a Tecnocon Tecnologia em Construções Ltda., doou R$ 51 mil para a campanha de Cristino à reeleição em 2008.
Na cidade, a empresa é conhecida como "Tecnotudo" porque faz grande parte das obras do município. Nos últimos três anos, recebeu R$ 21,6 milhões da prefeitura.
No ministério de Dilma, Leônidas será responsável por um setor que movimenta 700 milhões de cargas por ano e representa 90% do comércio exterior do país.
VATICANO POSIÇÃO SOBRE FAMILIA
Texto preparatório para o sínodo reitera posições da Igreja sobre gays
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O Vaticano voltou a afirmar nesta terça-feira (23) que o casamento heterossexual é "a base indispensável para a formação integral da criança" no documento preparatório que servirá como base para o próximo sínodo sobre a Família, a ser realizado em outubro.
O documento, chamado de "Instrumentum Laboris" ("Documento de Trabalho"), será usado como referência para a Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (espécie de "parlamento" da Igreja Católica), que será realizada no Vaticano entre 4 e 25 de outubro.
O texto foi preparado a partir de discussões anteriores e de consultas aos fiéis sobre assuntos como matrimônio, adoção, aborto e eutanásia.
| Pedro Armestre - 18.ago.2011/AFP | ||
| Casal gay se beija diante do papamóvel de Bento 16 durante sua passagem por Madri, em 2011 |
Ativistas dos direitos LGBT (sigla para Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) esperavam que o documento pudesse trazer uma linguagem mais conciliatória no que diz respeito à forma como a Igreja Católica aborda a homossexualidade, retomando sinalizações que a Igreja havia emitido recentemente.
Um documento preparatório para o sínodo, lançado no ano passado, defendia uma atitude de aceitação em relação aos fiéis gays. Entretanto, sua linguagem foi modificada após a mobilização de bispos mais conservadores, eliminando alguns trechos considerados mais receptivos.
O documento lançado nesta terça reafirma a posição da Igreja de oposição ao casamento homossexual e à adoção de crianças por casais de pessoas do mesmo sexo.
No entanto acrescenta que "os homens e as mulheres com tendências homossexuais devem ser amparados com respeito e delicadeza" e considera "desejável" que os projetos pastorais deem "atenção específica ao acompanhamento das famílias" que contam com membros homossexuais.
No que se refere à adoção e à educação, o texto afirma que o "amor conjugal entre um homem e uma mulher [...] constitui a base indispensável para a formação integral da criança".
Em relação a eutanásia e o aborto, o Vaticano insiste em que "a vida é um presente de Deus e, por isso, não pode ser descartada nem em seu começo nem no fim".
As discussões do sínodo servirão como base para que o papa Francisco elabore um texto com as orientações da Igreja Católica sobre temas relacionados à família.
Esse processo abre espaço para reformas, principalmente no que diz respeito à abordagem da Igreja em relação aos fiéis gays e divorciados.
SOCIEDADE MÉDICA NA AFÊNCIA REGULADORA
Sociedades médicas pedem aval para mais tratamentos
Cardiologistas cobram novo tipo de tomografia e urologistas pedem adoção de prótese inflável em nova lista de agência reguladora
Drone Lily vai seguir usuário aonde ele for
Com lançamento previsto para ano que vem, máquina é capaz de rastrear a localização por meio de GPS
por O Globo
23/06/2015 6:00 / Atualizado 23/06/2015 8:17
O simpático drone Lily: capaciade de seguir usuário por rastreador GPS - Divulgação
RIO — Imagine um drone capaz de segui-lo e fotografá-lo automaticamente, sem que seja necessário controlar seus movimentos remotamente. Esta é a proposta do drone Lily, um projeto iniciado no laboratório de robótica da Universidade de Berkeley e previsto para chegar ao mercado em fevereiro do ano que vem.
Com um design simpático e à prova d'água, Lily é capaz de atingir velocidades de até 40 km/h com o uso de suas quatro hélices, e alcançar uma altura máxima de 15 metros no ar. Ao contrário das demais máquinas do tipo, que são controladas por meio de controle remotos ou aplicativos, o drone é capaz de seguir seu usuário a partir de um dispositivo GPS que este deve levar no pulso.
Munido e uma câmera com uma lente grande angular de 94 graus de 12 MP, o drone é capaz de registrar imagens em 1080p a 60 quadros por segundo, ou 720p a 120 quadros — as imagens e vídeos podem ser gravadas em seu armazenamento interno, de 4 GB, ou em um cartão microSD.
Com uma bateria de 20 minutos de autonomia de voo, e tempo de recarga de 2 horas, o drone está disponível em pré-venda por US$ 499 — seu preço final, no entanto, será de US$ 999.
por O Globo
23/06/2015 6:00 / Atualizado 23/06/2015 8:17
RIO — Imagine um drone capaz de segui-lo e fotografá-lo automaticamente, sem que seja necessário controlar seus movimentos remotamente. Esta é a proposta do drone Lily, um projeto iniciado no laboratório de robótica da Universidade de Berkeley e previsto para chegar ao mercado em fevereiro do ano que vem.
Com um design simpático e à prova d'água, Lily é capaz de atingir velocidades de até 40 km/h com o uso de suas quatro hélices, e alcançar uma altura máxima de 15 metros no ar. Ao contrário das demais máquinas do tipo, que são controladas por meio de controle remotos ou aplicativos, o drone é capaz de seguir seu usuário a partir de um dispositivo GPS que este deve levar no pulso.
Munido e uma câmera com uma lente grande angular de 94 graus de 12 MP, o drone é capaz de registrar imagens em 1080p a 60 quadros por segundo, ou 720p a 120 quadros — as imagens e vídeos podem ser gravadas em seu armazenamento interno, de 4 GB, ou em um cartão microSD.
Com uma bateria de 20 minutos de autonomia de voo, e tempo de recarga de 2 horas, o drone está disponível em pré-venda por US$ 499 — seu preço final, no entanto, será de US$ 999.
DROGAS EM SOBRAL

A IV SEMANA MUNICIPAL DE PREVENÇÃO AO USO ABUSIVO DE DROGAS de Sobral acontecerá entre os dias 22 e 27 de junho com a realização de atividades diversas que objetivam sensibilizar a comunidade sobralense na criação e no fortalecimento de espaços de cuidado, como refere o tema da semana: “Construindo espaços de cuidado nas comunidades”.
Nessa perspectiva a IV SEMANA MUNICIPAL DE PREVENÇÃO AO USO ABUSIVO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS, consiste em convocar a sociedade para uma reflexão sobre os projetos de vida e de aceitação dos sujeitos, bem como convoca as diversas instituições: a família, a sociedade civil e o poder público para o fortalecimento das relações sociais.
A IV SEMANA MUNICIPAL DE PREVENÇÃO AO USO ABUSIVO DE DROGAS, é uma ação do Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas de Sobral, o qual reuni representações do poder público (Secretarias: Saúde; Educação; Esporte; Cultura; Segurança); organizações da sociedade civil e usuários do SUS.
PROGRAMAÇÃO
22/06/15 – SEGUNDA-FEIRA
AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUSSÃO DA POLÍTICA SOBRE DROGAS DE SOBRAL (18:00h - Câmara Legislativa de Sobral)
23/06/15 – TERÇA-FEIRA
RODA DE CONVERSA - TEMA: “FAMÍLIA LUGAR DO CUIDADO E ESPAÇO DO DIALOGO” -18:30h - Centro de Convenções (Salão Saturno) -– Professora. Noraney Alves
24/06/15 – QUARTA-FEIRA
PEDALADA PELA VIDA - 19h - Concentração: Praça São João
25/06/15 – QUINTA-FEIRA
CONCURSO DE REDAÇÃO E DESENHO: Tema da Redação: “O que constrói e valoriza a vida?” Tema - Desenho: “A vida que temos, a vida que queremos”. Escola Municipal Trajano de Medeiros, Av. José Euclides Ferreira Gomes, Bairro Expectativa.
26/06/15 – SEXTA-FEIRA
BLITZ EDUCATIVA – AV. DO CONTORNO: 08h as 12h - (Residência Multiprofissional de Saúde)
APRESENTAÇÃO CULTURAL - PREMIAÇÃO DAS REDAÇÕES - 16h - Apresentação da Caixa de Brinquedo e premiação da Redação e do Desenho (Escola Trajano).
27/06/15 – SÁBADO
III SEMINÁRIO INTERSETORIAL SOBRE O USO DE DROGAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE. Tema: família, Educação, Saúde e Sociedade, na construção do bem viver. 16h - Espaço Cultural de Aracatiaçu Sobral/CE.
PARTIDO DA ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL - PAIS
Atualmente, existem 33 partidos políticos com registro definitivo na Justiça Eleitoral.


Pais Partido Pela Acessibilidade E Inclusão Social
SOBRE
Os conceitos de acessibilidade e inclusão social estão intrinsecamente vinculados. No senso comum, acessibilidade parece evidenciar os aspectos referentes
http://paisnacional.com.br/
Partido pela Acessibilidade e Inclusão Social (PAIS) pede registro no TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu nessa quinta-feira (18) mais um pedido de registro de partido político. Desta vez, a solicitação é do Partido pela Acessibilidade e Inclusão Social (PAIS) nacional. O relator é o ministro Henrique Neves, a quem caberá analisar se o partido cumpriu todas as etapas previstas na legislação e, após essa análise, submeter o pedido ao Plenário do TSE. Atualmente, existem 33 partidos políticos com registro definitivo na Justiça Eleitoral.
Os requisitos para fundação de partidos políticos estão previstos na Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/95) e na Resolução 23.282/2010 do TSE. O primeiro passo é que, para sua fundação, o partido tenha pelo menos 101 eleitores, com domicílio eleitoral em, no mínimo, um terço dos estados; elaborar o programa e o estatuto do partido; eleger os dirigentes nacionais provisórios e publicar o inteiro teor do programa e do estatuto no Diário Oficial da União.
Em seguida, o partido terá que obter o registro civil no cartório da capital federal e informar aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) a comissão provisória ou pessoas responsáveis para a apresentação das listas ou formulários de assinaturas e solicitação de certidão de apoiamento perante os cartórios.
Entre os requisitos, o que representa maior dificuldade quanto a sua interpretação e atendimento é o do apoiamento mínimo exigido para registro nos órgãos da Justiça Eleitoral. Para tanto, o partido deverá ter assinaturas de eleitores correspondente, no mínimo, a meio por cento (0,5%) dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não computados os brancos e nulos, o que corresponde a 484.169 assinaturas, que deverão estar distribuídas em pelo menos nove estados, sendo que em cada um deles deverá ser observado, no mínimo, um décimo por cento (0,1%) do eleitorado que tenha votado em cada um deles.
Para que seja comprovado o apoio mínimo, o partido deverá organizar listas ou formulários, para cada zona eleitoral, com a denominação da sigla partidária e o fim a que se destina a adesão do eleitor, contendo o nome completo do cidadão, sua assinatura e número do título eleitoral. O chefe de cartório, no prazo de 15 dias, deve conferir as assinaturas e os números dos títulos e lavrará, na própria lista, o seu atestado.
Obtido o apoiamento mínimo no estado, o partido constituirá, definitivamente, na forma de seu estatuto, órgãos de direção municipais e regional, designando os seus dirigentes e formará, também definitivamente, o seu órgão de direção nacional. Após, o presidente regional do partido solicitará o registro no respectivo TRE, através de requerimento.
Registrados os órgãos de direção regional em, pelo menos, um terço dos estados, o presidente do partido solicitará perante o Tribunal Superior Eleitoral o registro do estatuto partidário e do respectivo órgão de direção nacional. Somente o registro do estatuto partidário perante o TSE garante ao partido político sua participação no processo eleitoral, além do recebimento de recursos do Fundo Partidário, acesso gratuito ao rádio e à televisão, assim como assegura a exclusividade da denominação, sigla e símbolos.
http://www.tse.jus.br/…/partido-pela-acessibilidade-e-inclu…





Thiago Kawabata adicionou 4 novas fotos.
Neste terça feira dia 16/06/2015 eu Thiago Kawabata Coordenador Geral Nacional, Lee de Lima Presidente Nacional, Agnaldo Campos Presidente Estadual de São paulo dentre outros integrantes do PAIS - Partido Pela Acessibilidade e Inclusão Social, tivemos presente em eventos e reunião com a Prefeitura de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, para discutir uma forma eficacia de investir melhor o dinheiro publico na educação, saúde, transporte publico e segurança.
EDUCAÇÃO
- Novas creches com acessibilidade para inclusão de pessoas portadora de alguma deficiência ou mobilidade reduzida e implantação de um outro turno para as mães que trabalha no período da noite.
- Diminuição da carga horaria das professores das creches.
SAÚDE
- Implantar um sistema de acompanhamento medico com PREVENÇÃO de doenças, como consultas periódica e acompanhamento com exames.
- Melhorar a estrutura dos postos de saúde e ampliar o horário de atendimento, implantando como pronto socorro para causa de menor risco e realizar a adaptação com acessibilidade para atendimento dos deficientes.
- Melhorar a infraestrutura dos hospitais de forma que o medico tenha toda a estrutura para desenvolver seu trabalho com competência, somente dessa forma vamos conseguir trazer novamente os médicos para trabalhar na saúde publica.
Dentro de outras proposta que venho apresentar no futuro.
análise, submeter o pedido ao Plenário do TSE.


Pais Partido Pela Acessibilidade E Inclusão Social
SOBRE
Os conceitos de acessibilidade e inclusão social estão intrinsecamente vinculados. No senso comum, acessibilidade parece evidenciar os aspectos referentes
http://paisnacional.com.br/
Partido pela Acessibilidade e Inclusão Social (PAIS) pede registro no TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu nessa quinta-feira (18) mais um pedido de registro de partido político. Desta vez, a solicitação é do Partido pela Acessibilidade e Inclusão Social (PAIS) nacional. O relator é o ministro Henrique Neves, a quem caberá analisar se o partido cumpriu todas as etapas previstas na legislação e, após essa análise, submeter o pedido ao Plenário do TSE. Atualmente, existem 33 partidos políticos com registro definitivo na Justiça Eleitoral.
Os requisitos para fundação de partidos políticos estão previstos na Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/95) e na Resolução 23.282/2010 do TSE. O primeiro passo é que, para sua fundação, o partido tenha pelo menos 101 eleitores, com domicílio eleitoral em, no mínimo, um terço dos estados; elaborar o programa e o estatuto do partido; eleger os dirigentes nacionais provisórios e publicar o inteiro teor do programa e do estatuto no Diário Oficial da União.
Em seguida, o partido terá que obter o registro civil no cartório da capital federal e informar aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) a comissão provisória ou pessoas responsáveis para a apresentação das listas ou formulários de assinaturas e solicitação de certidão de apoiamento perante os cartórios.
Entre os requisitos, o que representa maior dificuldade quanto a sua interpretação e atendimento é o do apoiamento mínimo exigido para registro nos órgãos da Justiça Eleitoral. Para tanto, o partido deverá ter assinaturas de eleitores correspondente, no mínimo, a meio por cento (0,5%) dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não computados os brancos e nulos, o que corresponde a 484.169 assinaturas, que deverão estar distribuídas em pelo menos nove estados, sendo que em cada um deles deverá ser observado, no mínimo, um décimo por cento (0,1%) do eleitorado que tenha votado em cada um deles.
Para que seja comprovado o apoio mínimo, o partido deverá organizar listas ou formulários, para cada zona eleitoral, com a denominação da sigla partidária e o fim a que se destina a adesão do eleitor, contendo o nome completo do cidadão, sua assinatura e número do título eleitoral. O chefe de cartório, no prazo de 15 dias, deve conferir as assinaturas e os números dos títulos e lavrará, na própria lista, o seu atestado.
Obtido o apoiamento mínimo no estado, o partido constituirá, definitivamente, na forma de seu estatuto, órgãos de direção municipais e regional, designando os seus dirigentes e formará, também definitivamente, o seu órgão de direção nacional. Após, o presidente regional do partido solicitará o registro no respectivo TRE, através de requerimento.
Registrados os órgãos de direção regional em, pelo menos, um terço dos estados, o presidente do partido solicitará perante o Tribunal Superior Eleitoral o registro do estatuto partidário e do respectivo órgão de direção nacional. Somente o registro do estatuto partidário perante o TSE garante ao partido político sua participação no processo eleitoral, além do recebimento de recursos do Fundo Partidário, acesso gratuito ao rádio e à televisão, assim como assegura a exclusividade da denominação, sigla e símbolos.
http://www.tse.jus.br/…/partido-pela-acessibilidade-e-inclu…





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Neste terça feira dia 16/06/2015 eu Thiago Kawabata Coordenador Geral Nacional, Lee de Lima Presidente Nacional, Agnaldo Campos Presidente Estadual de São paulo dentre outros integrantes do PAIS - Partido Pela Acessibilidade e Inclusão Social, tivemos presente em eventos e reunião com a Prefeitura de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, para discutir uma forma eficacia de investir melhor o dinheiro publico na educação, saúde, transporte publico e segurança.
EDUCAÇÃO
- Novas creches com acessibilidade para inclusão de pessoas portadora de alguma deficiência ou mobilidade reduzida e implantação de um outro turno para as mães que trabalha no período da noite.
- Diminuição da carga horaria das professores das creches.
SAÚDE
- Implantar um sistema de acompanhamento medico com PREVENÇÃO de doenças, como consultas periódica e acompanhamento com exames.
- Melhorar a estrutura dos postos de saúde e ampliar o horário de atendimento, implantando como pronto socorro para causa de menor risco e realizar a adaptação com acessibilidade para atendimento dos deficientes.
- Melhorar a infraestrutura dos hospitais de forma que o medico tenha toda a estrutura para desenvolver seu trabalho com competência, somente dessa forma vamos conseguir trazer novamente os médicos para trabalhar na saúde publica.
Dentro de outras proposta que venho apresentar no futuro.
análise, submeter o pedido ao Plenário do TSE.
“donos da faixa da esquerda”… nos EUA É assim que se acaba com os
O ódio aos chamados “donos da esquerda” é universal. Tão universal que mereceu o capítulo 2 do livro “O Colesterol do Trânsito” como um dos maiores entraves ao trânsito livre nas estradas. No Canadá, os policiais se encarregam de tirar quem anda devagar na faixa da esquerda, atrapalhando o trânsito e semeando a insegurança. Nos EUA, a polícia também começou a fazer isso — na maior parte de seus Estados, pelo menos.
Indiana é o mais recente Estado a mandar quem empata a esquerda encostar o carro e assinar uma multinha. Dos 50 estados americanos, 38 têm leis que impedem o motorista de ficar moscando na faixa rápida/de ultrapassagem. Em 5 dos Estados americanos, as multas podem passar de US$ 1.000.
O deputado estadual Declan O’Scanlon, de Nova Jersey, é um dos defensores de leis mais duras no Estado para punir os “donos da esquerda”. Segundo ele, trata-se de uma questão de segurança no trânsito, já que quem trava a esquerda provoca a chamada road rage — ou a “fúria sobre rodas” como chamamos no FlatOut —, além de colaborar indiretamente para a ocorrência de acidentes. “As faixas da esquerda são para ultrapassagens. Não é uma infração leve. Quando um carro fica ali as pessoas mudam de faixa com mais frequência ou até mesmo ultrapassam pela direita, que é quando os acidentes mais graves acontecem”, disse o congressista ao programa Wink News. Eis um parlamentar com noção de trânsito.
No Brasil, também há um artigo do Código de Trânsito Brasileiro, o 62, que estabelece a velocidade mínima em que se pode rodar em qualquer via. Ela não pode ser inferior a metade da velocidade máxima permitida. Se você considerar que é possível que alguém rode a apenas 60 km/h em uma estrada cuja velocidade máxima é de 120 km/h, já começará a entender que o artigo 62 ficou ultrapassado. Mas será ainda pior porque o CTB não traz nenhuma recomendação ou punição para baixa velocidade na faixa da esquerda.

O que o código fala a respeito dela se limita ao artigo 30, inciso I, que diz que o condutor na faixa da esquerda, quando notar que alguém quer ultrapassá-lo, deve cair para a faixa da direita, e o artigo 198, que determina que quem não ceder a ultrapassagem incorrerá em infração média, punível com quatro pontos na carteira e R$ 85,13 de multa. Já viu alguém tomar multa por isso? Nós também não.
Na legislação brasileira, o inciso IV do artigo 29 do CTB estabelece que a faixa da esquerda, quando existe, deve servir “à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade”, ficando a direita reservada “ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada”. Mas não fala o que seria a “maior velocidade”. Portanto, alguém pode rodar nela a 60 km/h em uma estrada com limite de 120 km/h. Legalmente. Pode até ser permitido, mas não é prudente. Só deveriam estar na esquerda carros próximos da velocidade máxima permitida e a lei não faz nenhuma menção a isso. Se ainda tivéssemos um sistema de emissão de carteiras de motorista à prova de fraude, e essa postagem do Facebook, da página Não Foi Acidente, mostra que não é bem assim, ainda teríamos de pedir para que ele fosse eficiente e realmente ensinasse as pessoas a dirigir. Mas nem isso temos.
Os principais responsáveis pela fiscalização são os policiais rodoviários, nos EUA. Quantos policiais você já viu abordando quem anda devagar na esquerda, por aqui? Ou mesmo fiscalizando quem anda abaixo da velocidade mínima? Que policiais brasileiros têm as ferramentas necessárias para fazer essa fiscalização, a começar pelos carros que usam?
Empatar a faixa da esquerda, como o deputado americano colocou muito bem, é fator de risco aos demais motoristas. Quem vem rápido tem de frear subitamente. Ou tem de desviar para a direita para não bater.
Tem quem nem queira se estressar, pedindo passagem toda hora na esquerda, e simplesmente pega a faixa mais livre à direita para rodar na velocidade que deseja. Tem quem abuse e voe na direita, ameaçando quem quer rodar sem pressa. E é à direita que estão as entradas e saídas da estrada, aumentando o perigo de uma colisão.
Não adianta andar na velocidade máxima permitida na esquerda e bancar o fiscal de faixa. A lei determina que é preciso dar passagem a quem vem mais rápido mesmo que acima da velocidade máxima da via. Se a faixa da direita estiver livre, é lá que se deve estar, deixando a esquerda tão desocupada quanto possível. Enquanto o Estado não providencia carros dignos e radares para um contingente suficiente de policiais, um sistema de habilitação que verdadeiramente habilite e uma legislação em sintonia com o que há de mais moderno em matéria de trânsito, só podemos contar uns com os outros. Será que podemos?
Indiana é o mais recente Estado a mandar quem empata a esquerda encostar o carro e assinar uma multinha. Dos 50 estados americanos, 38 têm leis que impedem o motorista de ficar moscando na faixa rápida/de ultrapassagem. Em 5 dos Estados americanos, as multas podem passar de US$ 1.000.
O deputado estadual Declan O’Scanlon, de Nova Jersey, é um dos defensores de leis mais duras no Estado para punir os “donos da esquerda”. Segundo ele, trata-se de uma questão de segurança no trânsito, já que quem trava a esquerda provoca a chamada road rage — ou a “fúria sobre rodas” como chamamos no FlatOut —, além de colaborar indiretamente para a ocorrência de acidentes. “As faixas da esquerda são para ultrapassagens. Não é uma infração leve. Quando um carro fica ali as pessoas mudam de faixa com mais frequência ou até mesmo ultrapassam pela direita, que é quando os acidentes mais graves acontecem”, disse o congressista ao programa Wink News. Eis um parlamentar com noção de trânsito.
No Brasil, também há um artigo do Código de Trânsito Brasileiro, o 62, que estabelece a velocidade mínima em que se pode rodar em qualquer via. Ela não pode ser inferior a metade da velocidade máxima permitida. Se você considerar que é possível que alguém rode a apenas 60 km/h em uma estrada cuja velocidade máxima é de 120 km/h, já começará a entender que o artigo 62 ficou ultrapassado. Mas será ainda pior porque o CTB não traz nenhuma recomendação ou punição para baixa velocidade na faixa da esquerda.
O que o código fala a respeito dela se limita ao artigo 30, inciso I, que diz que o condutor na faixa da esquerda, quando notar que alguém quer ultrapassá-lo, deve cair para a faixa da direita, e o artigo 198, que determina que quem não ceder a ultrapassagem incorrerá em infração média, punível com quatro pontos na carteira e R$ 85,13 de multa. Já viu alguém tomar multa por isso? Nós também não.
Na legislação brasileira, o inciso IV do artigo 29 do CTB estabelece que a faixa da esquerda, quando existe, deve servir “à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade”, ficando a direita reservada “ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada”. Mas não fala o que seria a “maior velocidade”. Portanto, alguém pode rodar nela a 60 km/h em uma estrada com limite de 120 km/h. Legalmente. Pode até ser permitido, mas não é prudente. Só deveriam estar na esquerda carros próximos da velocidade máxima permitida e a lei não faz nenhuma menção a isso. Se ainda tivéssemos um sistema de emissão de carteiras de motorista à prova de fraude, e essa postagem do Facebook, da página Não Foi Acidente, mostra que não é bem assim, ainda teríamos de pedir para que ele fosse eficiente e realmente ensinasse as pessoas a dirigir. Mas nem isso temos.
Os principais responsáveis pela fiscalização são os policiais rodoviários, nos EUA. Quantos policiais você já viu abordando quem anda devagar na esquerda, por aqui? Ou mesmo fiscalizando quem anda abaixo da velocidade mínima? Que policiais brasileiros têm as ferramentas necessárias para fazer essa fiscalização, a começar pelos carros que usam?
Empatar a faixa da esquerda, como o deputado americano colocou muito bem, é fator de risco aos demais motoristas. Quem vem rápido tem de frear subitamente. Ou tem de desviar para a direita para não bater.
Tem quem nem queira se estressar, pedindo passagem toda hora na esquerda, e simplesmente pega a faixa mais livre à direita para rodar na velocidade que deseja. Tem quem abuse e voe na direita, ameaçando quem quer rodar sem pressa. E é à direita que estão as entradas e saídas da estrada, aumentando o perigo de uma colisão.
Não adianta andar na velocidade máxima permitida na esquerda e bancar o fiscal de faixa. A lei determina que é preciso dar passagem a quem vem mais rápido mesmo que acima da velocidade máxima da via. Se a faixa da direita estiver livre, é lá que se deve estar, deixando a esquerda tão desocupada quanto possível. Enquanto o Estado não providencia carros dignos e radares para um contingente suficiente de policiais, um sistema de habilitação que verdadeiramente habilite e uma legislação em sintonia com o que há de mais moderno em matéria de trânsito, só podemos contar uns com os outros. Será que podemos?
Governo sustenta blogs na internet
Capital. Conversa Afiada. Jornal GGN.BRASIL22 DE JUNHO DE 2015
Você provavelmente conhece alguns desses sites ou pelo menos já ouviu falar deles em algum momento: são os maiores portais de notícia de inclinação progressista do país, com viés notadamente em favor do governo.
Você provavelmente conhece alguns desses sites ou pelo menos já ouviu falar deles em algum momento: são os maiores portais de notícia de inclinação progressista do país, com viés notadamente em favor do governo.
Junto com eles, você também provavelmente já esbarrou com um ou outro texto do Diário do Centro do Mundo, da Revista Fórum ou da Carta Maior, outras publicações assumidamente de esquerda.
Não se engane: as semelhanças entre esses sites não se restringe apenas à visão política, ela envolve dinheiro. Dinheiro, diga-se de passagem, que, muitas vezes, sai da mesma fonte: o seu bolso. Envolve também empresas de publicidade, governos municipais, ONGs e banqueiros.
Aqui, a primeira parte de um especial com tudo que você precisa saber sobre como funcionam os blogs governistas – seus financiadores, suas ligações com políticos e empresários, e histórias que colocam em cheque a reputação dessas mídias como democráticas.
O BANQUEIRO E O BLOGUEIRO
Naji Nahas e Daniel Dantas são dois nomes fortes do mercado financeiro brasileiro, principalmente quando o que está em jogo são acusações de fraudes financeiras e obtenção de informações privilegiadas.
Nahas virou manchete na década de 1980, após montar um esquema de fraude na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro que lhe renderia milhões de reais em plena hiperinflação. O esquema acabaria descoberto, colocando não apenas a imagem do libanês em descrédito, como também da Bolsa, que desabou no pregão seguinte à sua divulgação.
Já Dantas foi o grande protagonista da Operação Satiagraha da Polícia Federal, em 2008. A ação deflagrou casos de corrupção, crimes no mercado financeiro e lavagem de dinheiro, com o envolvimento do banqueiro, que terminaria preso. Nahas seguiu o mesmo caminho, acusado de participar de um esquema paralelo de venda de dólares. As investigações surgiram após indícios de que o Banco Opportunity, de Dantas, estaria envolvido no esquema do Valerioduto.
Como revelou o repórter Mino Pedrosa, ex-editor da IstoÉ Brasília, com a imagem em risco, Dantas teria acionado um de seus contatos na mídia, Leonardo Attuch, então jornalista daIstoÉ Dinheiro, para publicar matérias que defendessem seus interesses na revista. As reportagens eram, em geral, produzidas por outros jornalistas ligados ao banqueiro, e repassadas para Attuch, então encarregado de assiná-las e inseri-las na publicação.
Em escutas telefônicas realizadas pela Polícia Federal, Attuch seria flagrado orientando Nahas a processar Mino Carta (da Carta Capital), Diogo Mainardi (então colunista da Veja) e Paulo Henrique Amorim (da Rede Record e do Conversa Afiada), por noticiarem contra o especulador e o banqueiro. Em 2011, ele montaria sua própria publicação: o Brasil 247, acusado de ser financiado por Dantas, algo que o jornalista nega.
Nos últimos 8 meses, duas acusações contra o 247 surgiram. A primeira foi encontrada num imóvel do doleiro Alberto Youssef, delator da Operação Lava Jato, num monitor de um computador: um papel com a anotação “Leonardo Attuch 11-950206533 6×40.000.00 24/02/2014”, sugerindo pagamentos entre a quadrilha de Youssef e o editor do portal.
O 247 se defende das acusações, dizendo que os pagamentos eram referentes à publicidade veiculada pela agência de turismo Marsans. O site, no entanto, omitiu a informação de que, desde 2010, a empresa era controlada por Alberto Youssef.
A outra foi encontrada em maio deste ano, nas informações bancárias de uma empresa de fachada pertencente ao lobista Milton Pascowitch, outro envolvido na Lava Jato. Numa quebra de sigilo bancário, o Ministério Público encontrou 4 movimentações, no valor de R$ 30 mil cada, para a conta da Editora 247, dona do Brasil 247. Além dos pagamentos, foram também encontradas movimentações milionárias entre as contas da empresa e empreiteiras investigadas. A empresa não possuía um único funcionário.
No mesmo dia dessas descobertas, o Brasil 247 publicou uma matéria mencionando Pascowitch, defendendo a soltura do lobista.
E não para por aí: o site ainda recebe patrocínios milionários de empresas do Governo Federal. Mas isso é assunto para outra hora.
O BARÃO
Durante a década de 1980, a palavra “Barão” era constantemente associada a dinheiro. E a razão era simples: a cédula de mil cruzeiros vinha com o rosto de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, estampado. Mas aqui, esqueça José Maria: o Barão que vamos falar é outro – ele não possui formalmente um título de nobreza, embora use a honraria como inspiração para um instituto que leva seu nome. E não pense que a falta de um título oficial deixará o instituto do nosso Barão desassociado de poder e dinheiro; nosso Barão se reinventou nos tempos modernos para atrair financiamento público e pressionar políticos.
Estamos falando do Barão de Itararé. Ou melhor, do “Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé”, um instituto ligado ao movimento dos blogueiros progressistas (BlogProg). A história desse instituto é vinculada ao movimento desde sua fundação e é impossível falar de um sem mencionar o outro. Mas para isso, precisamos voltar um pouquinho no tempo.
Os primeiros blogueiros progressistas a fazerem sucesso na internet foram Paulo Henrique Amorim (do já citado Conversa Afiada) e Luís Nassif (do Jornal GGN). Amorim sempre com duras críticas à Globo, Nassif combatente da Veja. Seguindo seus exemplos, outros blogueiros surgiriam na rede com o intuito de criticar ou expor grandes veículos de mídia, por onde alguns deles haviam passado. Os motivos eram quase sempre os mesmos: a falta de boa vontade dessas grandes publicações com o governo federal.
Com a aproximação das eleições de 2010, a blogosfera progressista viu a necessidade de formar um movimento único com o intuito de formular pautas em comum acordo para a defesa da candidatura de Dilma Rousseff. Era criado então o Movimento dos Blogueiros Progressistas, BlogProg, em São Paulo, com a participação de personalidades como Altamiro Borges (Blog do Miro), Leonardo Sakamoto (Blog do Sakamoto), Luiz Carlos Azenha (Viomundo), além dos já citados Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif.
A união dos blogueiros rapidamente chamaria a atenção pública do Partido dos Trabalhadores e de Lula, então presidente, que concederia uma entrevista coletiva a alguns dos donos desses blogs no Palácio do Planalto – algo que foi repetido anos depois, em 2014, no Instituto que leva seu nome.
Durante a reunião que criaria o movimento, foi fundado também oCentro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, presidido por Altamiro Borges (Blog do Miro e Carta Maior).
Após o evento, o instituto recém fundado lançaria a “Carta dos Blogueiros Progressistas”. Preste atenção nessas palavras.
“Contudo, produzir um blog independente, no Brasil, ainda é um ato de heroísmo porque não existem meios sólidos de financiamento para exercer a atividade profissionalmente, ou seja, obtendo remuneração.”
O clamor do Barão parece ter surtido efeito: hoje, esses blogs, outrora em crise, recebem patrocínios milionários do governo, através de verbas de publicidade. A farra com o dinheiro público é tão avassaladora que, como a Folha de São Paulo apurou, já houve caso até de um jornal fictício receber verbas publicitárias.
Desde que a presidente Dilma chegou ao poder, os gastos com publicidade só aumentaram. Apenas no ano passado, a presidente gastou R$ 210 milhões com campanhas em nome da Presidência da República: um valor mais alto do que o gasto com publicidade com campanhas do Ministério da Saúde.
Mas não pense que a farra termina nos gastos diretos da presidência – ela envolve diversas estatais que tomam dinheiro público para financiar blogueiros ligados ao governo.
Só entre 2010 e 2013, o Conversa Afiada já recebeu R$ 2,48 milhões – apenas a título de comparação, no mesmo período, o site da Veja, com uma audiência incomparavelmente maior, recebeu R$ 559 mil.
Tomando como base uma tabela de acessos divulgada pelo UOL há dois anos, é possível perceber como os gastos não são proporcionais. Naquele ano, o blog de PHA teve 4 milhões de visualizações mensais e recebeu R$ 628,8 mil em publicidade do governo. Ao mesmo tempo, o site da Folha de São Paulo, que tem 127 milhões de visualizações, recebeu pouco mais de R$ 780 mil.
Dessa forma, é possível afirmar que, para cada leitor do blog Conversa Afiada, o governo gastou R$ 0,01 em publicidade enquanto que, para um leitor da Folha, o gasto foi de R$ 0,0005 – cinco centésimos de centavo. Ou seja, o blog de Paulo Henrique Amorim recebeu proporcionalmente 2000% mais dinheiro do que a versão online do maior jornal em circulação no Brasil.
Um caso ainda mais chocante é o do Ópera Mundi: R$ 573 mil para uma audiência de 514 mil visualizações de página/mês. São R$ 0,09 por cada pessoa que visualizou uma página do site, independente dela ter clicado na propaganda ou não – um valor surreal em termos de publicidade. Se o governo resolvesse gastar com publicidade no Facebook na mesma proporção que gastou com o portal Ópera Mundi, teria um rombo de R$ 44 bilhões, dinheiro suficiente para reconstruir todos os estádios da Copa do Mundo do ano passado 5 vezes, e ainda sobraria.
As revistas também apresentam disparidades: em 2013, Veja, Época, IstoÉ e Carta Capital receberam, respectivamente, R$ 14,1 milhões, R$ 8,7 milhões, R$ 4,6 milhões e R$ 2,8 milhões. Mas a circulação de cada um desses veículos não corresponde com o gasto de publicidade.
De acordo com a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER), em 2013, a circulação média de todas essas revistas esteve acima dos 300 mil, exceto a Carta Capital, que vendeu 30.595 exemplares por mês. A tabela abaixo mostra esses valores com precisão.
É importante ressaltar que o pagamento público aos blogs progressistas é muito maior que das revistas, como informam os dados obtidos pela Folha de São Paulo – mais a frente voltaremos a falar sobre eles.
O mídia kit do blog Conversa Afiada cita, por exemplo, grandes anunciantes: a Câmara Municipal de São Paulo, o programa Minha Casa Minha Vida e a campanha “Pare, Pense, Mude”, do Ministério das Cidades e do Denatran. Outros sites, como é o caso do Diário do Centro do Mundo, tem, entre outros anunciantes, a Prefeitura de São Paulo e a Prefeitura de Maricá (governada pelo Partido dos Trabalhadores). Isso põe em cheque a credibilidade do modelo de distribuição de verbas publicitárias do governo, que afirma ser escolhido com base na audiência dos portais – a chamada “mídia técnica”. Isso tudo, no entanto, não é motivo suficiente para afastar defensores do modelo atual.
O Barão também não fica de fora dessa: apesar de ser um site com uma audiência modesta, que sequer aparece no ranking daAlexa no Brasil, a página do Centro de Estudos já abrigou campanhas da Prefeitura de São Paulo sobre a Virada Cultural e as chuvas de verão. A relação entre o instituto e a Prefeitura de Haddad, que quando candidato procurou a ajuda de blogueiros, vai muito além da publicidade: em maio do ano passado, o instituto recebeu R$ 50 mil da prefeitura da cidade para a realização do “4º Encontro Nacional de Blogueiros e Atividades Digitais”.
A lógica defendida pelo Centro de Estudos Barão de Itararé é a de que a propaganda do governo não deve ter como objetivo atingir o maior número de pessoas, mas sim, “promover ampla liberdade de expressão e, assim, seguir uma lógica distinta da lógica privada de remuneração da mídia por publicidade”.
Ou seja: para o instituto, o governo deve ter o compromisso de manter no ar blogs menores por valores absurdamente altos. Se os sites não alcançam audiência sólida, não agradam o público, não conseguem patrocínio através do mercado, ainda assim o dinheiro do contribuinte deve ser gasto para mantê-los. Não se deve priorizar, por exemplo, levar uma campanha de prevenção ao câncer de mama para o maior número de mulheres: a prioridade deve ser inserir banners de estatais por custos estratosféricos em sites com o mesmo viés ideológico do partido que governa o país.
E, quando o dinheiro da publicidade não é suficiente, os blogueiros recebem também outros patrocínios indiretos.
A premissa pode até soar interessante, num primeiro momento: defender a liberdade de expressão e a descentralização da mídia dos grandes veículos. Mas, qual é realmente o compromisso dessas publicações? Como mostraremos a seguir, nem sempre com a verdade. A liberdade de expressão aqui, muitas vezes, serve apenas ao intuito de assassinar a reputação de pessoas e organizações.
Algumas organizações da “mídia livre”, que surgiram para denunciar as mentiras da grande mídia – ou “PiG”, como costumam se referir –, hoje, muitas vezes, praticam aquilo que acusam. E pior, com o aval de lideranças partidárias e com participações no mínimo suspeitas.
AS MÁQUINAS DE MENTIRAS
Gentili foi amplamente apontado como racista pela blogosfera. Em 2014, a justiça o absolveu das acusações. Danilo conta essa história em seu blog.
Não, nem sempre o compromisso da blogosfera governista é com a informação. Não por acaso, muitos desses blogueiros vivem constantemente prestando satisfação à justiça. Só Paulo Henrique Amorim já foi processado pelo menos 37 vezes, em muitas das ocasiões por postar informações dúbias – o blogueiro, entretanto,alega que todos os processos são frutos de perseguições políticas. Algumas vezes, nem mesmo desmentidos oficiais são suficientes para que alguns destes portais parem de repetir desinformações.
Isso tudo, porém, não é motivo suficiente para que essas publicações deixem de receber apoio financeiro do governo.
As alegações de Gentili, acusado de racismo pelo Diário do Centro do Mundo (num texto replicado em outros blogs progressistas, como o Pragmatismo Político), foram também aceitas pela Justiça, que em 2014 o absolveu das acusações.
Danilo Gentili, não por acaso, foi uma das primeiras figuras a expôr o funcionamento desses blogs. As críticas, no entanto, incitaram uma espécie de guerrilha virtual contra um comediante que não é ideologicamente alinhado com o governo. Os ataques, de tão numerosos, o levaram a criar o blog“Respondendo Idiotas”, onde ele procura desmistificar as críticas que recebe.
Seu caso não é uma exceção. Personalidades da imprensa, dos negócios e de blogs não alinhados com o governo são constantemente alvos desses ataques.
Desde 2013, Jorge Paulo Lemann e Verônica Serra, filha de José Serra, sofrem ataques infundados dessas mídias, que os acusam de desviarem dinheiro de paraísos fiscais. Nunca foi apresentado um documento ou evidência concreta desse crime, apenas especulações.
O motivo da suspeita seria um investimento realizado pelo fundo Innova, que conta com a participação de Verônica e Lemann, numa sorveteria. Na época, o fundo comprou, por R$ 100 milhões, 20% da Diletto, sorveteria fundada em 2007 e em franca expansão: só entre 2013 e 2014, a empresa estimou umcrescimento de 60%, passando de um faturamento de R$ 75 milhões, para R$ 120 milhões. Um número impressionante.
Mas os blogueiros, ignorando o potencial da empresa, calcularam que o valor era irreal e daí iniciaram uma cruzada contra o fundo e seus acionistas. Alguns deles apenas reproduziram a notícia da compra com questionamentos sobre os valores, mas o Brasil 247foi além e tentou associar a compra com misteriosos “recursos de paraísos fiscais”: “de onde realmente veio o dinheiro para um investimento tão sem sentido e o que foi feito com os recursos trazidos de paraísos fiscais para o Brasil?”, dizia o subtítulo de uma das reportagens que, apesar de propor a relação entre lavagem de dinheiro e a empresa, não explicou o motivo da suspeita.
Os blogs também não perdem a chance de atacar outros blogueiros.
Em abril, após a Folha de São Paulo expor pagamentos do governo de São Paulo à Appendix Consultoria, empresa do blogueiro Fernando Gouveia, do site Implicante, o caminho tomado foi o mesmo: a blogosfera governista iniciou acusações a Geraldo Alckmin de sustentar o site de Gouveia, que tem um posicionamento crítico ao PT.
Mas a matéria continha uma série de erros – não por acaso, após a reportagem receber 88 caixas com documentos sobre os pagamento do governo, ficou claro para a Folha de que os pagamentos se tratavam de serviços prestados pela Appendix a uma agência licitada pelo governo, a Propeg, e não um pagamento direto ao site. Ao contrário dos blogs que recebem quantias irreais de dinheiro pela publicidade veiculada, a Appendix havia sido contratada pela Propeg justamente pelo contrário – ela ofereceu o menor preço nas licitações.
Mesmo com o esclarecimento do caso – tanto por parte da Folha de São Paulo, como por parte de Gouveia – diversos blogueiros continuaram batendo no caso, incluindo agora uma sócia da Appendix, Cristina Ikonomidis, por já ter trabalhado na Secretaria de Cultura de São Paulo. O blog do Luís Nassif chegou a fazer uma tabelinha conspiratória de supostas ligações entre José Serra, estatais, secretários do governo e Cristina, numa postagem que tentava associar todos os envolvidos ao Implicante.
E as conspirações não terminam por aí. Em meio aos protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff que tomaram conta do país no início do ano, a Revista Fórum comprou a versão conspiratória da esquerda americana sobre os movimentos conservador e libertário dos Estados Unidos, reciclou nas cores verde e amarela e tentou associar os protestos do Movimento Brasil Livre (MBL) com os acontecimentos do exterior. O texto foi replicado pelaCarta Capital.
Segundo a matéria, os bilionários irmãos Koch estavam financiando os protestos no país. A evidência apontada eram os valores pagos pelos irmãos ao movimento Students for Liberty (SFL), representado no Brasil pelo Estudantes pela Liberdade, e que possuía laços com representações do MBL. O que a revista omitiu era que os valores pagos pelos irmãos ao SFL nos últimos 16 anos representou menos de 6% de toda a receita do instituto, que é majoritariamente bancado pelos seus adeptos.
Quem está por trás de alguns desses blogs é algo que você verá na segunda reportagem dessa série.
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