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terça-feira, 15 de setembro de 2020

CORONAVÍRUS EM NÚMEROS OFICIAIS

ATUALIZAÇÃO 14/09/2020, às 18h  

CORONAVÍRUS EM NÚMEROS OFICIAIS


 A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020, que o surto da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia.

Foram confirmados no mundo 28.918.900 casos de COVID-19 (267.257 novos em relação ao dia anterior) e 922.252 mortes (4.771 novas em relação ao dia anterior) até 14 de setembro de 2020.
Na Região das Américas, 9.104.406 pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus se recuperaram, conforme dados de 14 de setembro de 2020.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a OMS estão prestando apoio técnico ao Brasil e outros países, na preparação e resposta ao surto de COVID-19.
Medidas de proteção: lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel e cobrir a boca com o antebraço quando tossir ou espirrar (ou utilize um lenço descartável e, após tossir/espirrar, jogue-o no lixo e lave as mãos).
Se uma pessoa tiver sintomas menores, como tosse leve ou febre leve, geralmente não há necessidade de procurar atendimento médico. A pessoa pode ficar em casa, fazer autoisolamento (conforme as orientações das autoridades nacionais) e monitorar os sintomas. Procure atendimento médico imediato se tiver dificuldade de respirar ou dor/pressão no peito.
Número de casos - 14 de setembro de 2020
Mundo
28.918.900 casos confirmados
922.252 mortes 

Região Africana
1.119.641 casos confirmados
23.972 mortes

Região das Américas
14.815.178 casos confirmados
511.427 mortes

Região Europeia
4.840.830 casos confirmados
225.889 mortes

Região do Mediterrâneo Oriental
2.116.189 casos confirmados
55.320 mortes

Região do Pacífico Ocidental
550.664 casos confirmados
11.982 mortes

Região do Sudeste Asiático
5.475.657 casos confirmados
93.649 mortes

APOIO DA OPAS AO BRASIL
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tem apoiado diariamente as ações do Ministério da Saúde do Brasil na resposta à COVID-19 desde janeiro de 2020.

Antes do primeiro caso notificado da doença na América Latina, a OPAS organizou em fevereiro, junto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde do Brasil, um treinamento para nove países sobre diagnóstico laboratorial do novo coronavírus. Participaram da capacitação especialistas da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.

Durante a atividade, os participantes fizeram um exercício prático de detecção molecular do vírus causador da COVID-19, além de revisarem e discutirem sobre as principais evidências e protocolos disponíveis. A OPAS também doou ao Brasil primers e controles positivos, que são materiais essenciais para diagnóstico do coronavírus, e – junto com as autoridades de saúde brasileiras – disponibilizou reagentes para outros países da região das Américas.

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Foto: OPAS/OMS
Em março, a Organização Pan-Americana da Saúde realizou um treinamento para especialistas em saúde pública do Brasil no uso da Go.Data, ferramenta que busca facilitar a investigação de surtos e epidemias, como a da doença causada pelo novo coronavírus: COVID-19. A capacitação foi feita a pedido do Ministério da Saúde do país.

A Go.Data permite a coleta de dados de campo, rastreamento de contatos e visualização de cadeias de transmissão. Pode ser usada tanto online quanto offline em diferentes plataformas, como computadores, celulares e tablets – e funciona em diversos sistemas, como Windows, Linux, Mac, Android e iOS.

Além disso, a OPAS está ajudando o Brasil a ampliar sua capacidade de diagnóstico, com a compra de 10 milhões de testes do tipo RT-PCR, que detectam se a pessoa está infectada com o coronavírus causador da COVID-19. Também está disponibilizando cursos virtuais em português para profissionais de saúde e ajudando a fortalecer, em apoio às ações do Ministério da Saúde do Brasil, a capacidade de vigilância no município de Manaus e no estado do Amazonas – incluindo a contratação de 23 enfermeiros, 2 profissionais de biotecnologia, 4 farmacêuticos, 3 biólogos, 6 técnicos de enfermagem e 9 datilógrafos.

No estado do Pará, o organismo internacional ajudou a construir a Sala de Inteligência da Gestão, incluindo um painel de monitoramento da COVID-19 no Estado. A ferramenta ajuda a identificar onde o vírus está circulando e produzir cenários que permitem a tomada de decisão com base em informações qualificadas.

A Organização Pan-Americana da Saúde tem disponibilizado ainda uma série de ferramentas para auxiliar os governos na tomada de decisão sobre medidas não farmacológicas, como endurecimento ou afrouxamento das medidas de distanciamento social, inclusive com indicadores e uma calculadora de cenários epidêmicos.

Outra iniciativa da OPAS é a promoção da saúde mental no contexto da pandemia, com informações direcionadas a profissionais de saúde, cuidadores, população em geral, pessoas idosas e população venezuelana migrante migrante.

Além disso, a Organização Pan-Americana da Saúde tem conduzido uma série de seminários virtuais com especialistas de diferentes países – incluindo China, Espanha, Itália e Japão – para apoiar o Brasil no desenvolvimento de protocolos, bem como informar as autoridades de saúde pública. Os últimos seminários, com especialistas da Espanha, foram relacionados à identificação de sinais e sintomas da COVID-19, como lesões de pele e síndrome inflamatória multissistêmica em crianças e adolescentes.

Na segunda semana de junho, a OPAS contribuiu com o governo do Mato Grosso do Sul na elaboração de um plano e critérios para ajuste de medidas não farmacológicas, como distanciamento social e restrição de viagens, para resposta à COVID-19 no estado. O objetivo é implementar ações tanto para o cenário atual quanto para o futuro.

No mesmo mês, foi lançado o documento “Estratégia de Gestão – Instrumento para apoio à tomada de decisão na resposta à pandemia da Covid-19 na esfera local”, elaborado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), com participação direta da OPAS. Essa ferramenta para avaliação de riscos busca apoiar gestores dos estados e municípios brasileiros na adoção de medidas de saúde pública, para reduzir a velocidade de propagação da doença, evitar o esgotamento dos serviços de saúde, especialmente de terapia intensiva, e minimizar o impacto da COVID-19 na população brasileira.

No Rio Grande do Norte, a OPAS apoiou o estado no desenvolvimento de uma ferramenta para auxiliar as autoridades de saúde pública no estabelecimento de critérios para monitorar a evolução da COVID-19 e tomar decisões sobre medidas não farmacológicas. Esses indicadores facilitam a avaliação, por exemplo, sobre a necessidade de endurecer as medidas de distanciamento social – ou apontam se é possível afrouxá-las.

No município de São Paulo, a OPAS realizou, em conjunto com a Secretaria de Relações Internacionais e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania do município de São Paulo, um treinamento para cerca de 40 servidoras municipais que atendem mulheres em situação de violência na capital paulista. Foram abordadas a saúde mental (tanto de quem vai atender quanto de quem receberá os cuidados, incluindo dicas sobre o que fazer e não fazer nas interações), a perspectiva de gênero (com orientações para mulheres, homens, equipes de saúde, gestores, formuladores de políticas e gerentes de serviços de saúde), as principais medidas de prevenção contra a COVID-19 e a preparação para a fase de reabertura dos serviços.

Em Roraima e no Pará, especialistas da OPAS treinaram cerca de 40 profissionais para aperfeiçoamento da análise e produção de boletins epidemiológicos. 

A OPAS também tem organizado uma série de missões aos estados – Amazonas, Maranhão, Minas Gerais e Paraná – para troca de experiências no enfrentamento COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo novo coronavírus, identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, na China.

Quais são os sintomas de alguém infectado com COVID-19?
Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas apresentam apenas sintomas muito leves.

A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas infectadas por COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos e do pulmão, diabetes ou câncer, têm maior risco de ficarem gravemente doentes. No entanto, qualquer pessoa pode pegar a COVID-19 e ficar gravemente doente. Pessoas de todas as idades que apresentam febre e/ou tosse associada a dificuldade de respirar/falta de ar, dor/pressão no peito ou perda da fala ou movimento devem procurar atendimento médico imediatamente. Se possível, é recomendável ligar primeiro para a(o) médica(o) ou serviço de saúde, para que a(o) paciente possa ser encaminhada(o) para a clínica certa.

O que devo fazer se tiver sintomas de COVID-19 e quando devo procurar atendimento médico?
Se você tiver sintomas menores, como tosse leve ou febre leve, geralmente não há necessidade de procurar atendimento médico. Você pode optar por ficar em casa, fazer autoisolamento (conforme as orientações das autoridades nacionais) e monitorar seus sintomas.

No entanto, se você mora em uma área com malária ou dengue, é importante não ignorar os sintomas da febre. Procure ajuda médica. Ao comparecer ao serviço de saúde, use uma máscara se possível, mantenha pelo menos 1 metro de distância de outras pessoas e não toque nas superfícies com as mãos. Se for uma criança que estiver doente, ajude-a a seguir esta orientação.

Procure atendimento médico imediato se tiver dificuldade de respirar ou dor/pressão no peito. Se possível, ligue para o seu médico com antecedência, para que ele possa direcioná-lo para o centro de saúde certo.

Como o vírus responsável pela COVID-19 se espalha?
As evidências disponíveis atualmente apontam que o vírus causador da COVID-19 pode se espalhar por meio do contato direto, indireto (através de superfícies ou objetos contaminados) ou próximo (na faixa de um metro) com pessoas infectadas através de secreções como saliva e secreções respiratórias ou de suas gotículas respiratórias, que são expelidas quando uma pessoa tosse, espirra, fala ou canta. As pessoas que estão em contato próximo (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem pegar a COVID-19 quando essas gotículas infecciosas entrarem na sua boca, nariz ou olhos.

Para evitar o contato com essas gotículas, é importante manter-se a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas, lavar as mãos com frequência e cobrir a boca com um lenço de papel ou cotovelo dobrado ao espirrar ou tossir. Quando o distanciamento físico (a um metro ou mais de distância) não é possível, o uso de uma máscara de tecido também é uma medida importante para proteger os outros.

Alguns procedimentos médicos podem produzir gotículas muito pequenas (aerossóis) que são capazes de permanecer suspensas no ar por longos períodos. Quando tais procedimentos médicos são realizados em pessoas infectadas com COVID-19 em unidades de saúde, esses aerossóis podem conter o vírus causador da COVID-19. Esses aerossóis podem ser inalados por outras pessoas se elas não estiverem usando o equipamento de proteção individual adequado. Visitantes não devem ser permitidos em áreas onde esses procedimentos médicos estão sendo realizados.

Houve relatos de surtos de COVID-19 em alguns ambientes fechados, como restaurantes, boates, locais de culto ou ambientes de trabalho onde as pessoas podem estar gritando, conversando ou cantando. Nesses surtos, a transmissão por aerossóis – especialmente em locais fechados, onde há espaços lotados e inadequadamente ventilados, onde as pessoas infectadas passam longos períodos com outras pessoas – não pode ser descartada. No entanto, investigações detalhadas desses clusters sugerem que a transmissão por gotículas e fômites também poderia explicar a transmissão humano a humano dentro desses clusters. Mais estudos são necessários com urgência para investigar esses casos e avaliar seu significado para a transmissão da COVID-19.

Mais informações: https://iris.paho.org/handle/10665.2/52472

É possível pegar COVID-19 de uma pessoa que não apresenta sintomas?
A principal maneira pela qual a doença se espalha é através de gotículas respiratórias expelidas por alguém que está tossindo ou tem outros sintomas como febre e cansaço. Muitas pessoas com COVID-19 experimentam apenas sintomas leves, particularmente nos estágios iniciais da doença. É possível pegar COVID-19 de alguém com tosse leve e que não se sente doente. Alguns relatórios indicaram que pessoas sem sintomas podem transmitir o vírus. Ainda não se sabe com que frequência isso acontece.

Como podemos proteger aos outros e a nós mesmos se não sabemos quem está infectado?
Praticar a higiene das mãos e respiratória é importante em TODOS os momentos e é a melhor maneira de proteger aos outros e a si mesma(o). Sempre que possível, mantenha uma distância de pelo menos 1 metro entre você e os outros, principalmente se você estiver ao lado de alguém que tosse ou espirra. Como algumas pessoas infectadas podem não estar ainda apresentando sintomas ou os sintomas podem ser leves, manter uma distância física de todos é uma boa ideia se você estiver em uma área onde a COVID-19 está circulando.

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   Foto: Karina Zambrana/OPAS/OMS


Posso pegar COVID-19 de fezes de alguém com a doença?
Embora investigações iniciais sugiram que o vírus possa estar presente nas fezes em alguns casos, até o momento não houve relatos de transmissão fecal-oral da COVID-19. Além disso, não há evidências até o momento sobre a sobrevivência do vírus da COVID-19 em água ou esgoto.

 ^ Perguntas e respostas

Existe uma vacina ou medicamento contra COVID-19?
Ainda não. Até o momento, não há vacina nem medicamento antiviral específico para prevenir ou tratar a COVID-2019. As pessoas infectadas devem receber cuidados de saúde para aliviar os sintomas. Pessoas com doenças graves devem ser hospitalizadas. A maioria dos pacientes se recupera graças aos cuidados de suporte.

Atualmente, estão sendo investigadas possíveis vacinas e alguns tratamentos medicamentosos específicos, com testes através de ensaios clínicos. A OMS está coordenando esforços para desenvolver vacinas e medicamentos para prevenir e tratar a COVID-19.

As maneiras mais eficazes de proteger a si e aos outros contra a COVID-19 são limpar frequentemente as mãos, cobrir a tosse com a parte interior do cotovelo ou lenço e manter uma distância de pelo menos 1 metro das pessoas que estão tossindo ou espirrando.

^ Perguntas e respostas

O que é a dexametasona?
A dexametasona é um corticosteroide usado para o tratamento de várias doenças por seus efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores. O medicamento foi testado em pacientes hospitalizados com COVID-19 nos testes clínicos Recovery, do Reino Unido, e descobriu-se que há benefícios para pacientes em situações graves. De acordo com descobertas preliminares, o tratamento reduziu a mortalidade em aproximadamente um terço nos pacientes em ventilação mecânica, e a mortalidade foi reduzida em cerca de um quinto nos pacientes que precisavam apenas de oxigênio.

^ Perguntas e respostas

Como higienizar as mãos com álcool em gel?
Duração do procedimento: 20 a 30 seg

preparação alcoólica
Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcoólica em uma mão em forma de concha para cobrir todas as superficies das mãos.

friccione
Friccione as palmas das mãos entre si.

Entrelace
Friccione a palma direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa.

Friccione e entrelace
Friccione a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados.

dorso
Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa.

polegar
Friccione o polegar esquerdo, com o auxilio da palma da mão direita, utilizando-se de movimento circular e vice-versa.

polpas
Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo um movimento circular e vice-versa

Pronto
Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras.

Como higienizar as mãos com água e sabonete?
Duração do procedimento: 40 a 60 seg

molhe
Molhe as mãos com água

sabonete liquido
Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superficies das mãos.

Ensobe
Ensaboe as palmas das mãos friccionando-as entre si.

dorso
Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa

Entrelace
Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais.

dorso segurando
Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa

polegar
Esfregue o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se de movimento circular e vice-versa

polpas
Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo movimento circular e vice-versa

Enxagúe
Enxágue bem as mãos com água

Seque
Seque as mãos com papel toalha descartável

Tomeiras
No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha.

Como fazer compras com segurança?
Ao fazer compras, mantenha pelo menos 1 metro de distância dos outros e evite tocar nos olhos, boca e nariz. Se possível, higienize as alças dos carrinhos de compras ou cestas antes. Lave bem as mãos após chegar e casa e depois de manusear e armazenar os produtos adquiridos. Atualmente, não há caso confirmado de COVID-19 transmitido por meio de alimentos ou embalagens de alimentos.

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 Foto: Karina Zambrana/OPAS/OMS

Os seres humanos podem ser infectados por um novo coronavírus de origem animal?
Uma série de investigações detalhadas descobriram que o SARS-CoV foi transmitido de civetas para humanos na China em 2002 e o MERS-CoV de camelos dromedários para humanos na Arábia Saudita em 2012. Vários coronavírus conhecidos estão circulando em animais que ainda não infectaram humanos. À medida que a vigilância melhora no mundo, é provável que mais coronavírus sejam identificados.

 ^ Perguntas e respostas

Qual é a orientação da OPAS e da OMS no que diz respeito ao uso de máscaras?

As máscaras devem ser usadas como parte de uma estratégia abrangente de medidas para suprimir a transmissão do coronavírus e salvar vidas. O uso somente delas, sem outras ações, é insuficiente para fornecer um nível adequado de proteção contra a COVID-19. Também é importante manter uma distância física mínima de pelo menos 1 metro de outras pessoas, limpar frequentemente as mãos e evitar tocar no rosto e na máscara.

As máscaras cirúrgicas (ou médicas) podem proteger as pessoas que a usam de serem infectadas e impedir que aqueles que apresentam sintomas espalhem o vírus. A OMS recomenda que os seguintes grupos usem máscaras médicas:

• Trabalhadores de saúde
• Qualquer pessoa com sintomas sugestivos de COVID-19, incluindo pessoas com sintomas leves
• Pessoas que cuidam de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 fora das unidades de saúde

Máscaras cirúrgicas também são recomendadas para os seguintes grupos de risco, quando estão em áreas de transmissão generalizada e não podem garantir uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas:

• Pessoas com 60 anos ou mais
• Pessoas de qualquer idade com comorbidades de base, como doença cardiovascular ou diabetes, doença pulmonar crônica, câncer, doença cerebrovascular e imunossupressão

Já as máscaras de tecido não cirúrgicas estão sendo usadas por muitas pessoas em áreas públicas, mas as evidências sobre sua eficácia são limitadas e a OMS não recomenda seu amplo uso entre o público para o controle da COVID-19. No entanto, para áreas de transmissão generalizada, com capacidade limitada para implementar medidas de controle e especialmente em locais onde o distanciamento físico de pelo menos 1 metro não é possível – como transporte público, lojas ou outros ambientes confinados ou lotados – a OMS aconselha os governos a incentivarem a população em geral a usar máscaras não cirúrgicas de tecido.

A combinação ideal de materiais para máscaras de tecido não-cirúrgicas deve incluir três camadas: 1) uma camada mais interna feita de material hidrofílico (por ex., algodão ou misturas de algodão); 2) uma camada mais externa feita de material hidrofóbico (por ex., polipropileno, poliéster ou misturas desses materiais), para limitar a contaminação externa por penetração até o nariz e a boca do usuário; 3) uma camada intermediária hidrofóbica feita de material sintético não tecido, como polipropileno, ou uma camada de algodão, para melhorar a filtração ou reter gotículas.

Certifique-se de construir ou comprar uma máscara que permita respirar enquanto fala e caminha rapidamente.

Acesse aqui a íntegra da “Orientação sobre o uso de máscaras no contexto da COVID-19. Orientação provisória, 5 de junho de 2020”

Crianças com 5 anos ou menos não devem ser obrigadas a usar máscaras. Isso se baseia na segurança e no interesse geral da criança e na capacidade de usar uma máscara de maneira adequada com o mínimo de assistência.

A decisão sobre uso por crianças de 6 a 11 anos deve ser baseada nos seguintes fatores: se há transmissão generalizada na área onde a criança mora; a capacidade da criança de usar uma máscara de forma segura e adequada; acesso a máscaras, bem como lavagem e substituição de máscaras em determinados ambientes (como escolas e creches); supervisão adequada de um adulto e instruções para a criança sobre como colocar, tirar e usar máscaras com segurança; impacto potencial do uso de máscara na aprendizagem e no desenvolvimento psicossocial, em consulta com professores, pais/responsáveis e/ou profissionais de saúde; configurações e interações específicas que a criança tem com outras pessoas que correm alto risco de desenvolver doenças graves, como idosos e pessoas com outras condições de saúde subjacentes

Crianças com 12 anos ou mais devem usar máscara nas mesmas condições que os adultos, principalmente quando não podem garantir uma distância de pelo menos 1 metro de outras pessoas e há transmissão generalizada na área.

Quanto tempo leva após a exposição à COVID-19 para desenvolver sintomas?
O tempo entre a exposição à COVID-19 e o momento em que os sintomas começam (período de incubação) é geralmente de cinco a seis dias, mas pode variar de 1 a 14 dias.

Quanto tempo o vírus sobrevive nas superfícies?
O mais importante a se saber sobre a presença de coronavírus em superfícies é que elas podem ser facilmente limpas com desinfetantes domésticos comuns, que matam o vírus. Estudos demonstraram que o vírus da COVID-19 pode sobreviver por até 72 horas em plástico e aço inoxidável, menos de 4 horas em cobre e menos de 24 horas em papelão. Como sempre, limpe suas mãos com um higienizador à base de álcool ou lave-as com água e sabão. Evite tocar nos olhos, na boca ou no nariz.

Mais informações:

Recomendações para a limpeza e desinfecção em locais públicos: supermercados, mercados, lojas de bairro, bancos, transporte público e outros
Recomendações para a limpeza e desinfecção em locais de concentração de pessoas privadas de liberdade. Penitenciárias, cadeias, centros de detenção de imigrantes
Recomendações de saúde ambiental para espaços comunitários fechados asilos, orfanatos e outros locais de residência coletiva
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    Foto: Karina Zambrana/OPAS/OMS 

 ^ Perguntas e respostas

É seguro receber um pacote de qualquer área em que a COVID-19 tenha sido notificada?
Sim. A probabilidade de uma pessoa infectada contaminar mercadorias comerciais é baixa e o risco de pegar o vírus que causa a COVID-19 em um pacote que foi movido, transportado e exposto a diferentes condições e temperaturas também é baixo.


O que posso fazer para evitar a propagação da COVID-19 no meu local de trabalho?
O risco de exposição ocupacional à COVID-19 depende da probabilidade de contato próximo (inferior a 1 metro) ou frequente com pessoas que possam estar infectadas com COVID-19 e pelo contato com superfícies e objetos contaminados.

As decisões referentes ao fechamento ou reabertura de locais de trabalho e à suspensão ou redução de atividades devem ser tomadas à luz da avaliação de riscos, da capacidade de implementar medidas preventivas e das recomendações das autoridades nacionais para ajuste das medidas sociais e de saúde pública no contexto da COVID-19.

As medidas para impedir a transmissão da COVID-19 que se aplicam a todos os locais de trabalho e a todas as pessoas no local de trabalho incluem lavagem das mãos com água e sabão ou desinfetante para as mãos à base de álcool, higiene respiratória (como cobrir a tosse), distanciamento físico de pelo menos 1 metro ou mais (de acordo com as recomendações nacionais), uso de máscaras onde o distanciamento físico não é possível, limpeza e desinfecção regular do ambiente e limitação de viagens desnecessárias. Políticas e mensagens claras, treinamento e educação para funcionários e gerentes, de modo a aumentar a conscientização sobre a COVID-19 são essenciais. O manejo de pessoas com COVID-19 ou seus contatos também é essencial -- por exemplo, os trabalhadores que não estiverem se sentindo bem ou que apresentarem sintomas condizentes com a COVID-19 devem ser instados a ficar em casa, a se autoisolar e a entrar em contato com um médico ou com a linha local de informações sobre a COVID-19 para obter orientação sobre exames e encaminhamento.

Nos lugares em que a transmissão comunitária local for alta e o trabalho continuar, permita uma teleconsulta médica, quando disponível, ou dispense a exigência de atestado médico para os trabalhadores que estiverem doentes, para que possam ficar em casa.

As pessoas que estiveram em contato próximo no local de trabalho com pessoas com COVID-19, confirmado em laboratório, devem ficar em quarentena por 14 dias a partir da última vez em que houve contato.

Mais informações: 

Considerações sobre saúde pública e medidas sociais no local de trabalho no contexto da COVID-19
Considerações para quarentena dos contatos de casos de COVID-19
 ^ Perguntas e respostas

Quem está em risco de desenvolver doenças graves?
As informações disponíveis atualmente apontam que o vírus pode causar sintomas leves e semelhantes aos da gripe, além de doenças mais graves. Com base nos dados atuais, 40% dos casos parecem ter doença leve; 40%, doença moderada; 15% parecem progredir para doença grave; e 5% ficam em estado crítico. Pessoas idosas e com condições de saúde pré-existentes (como pressão alta, doenças cardíacas, doenças pulmonares, câncer ou diabetes) parecem desenvolver doenças graves com mais frequência do que as outras.


A OPAS ou a OMS divulgaram uma receita de gel pra fazer em casa?
Não, a OPAS e a OMS não divulgaram receita de gel para fazer em casa. Esse processo de produção caseira pode, inclusive, ser prejudicial à saúde. A recomendação da OPAS e da OMS é lavar as mãos com água e sabão ou higienizador à base de álcool. Tanto álcool em gel quanto água e sabão são eficazes para matar vírus que podem estar nas mãos ou outra parte do corpo.

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Foto: Karina Zambrana/OPAS/OMS


^ Perguntas e respostas

Fumantes e usuários de produtos de tabaco correm maior risco de infecção por COVID-19?
É provável que os fumantes sejam mais vulneráveis à COVID-19, pois o ato de fumar significa que os dedos (e possivelmente os cigarros contaminados) estão em contato com os lábios, o que aumenta a possibilidade de transmissão do vírus da mão para a boca. Os fumantes também podem já ter doença pulmonar ou capacidade pulmonar reduzida, o que aumentaria muito o risco de doença grave.

Outros produtos para fumar, como bongs, que geralmente envolvem o compartilhamento, podem facilitar a transmissão da COVID-19 em ambientes comunitários e sociais.

Condições que aumentem as necessidades de oxigênio ou reduzem a capacidade do corpo de usá-lo adequadamente colocam os pacientes em maior risco de doenças pulmonares graves, como pneumonia.


^ Perguntas e respostas

Pessoas que vivem com HIV correm um risco maior de serem infectadas pelo vírus que causa COVID-19?
As pessoas que vivem com HIV com doença avançada, aquelas com CD4 baixo e alta carga viral e aquelas que não estão em tratamento antirretroviral têm um risco aumentado de infecções e complicações relacionadas. Não se sabe se a imunossupressão causada pelo HIV colocará uma pessoa em maior risco para a COVID-19. Portanto, até que se saiba mais, devem ser tomadas precauções adicionais para todas as pessoas com HIV avançado ou pouco controlado.

No momento, não há evidências de que o risco de infecção ou complicações da COVID-19 seja diferente entre pessoas vivendo com HIV, clinicamente e imunologicamente estáveis ??no tratamento anti-retroviral, quando comparadas à população em geral. As pessoas que vivem com o HIV e estão tomando medicamentos antirretrovirais devem garantir que tenham um suprimento de ao menos 30 dias a 6 meses de remédios e garantir que suas vacinas estejam em dia.

Outras informações:

https://www.paho.org/es/documentos/enfermedad-por-coronavirus-covid-19-and-hiv-asuntos-acciones-claves (espanhol)

https://www.who.int/news-room/q-a-detail/q-a-on-covid-19-hiv-and-antiretrovirals (inglês)


^ Perguntas e respostas

Posso pegar COVID-19 do meu animal de estimação?
Houve casos de animais de pacientes com COVID-19 infectados com a doença. Como órgão intergovernamental responsável por melhorar a saúde animal no mundo, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) vem desenvolvendo orientações técnicas sobre tópicos especializados relacionados à saúde animal, dedicados a serviços veterinários e especialistas técnicos (incluindo testes e quarentena).

Existe a possibilidade de alguns animais serem infectados pelo contato próximo com seres humanos infectados. Ainda são necessárias mais evidências para entender se animais podem espalhar a doença.
Com base nas evidências atuais, a transmissão de humano para humano continua sendo o principal fator.
Ainda é muito cedo para dizer se os gatos podem ser o hospedeiro intermediário na transmissão da COVID-19.
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Foto: Karina Zambrana/OPAS/OMS 

^ Perguntas e respostas

Qual é a visão da OPAS e OMS em relação ao uso de cloroquina e hidroxicloroquina para tratamento e profilaxia contra COVID-19, que estão em andamento em alguns países?
Todo país é soberano para decidir sobre seus protocolos clínicos de uso de medicamentos. Embora a hidroxicloroquina e a cloroquina sejam produtos licenciados para o tratamento de outras doenças – respectivamente, doenças autoimunes e malária –, não há evidência científica até o momento de que esses medicamentos sejam eficazes e seguros no tratamento da COVID-19.

As evidências disponíveis sobre benefícios do uso de cloroquina ou hidroxicloroquina são insuficientes, a maioria das pesquisas até agora sugere que não há benefício e já foram emitidos alertas sobre efeitos colaterais do medicamento. Por isso, enquanto não haja evidências científicas de melhor qualidade sobre a eficácia e segurança desses medicamentos, a OPAS recomenda que eles sejam usados apenas no contexto de estudos devidamente registrados, aprovados e eticamente aceitáveis.

Há um ensaio clínico (série de pesquisas padronizadas) internacional chamado Estudo Solidariedade, que busca ajudar a encontrar um tratamento eficaz para a COVID-19. Foi lançado pela Organização Mundial da Saúde e parceiros em março de 2020. Com base em evidências científicas de pesquisas laboratoriais, em animais e humanos, foram selecionadas no Estudo Solidariedade algumas opções de tratamento para análise quanto à eficácia no tratamento da COVID-19. Uma delas foi o uso de cloroquina* ou hidroxicloroquina. As demais opções foram: o uso de remdesivir; de lopinavir/ritonavir***; e de lopinavir/ritonavir com interferon beta-1a.

Tendo se reunido em 23 de maio de 2020, o Grupo Executivo do Estudo Solidariedade decidiu implementar uma pausa temporária do braço de hidroxicloroquina do estudo, devido a preocupações levantadas sobre a segurança do medicamento. Essa decisão foi tomada como precaução, enquanto os dados de segurança foram revisados pelo Comitê de Segurança e Monitoramento de Dados do Estudo Solidariedade.

Em 3 de junho de 2020, com base nos dados de mortalidade disponíveis, os membros do comitê recomendaram que não havia motivos para modificar o protocolo do estudo. O Grupo Executivo então recebeu esta recomendação e endossou a continuidade de todos os ramos do Estudo Solidariedade, incluindo a hidroxicloroquina.

Posteriormente, com base em novas descobertas, a OMS anunciou em 17 de junho de 2020 que o braço de hidroxicloroquina do Estudo Solidariedade que buscava encontrar um tratamento eficaz para COVID-19 foi interrompido. O Grupo Executivo do estudo e os principais pesquisadores tomaram a decisão baseados em evidências** do Estudo Solidariedade (incluindo dados do estudo francês Discovery), do ensaio Recovery do Reino Unido e de uma revisão Cochrane de outras evidências sobre a hidroxicloroquina.

Os dados e os resultados recentemente anunciados mostraram que a hidroxicloroquina não resulta na redução da mortalidade de pacientes com COVID-19 hospitalizados, quando comparados com o padrão de atendimento.

Com isso, os investigadores não randomizarão outros pacientes para hidroxicloroquina no Estudo Solidariedade.

Esta decisão se aplica apenas à condução do Estudo Solidariedade. A cloroquina e a hidroxicloroquina continuam sendo medicamentos aceitos como geralmente seguros para uso em pacientes com malária ou doenças autoimunes.

Existem outros ensaios em andamento no mundo, além do Estudo Solidariedade.

Confira o documento da OPAS “Atualização contínua da terapia potencial COVID-19: resumo de revisões sistemáticas rápidas” para mais detalhes e informações sobre potenciais tratamentos.

*De acordo com o protocolo de pesquisa inicial, a cloroquina e a hidroxicloroquina foram selecionadas como possíveis medicamentos a serem testados no Estudo Solidariedade. No entanto, os testes só foram realizados com a hidroxicloroquina. Assim, a cloroquina foi removida no dia 25 de maio de 2020 das opções de tratamento em estudo listadas na página do Estudo Solidariedade.

**Essas evidências não se aplicam ao uso da hidroxicloroquina na prevenção de infecções por COVID-19 ou no tratamento de pacientes não hospitalizados, duas áreas em que ainda são necessárias mais evidências sobre a eficácia do medicamento contra o coronavírus.

***No dia 4 de julho de 2020, o braço do estudo relacionado ao uso de lopinavir/ritonavir também foi descontinuado, por produzir pouca ou nenhuma redução na mortalidade de pacientes com COVID-19 hospitalizados quando comparado ao padrão de atendimento.

 ^ Perguntas e respostas

Qual a posição da OPAS e da OMS sobre uso da ivermectina no tratamento da COVID-19?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) aconselham fortemente contra o uso de ivermectina para quaisquer outros propósitos diferentes daqueles para os quais seu uso está devidamente autorizado.

A OPAS compilou um banco de dados de evidências sobre potenciais tratamentos para COVID-19, e fez uma revisão rápida de todos os estudos realizados em humanos, in vitro (laboratórios) ou in vivo (clínicos), publicados de janeiro a maio de 2020.

A revisão concluiu que os estudos sobre ivermectina tinham um alto risco de viés, muito pouca certeza de evidências, e as evidências existentes eram insuficientes para se chegar a uma conclusão sobre benefícios e danos.

Apesar da efetividade da ivermectina estar sendo avaliada atualmente em diversos ensaios clínicos randomizados, deve-se enfatizar que a OMS excluiu a ivermectina do Estudo Solidariedade para tratamentos da COVID-19, uma iniciativa co-patrocinada, para encontrar um tratamento efetivo para COVID-19.

Mais informações: https://iris.paho.org/handle/10665.2/52462

A OMS recomenda o uso de luvas na comunidade para impedir a transmissão do COVID-19?
Não, a OMS não recomenda o uso regular de luvas por pessoas no entorno comunitário. O uso de luvas pode aumentar os riscos de infecção em quem usa ou de transmissão para outras pessoas caso sejam tocadas superfícies contaminadas sem que depois as luvas sejam retiradas e as mãos lavadas.

Portanto, em locais públicos como supermercados, além do distanciamento físico, a OMS recomenda instalar na entrada e na saída pontos de higiene das mãos de uso público.

Ao melhorar amplamente as práticas de higiene das mãos, os países podem ajudar a impedir a propagação do vírus causador da COVID-19.

 ^ Perguntas e respostas

Pessoas que se recuperaram da COVID-19 podem ficar imunes ou serem infectadas mais de uma vez?
Atualmente, não há evidências de que as pessoas que se recuperaram da COVID-19 e tenham anticorpos estejam protegidas contra uma segunda infecção. É esperado que a maioria dos indivíduos infectados desenvolva uma resposta de anticorpos que forneça algum nível de proteção. O que ainda não se sabe é o nível de proteção ou quanto tempo vai durar. A OMS está trabalhando com cientistas de todo o mundo para entender melhor a resposta do corpo à infecção por COVID-19.

Mais informações (em inglês): https://www.who.int/news-room/commentaries/detail/immunity-passports-in-the-context-of-covid-19

 ^ Perguntas e respostas

O que é imunidade de grupo/rebanho?
A imunidade de grupo ou de rebanho é a proteção indireta de uma doença infecciosa que ocorre quando uma população é imune por vacinação ou imunidade desenvolvida por infecção anterior. Isso significa que mesmo as pessoas que não foram infectadas ou nas quais uma infecção não desencadeou uma resposta imune, elas estão protegidas porque as pessoas ao seu redor que são imunes podem atuar como amortecedores entre elas e uma pessoa infectada. O limiar para estabelecer imunidade de rebanho para a COVID-19 não está claro no momento.

^ Perguntas e respostas

Pessoas infectadas pela COVID-19 podem ter sequelas? 
Após o primeiro relato, no final de dezembro, da doença causada pelo novo coronavírus, o conhecimento sobre suas complicações e sequelas aumentou substancialmente. A principal sequela nos pacientes que tiveram quadro clínico grave de COVID-19 é a fibrose pulmonar. Também foram identificadas miocardite relacionada à infecção, com redução da função sistólica e arritmias; declínio cognitivo de longo prazo, como deficiências de memória, atenção, velocidade de processamento e funcionamento, juntamente com perda neuronal difusa; encefalopatia aguda, alterações de humor, psicose, disfunção neuromuscular ou processos desmielinizantes; sequelas psicológicas relacionadas ao distanciamento social; entre outras.

Saiba mais no alerta epidemiológico "Complicações e sequelas da COVID-19", de 12 de agosto de 2020

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

PANDEMIA DEIXA 307 MORTOS NA SEDE DE SOBRAL ATÉ O DIA 14 DE SETEMBRO DE 2020

Avanço da pandemia em Sobral.

 ATUALIZAÇÃO 23/03/2020, às 19h40. 

O boletim da Secretaria da Saúde, divulgado na noite desta segunda-feira (23/03), mostra que o município de Sobral tem 3 casos confirmados de Covid-19.

Até o momento, o município já notificou 118 casos, dos quais 7 já foram descartados, 3 confirmados e 108 estão aguardando resultado dos exames laboratoriais ou coleta. Existem 4 pacientes de Sobral internados no Hospital Regional Norte (HRN) e Hospital Doutor Estevam, com suspeita de Covid-19.

Honrando o compromisso de manter a transparência, a Prefeitura de Sobral informa que na data de hoje (23/03), infelizmente, uma paciente que estava internada no HRN, do sexo feminino, com 51 anos, moradora do município de Forquilha, veio a óbito, sem diagnóstico confirmado para Covid-19. Portanto, ressaltamos que o município de Sobral segue sem registros de óbitos pela Covid-19.

ATUALIZAÇÃO 13/09/2020, às 18h  

Setembro Amarelo: Quais os direitos previdenciários de quem sofre de Esgotamento Profissional.

14 de setembro de 2020

Rotina muito extensa, excesso de estresse no trabalho, pressão para o cumprimento de metas, podem ocasionar a síndrome de Burnout.

É normal que em um primeiro momento você não saiba que esteja com essa síndrome, pois, só é possível identificar apenas com alto esgotamento mental, dores de cabeça, irritação e comportamentos explosivos, causando o estresse crônico.
O que é síndrome de Burnout?

Esta síndrome é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que requer muita competitividade ou responsabilidade, a principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho.
Como é feito o diagnóstico desta síndrome?

O diagnóstico é feito com ajuda de profissionais como psicólogos e psiquiatras, para identificar a síndrome de Burnout, assim, você poderá se afastar do trabalho e fazer o tratamento correto.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu o Burnout como uma síndrome crônica, “um estresse crônico, com sentimentos negativos em relação ao trabalho, sensação de esgotamento e eficácia profissional reduzida”
Pessoas que sofrem da síndrome de Burnout podem ser afastadas do trabalho?

A síndrome de Burnout pode ser a principal razão para você se afastar do trabalho caso esteja com a doença, e com o afastamento pode ter direito a algum benefício do INSS.

Até porque se a síndrome é causada pelo estresse no seu trabalho, é evidente que você precisará se afastar daquele ambiente. Esgotamento Profissional
Tenho direito ao Benefício do INSS?

Sim, o primeiro passo é ser feita uma avaliação pelo seu médico e psicólogo, logo, eles deverão emitir um laudo detalhando a sua doença e o atestado informando o período de afastamento.

Este período do atestado deve ser maior que 15 dias, cumprindo este requisito você poderá pedir o auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez no INSS.

E o que ninguém sabe é que, por se tratar de uma doença causada pelo trabalho que você exerce, você pode ter direito ao auxílio-doença acidentário, igual ao benefício por acidente do trabalho.

Assim, a empresa continua pagando o FGTS e você terá estabilidade de 12 meses no emprego após o seu retorno.
Como devo pedir o auxílio do INSS em caso de síndrome de Burnout?

Este pedido de benefício do INSS em casos de síndrome de Burnout é igual aos demais casos de doenças ou acidentes.

Logo que o médico ou psicólogo emitir o atestado de afastamento do trabalho, você receberá os 15 primeiros dias pela empresa.

Em seguida você deve agendar uma perícia médica no INSS, em que será avaliada a sua condição de saúde e será aprovado o benefício, ou não.

O agendamento da perícia médica pode ser feito pelo sistema MEU INSS ou no telefone 135.
Se ocorrer do seu benefício ser negado, você poderá contestar esse resultado no próprio INSS e, em alguns casos, iniciar uma ação na justiça.

Depois de ocorrer a aprovação do seu benefício, você será informado se foi liberado o auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.

É necessário que você fique atento ao benefício que foi liberado, pois, nesse caso, deve ter a informação que é um benefício acidentário, ou seja, causado em razão do seu trabalho.

Governo paga Auxílio Emergencial de R$ 300 a R$ 1.200 essa semana

14 de setembro de 2020
Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal.
Milhões de brasileiros vão receber nesta semana mais uma parcela do Auxílio Emergencial que vai pagar entre R$ 300 referente as novas parcelas de prorrogação conhecidas como parcela residual e também as parcelas de R$ 600 desde a segunda até a quinta parcela, que podem chegar a R$ 1.200 no caso das mães chefes de família.
Quem recebe os R$ 300?

Nesta semana recebem os R$ 300 referente as parcelas residuais os beneficiários do programa Bolsa Família. Na quinta-feira (17) recebem os beneficiários inscritos com Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1. Já na sexta-feira (18) recebem os inscritos com NIS final 2.

Vale lembrar que o cronograma de pagamentos para os inscritos no Bolsa Família segue a ordem do último digito do NIS. Para esse grupo ainda, o saque em dinheiro é liberado imediatamente, sem necessidade de aguardar um segundo calendário para saque.

Quem recebe as parcelas de R$ 600 a R$ 1.200?

Também nesta quinta-feira (17) os beneficiários nascidos em dezembro que solicitaram o Auxílio através de aplicativo ou site também poderão sacar o benefício.

Já para os beneficiários nascidos em junho a Caixa Econômica Federal depositará o auxílio para os nascidos em junho na quarta-feira (16) e na sexta-feira (18) para os nascidos em julho. Para esse grupo o saque em dinheiro estará disponível nos dias 6 e 8 de outubro respectivamente.
Calendário de R$ 300

Ainda não foi divulgado o calendário de pagamento das parcelas residuais para os beneficiários inscritos pelo aplicativo ou site. O único calendário disponível oficialmente é destinado aos inscritos no Bolsa Família. Confira à seguir o calendário:
Calendário do Auxílio para o Bolsa Família
Setembro
Número final do NIS Dia do recebimento
NIS final 1 17 de setembro
NIS final 2 18 de setembro
NIS final 3 21 de setembro
NIS final 4 22 de setembro
NIS final 5 23 de setembro
NIS final 6 24 de setembro
NIS final 7 25 de setembro
NIS final 8 28 de setembro
NIS final 9 29 de setembro
NIS final 0 30 de setembro

Outubro
Número final do NIS Dia do recebimento
NIS final 1 19 de outubro
NIS final 2 20 de outubro
NIS final 3 21 de outubro
NIS final 4 22 de outubro
NIS final 5 23 de outubro
NIS final 6 26 de outubro
NIS final 7 27 de outubro
NIS final 8 28 de outubro
NIS final 9 29 de outubro
NIS final 0 30 de outubro

Novembro
Número final do NIS Dia do recebimento
NIS final 1 17 de novembro
NIS final 2 18 de novembro
NIS final 3 19 de novembro
NIS final 4 20 de novembro
NIS final 5 23 de novembro
NIS final 6 24 de novembro
NIS final 7 25 de novembro
NIS final 8 26 de novembro
NIS final 9 27 de novembro
NIS final 0 30 de novembro

Dezembro
Número final do NIS Dia do recebimento
NIS final 1 10 de dezembro
NIS final 2 11 de dezembro
NIS final 3 14 de dezembro
NIS final 4 15 de dezembro
NIS final 5 16 de dezembro
NIS final 6 17 de dezembro
NIS final 7 18 de dezembro
NIS final 8 21 de dezembro
NIS final 9 22 de dezembro
NIS final 0 23 de dezembro

Partido Republicano da Ordem Social (Pros) no Ceará é alvo da operação Spectrum, deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta segunda-feira (14), que investiga possível desvio de recursos do Fundo Eleitoral em 2018 destinados a então candidatada a deputada estadual Débora Ribeiro.

14 de Setembro de 2020

Procurado, o partido, comandado pelo deputado federal Capitão Wagner, homologado como candidato a prefeito de Fortaleza, disse que vai se pronunciar sobre o assunto, mas até o fechamento desta reportagem, o posicionamento da sigla não havia chegado.

A candidata recebeu R$ 274 mil do Pros para gastar na campanha nas eleições de 2018, mas só tirou 47 votos. De acordo com a PF, com o "investimento" que ela recebeu, cada voto da ex-candidata custou R$ 5.844,50. O custo médio do voto no Ceará em 2018 foi de R$ 5,97.

Esse e outros casos de supostas candidaturas laranjas foram denunciados pelo Diário do Nordeste após as Eleições de 2018. Em junho deste ano, a Polícia Federal havia deflagrado outra operação contra uma candidatura do PSL no Ceará.
De acordo com a PF, em levantamentos iniciais realizados nos sistemas de prestação de contas dos candidatos disponibilizados pelo Tribunal Superior Tribunal Eleitoral (TSE) e outros sistemas de dados de acesso da Polícia Federal foi constatado que o valor repassado à candidata em muito superou às quantias que foram destinadas a outros candidatos do mesmo partido, inclusive dos que foram eleitos pela mesma legenda.

Segundo o delegado regional de investigação e combate ao crime organizado da PF no Ceará, Paulo Henrique Oliveira, a prestação de contas da então candidata à Justiça Eleitoral está "formalmente" correta, mas não condizem com a realidade da campanha.
"A questão é que a realidade fática diz que aqueles débitos, de despesas que foram utilizados na prestação de contas, não foram utilizados na campanha dela que, provavelmente, sequer existiu, já que ela só teve 47 votos, foram utilizados para outro fim e é o fim que a gente precisa descobrir na investigação: se foi utilizado para campanha de outros candidatos ou para enriquecimento ilícito dela mesmo ou de outra pessoa relacionada a ela".
Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na sede estadual de partido político, em um escritório de contabilidade, em uma empresa gráfica, em um posto de gasolina e nas residências da investigada e dos proprietários das empresas. As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Eleitoral do Ceará e cumpridas em Fortaleza.
Os fatos, caso confirmados, de acordo com a PF, podem configurar o crime capitulado no art. 354-A do Código Eleitoral, que comina aos infratores pena de reclusão de dois a seis anos e multa.

Polícia Militar do Ceará tem novo comandante - Segurança - Secretário da Segurança, Sandro Caron, trocou o coronel Alexandre Ávila pelo comandante do CPRaio, Márcio Oliveira .

Com a mudança no titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) a partir da substituição do delegado federal André Costa pelo também delegado federal Sandro Caron, que tomou posse na manhã desta quinta-feira (10), a Polícia Militar do Ceará será chefiada por um novo comandante.

Caron escolheu o coronel Márcio Oliveira, que era o responsável pelo Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio). Ele está na Polícia Militar desde 1992 e é o fundador do Raio, o qual, segundo a SSPDS, é "o maior comando especializado de motopatrulhamento do Brasil". 

Conforme a Secretaria, o novo comandante é bacharel em Direito e em Segurança Pública, com especialização em Políticas Públicas e Perícia Criminal. Ele já atuou em unidades do Policiamento Ostensivo Geral (POG) e no Comando de Policiamento de Choque (CPChoque). 

Coronel Alexandre Ávila de Vasconcelos deixa a chefia da Polícia Militar, na qual estava há um ano e oito meses. Ele assumiu quando o governador Camilo Santana (PT) iniciou seu segundo mandato. Em nota, a SSPDS agradeu trabalho realizado à frente da PMCE e desejou "sucesso ao novo comandante na missão".

Bolsonaro veta parte de perdão às igrejas. Apesar da decisão, presidente afirmou que, caso fosse um parlamentar federal, votaria pela derrubada do veto

14 de Setembro de 2020

O presidente Jair Bolsonaro oficializou na noite desse domingo, 13, o veto a uma parte do perdão a dívidas de igrejas que havia sido aprovado pelo Congresso Nacional. Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República afirmou que Bolsonaro se mostra favorável à não tributação de templos e que, apesar dos vetos, o governo vai propor "instrumentos normativos a fim de atender a justa demanda das entidades religiosas", sem citar quais.
A anistia de débitos enfrentava forte resistência da equipe econômica e também foi desaconselhada pelos assessores jurídicos do presidente, que alertaram para o risco de crime de responsabilidade, passível de impeachment. Outro trecho da lei, porém, foi sancionado por Bolsonaro e pode dar aos templos religiosos maior margem de manobra no acerto de contas com a Receita Federal.

"Confesso, caso fosse deputado ou senador, por ocasião da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria pela derrubada do mesmo", afirmou o presidente nas redes sociais, após a divulgação do veto.
"Embora se reconheça a boa intenção do legislador, alguns dispositivos não atenderam às normas orçamentário-financeiras e o regramento constitucional do regime de precatório, razão pela qual houve a necessidade da aplicação de vetos", diz a nota.

"Quanto aos pontos específicos das entidades religiosas e templos de qualquer denominação, o presidente Jair Bolsonaro se mostra favorável à não tributação de templos de qualquer religião, porém a proposta do projeto de lei apresentava obstáculo jurídico incontornável, podendo a eventual sanção implicar em crime de responsabilidade do Presidente da República", afirmou a Secretaria-Geral da Presidência. O documento, no entanto, não cita nem explica quais seriam esses "instrumentos normativos".
Como mostrou o Estadão/Broadcast, Bolsonaro já havia dado a sinalização de veto parcial a integrantes da bancada evangélica em reunião na última quarta-feira, 9, no Palácio do Planalto. Também participaram do encontro o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto.

Embora tenha dito que pessoalmente concordava com o perdão e queria sancionar a medida, Bolsonaro demonstrou receio em cometer crime de responsabilidade. Órgãos de controle acompanham com atenção os desdobramentos deste projeto, segundo fontes ouvidas pela reportagem.

As igrejas têm imunidade constitucional contra a cobrança de impostos, mas a proteção não alcança as contribuições, como a CSLL (sobre o lucro líquido) e a previdenciária. Nos últimos anos, a Receita Federal identificou manobras dos templos para distribuir lucros e remuneração variável de acordo com o número de fiéis sem o devido pagamento desses tributos - ou seja, burlando as normas tributárias.

A medida aprovada pelo Congresso Nacional pretendia, por meio de uma lei ordinária, estender a imunidade constitucional das igrejas à cobrança da CSLL e ainda anular dívidas passadas. Outro dispositivo almejava anistiar multas e outras cobranças aplicadas sobre a prebenda, como é chamada a remuneração dos pastores e líderes do ministério religioso.

Como revelou o Estadão/Broadcast, ambos os artigos foram propostos pelo deputado David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, que tem milhões em dívidas com a União.

Bolsonaro vetou o primeiro dispositivo, que trata da CSLL, para afastar qualquer eventual violação à Constituição. Mas o presidente sancionou o artigo sobre a prebenda, de caráter mais interpretativo.

Após estimativas iniciais apontarem o risco de desfalque de R$ 1 bilhão aos cofres da União caso os dois artigos fossem sancionados, cálculos atualizados da área econômica mostraram um prejuízo potencial de até R$ 2,9 bilhões.

Com a sanção do artigo sobre a prebenda, o risco seria de R$ 1,1 bilhão. Mas a avaliação na área econômica é que o dispositivo foi mal redigido e dá margem para que a Receita Federal siga na briga pela cobrança dos débitos. Isso porque o projeto só interpretou uma norma vigente, que, segundo esses técnicos, já era seguida à risca pelo Fisco.

A percepção na área econômica é que os templos usarão a norma sancionada para tentar reabrir a discussão jurídica, que hoje já está na fase de execução de bens dessas igrejas, para tentar pleitear a anulação, mas não necessariamente terão sucesso na disputa.

Para evitar essa judicialização, a equipe econômica havia recomendado veto total às medidas, mas precisou ir para a mesa de negociação diante do desejo do Palácio do Planalto em fazer um aceno à bancada evangélica, que é um importante pilar de sustentação do governo.

"Nesse contexto, o artigo 9º não caracteriza qualquer perdão da dívida previdenciária, apenas permite que a Receita Federal anule multas que tenham sido aplicadas contrariando a Lei nº 13.137", diz a nota da Secretaria-Geral.

Bolsonaro foi eleito com o apoio de diversas lideranças evangélicas. Embora se declare católico, o presidente tem uma relação próxima a pastores e igrejas evangélicas. A primeira-dama Michelle Bolsonaro é frequentadora da Igreja Atitude, no Rio.

Três integrantes do primeiro escalão do governo são pastores: a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e os ministros André Mendonça (Justiça e Segurança Pública) e Milton Ribeiro (Educação).

A bancada evangélica tem se articulado para incluir, na reforma tributária, a ampliação do alcance de sua imunidade tributária para qualquer cobrança incidente sobre propriedade, renda, bens, serviços, insumos, obras de arte e até operações financeiras (como remessas ao exterior). A avaliação de tributaristas, no entanto, é que a medida não daria às igrejas salvo-conduto para continuar driblando a fiscalização para distribuir lucros disfarçados de renda isenta.

Agências do INSS retomam atendimento em Fortaleza, mas beneficiários. Pessoas foram às agências relataram que o site do órgão permitiu agendamento para perícia, mesmo sem o serviço estar disponível. voltam para casa sem perícia.

14 de Setembro de 2020

Atendimento foi retomado na agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) do Centro
As agências de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) retomaram o funcionamento nesta segunda-feira (14), com agendamento. Os serviços de perícia médica ainda não foram retomados. Beneficiários, no entanto, relataram que fizeram o agendamento a para perícia, e só foram informados da impossibilidade de atendimento ao chegar às agências.

A reportagem do Diário do Nordeste presenciou filas nas unidades dos bairros Centro e Messejana e beneficiários voltando para casa sem atendimento. O serviço de perícia médica não retornou presencialmente pois os profissionais que realizam os exames fazem parte da Perícia Médica Federal, que não pertence aos quadros do INSS, mas ao Ministério da Economia. A categoria considera que não há segurança sanitária para retoranar e elabora, como o Governo Federal, um plano de volta.

Em Fortaleza, abriram as agências dos bairros Centro, Aldeota, Messejana, Parquelândia, Fortaleza-Sul (no bairro Água Fria) e a unidade de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. O horário de atendimento é de 7h às 13h. O agendamento deve ser feito pela internet, no site do INSS.
Sem trabalho, sem renda

A costureira Rosmilda Batista, 65 anos, agendou perícia pela internet e chegou à agência do Centro por volta de 7h, mas não pôde fazer o exame. Em janeiro, ela lesionou o braço e teve um desligamento dos tendões. Com dificuldade de movimentar o braço, Rosmilda busca o INSS para garantir a renda, já que não consegue mais costurar.

"Então eu fiquei de janeiro, do final de janeiro até julho chorando de dor dia e noite. Tomei os remédios que os médicos passaram para tomar cinco dias, eu tomava a caixa inteira porque eu não suportava de dor", relata.
O aposentado Jocilé Gomes agendou perícia médica para a agência da Messejana, mas não foi atendido
Também com perícia agendada, o motorista Jocilé Gomes se deslocou até a agência da Messejana, e foi informado que os peritos não voltaram a atender. Ele fez um procedimento cirúrgico de hérnia há um mês e está afastado do trabalho.

"Há quase dois meses estou sem salário porque não consigo atendimento no INSS. É triste e humilhante. Vou voltar para casa. Esse é o Brasil", lamenta o motorista.

O aposentado José Timóteo, de 79 anos, se deslocou de sua casa no Bairro Genibaú até a agência do Centro, mas não foi atendido, pois não havia feito agendamento. Ele conta que precisa fazer o exame de prova de vida, para que seu benefício não seja interrompido. "Não vou conseguir hoje. Ainda não. Tô com medo de ficar sem", relata Timóteo.
A autônoma Yasmin Rebouças, também procurou o atendimento do INSS da Parquelândia para realizar a perícia médica. Ela conta que antes de se deslocar até uma das unidades, ligou e recebeu a informação de que os médicos peritos estariam lá, mas ao chegar descobriu que o atendimento ainda não retornou.
"Eu liguei antes de vir e disseram que tava atendendo, me disseram que os médicos peritos estavam aqui pra fazer a perícia. Cheguei aqui e nada, estão sem previsão de retorno. Eles só me pediram pra entrar de novo no aplicativo e requerer o benefício", comenta.
De acordo com a Associação Nacional dos Peritos Médicos, as vistorias realizadas nas agências do INSS constataram inconsistências, que comprometem o retorno dos peritos no contexto da pandemia de Covid-19.

A falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e problemas nas estruturais são apontados como os principais problemas. A ANMP informou que colabora com o governo para elaborar a logística de novas inspeções, conforme as pendências apontadas forem sanadas.
Serviços do INSS pela internet
- Novos pedidos de benefícios previdenciários ou assistenciais, alterar dados cadastrais, mudar forma ou local de pagamento, cadastrar ou alterar representante legal, ou ver extratos e consultas: solicitações e inclusão dos documentos correspondentes, escaneados ou fotografados, pela página www.meu.inss.gov.br, ou o aplicativo para celular “Meu INSS”, ou ainda o telefone 135.

- Perícias Médicas: acompanhe o status do pedido pelo Meu INSS ou pela Central Telefônica 135. Na situação “concluído”, deve ser acessada a carta de concessão com o resultado e o extrato de pagamento com os detalhes. Se “pendente” deve aguardar análise, e em “exigência” devem ser anexados os documentos pedidos. A antecipação do pagamento de 1 salário-mínimo do auxílio-doença, até 31 de outubro, será liberado a partir da análise do atestado (legível, com carimbo e CRM, código da doença e tempo de afastamento, de no máximo 60 dias).

- Prorrogação do auxílio-doença: Será automática, enquanto durar o fechamento das agências, ou limitado a 6 pedidos. Confira a data de cessação no Meu INSS, e se for o caso agende Prorrogação com o anexo de novos atestados. Se passar da data de cessação, utilize os atestados para solicitar perícia do tipo “inicial”.

- Antecipação de R$ 600,00 para requerentes que aguardam análise de BPC (Benefício Assistencial ao Deficiente), até 31 de outubro: confira no Meu INSS se a antecipação foi liberada. Os critérios são constar como deficiente no Cadastro Único do Governo Federal, ter renda familiar abaixo de ¼ do salário-mínimo por pessoa e estar com pedido pendente no INSS;

- Atendimento por telefone: a central telefônica 135 funciona de segunda a sábado, de 7h às 22h. É gratuito se for de telefone fixo, ou o custo de uma chamada local se for de celular. O número oficial de WhatsApp do INSS é (61) 9638-8396.

Beneficiários do Auxílio-doença vão receber adicional em outubro.

14 de setembro de 2020
No mês de outubro o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irá pagar a diferença da antecipação do Auxílio-doença aos trabalhadores qu receberam o valor de um salário mínimo (R$ 1.045) mas que na verdade tinham direito a um benefício com valor maior. Essa diferença será paga aos trabalhadores que tenham o período de afastamento encerrado até o dia 2 de julho.
Portaria de concessão 
De acordo com a Portaria Conjunta nº 53 publicada nesta quinta-feira, 3, estabelecida pela Secretaria de Previdência do Ministério da Economia e do INSS, está autorizado o processo de confirmação da liberação do auxílio por incapacidade temporária já solicitado em ocasião anterior.

A medida é regida pela Lei nº 13.982/2020, devido à situação de calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19. 

O beneficiário que pediu a antecipação e que possui o direito ao pagamento, pode acompanhar os trâmites legais, bem como, os valores a serem pagos, por meio do aplicativo Meu INSS, ou pelo telefone 135.
Para receber o valor referente à diferença do auxílio-doença, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) precisa antes reconhecer o direito ao benefício de forma permanente. O valor a ser pago será contado a partir da data de início.
Como solicitar?
Para solicitar o recebimento dos valores adicionais, basta seguir o passo a passo à seguir:

Solicitação através do Meu INSS:
Selecione a opção “Agendar Perícia”;
Clique em “Perícia Inicial”;
Na pergunta “Você possui atestado médico”, selecione “SIM”;
Preencha as informações pedidas;
Em “Anexos”, clique no sinal + para inserir o documento;
Agora basta selecionar o atestado médico, clicar em “Abrir” e, por fim, em “Enviar”;
Siga os passos seguintes e clique em “Gerar Comprovante” para que você o salve em seu computador ou celular.
Atenção ao atestado médico
No momento de anexar o atestado médico, observe com atenção se o documento está LEGÍVEL e sem RASURAS. No atestado médico deve conter a assinatura do profissional emitente e também do carimbo de identificação, com o registro do Conselho de Classe. Será necessário também ter as informações sobre a doença ou o CID além do prazo estimado de repouso.
De acordo com informação da portaria, sendo atendidos os demais requisitos necessários para a concessão do auxílio-doença, inclusive a carência, se for exigida, a antecipação de um salário mínimo mensal terá duração máxima de três meses. Caso você deseje fazer o pedido da prorrogação da antecipação do auxílio-doença, será necessário a apresentação de um novo atestado médico.

Em caso de dúvidas entre em contato com a Central Telefônica 135.

Sobral Terrenos Novos - 3 pessoas baleadas nos Terrenos Novos pai Gerson e esposa e inclusive uma criança

 Os bandidos saíram do Mucambinho para atacar as vítimas. 

365DIAS E AS MANCHETES DO DIA

 * OMS anuncia recorde de casos diários de Covid-19 no planeta, com mais de 307 mil

Índia, EUA e Brasil puxam o número de infecções globais.

domingo, 13 de setembro de 2020

Pandemia de Covid-19 levou Congresso a mudar datas da eleição, inicialmente programada para outubro. Primeiro turno será em 15 de novembro e o segundo, dia 29, duas semanas depois.

 

Eleições 2020: conheça regras e saiba o que candidato e eleitor podem e não podem fazerPouco mais de 147,9 milhões de eleitores estarão aptos a comparecer às urnas nos próximos dia 15 (primeiro turno) e 29 (segundo turno) de novembro para escolher 5.568 prefeitos, 5.568 vice-prefeitos e 57.942 vereadores em todo o Brasil, segundo informações da Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Noventa e cinco cidades têm mais de 200 mil eleitores e, por esse motivo, poderão ter segundo turno para definição do prefeito se, no primeiro, nenhum dos candidatos obtiver maioria absoluta (mais da metade dos votos válidos).

O tribunal estima que 750 mil candidatos disputarão as vagas de prefeito e vereador — não há eleições municipais no Distrito Federal.

Congresso promulga emenda constitucional que adia eleições municipais para novembro
Toque duplo para avançar

Congresso promulga emenda constitucional que adia eleições municipais para novembro

Pelo calendário original da Justiça Eleitoral, o primeiro turno estava marcado para 4 de outubro e o segundo, para 25 de outubro. Mas, em razão da pandemia da Covid-19, o Congresso Nacional decidiu adiar o pleito.

Será a primeira eleição em que os partidos não poderão fazer alianças para disputar as vagas nas câmaras municipais – somente para as prefeituras.

Veja abaixo quais regras valerão para as eleições municipais de 2020.

Data da eleição

  • Primeiro turno: 15 de novembro
  • Segundo turno (onde houver): 29 de novembro

Coligações

  • Candidatos a prefeito - podem formar coligações (alianças) com outros partidos para disputar as eleições.
  • Candidatos a vereador - coligações estão proibidas para as eleições proporcionais (na eleição deste ano, para vereadores).

Candidaturas

  • Cota - Cada partido deverá reservar a cota mínima de 30% para mulheres filiadas concorrerem na eleição.
  • Idade mínima - A idade mínima para se eleger é de 21 anos para prefeito ou vice-prefeito e de 18 anos para vereador.

Gastos de campanha

  • Limites de gasto da campanha - As despesas de campanha devem respeitar um limite, que varia conforme o cargo disputado, a cidade e o turno da eleição. O candidato que descumprir o teto estará sujeito à multa e poderá responder por abuso do poder econômico. Esses limites são iguais aos de 2016, corrigidos pela inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). São Paulo é a cidade com o maior limite de despesas — quase R$ 51,8 milhões para campanha de prefeito no primeiro turno e R$ 20,7 milhões no segundo turno; e R$ 3,6 milhões nas campanhas para vereador.
  • Autofinanciamento - O candidato poderá usar recursos próprios para se autofinanciar em até 10% do limite de gasto para o cargo.
  • Doações - Somente pessoas físicas podem fazer doações para campanhas eleitorais. As doações são limitadas a 10% da renda bruta do doador no ano de 2019.
  • Arrecadação pela internet - Os candidatos poderão fazer arrecadação de recursos pela internet, por meio de cartão de crédito ou de débito. O doador será identificado pelo nome e pelo CPF. Para cada doação realizada, será emitido um recibo eleitoral.

Propaganda eleitoral

  • Data de início - A propaganda eleitoral, inclusive na internet, é permitida a partir de 27 de setembro.
  • Caminhada e carreata - De 27 de setembro até as 22h de 14 de novembro, poderá haver distribuição de material gráfico, caminhada, carreata ou passeata, acompanhadas ou não por carro de som ou minitrio.
  • Propaganda na internet - É permitido fazer campanha na internet por meio de blogs, redes sociais e sites.

365DIAS DIA-A-DIA

 Um Gaúcho passando suas férias em São Paulo vai visitar o zoológico. De repente, vê uma menina se aproximando demasiadamente da grade da jaula do leão.

O leão ataca e tenta puxá-la para dentro da jaula para matá-la, sob os olhares dos pais, paralisados de terror!

O gaúcho corre e acerta um soco em cheio no nariz do leão, que dá um pulo, soltando a menininha.

Um repórter da Folha de São Paulo assistiu a todo o desenrolar da cena e diz ao gaúcho:

- “Senhor, esta foi a atitude mais nobre e corajosa que já vi em toda a minha vida, garanto que este ato de heroísmo não irá passar em branco. Sou jornalista e o jornal amanhã trará a história na primeira página. Para complementar, qual é a sua profissão e qual seu posicionamento político?"

O gaúcho responde:

- “Estou em férias; sou Militar do Exército e nas eleições para Presidente votei em Bolsonaro."

Na manhã seguinte, o jornal estampa na primeira página:

"Radical de extrema-direita, ligado à ditadura militar, ataca imigrante africano, e rouba o seu almoço."

Isto é a FOLHA DE SÃO PAULO...

Chineses aqui no Ceará estão comprando grandes fazendas a preço de banana em final de feira. Sao grandes extensões de terras aparentemente improdutivas.

 ANIGOS DE TAIWAN, HONG KONG E SINGAPURA PASSARAM PARA MIM.

Contudo descobrimos aqui que no município de Santa Quitéria tem uma MINA DE URÂNIO LACRADA PELO GOVERNO GEISEL. E eles compraram tudo em volta. Assim como em Canindé que tem GRAFITE que esta sendo mapeado por uma empresa australiana e em breve começarão a extração comercial. Situação complicada e silenciosa. Aqui já corre conversas de um grande esquema ainda nestas aquisições m CHINESES LITERALMENTE COMPRANDO MOÇAS DA ROÇA E CASANDO E TENDO FILHOS PARA LEGALIZAR NEGOCIOS E SITUAÇÃO DE PERMANÊNCIA NO BRASIL.

Que horror. A CHINA jogou este vírus no mundo, fez o lockdown e agora estão aproveitando das falências pra comprar tudo.

Tudo planejado de forma maquiavélica por mentes monstruosas dos tiranos do comunismo.

Estão infiltrados em todos os estado do Brasil

Começaram no sul e sudeste, agora estão chegando norte e nordeste. 

Comprando nossas tesouros e  nossa liberdade.

Já compraram a maior distribuidora de soja do Brasil

Este desejo pérfido vem desde os primeiros imperadores da China.

Este é o seu objetivo 

E o Brasil é o grande alvo e objeto de desejo do Governo Comunista.

*Eles já iniciaram o processo de*

*colonizar,*

*explorar e*

*escravizar o Brasil*

Quem abre as portas para este inimigo tirano entrar são os político corruptos e traidores da Pátria.

Por isto que acredito ser um dever de todos os brasileiros de bem lutar pela nossa Pátria.

Nada acontece do dia pra noite...há anos que isto vem ocorrendo. Mas a bem pouco tempo que percebemos o grande perigo que estamos vivendo. 

É um perigo real.

É um perigo gravíssimo.

Vamos lutar pelo Brasil

Já temos um Presidente

que nos Foi dado por Deus...que façamos a nossa parte 🤝🇧🇷🇧🇷🤝

EXECUÇÃO A BALA NO BAIRRO DOM JOSÉ EM SOBRAL

Por volta das 5 horas da manhã deste domingo (13) duas pessoas foram executadas no Bairro Dom José em Sobral.

A primeira vítima  foi um jovem identicado por " Madson" foi morto na rua Ipiranga com vários tiros na cabeça.

Em seguida os criminosos executaram um outro homem identicado apenas por " Vicente" na rua Tupi.

Após as execuções os autores que ocupavam uma moto fugiram e até agora não foram identicados.

Equipes das polícias civil e militar estiveram nos locais dos assassinatos coletando informações a fim de saber os motivos bem como os protagonistas de tamanha barbaridade.

As  informações são do Facebook do Sobral na Mídia/ repórter Olivando Alves.