Pesquisar este blog

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

LEI PROIBE REVISTA VEXATÓRIA EM PRESÍDIO

Direitos Humanos
Estabelecimentos prisionais ficarão proibidos de submeter os visitantes a procedimentos invasivos, como é o caso do desnudamento, dos repetidos agachamentos sobre um espelho e da inspeção anal e vaginal.
http://www.brasildefato.com.br/node/29502
Estabelecimentos prisionais ficarão proibidos de submeter os visitantes a...
brasildefato.com.br

AS ÚLTIMAS INFORMAÇÕES SOBRE A MORTE DE EDUARDO CAMPOS


Uma gravação do piloto do avião que transportava Eduardo Campos na tarde desta quarta-feira em Santos mostra a conversa coma torre de controle na qual ele informa o processo de arremetida que seria feita após uma tentativa de pouso no Guarujá. Na mensagem, o piloto demonstra tranquilidade e não informa sobre nenhum problema mecânico.

“Controle de São Paulo, quem tá falando é o Alfa Fox Alfa ECO UNO da pista 35, vai fazer o bloqueio de Santos e o rebloqueio, ok?”

Após a conversa, o avião fez o processo de arremetida e acabou caindo no bairro do Boqueirão, em Santos.

Segundo o Comando da Aeronáutica, a aeronave é um Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, viajava do Rio de Janeiro para o aeroporto do Guarujá e perdeu contato com o controle de tráfego aéreo durante o trajeto. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), quando se preparava para o pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo.

A queda aconteceu pouco depois das 10h. A poucos metros do local onde a aeronave caiu funcionam uma escola infantil e uma academia de ginástica. A região é, em grande parte, ocupada por casas e comércios

Vítimas
A companhia Líder Aviação, que cuidou do embarque dos passageiros, informou a lista oficial de passageiros que estavam no avião:

Eduardo Henrique Acioly Campos - candidato a presidente pelo PSB
Pedro Almeida Valadares Neto - assessor direto de Eduardo Campos
Carlos Augusto Ramos Leal Filho - assessor de imprensa do candidato
Alexandre Severo Gomes e Silva - fotógrafo oficial da campanha
Marcelo de Oliveira Lyra - cinegrafista da campanha
Pilotos: comandante Marcos Martins, comandante José Stoffel Filho.

publicidade
Campos, terceiro nas pesquisas para as eleições de 5 de outubro e companheiro de chapa de Marina Silva, tinha um compromisso de campanha em Santos, no litoral paulista, às 10h30 e não apareceu.


Terra

 

Eduardo Campos: suposta testemunha mentiu ao vivo na Globo



Até que ponto vai a imaginação, o oportunismo, a insensibilidade e o cinismo de uma pessoa? Essa resposta fica ainda mais difícil de ser definida ao analisar o comportamento de uma hipotética testemunha do acidente aéreo que matou o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, e outros seis ocupantes da aeronave, na quarta-feira (13), em Santos, litoral paulista.
No final da manhã, durante o plantão do ‘Jornal Hoje’, da Globo, o repórter José Roberto Burnier entrevistou um homem que disse ter auxiliado no resgate de feridos. Ele afirmou ainda ter tido acesso aos destroços do jato.
Aparentemente emocionado, contou ter reconhecido o corpo de Eduardo Campos: “Cheguei a abrir o olho dele”, contou, para surpresa do repórter. Burnier o contestou para certificar a informação. O entrevistado, convicto, mais uma vez disse ter reconhecido Eduardo Campos entre os mortos — e ele ainda revelou, para certa comoção do jornalista, ser eleitor do candidato.
Pouco tempo depois, quando os boatos foram abafados por informações oficiais, todos soubemos que nenhuma vítima poderia ser reconhecida visualmente. Devido ao impacto e à explosão, os corpos ficaram dilacerados e carbonizados. Apenas exames de arcada dentária e DNA poderão determinar as identidades. O dentista Fernando Cavalcanti, que atendia Eduardo Campos, viajou do Recife para São Paulo levando radiografias e outros documentos, para ajudar na identificação do corpo do político. 
À noite, José Roberto Burnier fez a matéria de abertura do ‘JN’, e estava no link, diretamente de Santos. Foram exibidos os testemunhos de várias pessoas que disseram ter presenciado a tragédia. Mas o homem que, horas antes, dissera ter reconhecido e tocado em Eduardo Campos ao tentar socorrê-lo, não foi mostrado.
O lamentável episódio ocorrido na Globo não é uma exceção. Sempre que acontece uma tragédia com a presença da imprensa surgem oportunistas, sádicos e desequilibrados que aproveitam a situação para aparecer na TV.
José Roberto Burnier não tem culpa de ter sido enganado. Numa transmissão ao vivo, no calor da emoção e com notícias desencontradas, é impossível apurar se o entrevistado diz a verdade, fantasia ou mente descaradamente.
No primeiro momento, aquele depoimento parecia tão real, a dor da suposta testemunha se mostrava tão verdadeira, que seria improvável desconfiar de uma farsa. No fim, foi apenas mais um papagaio de pirata, um urubu midiático, alguém que realizou o desejo de ter 15 segundos de fama tripudiando sobre a tragédia alheia.

 

Maquiavel

Avião de Eduardo Campos pertencia a usineiro

Aeronave que tranportava Eduardo Campos
Aeronave que transportava Eduardo Campos (TV Globo/Reprodução/AFP)
A aeronave modelo Cessna PR-AFA, em que estava o candidato do PSB à Presidência Eduardo Campos, pertence a uma empresa do grupo Andrade, que possui duas usinas de açúcar e álcool — uma em Santa Vitória, no interior de Minas Gerais, e outra em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. O grupo produz cerca de 2 milhões de sacas de açúcar e 47 milhões de litros de etanol. Uma das empresas do grupo, Rio Verde Energia S/A,  doou 89 mil reais ao comitê financeiro do PSB de Pernambuco. Ao site de VEJA, o dono do grupo, José Carlos de Andrade, confirmou ser dono do avião, mas negou ser parente da mulher de Campos, Renata Andrade Lima Campos. “Nem a conheço”, afirmou. Quando questionado sobre a origem de sua relação com o PSB ou Campos, Andrade desligou o telefone. O avião era usado por Campos e sua equipe nos deslocamentos de campanha desde o início dos giros pelo país. O avião decolou nesta quarta-feira às 9h21 do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. (Daniel Haidar, Cecília Ritto e João Campos)

Informação do Radar On-line - Lauro Jardim


Artigos relacionados
10 h · Editado ·
Candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) estava no jato que caiu em área residencial em Santos, no litoral de São Paulo, diz partido ->
http://on-msn.com/1oJvYsU
O Comando da Aeronáutica informou, por nota, que o avião, modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu às 10h. “A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave”, diz nota da Aeronáutica.
Lista oficial:
Eduardo Henrique Accioly Campos
Alexandre da Silva, fotógrafo
Carlos Augusto Leal Filho (Percol), assessor
Geraldo da Cunha, piloto
Marcos Martins, piloto
Pedro Valadares Neto

Polícia Federal abre investigação para apurar se queda de avião foi apenas fatalidade: http://uol.com/bgdQ6Q
Foto: Delamonica/Futura Press/Folhapress

Brasil de Fato
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
12:59 \ Brasil

Clima de consternação

Dispostos a entrar na disputa em Minas
Delgado: sem palavras
É de consternação o clima no Congresso entre os políticos ligados a Eduardo Campos, após a notícia de que o candidato a presidente estava no avião que caiu em São Paulo.
Julio Delgado deixou a reunião do Conselho de Ética para tentar contato com assessores de Campos e seus correligionários. Gaguejando, repete para os jornalistas que não consegue falar com ninguém.
O pernambucano Humberto Costa, do PT e atual adversário do PSB, está trancado no gabinete. Muito abalado, já chorou e também mantém-se colado ao telefone em busca de notícias. Já alterou a agenda e está voltando para o Recife.
Um dos políticos mais próximos a Eduardo Campos, Maurício Rands também diz que tentou ligar para todas as pessoas que poderiam estar com o correligionário, mas que os telefones estão desligados.
Outros políticos, longe de Brasília, estão ligando para jornalistas de todo o país procurando mais informações.
Por Lauro Jardim
5 h · Editado ·
De acordo com o Estado de S.Paulo, Renata Campos, mulher de Eduardo Campos, não estava a bordo e encontra-se em Recife com os cinco filhos do casal.
http://www.brasildefato.com.br/node/29499

MORTE DE EDUCARDO CAMPOS DERRUBA BOLSA E DÓLAR V AI A 2,29

O acidente aéreo que matou Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República, desestabilizou o mercado financeiro nesta quarta-feira (13). O Ibovespa, que subia desde a abertura dos negócios, inverteu a tendência para queda por volta de 12h (de Brasília), quando surgiram as primeiras informações de que Campos estaria na aeronave que caiu em Santos –litoral sul de São Paulo. O principal índice da Bolsa brasileira chegou a perder 2,1%, mas amenizou a baixa em seguida e fechou com desvalorização de 1,53%, para 55.581 pontos. Leia mais (08/13/2014 - 17h32)

MORRE EDUARDO CAMPOS EM ACIDENTE AÉREO

Eduardo Campos pode estar em avião que caiu em Santos

13/08/2014 12:40
O presidenciável era esperado para evento em Santos, ao meio-dia, mas ninguém de sua equipe consegue contato com ele.

Leia mais: http://www.oliveiradomingos.com/news/eduardo-campos-pode-estar-em-avi%c3%a3o-que-caiu-em-santos/#.U-uIuE7bTAQ.facebook
Crie seu site grátis: http://www.webnode.com.br
Membros do comitê de Eduardo Campos, candidato à Presidência da República pelo PSB, acreditam que ele estava no pequeno avião que caiu nesta manhã em Santos.
O presidenciável era esperado para evento em Santos, e seria recebido pelo amigo deputado federal Márcio França, do PSB, que fez contato pela última vez com Campos às 9h30. Desde então, não conseguiu mais contato. O presidenciável deveria ter chegado às 11h.
A aeronave caiu sobre algumas casa na Rua Vahia de Abreu, no Canal 3, em Santos, na manhã desta quarta-feira (13). De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Santos, quatro pessoas que estavam próximas ao local foram encaminhadas para o Pronto Socorro Central, com intoxicação e ferimentos de estilhaços. Não se sabe se alguém morreu.
O Comando da Aeronáutica informou que a aeronave é do modelo Cessna 560XL, com prefixo PR-AFA e tem capacidade para doze pessoas. A aeronave decolou do Aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e caiu quando se preparava para pousar no Guarujá.
Equipes do Corpo de Bombeiros, do Samu e da Defesa Civil estão no local.
Ana Cecília Alvarez, de 52 anos, moradora do prédio em frente à academia, contou que no momento do acidente estava na cozinha de seu apartamento no sexto andar. "Fui arremessada para trás. Pensei que fosse um furacão. Saí correndo do jeito que estava pelas escadas", contou Cecília. Quando chegou na rua, as vidraças do prédio e das casas ao redor estavam quebradas. "O porteiro do prédio ficou ferido porque também foi jogado para trás com o impacto".
Ela ainda conta que policiais e bombeiros chegaram rapidamente ao local para isolar o quarteirão.
Outra moradora de um quarteirão próximo contou que sentiu um tremor. "O barulho era tão alto que parecia o de um terremoto. Vidros se quebraram e, quando saí na rua, os batentes das portas das casas estavam arrebentados.
Fonte: Veja São Paulo
13/08/2014 13h09 - Atualizado em 13/08/2014 13h11
Triste coincidência entre Eduardo Campos e seu avô, Miguel Arraes: 13 de agosto
Eduardo Campos nasceu em 1965, neto de um grande nome da política nacional, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. Iniciou a vida política ainda na década de 1980, ao lado do avô. Foi candidato a prefeito de Recife, já foi deputado Federal e ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro mandato do presidente Lula.
O detalhe: o acidente que vitimou Campos – queda de avião, em São Paulo, aconteceu no mesmo dia da morte do avô, Miguel Arraes: 13 de agosto de 2005.
(Foto – Newton Aguiar/Estadão)

O candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), de 49 anos, morreu em um acidente aéreo na manhã desta quarta-feira na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. Segundo o deputado Márcio França (PSB), não há sobreviventes do acidente

A candidata a vice na chapa, Marina Silva, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), seguiram para Santos.
O jato PR-AFA (prefixo PR-AFA) decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando a aeronave se preparava para o pouso, arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. A Aeronáutica já iniciou as investigações sobre as causas do acidente.
As informações preliminares são que a queda ocorreu pouco depois das 10h. A poucos metros do local do acidente funcionam uma escola infantil e uma academia de ginástica.
Viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Polícia Militar e dos bombeiros estão no local e trabalham no socorro. 

 Esse era o veículo utilizado pelo candidato a presidência Eduardo Campos. A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, com destino ao aeroporto de Guarujá, em São Paulo, de acordo com a FAB.
O veículo tem capacidade para sete passageiros e é um dos jatos particulares mais populares do mundo, de acordo com a Netjet Europe.

O leitor Marcos Novaes, de Santos, chegou ao local poucos minutos após a queda.

Cessna Citation Excel

O jato pode viajar a 815km/h e percorrer 3.441 km. O veículo foi lançado em 1996.
Nave
A aeronave tem porte médio e é produzido pela americana Cessna Aircraft Company, em Kansas.

Nave

A aeronave do PSB que caiu em Santos na manhã desta quarta-feira (13) era do modelo Cessna Citation 560XL, prefixo PR-AFA.
Nave

Quem era Eduardo Campos, candidato à presidência da República pelo PSB: Nascido em Recife (PE) em 1965, Eduardo Henrique Accioly Campos era o terceiro colocado na corrida presidencial, atrás de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Na última pesquisa feita pelo Ibope, o candidato do PSB tinha 9% das intenções de voto. Campos era neto e herdeiro político de um dos mais influentes líderes da esquerda nacional, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. Casado há mais de 20 anos com a economista Renata Campos, o candidato deixa cinco filhos, com idades entre 21 anos e cinco meses. O mais novo, Miguel, que recebeu o nome em homenagem ao bisavô, nasceu em janeiro. Na época, Campos publicou uma mensagem em sua página oficial no Facebook em que diz que "Miguel, entre outras características que o fazem muito especial, chegou com a Síndrome de Down. Seja bem-vindo, querido Miguel. Como disse seu irmão, você chegou na família certa! Agora, todos nós vamos crescer com muito amor, sempre ao seu lado". Campos governou o Estado de Pernambuco por sete anos. Elegeu-se governador pela primeira vez em 2006, vencendo Mendonça Filho (PFL) no segundo turno, com 60% dos votos. Conquistou a reeleição quatro anos depois, com apoio do presidente Lula, em primeiro turno, com 82% dos votos. Em 2013, tendo em vista as eleições deste ano, o pernambucano, que era um dos principais aliados do PT em nível nacional, anunciou a aliança com o movimento Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, para lançar chapa independente e concorrer ao Planalto. O início da carreira política de Campos se deu na Faculdade, seguindo os passos do avô e padrinho político: a militância política começou durante a faculdade de Economia, quando presidiu o diretório acadêmico do seu curso na Universidade Federal de Pernambuco. Ingressou no PSB em 1990, acompanhando Miguel Arraes, com quem trabalhava. Elegeu-se deputado estadual neste mesmo ano. Leia mais:
"O avião caiu de bico, a uns 65 graus", relata morador de Santos
A trajetória de Eduardo Campos em cinco momentos
Candidato estava em terceiro na corrida pela Presidência No Twitter, a Rede Sustentabilidade, partido da vice Marina Silva, publicou uma mensagem lamentando a morte do candidato:

Queda ocorreu no litoral de SP, matando sete pessoas e deixando quatro feridas

Atualizada em 13/08/2014 | 14h5213/08/2014 | 14h35
Aeronave na qual estava Eduardo Campos se dirigia do Rio a Guarujá Arte ZH/RBS
Arte ZH Foto: Arte ZH / RBS
A aeronave Cessna 560XL, na qual estava o candidato à presidência Eduardo Campos (PSB), decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e se dirigia ao Aeroporto de Guarujá, em São Paulo.
No momento em que a aeronave se preparava para o pouso, arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato. A queda ocorreu em Santos, no litoral paulista, por volta das 10h, atingindo residências do bairro Boqueirão.

Leia todas as notícias sobre a morte de Eduardo Campos
Além de Campos, dois assessores do político, um cinegrafista, um fotógrafo e os dois pilotos da aeronave morreram no acidente. De acordo com a prefeitura de Santos, outras quatro pessoas que não estavam no avião ficaram feridas — uma mulher de 35 anos e três integrantes de uma mesma família. Uma idosa que estava na rua teve um mal estar ao presenciar a cena.
Confira as informações ao vivo:

Morte de Eduardo Campos derruba Bolsa e faz dólar bater R$ 2,29

O acidente aéreo que matou Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República, desestabilizou o mercado financeiro nesta quarta-feira (13). O Ibovespa, que subia desde a abertura dos negócios, inverteu a tendência para queda por volta de 12h (de Brasília), quando surgiram as primeiras informações de que Campos estaria na aeronave que caiu em Santos –litoral sul de São Paulo. O principal índice da Bolsa brasileira chegou a perder 2,1%, mas amenizou a baixa em seguida e fechou com desvalorização de 1,53%, para 55.581 pontos. Leia mais (08/13/2014 - 17h32)
4 h ·
.
Jato com Eduardo Campos cai no litoral paulistaRelembre momentos da trajetória de Eduardo Campos

Queda ocorreu no litoral de SP, matando sete pessoas e deixando quatro feridas

Atualizada em 13/08/2014 | 14h5213/08/2014 | 14h35

Arte ZH Foto: Arte ZH / RBS
A aeronave Cessna 560XL, na qual estava o candidato à presidência Eduardo Campos (PSB), decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e se dirigia ao Aeroporto de Guarujá, em São Paulo.
No momento em que a aeronave se preparava para o pouso, arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato. A queda ocorreu em Santos, no litoral paulista, por volta das 10h, atingindo residências do bairro Boqueirão.

Leia todas as notícias sobre a morte de Eduardo Campos
Além de Campos, dois assessores do político, um cinegrafista, um fotógrafo e os dois pilotos da aeronave morreram no acidente. De acordo com a prefeitura de Santos, outras quatro pessoas que não estavam no avião ficaram feridas — uma mulher de 35 anos e três integrantes de uma mesma família. Uma idosa que estava na rua teve um mal estar ao presenciar a cena.

AS ÚLTIMAS DA POLÍTICA PELO SN

Edição do dia 12/08/2014
12/08/2014 21h25 - Atualizado em 12/08/2014 23h00
disse nesta terça-feira no Jornal Nacional que ...VEJA 

Eduardo Campos é entrevistado no Jornal Nacional

Redação Pragmatismo

O candidato do PSB à Presidência da República foi entrevistado ao vivo, na bancada do JN, por William Bonner e Patrícia Poeta.

eduardo campos jornal nacional

O Jornal Nacional dá sequência, hoje, à série de entrevistas com os principais candidatos à Presidência, em que nós abordamos questões polêmicas das candidaturas e o desempenho deles em cargos públicos. Lembrando que o Bom Dia Brasil e o Jornal da Globo também receberão os candidatos nas próximas semanas.
O tempo total da entrevista de hoje é de 15 minutos, dos quais nós reservamos o último minuto e meio para que o candidato fale resumidamente sobre os projetos que ele considera prioritários se for eleito.
O sorteio acompanhado por assessores dos partidos determinou para a hoje a presença do candidato do PSB, Eduardo Campos.
Patrícia Poeta: Boa noite, candidato.
Eduardo Campos: Boa noite, Patrícia. Boa noite, Bonner. Boa noite a todos que estão nos assistindo.
Patrícia Poeta: Então o tempo começa a ser contado a partir de agora. Candidato, vamos começar a entrevista com a lista de alguma promessas que o senhor já fez, eu anotei algumas delas: escola em tempo integral, passe livre para estudantes do ensino público, aumento dos investimentos em saúde para 10% das receitas da União, manutenção do poder de compra do salário mínimo e multiplicar por 10 o orçamento da segurança. Tudo isso significa aumento dos gastos públicos. Mas o senhor também promete baixar a inflação atual para 4% em 2016, chegando até 3% até 2019. E isso, segundo economistas, exige cortar pesadamente gastos públicos. Ou seja, essas promessas se chocam, se batem. Qual delas o senhor não vai cumprir?
Eduardo Campos: Patrícia, na verdade, só há uma promessa, que é melhorar a vida do povo brasileiro. A sociedade brasileira tem apresentado na internet, nas ruas, uma nova pauta, que é a pauta da educação, da melhoria da assistência da saúde, que está um horror no país, a violência que cresce nos quatro cantos do país. Nós temos que dar conta de melhorar a qualidade de vida nas cidades onde a mobilidade também é um grave problema. E tudo isso em quatro anos.  Nós estamos fazendo um programa de governo, ouvindo técnicos, a universidade, gente que já participou de governo. E é possível, sim. Nós estamos fazendo conta, tem orçamento. Eu imagino que muitas vezes as pessoas dizem assim: ‘Houve uma reunião do Copom hoje e aumentou 0,5% os juros’. E ninguém pergunta da onde vem esse dinheiro. E 0,5% na Taxa Selic significa 14 bi. O passe livre, que é um compromisso nosso com os estudantes, custa menos do que isso. Então, nós estamos fazendo contas para, com planejamento, em quatro anos trazer inflação para o centro da meta, fazer o Brasil voltar a crescer, que esse é outro grave problema, o Brasil parou. E o crescimento também vai abrir espaço fiscal. Tudo isso com responsabilidade na condução macroeconômica. Banco Central com independência, Conselho Nacional de Responsabilidade Fiscal, gente séria e competente governando. Fazendo a união dos competentes, dos bons, o Brasil pode ir muito mais longe.

Patrícia Poeta: Agora, candidato, o senhor então está querendo dizer que pretende deixar de gastar aqui, para gastar ali. Mas isso não significa, necessariamente, cortes pesados. Não são cortes. Então, os economistas dizem que para combater a inflação seria necessário isso: cortes severos mesmo. Como é que o senhor pretende fazer isso?

Eduardo Campos: Olha, a inflação não pode ser combatida só com a taxa de juros, como vem sendo feita no país. É preciso ter coordenação entre a política macroeconômica monetária, a política fiscal, mas é preciso também ter regras seguras. As regras que mudam a todo dia no Brasil muitas vezes fazem com que o preço do dinheiro suba, o chamado Custo Brasil. A falta de logística que encarece o produto que vem do mundo rural, da própria indústria, a falta de ferrovia, de rodovia, que o Jornal Nacional mostra tantas vezes aqui, de portos, encarece o país. Então, o Brasil precisa enfrentar a inflação, porque ela está corroendo o salário. As pessoas estão percebendo, quem está nos assistindo tem percebido que o salário não dá para o mês inteiro. Os aposentados, os assalariados, os que vivem por conta própria do seu esforço percebem. O compromisso um com o centro da meta da inflação e a retomada do crescimento.

Patrícia Poeta: Então, o senhor não acha que seria justo dizer para o eleitor que o próximo ano será um ano difícil, duro, com remédios mais amargos?

Eduardo Campos: É, o ano difícil está sendo já esse, Patrícia. Porque a gente vai ter um crescimento de -1%. O Brasil está perdendo...

Patrícia Poeta: Sem aumento da tarifa.

Eduardo Campos: É, o Brasil perdeu de 7 a 1 dentro do campo de futebol, na Copa, e está perdendo também de 7 a 1 fora do campo. Porque é sete de inflação, com a presidenta guardando na gaveta dela, para depois da eleição o aumento da energia e o aumento do combustível, mesmo assim, com menos de um de crescimento.

Patrícia Poeta: Mas vai ser um ano difícil, o próximo ano, candidato?

Eduardo Campos: Eu acho que vai ser um ano que nós vamos terminar melhor do que o ano de 2014. Porque nós vamos enfrentar os problemas. A pior coisa na vida de uma pessoa, de uma família e de um governo é a gente ficar escondendo os problemas e não tendo coragem e humildade de dizer: ‘Ó, estamos com problemas. Vamos resolver o problema?’. Nós estamos com um problema, por exemplo, na questão da energia. Não seria muito melhor dizer: ‘Ó, choveu menos do que deveria, não investimos tanto’. Por que a gente não criar todo um esforço de eficiência energética, como a Europa está fazendo? Premiar quem faz as mesmas coisas, seja na indústria, no comércio, em casa, com menos energia.
William Bonner: Vamos mudar de assunto. O senhor se articulou com o ex-presidente Lula e com partidos políticos para eleger a sua mãe, a então deputada federal Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União. O senhor considera isso ético? Não foi uma forma de nepotismo?

Eduardo Campos: Veja, Bonner, se a nomeação fosse minha, se dependesse da minha nomeação enquanto governador, seria nepotismo, e eu quero te dizer que eu fui o primeiro governador a fazer a lei do nepotismo no estado de Pernambuco. Ela, Ana, era funcionária pública de carreira por concurso da Justiça, elegeu-se deputada por duas vezes, com votações crescentes, fez mandatos respeitáveis. A Câmara foi chamada a eleger um parlamentar para uma vaga no Tribunal de Contas, ela se candidatou, outros deputados se candidataram, como o ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo. Ela disputou uma eleição com vários deputados, ela foi a única mulher que ganhou no voto, com a votação muito grande, e foi ser ministra e tem feito um trabalho como ministra do Tribunal de Contas que todos reconhecem como trabalho digno, sério.

William Bonner: Certo, mas o que eu estou colocando em questão não são os méritos da sua mãe, não se trata disso, a questão é: o senhor ter usado o seu prestígio, o seu poder para se empenhar pessoalmente num trabalho de catequese, numa campanha para que um parente seu ocupasse um cargo público e vitalício. O senhor acha que isso foi um bom exemplo para o país?

Eduardo Campos: Olha, na hora que ela saiu candidata com apoio do meu partido, se fosse uma outra pessoa, eu teria apoiado. Por que eu não apoiaria ela que tinha todos os predicados, tanto é que pode registrar a sua candidatura, pode fazer a disputa. Eu nem votei, Bonner, porque eu não era deputado. Eu, simplesmente, torci na hora em que ela se candidatou para que ela ganhasse e ela tem feito um trabalho no Tribunal de Contas que tem o reconhecimento, inclusive, do corpo técnico do Tribunal.

William Bonner: O seu empenho pessoal, o senhor não vê nada de errado no seu empenho pessoal nesta eleição?

Eduardo Campos: Não.

William Bonner: Ok.

Patrícia Poeta: Ainda nesse ponto, candidato, o senhor indicou um primo seu e um primo da sua mulher para trabalhar no TCE, que é o órgão responsável por fiscalizar as contas do estado, quando o senhor era governador de Pernambuco. Como é que fica a isenção nisso?

Eduardo Campos: Na verdade, eles se candidataram na Assembleia Legislativa em vagas que eram próprias da Assembleia Legislativa. Um deles e um outro foi indicado, como ele foi desembargador eleitoral, tinha todos os predicados jurídicos para fazer exatamente esse pleito e foi votado pela Assembleia Legislativa.

Patrícia Poeta: Mas foram indicados pelo senhor?

Eduardo Campos: Não. O Marcos Loreto...

Patrícia Poeta: Para julgar suas contas.

Eduardo Campos: Não, para julgar minhas contas, não. Eles foram indicados para vaga no Tribunal de Contas. Um pela Assembleia Legislativa, não há nenhuma indicação, a vaga era da Assembleia, pessoas podiam se candidatar e ele não estava impedido por lei de se candidatar. E, um outro, que foi indicado na vaga do Executivo respeitando a legislação em vigor.

Patrícia Poeta: Então, o senhor, não vê conflito nisso. Se o senhor fosse eleito presidente hoje, o senhor manteria esse comportamento no governo federal, sem dúvidas?

Eduardo Campos: Não, eu acho que a gente precisa, na verdade, sobretudo agora que vamos ter cinco vagas no Supremo Tribunal Federal, o Brasil precisa fazer uma espécie de comitê de busca, o que é feito para os institutos de pesquisa, juntar notórias, pessoas com notória especialidade e conhecimento para fazer ao lado do presidente a seleção de pessoas que vão para esses lugares vitalícios. Aliás, eu acho que o Brasil deve fazer uma reforma constitucional para acabar com esses cargos vitalícios que ainda existem na Justiça, é preciso ter os mandatos também no Poder Judiciário, coisa que existe em outras nações do mundo, de maneira a oxigenar os tribunais e garantir que esse processo de escolha seja um processo mais impessoal.
William Bonner:  Candidato, o senhor tem procurado apresentar o discurso de um gestor moderno, de um gestor favorável ao empreendedorismo privado, mas o fato é que, logo depois do anúncio da sua aliança com Marina Silva, Marina fez restrições ao agronegócio, que é um setor que tem sustentado a economia brasileira em muitos anos. Como é que o senhor pretende resolver esta contradição dentro da sua chapa?

Eduardo Campos: Olha, com diálogo, Bonner. Mostrando exatamente que Marina não tem nada contra agronegócio ou contra indústria ou contra o desenvolvimento econômico. O que Marina defende e eu defendo também, e a sociedade brasileira quer ver hoje, é que nós temos que ter desenvolvimento com respeito ao meio ambiente e com inclusão. Esse é um conceito que no século passado parecia que disputava: ou se tem desenvolvimento ou se tem respeito à natureza. E, hoje, o mundo todo bota numa equação só, tenta efetivamente conciliar desenvolvimento com proteção da natureza e com inclusão das pessoas mais pobres.
William Bonner:  Claro, candidato. Mas eu acho que eu preciso ser um pouco mais específico sobre a contradição a que eu me referi. Vamos falar da reforma, da votação do Código Florestal. Assunto importantíssimo. Na votação do Código Florestal, o seu partido aprovou, quase que por unanimidade. E o grupo político de Marina Silva teve uma posição rigorosamente oposta. Marina chegou a dizer que o Código Florestal representava um retrocesso de 20 anos. A questão é: como é que o eleitor pode se convencer da coesão da sua chapa, se os dois candidatos têm visões tão opostas, tão antagônicas em relação a esse assunto?
Eduardo Campos: Absolutamente. Nós temos uma visão, uma aliança, que não é feita em cima da minha opinião, da opinião de Marina. Em cima de um programa, de um programa que tem a participação da academia brasileira, de diversos estudiosos, cientistas, militantes do movimento social, que têm nos ajudado a construir um programa, que vai ser lançado nos próximos dias, exatamente para não ter uma coisa de uma aliança pessoal, uma aliança de personalidades, mas uma aliança de pensamentos.
William Bonner: Mas eu apresentei um caso concreto, em que houve posições bem diferentes. Um dos dois lados cedeu em relação a esse assunto para chegar a um consenso?
Eduardo Campos: Neste caso, em particular, eu defendi as posições de Marina. Na nossa bancada, ela rachou, na verdade. Teve muita gente que era ligado a estados onde o agronegócio tinha mais expressão que não votou com a orientação partidária, mas eu defendi a posição que foi representada por Marina.
William Bonner: Só dois votos do seu partido foram contrários.
Eduardo Campos: Exatamente. E eu me coloquei solidário à posição dela.
Patrícia Poeta: Ainda sobre coerência. O senhor e o seu partido foram colaboradores próximos do então presidente Lula. O senhor, inclusive, foi ministro em 2005 do governo dele, exatamente quando o escândalo do Mensalão veio a público e o senhor não deixou o cargo. O senhor só se afastou do governo Dilma quase três anos de um mandato de quatro. Foi no fim do ano passado. O que que o senhor diria aos críticos que afirmam que o senhor abandonou todos esses anos de colaboração a Lula e Dilma pela ambição de ser presidente da República?
Eduardo Campos: Não se trata de ambição. Se trata de um direito, numa democracia qualquer partido pode lançar um candidato, pode divergir.  Porque você apoiou, você não está condenado a apoiar quando você já não acredita, quando você já não vê, não se representa naquele governo.
Patrícia Poeta: Mas o senhor levou quase três anos de um mandato de quatro para sair do governo, para deixar de apoiá-lo, não é tempo demais?
Eduardo Campos: Se você for ver, isso aconteceu antes. Já em 2012, nas eleições de 2012, nós já enfrentamos o PT em várias cidades, inclusive no Recife. Quando a presidenta apoiou o Renan e o PMDB para Câmara, Renan para o Senado, o PSB já apoiou outros candidatos. Nós já vínhamos num processo de afastamento claro do governo. Por quê? Porque esse governo é o único governo que vai entregar o Brasil pior do que recebeu. Nós vamos estar pior na economia, pior na questão da violência, pior na logística, pior na relação externa com o resto do mundo. Ou seja, e aí nós estamos oferecendo um caminho para que o Brasil volte a crescer.
Patrícia Poeta: Mas o senhor apoiou durante mais de 10 anos esse governo. O que que aconteceu neste meio do caminho?
Eduardo Campos: O que aconteceu é que aquilo que foi prometido, que o Brasil ia corrigir os erros e aprofundar as mudanças, não aconteceu. Tantas pessoas que votaram na Dilma e se frustraram, tantas pessoas que estão nos assistindo que viram agora um governo que valoriza no seu centro a velha política, um governo que deixou a inflação voltar, um governo que está fazendo derreter os empregos. Agora, o que o povo quer é alguém que dê solução a isso. E eu e Marina entendemos que para dar solução a isso é fundamental um novo caminho. Porque PSDB e PT há vinte anos governam o país. Se a gente quer chegar a um novo lugar, a gente não pode ir pelos mesmos caminhos.
William Bonner: Candidato, chegou aquele momento em que o senhor agora se dirige ao eleitor para expor aqueles projetos que o senhor consideraria prioritários caso eleito.
Eduardo Campos: Eu queria ter a oportunidade de falar com você de todo Brasil. Eu governei o estado de Pernambuco por duas vezes. Fui reeleito com 83% dos votos e deixei o governo com mais de 90% de aprovação. Governei com pouco, porque governei um estado do Nordeste brasileiro com muita pobreza, e botei o foco naqueles que mais precisam. Então, aprendi a fazer mais com menos. Agora, ao lado da Marina Silva, eu quero representar a sua indignação, o seu sonho, o seu desejo de ter um Brasil melhor. Não vamos desistir do Brasil. É aqui onde nós vamos criar nossos filhos, é aqui onde nós temos que criar uma sociedade mais justa. Para isso, é preciso ter a coragem de mudar, de fazer diferente, de reunir uma agenda. É essa agenda que nos reúne, a agenda da escola em tempo integral para todos os brasileiros, a agenda do passe livre, a agenda de mais recursos para a saúde, a agenda do enfrentamento do crack, da violência...
Patricia Poeta: Ok.
Eduardo Campos:  O Brasil tem jeito. Vamos juntos. Eu peço teu voto.
Patricia Poeta: Acabou o tempo, candidato. Obrigada pela sua participação. Amanhã, a entrevista será com a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff.
tópicos:
    veja também
    • Eduardo Campos defende acabar com 'cargos vitalícios' na Justiça
      Candidato do PSB à Presidência deu entrevista ao vivo no Jornal Nacional. Ele respondeu sobre empenho para eleger mãe no TCU e outros temas.
      12/08/2014
    • No AM, Ibope aponta: Dilma, 48%, Aécio, 19%, e Campos, 10%
      Margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Candidatos disputam Presidência da República.
      12/08/2014
    • 12/08/2014
    • Confira como foi a segunda-feira (11) dos candidatos à Presidência
      Eduardo Campos concedeu entrevista ao G1. Dilma Rousseff falou com universitários. E Aécio Neves deu entrevista para o Jornal Nacional.
      12/08/2014

      Página do PT no Facebook publica texto com ataques a Eduardo Campos

      Governador de Pernambuco é chamado de 'tolo' e 'playboy mimado'.
      Possível presidenciável do PSB disse que não comentará publicação.

      A página do PT na rede social Facebook publicou nesta terça-feira (7) um texto com ataques ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, possível candidato do PSB à Presidência da República.
      No texto, intitulado "A balada de Eduardo Campos", o governador é chamado de "tolo" e "playboy mimado". A ex-senadora Marina Silva, que ingressou no PSB depois que a Justiça Eleitoral negou registro à Rede Sustentabilidade, partido que ainda tenta criar, é classificada como "vaidosa" e praticante do "adesismo puro e simples".
      saiba mais
      'É preciso superar a celebração da mediocridade', diz Eduardo Campos
      Campos anuncia novos secretários e entrada do PSDB no governo de PE
      Eduardo Campos anuncia que deixará governo de PE em abril de 2014
      Dilma sabe que pode contar com PSB, diz Eduardo Campos
      Eduardo Campos diz que Marina traz 'voz das ruas' ao PSB
      "Beneficiário singular da boa vontade dos governos do PT, de quem se colocou, desde o governo Lula, como aliado preferencial, Campos transformou sua perspectiva de poder em desespero eleitoral, no fim do ano passado. Estimulado pelos cães de guarda da mídia, decidiu que era hora de se apresentar como candidato a presidente da República – sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política", diz o texto.
      O G1 procurou na noite desta terça a assessoria do governador Eduardo Campos, que informou que ele não comentará nem emitirá comunicado a respeito.
      Campos rompeu com o governo Dilma Rousseff em setembro, quando entregou os cargos que o PSB ocupava na administração federal, "em face da possibilidade de, legitimamente, poder apresentar candidatura à Presidência em 2014", segundo carta entregue na ocasião pelo governador à presidente.
      No Facebook, a página do PT afirma que Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco, morto em 2005 e avô de Eduardo Campos, "faz bem em já não estar entre nós, porque, ainda estivesse, morreria de desgosto".
      De acordo com a publicação, Marina Silva se tornou o "ovo da serpente" para Eduardo Campos. "É bem capaz que o governador esteja pensando com frequência na enrascada em que se meteu", porque, segundo o texto, "o objetivo de Marina é se viabilizar como cabeça da chapa presidencial pretendida pelo PSB".
      O artigo relaciona programas e obras do governo federal dos quais Campos teria se beneficiado politicamente e sugere que, se não tivesse rompido com o governo, ele poderia se tornar mais tarde o "sucessor" do projeto político do PT. "Campos poderia ser grato a tudo isso e, mais à frente, com maturidade e honestidade política, tornar-se o sucessor de um projeto político voltado para o coletivo, e não para o próprio umbigo."
      "Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante – a de ser presidente da República –, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo", afirma o texto.
      Em outra opinião expressa no texto, o perfil do PT no Facebook diz que o governador era tratado como um "playboy mimado" pelo "lulo-petismo", expressão cuja autoria é atribuída às "redações da imprensa brasileira".
      Leia abaixo o texto na íntegra:
      A BALADA DE EDUARDO CAMPOS
      Por um momento, desses que enchem os incautos de certezas, o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, achou que era, enfim, o escolhido.
      Beneficiário singular da boa vontade dos governos do PT, de quem se colocou, desde o governo Lula, como aliado preferencial, Campos transformou sua perspectiva de poder em desespero eleitoral, no fim do ano passado.
      Estimulado pelos cães de guarda da mídia, decidiu que era hora de se apresentar como candidato a presidente da República – sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política.
      O velho Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, faz bem em já não estar entre nós, porque, ainda estivesse, morreria de desgosto.
      E não se trata sequer da questão ideológica, já que a travessia da esquerda para a direita é uma espécie de doença infantil entre certa categoria de políticos brasileiros, um sarampo do oportunismo nacional. Não é isso.
      Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante – a de ser presidente da República –, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo.
      Acreditou na mesma mídia que, até então, o tratava como um playboy mimado pelo “lulo-petismo”, essa expressão também infantilóide criada sob encomenda nas redações da imprensa brasileira.
      Em meio ao entusiasmo, Campos foi levado a colocar dentro de seu ninho pernambucano o ovo da serpente chamado Marina Silva, este fenômeno da política nacional que, curiosamente, despreza a política fazendo o que de pior se faz em política: praticando o adesismo puro e simples.
      Vaidosa e certa, como Campos, de que é a escolhida, Marina virou uma pedra no sapato do governador de Pernambuco, do PSB e da triste mídia reacionária que em torno da dupla pensou em montar uma cidadela.
      Como até os tubarões de Boa Viagem sabem que o objetivo de Marina é se viabilizar como cabeça da chapa presidencial pretendia pelo PSB, é bem capaz que o governador esteja pensando com frequência na enrascada em que se meteu.
      Eduardo Campos é o resultado de uma série de medidas que incluem a disposição de Lula em levar para Pernambuco a Refinaria Abreu e Lima, em parceria com a Venezuela, depois de uma luta de mais de 50 anos. Sem falar nas obras da transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina. Ou do Estaleiro Atlântico Sul, fonte de empregos e prestígio que Campos usou tão bem em suas estratégias eleitorais
      Pernambuco recebeu 30 bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, do qual a presidenta Dilma Rousseff foi a principal idealizadora e gestora.
      O estado também ganhou sete escolas técnicas federais, além de cinco campi da Universidade Federal Rural construídos para melhorar a vida do estudante do interior.
      Eduardo Campos cresceu, politicamente, graças à expansão de programas como Projovem, Samu, Bolsa Família, Luz para Todos, Enem, ProUni e Sisu. Sem falar no Pronasci, que contribuiu para a diminuição da criminalidade no estado, por muito tempo um dos mais violentos do País.
      Campos poderia ser grato a tudo isso e, mais à frente, com maturidade e honestidade política, tornar-se o sucessor de um projeto político voltado para o coletivo, e não para o próprio umbigo.
      Arrisca-se, agora, a ser lembrado por ter mantido entre seus quadros um secretário de Segurança Pública, Wilson Damázio, que defendeu estupradores com o argumento de que as meninas pobres do Recife, obrigadas a fazer sexo oral com marginais da Polícia Militar, assim agiam por não resistirem ao charme da farda.
      “Quem conhece Damázio, sabe que ele não tem esses valores”, lamentou Eduardo Campos.
      Quem achava que conhecia o governador do PSB, ao que tudo indica, ainda vai ter muito o que lamentar.

       


    13/08/2014 09:51

    POLÍTICA 

    Eleito recentemente presidente da câmara municipal de Sobral para o biênio 2015-16, o vereador José Crisóstomo Barroso Ibiapina(foto), diz pra quem quiser ouvir que a sua vida como vereador se encerrará após o termino do seu mandato como presidente da augusta casa do povo sobralense. Zezão como é conhecido no mundo da politica do estado está de mala, cuia e bagagem voltada para a vizinha cidade de Miraíma.


    Em bate papo descontraído com o repórter e outros amigos, Zezão não descartou a possibilidade de se candidatar a prefeito de Miraíma, o seu título já teria sido transferido para a terra do açude de São Pedro. O edil tem familiares por lá, inclusive seu tio, o saudosos TOIOTA Barroso foi o primeiro prefeito do município. Com a verve de que é um grande articulador, essa ideia pode vingar. José Crisóstomo inclusive já emplacou seu candidato a deputado federal para ser votado por lá.Fonte:O.D.