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sábado, 27 de fevereiro de 2021

Coronavírus Média móvel de mortes por Covid-19 bate recorde desde o início da pandemia Índice foi de 1.180 óbitos, 7% maior do que o cálculo de duas semanas atrás; país registrou mais de 50 mil novas infecções em 24 horas, indica boletim da imprensa O Globo 27/02/2021 - 20:00 / Atualizado em 27/02/2021 - 20:35 Área do cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, onde são enterrados mortos por Covid-19 Foto: Michael Dantas/AFP/27-12-2020 Área do cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, onde são enterrados mortos por Covid-19 Foto: Michael Dantas/AFP/27-12-2020 Newsletters RIO — O Brasil registrou este sábado uma média móvel de 1.180 mortes por Covid-19, a maior desde o início da pandemia, segundo o boletim dos veículos de imprensa, batendo o recorde da última quinta-feira (1.150). Também foram notificados, nas útlimas 24 horas, 50.840 novos casos e 1.275 novas mortes por Covid-19. Agora, segundo o levantamento, o país conta com 10.508.634 infecções e 254.263 óbitos provocados pela pandemia. Saiba: Cientistas preparam atualização das vacinas para novas variantes do coronavírus: saiba como Os dados são do boletim do consórcio de imprensa, uma iniciativa formada por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. Os veículos reúnem informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. O governo de Roraima não divulgou seus dados. A média móvel de casos, também observada no boletim, é de 52.910, índice 19% superior ao visto 14 dias atrás. Já a média móvel de óbitos é 7% maior do que a registrada no mesmo período. Acompanhe:Veja a situação da Covid-19 no seu estado A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão. Na última quinta-feira, o país registrou 1.582 óbitos por Covid-19, o maior número desde o início da pandemia. A média móvel também bateu o recorde, atingindo 1.150. Leia mais: Veja os sete erros de logística cometidos recentemente pelo Ministério da Saúde na pandemia da Covid-19 Quinze estados atualizaram seus dados sobre vacinação contra a Covid-19 nesta segunda-feira. Em todo o país, 6.535.363 pessoas receberam a primeira dose de um imunizante, o equivalente a 3,09% da população brasileira. A segunda dose da vacina, por sua vez, foi aplicada em 1.918.062 pessoas, ou 0,91% da população nacional. Vacinômetro: Acompanhe a aplicação das vacinas contra Covid-19 no Brasil e no mundo Ao menos 13 estados brasileiros estão com taxas de internação por Covid-19 acima de 80% nas UTIs da rede pública, segundo levantamento realizado pelo GLOBO nesta sexta-feira, a partir de informações das secretarias estaduais de saúde. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou neste sábado no Twitter que vai convocar uma reunião com todos os governadores para ouvir sugestões de medidas de enfrentamento à pandemia e para a formulação do Orçamento. Por meio de uma publicação nas redes sociais, o parlamentar disse que a ideia é que essas sugestões de medidas emergenciais tramitem na Câmara com urgência. Lira também destacou que elas deverão respeitar o teto de gastos. Leia mais: Michel Temer toma vacina contra o coronavírus em São Paulo "Neste momento em que inúmeros governadores estão tendo que tomar a difícil decisão do lockdown, é hora de contribuir, buscando novas alternativas e novas vias legais para, juntos, mitigarmos essa crise”, escreveu Lira na rede social. Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que os governadores que fecham comércio "é que devem bancar o auxílio emergencial". Infográfico: Números do coronavírus no Brasil e no mundo A Vigilância Sanitária de São Paulo inspecionou 32 estabelecimentos comerciais e autuou dez na capital paulista na madrugada de sábado, primeira noite de vigência do chamado 'toque de restrição', que impede o funcionamento de atividades não essenciais das 23h às 5h. MAIS LIDAS NO GLOBO 1. Após mobilização, Ana Paula e as filhas deixam as ruas e vão receber atendimento odontológico e reforço escolar Luã Marinatto e Pâmela Dias* 2. Prefeito de Rio Branco demite jornalista que irritou Bolsonaro em coletiva Guilherme Caetano 3. Ex-ministros da Saúde recomendam lockdown para evitar colapso do país diante da nova escalada da Covid-19 Ana Beatriz Moda*, Constança Tatsch, Raphaela Ramos e Renato Andrade 4. Rejeição à PEC da imunidade une líderes de diferentes partidos no Senado Julia Lindner 5. Você lembra dos 94 campeões pelo Flamengo em Brasileiros de pontos corridos? Chuta aí! Marcello Neves MAIS DE CORONAVÍRUS VER MAIS Para comentar é necessário ser assinante Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal PERGUNTAS MAIS FREQUENTES • TERMOS DE USO LOGIN COMENTÁRIOS CARREGAR MAIS COMENTÁRIOS Portal do AssinanteAgência O GloboFale conoscoExpedienteAnuncie conoscoTrabalhe conoscoPolítica de privacidadeTermos de uso © 1996 - 2021. 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Coronavírus - Média móvel de mortes por Covid-19 bate recorde desde o início da pandemia.Índice foi de 1.180 óbitos, 7% maior do que o cálculo de duas semanas atrás; país registrou mais de 50 mil novas infecções em 24 horas, indica boletim da imprensa

O Brasil registrou este sábado uma média móvel de 1.180 mortes por Covid-19, a maior desde o início da pandemia, segundo o boletim dos veículos de imprensa, batendo o recorde da última quinta-feira (1.150).
Também foram notificados, nas útlimas 24 horas, 50.840 novos casos e 1.275 novas mortes por Covid-19. Agora, segundo o levantamento, o país conta com 10.508.634 infecções e 254.263 óbitos provocados pela pandemia.

Cientistas preparam atualização das vacinas para novas variantes do coronavírus: saiba como

Os dados são do boletim do consórcio de imprensa, uma iniciativa formada por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. Os veículos reúnem informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. O governo de Roraima não divulgou seus dados.

A média móvel de casos, também observada no boletim, é de 52.910, índice 19% superior ao visto 14 dias atrás. Já a média móvel de óbitos é 7% maior do que a registrada no mesmo período.

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Na última quinta-feira, o país registrou 1.582 óbitos por Covid-19, o maior número desde o início da pandemia. A média móvel também bateu o recorde, atingindo 1.150.

Quinze estados atualizaram seus dados sobre vacinação contra a Covid-19 nesta segunda-feira. Em todo o país, 6.535.363 pessoas receberam a primeira dose de um imunizante, o equivalente a 3,09% da população brasileira.

A segunda dose da vacina, por sua vez, foi aplicada em 1.918.062 pessoas, ou 0,91% da população nacional.

Vacinômetro: Acompanhe a aplicação das vacinas contra Covid-19 no Brasil e no mundo

Ao menos 13 estados brasileiros estão com taxas de internação por Covid-19 acima de 80% nas UTIs da rede pública, segundo levantamento realizado pelo GLOBO nesta sexta-feira, a partir de informações das secretarias estaduais de saúde.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou neste sábado no Twitter que vai convocar uma reunião com todos os governadores para ouvir sugestões de medidas de enfrentamento à pandemia e para a formulação do Orçamento.

Por meio de uma publicação nas redes sociais, o parlamentar disse que a ideia é que essas sugestões de medidas emergenciais tramitem na Câmara com urgência. Lira também destacou que elas deverão respeitar o teto de gastos.

Michel Temer toma vacina contra o coronavírus em São Paulo

"Neste momento em que inúmeros governadores estão tendo que tomar a difícil decisão do lockdown, é hora de contribuir, buscando novas alternativas e novas vias legais para, juntos, mitigarmos essa crise”, escreveu Lira na rede social.

Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que os governadores que fecham comércio "é que devem bancar o auxílio emergencial".

Infográfico: Números do coronavírus no Brasil e no mundo

A Vigilância Sanitária de São Paulo inspecionou 32 estabelecimentos comerciais e autuou dez na capital paulista na madrugada de sábado, primeira noite de vigência do chamado 'toque de restrição', que impede o funcionamento de atividades não essenciais das 23h às 5h.

MAIS LIDAS NOS 365 DIAS
1.Após mobilização, Ana Paula e as filhas deixam as ruas e vão receber atendimento odontológico e reforço escolar
2.Prefeito de Rio Branco demite jornalista que irritou Bolsonaro em coletiva
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3.Ex-ministros da Saúde recomendam lockdown para evitar colapso do país diante da nova escalada da Covid-19
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Barra do Ceará tem mais mortes por Covid do que 8 cidades cearenses com número maior de habitantes ; O bairro mais populoso de Fortaleza é que acumula mais óbitos pela doença. E, quando comparado a cidades do Ceará, cuja população é semelhante ou mais numerosa, a Barra chega a ter um número de mortes mais elevado

O bairro mais populoso de Fortaleza, a Barra do Ceará, já teve 134 mortes por Covid. O número de óbitos é o maior dentre todos os bairros da Capital. Na área, segundo dados usados pela Prefeitura, são 79.346 habitantes. Para se ter dimensão, esse total de moradores supera à população de 171 cidades do Ceará, se analisado isoladamente cada município. Isto pode explicar, em parte, o alto número de mortes.
Mas, em paralelo, quando comparada a cidades cearenses cuja população é maior que a do bairro, ou seja, municípios com mais de 79 mil habitantes, a Barra do Ceará continua chamando atenção: o bairro tem mais mortes por Covid do que Aquiraz, Quixeramobim, Pacatuba, Quixadá, Iguatu, Maranguape, Itapipoca e Crato, quando contadas as ocorrências de cada cidade.

Especialistas orientam limitar fluxo entre Fortaleza e cidades da RMF para conter avanço da Covid-19

Veja mapa com ranking de mortes e casos da Covid-19 nos 121 bairros de Fortaleza
Nesse cenário, até o dia 26 de fevereiro, a Barra do Ceará, com 79,3 mil habitantes tinha 134 mortes. Já Aquiraz, por exemplo, cidade da Região Metropolitana, cuja população é de 80,9 mil pessoas, teve 46 óbitos em decorrência da doença. Outra cidade da RMF, Maranguape, que tem 130 mil habitantes, com 129 mortes, teve menos registros que o bairro da Capital. Situações semelhantes ocorrem nas demais cidades mencionadas.

Os dados utilizados na análise do Diário do Nordeste são aqueles disponibilizados no Integrasus, plataforma da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), quanto ao número de mortes por cidade do Ceará, e os dos boletins epidemiológicos da Prefeitura de Fortaleza, com dados sobre a situação nos bairros da Capital.

No Ceará, dos 11,2 mil óbitos pela doença, 4,7 mil foram de moradores de Fortaleza. Na Capital, sobretudo, os bairros das periferia concentram o maior número absoluto de óbitos. Além da Barra do Ceará, dentre os 10 bairro com mais mortes estão: Vila Velha, Granja Lisboa, José Walter, Mondubim, Vicente Pinzon, Meireles, Messejana e Centro.

A virologista, epidemiologista e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Caroline Gurgel, explica que em Fortaleza, para analisar os óbitos é preciso "temos que levar em consideração os determinantes sociais, fatores de risco, não apenas para a letalidade, mas que aumentem a exposição ao vírus, acesso à saúde e a qualidade desse serviço oferecido".

Ela acrescenta que, em bairros mais pobres a exposição pode ser maior, e, muitas vezes, ainda não se tem garantia de serviços básicos.
Avaliação do cenário na Capital

O médico epidemiologista e gerente da Célula de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, Antônio Lima, ao avaliar o boletim semanal de casos e óbitos da última semana, relata que o município “confima aumento substancial de casos na transição de janeiro para fevereiro”. Mas, segundo ele, isso, felizmente, não tem se traduzido em número de óbitos. “Temos uma média próxima de 700 casos por dia, enquanto a média de óbitos oscila em torno de 10 a 11 óbitos, mas também em trajetória ascendente”.

Antônio reforça que o atual momento é preocupante, portanto, é fundamental aumentar os esforços para conter a transmissão no novo coronavírus. Dentre as medidas, ele reitera o uso de máscaras e o combate às aglomerações.

Símbolos monárquicos e religiosos geram críticas contra Araújo no Itamaraty O ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, durante live Imagem:


Reprodução Jamil Chade Colunista do UOL 27/02/2021 04h00 Quando o chanceler Ernesto Araújo apareceu no vídeo para fazer seu discurso na abertura do Conselho de Direitos Humanos da ONU, nesta semana, um objeto em sua mesa chamou a atenção: uma bandeira da Ordem dos Cavaleiros de Cristo. Oficialmente, o Itamaraty explica que "a referida bandeira faz parte da decoração do Gabinete do Ministro, não tendo sido colocada especialmente para a gravação". COLUNISTAS DO UOL Josias de Souza Missão de Bolsonaro é revelar que inferno existe.

Horários foram reduzidos por novo decreto. Com tensão sobre avanço da pandemia, vendas em Fortaleza caíram 30% no mês, aponta CDLSem lockdown, comércio avalia serem razoáveis novas medidas de restrição

Shoppings terão horário de funcionamento reduzido em uma hora, das 20h para as 19h, conforme o novo decreto
Em meio ao avanço da pandemia no Estado, o comércio cearense já previa um endurecimento das regras para o funcionamento das atividades econômicas. A não determinação de um lockdown, que proibiria a realização de atividades não essenciais, foi recebida com alívio pelos empresários do setor.

“Psicologicamente, o termo lockdown é muito duro. Foram medidas razoáveis para nós”, avalia o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL Fortaleza), Assis Cavalcante. Ele aponta que, em fevereiro, as vendas do comércio caíram 30% na comparação com igual período do ano passado.

Antes permitido até às 20h, o novo decreto estadual estabelece que as lojas de rua passem a funcionar de 9h às 17h e as de shopping, de 10h às 19h durante a semana e de 10h às 17h aos sábados e domingos. O toque de recolher passou de 22h para 20h na semana e, aos fins de semana, a circulação fica restrita a partir das 19h. As medidas valem a partir de hoje até o próximo dia 7, mas podem ser prorrogadas.
Academias: restrição de capacidade e de horário deve gerar cancelamentos de contratos
Com redução de funcionamento, restaurantes devem continuar com queda de 80% no faturamento
Igrejas terão horário de funcionamento e capacidade reduzidos em novo decreto no Ceará
Novo decreto amplia toque de recolher e reduz funcionamento de atividades no Ceará
O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE), Freitas Cordeiro, avalia que as medidas tomadas são necessárias para conter o avanço da pandemia.

“Nós precisamos viver de acordo com a realidade e a essa altura, não há mais o que discutir. Todos estamos vendo que a solução imediata para conter o avanço do coronavírus ainda está no distanciamento. Da nossa parte, do comércio, nós sabemos que vamos apanhar, mas continuo apoiando as decisões governamentais, que não poderiam ser diferentes”, aponta.

Ele pondera, entretanto, que a diferença de apenas uma hora entre o horário do toque de recolher e o encerramento das atividades presenciais dos shoppings é um ponto que precisa de atenção.

“O que me preocupa é que os shoppings ficam abertos até as 19h e o toque de recolher é às 20h, restando muito pouco tempo para deslocamento. Vejo que isso pode gerar uma aglomeração. Não sou contra o toque de recolher, entendo que é uma ferramenta importante de disciplinar as aglomerações, mas sabemos que o grande gargalo é o transporte público”, pontua o presidente da FCDL-CE.

Diante da forte queda no faturamento, Assis Cavalcante revela que o setor deve se reunir com o Banco do Nordeste na semana que vem para tratar da repactuação de dívidas de operações de crédito. Na última quinta (26), o presidente da instituição, Romildo Rolim, revelou que o banco estuda prolongar o prazo de pagamento de dívidas para dezembro, abrangendo os setores mais afetados pela pandemia.

“Estamos tentando postergar os empréstimos. Os custos fixos permanecem e tem empresário vendendo imóvel para manter a sobrevida do negócio”, arremata o presidente da CDL Fortaleza.

FAKE! Não é verdade que a NASA descobriu evidências de universos paralelos! Cientistas querem descobrir se existe um universo paralelo que espelha o nosso Luz alterada no início do universo pode desvendar energia escura — ou algo novo

 A ideia é realmente fascinante e tentadora, tão tentadora que nem mesmo alguns dos cientistas mais sérios conseguem evitar ao encanto: em algum lugar, em outro universo semelhante ao nosso, uma versão de nós mesmos vive uma vida diferente da nossa. Essa versão conseguiu o emprego dos sonhos (que infelizmente não pudemos obter aqui), tem outra família, adotou um gato gente boa ou um cachorro comportado, torce para um time que vence mais campeonatos do que o time que torcemos aqui… e as possibilidades são infinitas!

É justamente disso que se trata parte da ciência séria por trás das teorias de universos paralelos — as possibilidades. É que, de acordo com algumas hipóteses sobre a matemática do universo, se existe a possibilidade de alguma coisa acontecer, como, por exemplo, uma determinada configuração de partículas, ela vai acontecer. Se extrapolarmos esse conceito, significa que cada possibilidade de decisões na nossa vida também deve se tornar real. O problema é que, na maioria das vezes, só podemos escolher uma das opções que a vida oferece o tempo todo.

Em um multiverso, as "Terras" seriam semelhantes ou completamente diferentes entre si? (Imagem: Reprodução/geralt/Pixabay)

Bem, para que todas as infinitas possibilidades aconteçam, infinitos universos precisam existir. E temos um bocado de hipóteses diferentes que tratam do assunto, com base nessa ou em outras premissas. Mas, antes de tratar disso em maiores detalhes, precisamos nos atentar a alguns conceitos. O universo que conhecemos contém tudo o que podemos observar — da poeira que está acumulando sobre seus móveis às estrelas, galáxias e buracos negros ao longo de todo o espaço-tempo. Até aqui tudo bem, certo?

Esse universo também é gigantesco, com cerca de 93 bilhões de anos-luz de diâmetro, de acordo com estimativas dos astrônomos. É impossível explorar toda essa imensidão, até porque ele continua se expandindo. Mas se ele tem esse tamanho hoje, quer dizer que ele é finito? Se for, será que não existe mais nada além? Será que ele se repete? Bem, pode ser que exista algo lá fora, como universos paralelos, universos em bolhas, universos filhos, entre outros conceitos. Os cosmologistas chamam essa ideia de multiverso — a soma de todos os universos que possam existir.

Mas nem todas as hipóteses são parecidas. Nem todas as ideias de outros universos sugerem que existam outras versões de nós mesmos. Além disso, as propostas surgem de diferentes correntes científicas, como a teoria das cordas e a mecânica quântica, ou a teoria da inflação cósmica, que atualmente é amplamente aceita como uma das principais hipóteses sobre a evolução do nosso universo. Todas essas teorias prevê a existência de um multiverso. Talvez isso seja um forte indício de que ele realmente exista — mas isso é extremamente difícil de levar para uma etapa importante de qualquer ciência: a observação.

O que é universo paralelo

(Imagem: Reprodução/Karen46/FREEIMAGES)

Na cultura popular, chamamos de “universos paralelos” quaisquer mundos que existam além do universo convencional. Mas, para a ciência, existem terminologias bem específicas para cada explicação e conceito sobre como e porque tais “universos” poderiam se formar. Cada uma dessas hipóteses têm suas próprias explicações e argumentos que quase nos convencem de que, sim, há mais motivos para acreditar que exista algo além do nosso cosmos do que o contrário.

Especificamente, o termo “universos paralelos” costuma ser usado pelos pesquisadores da Teoria das Cordas. De acordo com a ideia das cordas, que visa conciliar a física quântica com a Teoria da Relatividade Geral, vivemos em uma realidade onde tudo é formado por cordas muito pequenas, imperceptíveis. Cada corda vibra de determinado modo, e juntas elas formam as partículas. Uma variante da Teoria das Cordas, chamada teoria M, sugere que cada partícula é, na verdade, um minúsculo laço de corda cujo padrão de vibração determina que tipo de partícula será.

No entanto, a teoria M requer que o universo tenha 11 dimensões, sendo que até agora, só podemos detectar quatro: três no espaço e referente ao tempo. Os proponentes da teoria M dizem que podem haver outras dimensões, mas assim como um ser que talvez viva apenas em duas dimensões seria incapaz de enxergar a terceira, também seríamos incapazes de enxergar a quinta, e adiante. Bem, na teoria M, as quatro dimensões em que vivemos são chamadas de “brana”, e talvez existam outras branas, formadas por determinadas dimensões, formadas pelas mesmas cordas.

Parece confuso? Pense em uma pilha de panquecas recheadas com mel. É como se nosso universo existisse em uma dessas panquecas, e as demais estão “por cima” da nossa. O mel impede que saibamos da existência das outras panquecas, mas isso não significa que elas não estejam lá. Os cientistas sugerem que outras branas quadridimensionais existiriam dentro de um espaço de 11 dimensões, e a melhor parte é que, talvez, uma brana em dimensões superiores se mova e se choque contra nossa própria brana. Os defensores da ideia dizem que ela oferece uma maneira interessante de explicar o que motivou o Big Bang.

Por outro lado, algumas ideias de universos paralelos não envolvem a Teoria das Cordas, e implicam em algumas coisas, como a impossibilidade de que essas realidades se encontrem — até porque são paralelos, como o próprio nome sugere. Duas linhas paralelas, por definição, não podem se encontrar jamais. Bem, a menos que você torça a superfície onde elas estão, o que resultaria em algumas colisões, mesmo que matematicamente as linhas continuem paralelas. Você pode experimentar isso desenhando linhas paralelas em uma folha e torcê-las. Essa torção é algo que os cientistas podem procurar para tentar provar a existência de outros universos, e definitivamente é algo que é proposto para argumentar sobre a existência de outras dimensões.

Mas a tarefa de se observar outros universos não é fácil, em parte porque as possibilidades são muitas. Para procurar alguma coisa, é preciso saber como ela é, onde está, como funciona, mas existem muitas hipóteses diferentes para universos paralelos. Felizmente, existem também muitos cientistas tentando encontrar alguma evidência de algumas delas. O matemático e cosmólogo do MIT Max Tegmark, por exemplo, categorizou as possibilidades em quatro:

  • Um universo paralelo não poderia ter nada qualitativamente novo e diferente do que nosso próprio universo
  • Um universo paralelo poderia ter leis fundamentais da física totalmente diferentes
  • Um universo paralelo poderia ter as mesmas leis fundamentais da física, mas começou com diferentes condições iniciais
  • Um universo paralelo poderia ter as mesmas leis fundamentais da física, mas diferentes estatutos eficazes

Além de uma boa ferramenta para autores de ficção científica criarem enredos mais inovadores, as quatro possibilidades também dão aos cientistas alguma base para trabalhar em suas próprias pesquisas. E por falar em possibilidades, vamos entender como elas trabalham a favor da ideia de outras realidades.

Muitos mundos

Diagrama da caixa de Schrödinger, todas as possibilidades estão sobrepostas até que o observador verifique o resultado (Imagem: Reprodução/Christian Schirm)

Com origem na década de 1950, a teoria dos muitos mundos postula que mundos paralelos constantemente se ramificam uns dos outros, momento a momento. O nome correto dessa ideia é Interpretação de muitos mundos (ou IMM), e trata-se de uma interpretação da mecânica quântica. Foi inicialmente formulada por Hugh Everett para explicar alguns processos não determinísticos, e muitas versões diferentes dessa hipótese surgiram depois, mas com os mesmos conceitos-chave.

Em seu livro “Something Deeply Hidden”, Sean Carroll usa a fábula da raposa que tenta pegar as uvas. Faminta, tenta alcançar o cacho pendurado em uma videira, porém, sem sucesso. Recusando-se a admitir o fracasso, a raposa se vira e diz que as uvas não pareciam tão saborosas e se afasta. Carroll afirma que essa atitude resume como os físicos tratam as implicações desconfortáveis da mecânica quântica. E vai além: a raposa pode pegar as uvas em outros mundos. Na verdade, há uma série de possibilidades para o final da história, e cada possibilidade gera um mundo totalmente separado do nosso, oculto e inacessível.

A ideia cai como luva na mecânica quântica, e é tentadora para explicar alguns mistérios que, de fato, cientistas observam e tentam desvendar — e o melhor, não é preciso recorrer a outras ideias excêntricas para explicar esses mistérios, pois a hipótese dos muitos mundos recorre tão somente às leis da física que já conhecemos. A mecânica quântica é a estrutura básica da física subatômica moderna e já se estabeleceu firmemente após quase um século de testes. Na mecânica quântica, o mundo se desenvolve por meio de uma combinação de dois ingredientes básicos: a função de onda e a realização de uma possibilidade.

Hugh Everett (segundo da direita) foi o primeiro a apresentar a teoria dos muitos mundos (Imagem: Reprodução/Alan Richards/AIP Emilio Segre Visual Archives)

A função de onda, além de ser totalmente determinística, é uma das principais fórmulas matemáticas da mecânica quântica. Dita que uma expressão matemática que transmite informações sobre uma partícula (que também pode se comportar como uma onda, e cada tipo de partícula se comporta como uma onda diferente) na forma de inúmeras possibilidades para sua localização e características. Já o ingrediente da realização de possibilidades é simplesmente quando uma das inúmeras possibilidades daquela onda se concretiza. Nesse momento, todas as outras possibilidades são eliminadas.

Talvez você tenha se lembrado do gato de Schrödinger. O problema do gato na caixa não diz somente respeito à chance do animal estar morto ou não — é sobre as inúmeras possibilidades e o fato de que só podemos inferir qual delas se concretizou por meio de observação. Ao abrir a caixa, certamente saberemos se o gato sobreviveu, mas até lá, as incontáveis possibilidades estão, digamos, em suspensão. Não sabemos, portanto, tudo pode ser real, ao mesmo tempo. Na mecânica quântica, isso nos abre as portas para vários mundos, cada qual com um gato dentro de sua caixa. Em cada um dos mundos, aconteceu algo diferente com o animal, e esses mundos foram gerados até que se esgotassem as possibilidades. Isso implica que na verdade nenhuma delas foi eliminada, como a mecânica quântica originalmente diria.

Cabe mencionar que há diferentes pensamentos sobre a função de onda. Albert Einstein, por exemplo, defendia que a função de onda é apenas uma correção temporária e que os físicos irão eventualmente substituí-la. Christopher Fuchs considera a função de onda como essencialmente subjetiva, então é algo que os físicos devem usar apenas como um guia, em vez de um nome para uma característica real do mundo subatômico. Carroll diz que a teoria dos muitos mundos é a abordagem mais direta para a compreensão da mecânica quântica. Ele diz que existe uma função de onda, e apenas uma, para todo o universo. Quando um evento ocorre em nosso mundo, as outras possibilidades contidas na função de onda não desaparecem, mas novos mundos são criados, nos quais cada possibilidade é uma realidade.

Diagrama da caixa de Schrödinger (Imagem: Reprodução/Dhatfield/Wikimedia)

Outra forma de encarar essa abordagem é através da observação de um fóton (partícula de luz). Teóricos propõem que se duas pessoas observarem o mesmo fóton, elas podem chegar a conclusões diferentes sobre o estado dele, e ainda assim ambas as observações estariam corretas. Essa ideia foi apresentada por Eugene Wigner, em 1961. Ele diz que um fóton quando observado em um laboratório isolado pode ser medido para se descobrir se a polarização — o eixo no qual a partícula gira — é vertical ou horizontal. Acontece que antes de o fóton ser medido, ele exibe ambas as polarizações ao mesmo tempo, ou seja, o fóton existe em uma "sobreposição" de dois estados possíveis.

Depois que a pessoa no laboratório mede o fóton, a partícula assume uma polarização fixa, o que é equivalente a abrir a caixa de Schrödinger. Mas para alguém fora daquele laboratório fechado que não conhece o resultado das medições, o fóton ainda está em um estado de sobreposição. Esquisito, né? Pois este é o mundo da mecânica quântica, e talvez seja esse um dos motivos pelos quais a explicação dos muitos muitos seja tão tentadora, até mesmo para cientistas: ela oferece incontáveis possibilidades de se conviver com essa maluquice do mundo quântico.

Claro que aceitar essas observações da mecânica quântica é muito diferente de acreditar que existam outros mundos, com outras versões de nós mesmos, tomando decisões diferentes. A ideia dos mundos-filhos é uma grande extrapolação da realidade que os cientistas perceberam. Por outro lado, se voltarmos no tempo até o Big Bang, vamos perceber que tudo é, de fato, viável. Se em nosso universo o Big Bang aconteceu a partir de uma singularidade (um ponto infinitesimal onde toda a energia do universo estava contida) e as partículas se comportaram de tal modo que o cosmos se formou do jeitinho que vemos hoje, pode ser que o Big Bang aconteceu seguindo outras possibilidades, gerando outros universos.

O que é multiverso

(Imagem: Reprodução/Silver Spoon/Wikimedia)

Com tantas possibilidades, os cientistas especulam que o conjunto infinito de universos paralelos ou de mundos-filhos resulte em algo chamado de "multiverso". Universos infinitos são uma consequência das teorias científicas relatadas acima, então pode ser que mais de uma proposta para esses universos estejam corretas. Então, o conjunto desses universos, seja quantos forem, pode ser chamado de multiverso. Enquanto alguns universos no multiverso podem ser como o nosso, outros podem ter leis da física totalmente diferentes, como já vimos antes.

Outras propostas menos conhecidas podem ser tão interessantes quanto as descritas acima. Talvez o multiverso seja uma soma de todas essas sugestões ousadas.

Universos infinitos

Os cientistas não podem dizer ao certo qual é a forma do espaço-tempo, a “malha” que compõe nosso cosmos, mas muito provavelmente é plana. Isso não quer dizer que seja achatada, mas implica que não haja curvas (além das pequenas curvas impostas pela gravidade de objetos massivos, como buracos negros, mas no geral o universo é plano). Além disso, pode ser que o cosmos se estende infinitamente. Mas se ele é infinito, pode ser que ele comece a se repetir em algum ponto, porque há um número finito de maneiras pelas quais as partículas podem ser organizadas no espaço e no tempo.

Assim, se você olhar bem longe, encontrará outra versão da nossa galáxia, outra versão da Terra, outra versão sua — ou infinitas de você. Alguns desses “clones” farão exatamente o que você está fazendo agora, enquanto outros estarão curtindo umas férias em Dubai. Ficou com inveja? Bem, pense que outra versão sua está em uma situação muito pior que a sua, talvez já esteja morta. Se o espaço-tempo é infinito, as possibilidades também são (ao contrário das possibilidades quânticas, que tendem a ser limitadas, assim como os “muitos mundos” descritos anteriormente).

Como o universo observável se estende apenas até onde a luz teve a chance de chegar nos 13,7 bilhões de anos desde o Big Bang (o mesmo que 13,7 bilhões de anos-luz), não podemos ver além disso, e o espaço-tempo além dessa distância pode ser considerado um universo separado. Dessa forma, uma infinidade de universos existe, um ao lado do outro, como uma colcha de retalhos gigante de universos.

Contrapontos

(Imagem: Reprodução/Jaime Salcido/EAGLE COLLABORATION)

Embora algumas teorias científicas já comprovadas possam, de alguma forma, nos levar à possibilidade de universos paralelos e multiversos, os cientistas precisam de uma boa dose de ceticismo. Afinal, é bastante tentador recorrer a essas hipóteses para se livrar de problemas incômodos como a função de onda da mecânica quântica, ou mesmo a incompatibilidade entre a mecânica quântica e a relatividade geral. Para validar o multiverso, é preciso um número absurdamente ridículo de coisas acontecendo, e talvez a realidade não permita algo assim.

Considere o Big Bang e a inflação cósmica, que é uma hipótese bem aceita pelos cientistas de que o universo se expandiu exponencialmente, de modo incrivelmente rápido. Essa inflação, que ocorreu antes do Big Bang em si, foi uma espécie de configuração do cosmos antes do surgimento da matéria — quando tudo era apenas uma energia inerente ao próprio espaço. Foi uma expansão em taxa descomunal, sem diminuir em nada, em nenhum canto do espaço, e aumentando conforme o tempo passava — ficando duas vezes maior e mais longe, e depois quatro vezes, oito, dezesseis, trinta e dois, etc. O número resultante da taxa de expansão antes do Big Bang seria o maior número que você já conseguiu imaginar. Isso é, provavelmente, a maior velocidade que se pode obter no nascimento de qualquer universo. Parece grande, certo?

Agora, voltemos a uma das hipóteses mais populares de outros universos, a dos muitos mundos (aquela da mecânica quântica). O número de resultados possíveis para qualquer interação entre partículas em qualquer lugar do universo tende ao infinito. Não só isso, mas essa infinitude de possibilidades surge instantaneamente, assim que a interação acontece. Isso significa que (se essas possibilidades, de fato, geram novos universos, ou seja, novas singularidades, novos Big Bangs, novas inflações cósmicas) isso acontece mais rápido do que o crescimento daquela taxa de expansão da inflação cósmica.

Em outras palavras, o número de resultados possíveis aumenta tão rapidamente — muito mais rápido do que um aumento exponencial, que é o da inflação cósmica — que, a menos que a inflação do universo antes do Big Bang tenha ocorrido por um período de tempo infinito, não há chances de haver universos paralelos idênticos ao nosso. Bom, esse é apenas um dos contrapontos possíveis a se considerar. Há muitos outros, assim como haverá muitas outras propostas para argumentar a favor do multiverso.

Apenas um gato importa

(Imagem: Reprodução/E. Siegel/Ævar Arnfjörð Bjarmason)

Talvez jamais saibamos se existem outros universos, ou quantos deles são possíveis. Na verdade, a própria mecânica quântica, base para se justificar a existência dos muitos mundos, impede que saibamos se há outras versões de nós mesmos. Pense novamente no gato de Schrödinger — quando abrimos a caixa, todas as possibilidades se desfazem para nós, exceto uma. O gato estará vivo ou morto no momento em que fazemos a observação, assim como o fóton estará configurado em uma orientação assim que o observarmos.

Assim, para nós, que estamos neste universo, não importa as outras possibilidades. Pode ser que elas tenham se tornado reais em outras realidades, mas isso em nada nos afeta. Os muitos outros mundos podem ser paralelos ao nosso, mas são tão ocultos quanto os resultados das escolhas que não fizemos em nossas vidas. Por isso, escolha sempre as melhores opções, seja a melhor versão de si mesmo, ainda que possam existir outras lá fora e, se possível, continue tentando pegar o cacho de uvas na videira.

Fonte: AstronomyNatureSpace.comStarts With a Bang

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Destaques da NASA: fotos astronômicas da semana (20/02 a 26/02/2021)

 


Se você acompanhou toda a emoção do pouso da missão Mars 2020, já deve saber que o Perseverance não só está seguro sobre a superfície do Planeta Vermelho, como já enviou algumas imagens para a Terra. A NASA ainda está testando todos os instrumentos e sub-sistemas do rover, assim como do helicóptero Ingenuity, mas, enquanto isso, as câmeras enviam fotos e cenários panorâmicos. Claro que a NASA está para lá de feliz com a missão, por isso a compilação de imagens astronômicas dessa semana tem como grande destaque o Perseverance.

Há outras imagens incríveis, como um aglomerado de estrelas jovens no coração da Nebulosa da Roseta, uma fotografia esplêndida de dois protótipos do Starship sob a luz da Lua Cheia, e uma imagem de Vênus capturada por uma sonda dedicada a estudar o Sol. Apreciem!

Sábado (20/02) — Momentos antes do pouso

(Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech)

Essa é uma imagem do Perseverance feita por uma câmera integrada ao estágio de descida que o sustentava, durante o pouso em Marte. O registro é de quando o rover estava a apenas 2 metros de distância do solo. Se tudo parece tranquilo nesse momento, é porque o equipamento conseguiu passar com sucesso por quase dos “sete minutos de terror”, que é o tempo em que um pouso dura no Planeta Vermelho, uma manobra complexa onde qualquer erro pode condenar toda a missão.

Três cabos com cerca de 7 metros de comprimento prendem o Perseverance ao estágio de descida, como uma espécie de guindaste aéreo. Também há um quarto cabo, que é uma conexão elétrica para enviar sinais do estágio para um computador a bordo do rover — isso é o que torna possível a imagem que estamos vendo, inclusive. Abaixo do Perseverance, poeira marciana se levanta por causa dos motores que auxiliam a descida. Imediatamente após o contato do rover com o solo, os cabos foram liberados, permitindo que o estágio de descida voasse a uma distância segura antes de esgotar o combustível.

Domingo (21/02) — O coração da rosa

(Imagem: Reprodução/Don Goldman)

Lembra da Nebulosa da Roseta, que apareceu nas fotos astronômicas da semana passada? Caso a resposta seja positiva, talvez você se recorde do aglomerado aberto de estrelas, localizado bem no meio da "rosa" (e se não lembra, vai lá conferir, porque vale a pena). Pois bem, dessa vez a NASA nos mostrou este aglomerado estelar, catalogado como NGC 2244, em maiores detalhes. Essas estrelas se formaram a partir do gás da nebulosa há alguns milhões de anos, o que pode ser muito tempo para nós, humanos, mas é um piscar de olhos em escala cósmica. Ou seja, são estrelas muito jovens e azuis.

Para obter essa imagem, foram necessárias várias exposições. As cores representam os elementos: vermelho para o enxofre, verde para hidrogênio e azul para o oxigênio. Um vento quente de partículas voa para longe do aglomerado e contribui com a formação de filamentos de gás e poeira na nebulosa. Aliás, só o centro da Roseta mede cerca de 50 anos-luz de diâmetro, quase metade de toda a Via Láctea!

Segunda-feira (22/02) — Lua entre dois Starship

(Imagem: Reprodução/John Kraus)

Uma imagem que dispensa maiores comentários: a Lua cheia, em todo seu esplendor, entre dois protótipos SN9 e SN10 da Starship, a nave espacial que está sendo desenvolvida pela SpaceX para enviar cargas e humanos para mundos, como a própria Lua e Marte. A foto foi tirada quando as naves estavam na plataforma de lançamento de Boca Chica, Texas, no mês passado. O SN9 foi lançado em um teste no início deste mês, com um bom desempenho, apesar de um problema na descida que resultou em uma explosão. O SN10 está passando por testes em solo e será testado no ar em breve.

Terça-feira (23/02) — O grande pouso

Os funcionários da NASA no controle das missões espaciais como a Mars 2020 não podem controlar os equipamentos robóticos com imagens em tempo real. É que Marte fica tão longe que leva vários minutos para que qualquer sinal transmitido chegue à Terra. Por isso, o controle da missão usou dados de telemetria para saber com mais rapidez o como as manobras de entrada na atmosfera e o pouso foram realizados. Mas os equipamentos produziram, sim, vídeos do grande momento do pouso, e é isso o que vemos nesse vídeo, através das câmeras acopladas ao módulo de pouso e ao rover.

O vídeo começa com a abertura do paraquedas que desacelerou a velocidade da espaçonave ao entrar na atmosfera marciana, e segue com o momento em que o escudo térmico se separa. Então, vemos a superfície marciana cada vez mais perto, até o momento em que o paraquedas é descartado e os foguetes do módulo de pouso levantam poeira. Para fechar, a equipe comemora, após longos sete minutos de pura tensão.

Quarta-feira (24/02) — M66

(Imagem: Reprodução/NASA/ESA/Hubble/Leo Shatz)

A Messier 66, também conhecida como NGC 3627, é uma galáxia espiral intermediária, ou seja, está em um meio termo entre galáxia barrada e não-barrada. Ela é parte de um pequeno grupo de galáxias conhecido como Trigêmeas de Leão, ou Trio do Leão, sendo as demais integrantes a M65 e a NGC 3628. Localizada a 35 milhões de anos-luz de distância, a galáxia é semelhante à Via Láctea em tamanho — tem 100 mil anos-luz de diâmetro.

De acordo com a NASA, as Trigêmeas do Leão é um alvo constante dos telescópios relativamente pequenos, pois podem ser encontradas com certa facilidade e aparecem bem perto uma da outra. Esta imagem fabulosa é um close-up da M66 feito pelo Hubble, abrangendo uma região de “apenas” 30 mil anos-luz de largura ao redor do núcleo galáctico. A Messier 66 também é destaque por sua população de supernovas. Só em 2018, cinco delas foram observadas.

Quinta-feira (25/02) — Vênus em preto e branco

(Imagem: Reprodução/NASA/Johns Hopkins APL)

Essa é a imagem que a sonda Parker Solar Probe capturou de Vênus em 2020, enquanto sobrevoava o planeta para usar sua gravidade e, assim, seguir viagem rumo às proximidades do Sol. Na foto, tirada pelo instrumento Wide-field Imager for Parker Solar Probe (WISPR), está o lado noturno de Vênus, a 12 mil km de distância. Podemos também ver a maior região montanhosa do planeta — a formação escura, conhecida como Aphrodite Terra — e um brilho na atmosfera venusiana, que pode ser causado pela luz emitida por átomos de oxigênio em grandes altitudes.

Lançada em 2018, a Parker Solar Probe continua sua jornada para se aproximar do Sol o suficiente para estudá-lo bem de pertinho. O objetivo é descobrir como a energia e o calor se movem pela coroa solar e os mecanismos que causam o vento solar.

Sexta-feira (26/02) — Panorama marciano

(Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/MSSS/ASU)

O primeiro panorama completo em 360º do Perseverance em Marte foi feito com a dupla de câmeras do instrumento Mastcam-Z, durante o terceiro dia marciano da missão (cada dia em Marte dura 24 horas e 37 minutos). Esse cenário não é feito de uma só vez — foram necessárias 142 imagens, que foram unidas em uma só.

Mas o que estamos vendo nessa imagem esquisita? Ela mostra o limite da cratera Jezero, local de pouso do rover, e também um penhasco do lugar onde há muito tempo foi o delta de um rio. Mais parto do Perseverance, há vários objetos de 5 mm, em altíssima resolução e com riqueza de detalhes. As manchas de cor clara no solo perto do rover marcam o lugar onde os motores do estágio de descida da missão varreram um bocado de poeira, enquanto diminuíam a velocidade do pouso. A borda da cratera Jezero tem 45 km de largura e se ergue à distância, como uma muralha. O Perseverance vai explorar essa cratera gigante em busca de possíveis sinais de vida que, um dia, pode ter existido dentro do extinto lago marciano.

Fonte: APOD

Governo dobra leitos de UTI em hospital de Crateús e anuncia o acréscimo de mais 20 no HGF. A ampliação dos leitos foi anunciada pelo governador Camilo Santana na manhã deste sábado (27/02/2021)

Hospital Geral de Crateús recebeu na manhã deste sábado (27) mais 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com o acréscimo, anunciado em transmissão ao vivo pelo governador Camilo Santana, a unidade chega a 20  acomodações de alta complexidade exclusivas para a assistência médica de pacientes diagnosticados com Covid-19. Já o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) também contará com mais 22 leitos na mesma ala. 

Segundo a última atualização da plataforma IntegraSUS, às 9h01, o HGF atingiu 100% da capacidade, isto é, todos os 14 leitos ativos estão com pacientes internados.

O hospital de Crateús, por sua vez, tem 80% de ocupação. As novas unidades atenderão ainda os municípios de Ararendá, Indenpendência, Ipaporanga, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, Nova Russas, Novo Oriente, Tamboril, Quiterianópolis e Poranga, citou o governador. 

 NOTA DE PESAR

É com absoluto pesar, que o Governo Municipal de Groaíras, lamenta a perda de mais um groairense vítima dessa doença devastadora que é a COVID-19.
Dr Aristeu Melo, era um groairense, advogado e empresário com investimentos e escritório instalado em Groaíras.
A administração municipal, estende condolências a família e amigos, e roga a Deus para que conforte seus corações nesse momento tão difícil.
Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "NOTA DE PESAR FRANCISCO ARISTEU ALVES MELO Dr. Aristeu Melo) É com bsoluto pesar, que o Governo Municipal de Groaíras, lamenta perda mais um groairense vítima dessa doença devasta- dora que COVID-19 Dr Aristeu Melo, era um groairense, advogado empresário com investimentos escritório instalado em Groaíras. 17.02.1979 A administração munici estende condolências a família e amigos, roga a Deus para que conforte seus orações nesse momento tão difícil. +25.02.2021 rodíras olhar voltado para odos"
Antonia Avila Martins, Zenaide Torres e outras 527 pessoas
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