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domingo, 20 de abril de 2014

ACQUARIO CEARÁ - SOA MAL EM TEMPO DE CAMPANHA



Na próxima terça-feira, chegarão ao porto do Pecém 14 contêineres com equipamentos para a construção do Acquario Ceará. No mesmo dia, a ICM Reynolds, empresa norte-americana responsável pelas obras, apresentará ao Governo do Estado o cronograma definitivo. Também na próxima semana, a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, virá ao Ceará para tratar do empréstimo que o Estado negocia com o Ex-Im Bank para erguer o equipamento.Segundo o titular da Secretaria do Turismo (Setur), o Ceará espera receber a qualquer momento minuta definitiva do contrato com o banco norte-americano para o empréstimo, da ordem de US$ 108 milhões, com US$ 42 milhões de contrapartida. No orçamento da obra, também constam R$ 42 milhões, referentes à parte de concreto, feita pela brasileira CG Construções.Perguntado se a demora no fechamento do contrato teria relação com pressões contrárias à obra, ele descarta. “Isso é uma questão superada. O contrato não saiu ainda por burocracia, que existe aqui, mas também existe lá (nos Estados Unidos)”. De acordo com o secretário, as obras seguem em ritmo normal. “É uma grande piscina que está sendo levantada agora. Os equipamentos que estão chegando são para a parte subterrânea”. Os 14 contêineres somam entre US$ 6 e US$ 8 milhões em equipamentos. A previsão de conclusão do equipamento é no final de 2015, mas sem data definida. “Esse cronograma final de obras é que vai ser apresentado pela empresa norte-americana”. Bismarck reforça que a gerência do Acquario Ceará será privada, sob supervisão do Estado. Ele diz que propõe a criação de um órgão específico para a gestão do equipamento. Perguntado se seria uma empresa – pública ou privada – ou uma pasta no Governo, ele diz não haver nenhuma definição. “Hoje, na fase de obras, é a Setur que administra. Mas o poder público não tem velocidade para administrar o Acquario. Defendo que seja algo privado, mas sob supervisão do Estado e com colaboração do Labomar (Instituto de Ciências do Mar, da Universidade Federal do Ceará)”. Ele diz que esse modelo não será uma concessão, nem privatização do equipamento.

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