Infelizmente para muitas famílias, quando o filho está gordinho, cheio de dobrinhas e com aquelas bochechinhas bem redondas é sinal que a criança está bem, cheia de saúde e bem forte. Mas os especialistas em nutrição infantil não pensam da mesma forma e afirmam que os pais estão equivocados, pois o que importa não é que a criança esteja gorda ou magra, e sim que a criança esteja saudável. A obesidade infantil é encarada por muitos especialistas como uma enfermidade emergente, sendo um assunto muito sério.
A obesidade infantil é uma doença que atinge 10% das crianças brasileiras. Ela provoca um aumento de gordura corporal, o excesso de peso, entre bebês e crianças até 12 anos. Os períodos mais propícios para o surgimento da obesidade infantil são durante o primeiro ano de vida e a fase pré-escolar.
Numerosos estudos têm sido realizados para descobrir as verdadeiras causas. E a maioria destes estudos tem identificado como o principal fator responsável, os erros nos hábitos alimentares. Isso deve ser levado muito a sério pelos pais, que são responsáveis por introduzir e reforçar esses hábitos em casa. E quando a obesidade já é a realidade da criança, são os pais também os maiores responsáveis por ajudar a resolver a situação. Uma boa forma de começar é entender que a obesidade é um problema e buscar informações. Levar a criança a um nutricionista para elaborar um plano de dieta adequada, excluir alimentos de casa que prejudiquem essa dieta, incentivar e participar de esportes com o filho e ao invés de adicionar mais pressão, devem ser animadores.
A obesidade infantil pode também ser evitada através da amamentação exclusiva até os seis meses do bebê e da correta alimentação depois desta fase, através do consumo de legumes e frutas em maiores quantidades e mínimas quantidades de doces.
Causas da obesidade infantil: sedentarismo, consumo exagerado de alimentos ricos em gordura e em açúcar, distúrbios hormonais (raro), doenças genéticas (raro) e padrões comportamentais.
Consequências da obesidade infantil: traumas psicológicos por apelidos, colesterol e triglicerídeos elevados, alterações estéticas, doenças respiratórias, diabetes, lesões ortopédicas e musculares, distúrbios do sono, hipertensão arterial.
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