Brasília - Sob gritos de guerra da militância e defendendo reformas administrativa e política, o PT homologou neste sábado a candidatura da presidenta Dilma Rousseff à reeleição. Tendo como pilar-base da campanha um plano de transformação nacional, Dilma prometeu melhorar as políticas sociais que caracterizaram o primeiro mandato, como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha e o Mais Médicos. “Nossa missão é dar vida a essas mudanças”.
O discurso que fez no início da tarde, ela defendeu o projeto de participação popular nas decisões do governo, proposta que recebeu críticas de setores conservadores da sociedade, que enxergam na proposta uma tentativa de diminuir a importância do Parlamento. “Não vejo nenhum caminho para a reforma política sem a participação popular. Em 2010, uma menina me perguntou se (uma mulher) podia ser presidente da República. Respondi que sim. É essa garantia que damos de que todos podem: as meninas, os pobres, os negros.”
O discurso foi interrompido pela militância cantando: “Olê, olê, olá, Dilma, Dilma. Ôle, olá, Lula, Lula.” Dilma aproveitou para elogiar os oitos anos de mandato do ex-presidente Lula a quem chamou de “lenda viva” e agradecer ao vice-presidente Michel Temer.
Dilma também defendeu mudanças nas relações com Estados e municípios. “Muitos dos problemas que ocorrem hoje são em áreas como a saúde, que dependem de uma interface com o governo federal”, disse ela. Os municípios lutam há mais de 10 anos por uma redistribuição melhor dos recursos arrecadados pelo governo federal. Eles defende, de imediato uma maior participação no rateio dos recursos do Fundo de Participação.

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