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terça-feira, 29 de julho de 2014

Dilma evita revelar mudanças para 2º mandato

O comentário no “Jornal da CBN” teve como tema a sabatina da qual participou, nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff. Em conversas reservadas, ministros e integrantes da cúpula do PT têm reconhecido erros do governo na economia e falado sobre mudanças num eventual segundo governo. O slogan da campanha petista é “Mais Mudanças. Mais Futuro”. No entanto, quando questionada sobre as mudanças que pretende fazer na economia, Dilma preferiu sair pela tangente. É exatamente a mesma atitude dos seus principais oponentes, Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB). Os três evitam falar em medidas duras e impopulares que podem ser necessárias para trazer a inflação de volta ao centro da meta. A presidente preferiu culpar o pessimismo. Disse que acontece com a economia o mesmo que ocorreu antes da Copa do Mundo. E defendeu sua política econômica. Mas boa parte do pessimismo com relação à economia é fruto de ações do governo que deram errado. Na questão da inflação, ela responsabiliza a crise internacional. Mas o descrédito da política fiscal e as ações titubeantes do Banco Central não podem ser debitados nessa conta. Dilma preferiu não fazer nenhuma previsão de crescimento para o país em 2014. Ela sabe que será cobrada e que precisa ser cuidadosa. Insistiu que há uma especulação do mercado financeiro contra o governo dela. Citou o caso da mensagem do banco Santander aos clientes dizendo que uma eventual vitória dela pioraria a economia. A presidente classificou o episódio como “lamentável” e “inadmissível”. Mas boa parte dos economistas e do mercado financeiro questiona a atual política econômica. E não ficou claro na sabatina como Dilma pretende sair dessa situação num eventual segundo mandato.

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