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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

MAIS DE 500 MORTOS NO TRÂNSITO ENTRE 2003 A 2012 NO PAÍS

Trânsito 18/08/2014
Seg, 18 de Agosto de 2014 09:31

No topo das infrações, está a condução de moto sem capacete.
Documentação irregular é outra irregularidade frequente.
O Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE) apresentou nesta segunda-feira (11), os números da fiscalização dos primeiros seis meses deste ano no Ceará. Segundo órgão, foram 54.750 mil infrações. No topo das infrações está a condução de moto sem capacete. De janeiro a junho, 9.242 notificações do tipo.
Outra infração muito frequente é estar com a documentação do carro ou da moto irregular, com 8.028 notificações. Logo atrás aparece conduzir sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), com 5.547 notificações. Por Lei Seca, foram 3.029 notificações e 1.381 notificações para condutores que não usavam o cinto de segurança.
De acordo com artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), não usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção, estando em motocicleta, motoneta ou ciclomotor, é infração gravíssima. Assim como transportar passageiro sem o mesmo item de segurança. A multa é de R$ 191,54 e há ainda sete pontos na carteira, suspensão do direito de dirigir e recolhimento da habilitação.
O representante do Detran-CE, Paulo Ernesto, reforça que respeitar as leis de trânsito significa salvar vidas. “Isso é um ensinamento básico da vida de cada um de nós e se nós criarmos essa consciência de cumprir o que determina a lei, a legislação de trânsito, as mortes vão diminuir e mais vidas vão ser salvas”, disse.
 

Houve crescimento de quase 100% nos óbitos até 2007. Ocorreram ainda dois milhões de feridos nos acidentes, com o pico de 447 mil em 2012



Balanço foi feito pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós Graduação e Pesquisa de Engenharia da UFRJ



Terra


Acidentes de trânsito deixaram mais de 536 mil pessoas mortas no Brasil em 10 anos. Foi o que contabilizou uma pesquisa do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Coppe/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A principal base de dados utilizada foi a da Seguradora Líder Dpvat, responsável pelo pagamento do seguro de danos pessoais causados por veículos automotores.

O levantamento começa em 2003, com o registro de 34,7 mil mortes no trânsito. E constata um crescimento de quase 100% até 2007, ano em que é atingido o pico de 66,8 mil mortes. O número de vítimas cai até 50,7 mil de 2008 a 2010 e volta a subir nos anos seguintes, encerrando 2012 em 60,7 mil. Na conclusão, a pesquisa menciona que, em 2013, houve novo recuo, para 54 mil.

“É um número assustador de mortos, mas ninguém dá a menor bola. As pessoas acham que faz parte da vida, mas é uma cidade de grande porte que faleceu nos últimos 10 anos”, destaca o professor Paulo Cézar Ribeiro, o responsável pela pesquisa.

O banco de dados do Dpvat mostra ainda um número de quase dois milhões de feridos nos acidentes, com o pico de 447 mil em 2012. O trabalho usa ainda a proporção de acidentes/mortos e acidentes/feridos, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para estimar que, no período, foram registrados 13 milhões de acidentes e 8,1 milhões sem vítimas.

Prejuízos
A pesquisa, também, tenta fazer um levantamento do prejuízo que essas mortes causam por perda da força de trabalho, cuidados médicos, manutenção das estradas e outros ônus. Mas o autor explica que esbarrou na falta de dados sobre as circunstâncias dos acidentes.

O estudo estima que cada morte no trânsito em área urbana custe R$ 232,9 mil, menos que a metade do dispêndio das que ocorrem em rodovias, que somam R$ 576,2 mil.

A pesquisa também propõe que, num cenário em que todos se deram em áreas urbanas, o custo soma R$ 236 bilhões e, no rodoviário, o valor chegue a R$ 772 bilhões. A média, então, ficaria acima dos R$ 500 milhões. (da Folhapress)

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