Editores poderão anunciar nas matérias e reter toda a receita
POR THE NEW YORK TIMES
13/05/2015 8:45 / ATUALIZADO 13/05/2015 8:55
Logo do Facebook feita com coleção de fotos numa parede no data center da empresa perto do Círculo Ártico, em Lulea, na Suécia - Simon Dawson / Bloomberg
MENLO PARK - O Facebook começa nesta quarta-feira a hospedar diretamente artigos de organizações de notícias, concluindo meses de delicadas negociações entre a gigante da internet e editores que cobiçam seu enorme público, mas que ao mesmo tempo temem seu crescente poder.
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Nove empresas de mídia, incluindo “NBC News” e “The New York Times”, já chegaram a um acordo, apesar das preocupações de que sua participação poderia, eventualmente, prejudicar as próprias empresas.
O programa começará com alguns artigos, mas espera-se que se expanda rapidamente. Usuários de iPhones verão vídeos e fotos de capa marcados com as coordenadas geográficas das imagens.
Segundo o Facebook, o mais importante para usuários impacientes de smartphones, é que os chamados artigos instantâneos carregarão até 10 vezes mais rápido do que normalmente, uma vez que os leitores já estarão no Facebook, e não precisarão “pular” para um outro site para ler o artigo.
O Facebook tem feito o máximo para cortejar os editores que participam do projeto, cujos detalhes vinham sendo publicados pelo “The New York Times” e pelo “The Wall Street Journal”.
Os editores de notícias podem vender e incorporar anúncios em seus artigos, retendo toda a receita, ou permitir que o Facebook venda anúncios, com a rede social recebendo 30% dos rendimentos. O Facebook também está permitindo que as empresas de notícias coletem dados sobre as pessoas que leem os artigos. Para tal, serão usadas as mesmas ferramentas utilizadas para rastrear os visitantes de seus próprios sites.
Para os editores, a iniciativa do Facebook representa o mais recente de uma série de atos de equilíbrio das atividades de publicação. A rede social, que tem mais de 1,4 bilhão de usuários ativos no mundo todo, capta mais atenção dos usuários de celular — e enseja mais visitas a sites de notícias — do que praticamente qualquer outro serviço.
Os editores têm pouca escolha senão cooperar com o Facebook, disse Vivian Schiller, uma ex-executiva da “NBC”, “The New York Times” e Twitter, que agora trabalha como consultura de empresas e marcas de mídia. “É onde o público está”, diz Vivian. “É grande demais para ser ignorado”.
POR THE NEW YORK TIMES
13/05/2015 8:45 / ATUALIZADO 13/05/2015 8:55
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