Serviço foi barrado por órgão regulador da Irlanda por não oferecer aos usuários a opção de não serem identificados por ele
por O Globo
19/06/2015 14:33 / Atualizado 19/06/2015 14:34
Moments do Facebook: barrado na Europa - Uncredited / AP
RIO — Nesta semana, o Facebook anunciou o lançamento de mais um novo aplicativo da companhia. Batizado de Moments, o app tem como proposta facilitar o compartilhamento de imagens entre amigos, por meio do algoritmo de reconhecimento facial da rede social: quando o usuário sincroniza a galeria de imagens de seu smartphone com o app, suas fotos são disponibilizadas automaticamente para aqueles que aparecem nas imagens, por meio do site. No entanto, por este recurso não ser opcional, o serviço foi barrado da Europa.
De acordo com o órgão regulador irlandês, para que o serviço pudesse ser disponibilizado nos países do continente europeu, ele deveria dar a chance dos usuários escolherem se querem possibilitar que o algoritmo da rede social possa identificá-los ou não — algo que, por enquanto, não é possível no aplicativo.
— Nós não temos um mecanismo opt-in (opcional), então o aplicativo foi cancelado (na Europa) até que desenvolvamos um — afirmou Richard Allen, diretor de políticas da companhia na Europa, ao "Wall Street Journal" sobre a remoção do app nos países europeus.
Problema semelhante é enfrentado pelo aplicativo Photos, do Google, que é capaz de reconhecer os contatos nas fotos dos usuários e organizar os arquivos em grupo com base nisso — na Europa, no entanto, esta função é desabilitada devido ao posicionamento dos reguladores do continente, que visam proteger a privacidade dos usuários locais.
Conversas recentes entre organizações de defesa da privacidade e agências governamentais têm tido como foco a criação de um código de conduta a respeito de tecnologias de reconhecimento facial.
"Em um grau mínimo, as pessoas deveriam poder andar por uma via pública sem o medo de que companhias que eles nunca escutaram a respeito estão monitorando os seus movimentos, e os identificando por nome, usando tecnologias de reconhecimento facial. Infelizmente, não temos conseguido obter um acordo nem sobre essa premissa básica", afirmou o grupo em um comunicado.
por O Globo
19/06/2015 14:33 / Atualizado 19/06/2015 14:34
RIO — Nesta semana, o Facebook anunciou o lançamento de mais um novo aplicativo da companhia. Batizado de Moments, o app tem como proposta facilitar o compartilhamento de imagens entre amigos, por meio do algoritmo de reconhecimento facial da rede social: quando o usuário sincroniza a galeria de imagens de seu smartphone com o app, suas fotos são disponibilizadas automaticamente para aqueles que aparecem nas imagens, por meio do site. No entanto, por este recurso não ser opcional, o serviço foi barrado da Europa.
De acordo com o órgão regulador irlandês, para que o serviço pudesse ser disponibilizado nos países do continente europeu, ele deveria dar a chance dos usuários escolherem se querem possibilitar que o algoritmo da rede social possa identificá-los ou não — algo que, por enquanto, não é possível no aplicativo.
— Nós não temos um mecanismo opt-in (opcional), então o aplicativo foi cancelado (na Europa) até que desenvolvamos um — afirmou Richard Allen, diretor de políticas da companhia na Europa, ao "Wall Street Journal" sobre a remoção do app nos países europeus.
Problema semelhante é enfrentado pelo aplicativo Photos, do Google, que é capaz de reconhecer os contatos nas fotos dos usuários e organizar os arquivos em grupo com base nisso — na Europa, no entanto, esta função é desabilitada devido ao posicionamento dos reguladores do continente, que visam proteger a privacidade dos usuários locais.
Conversas recentes entre organizações de defesa da privacidade e agências governamentais têm tido como foco a criação de um código de conduta a respeito de tecnologias de reconhecimento facial.
"Em um grau mínimo, as pessoas deveriam poder andar por uma via pública sem o medo de que companhias que eles nunca escutaram a respeito estão monitorando os seus movimentos, e os identificando por nome, usando tecnologias de reconhecimento facial. Infelizmente, não temos conseguido obter um acordo nem sobre essa premissa básica", afirmou o grupo em um comunicado.
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