Encontrada em 1603, na base de um vulcão extinto, perto de Bolonha, na Itália, a Pedra de Bolonha surpreendeu Vincenzo Cascariolo, seu descobridor.
Ao ser exposta ao calor, bem como à luz solar, ela brilhava por horas ou até mesmo dias. Seu poder de incandescência levou 400 anos para ser descoberto.
Em 1603, o sapateiro Vincenzo escavava uma rocha vulcânica. Apesar de sua profissão de formação, ele queria seguir o caminho da alquimia. Ao avistar uma pedra branca, colheu algumas amostras, aqueceu em um forno especial, controlando a exposição do material à fonte de calor e ao oxigênio, em um processo conhecido como "calcinação". Assim, ele descobriu sua incandescência, que durou horas.
A pedra, hoje, é conhecida como barita, mineral de sulfato de bário (BaSO4), com enxofre e oxigênio. Nem todas as baritas brilham, mesmo após a calcinação. Cascariolo descobriu o primeiro "material luminescente persistente", uma espécie de barita com radiação especial, procurado pelos alquimistas durante anos.
Por 400 anos, a luminescência da barita foi um mistério. Os cientistas acabaram descobrindo que existia uma impureza na barita. Havia íons de cobre, com dois elétrons a menos. Quando expostos à luz, a energia é absorvida e lentamente emitida ao longo de vários dias.
Fonte: Io9 Foto: Reprodução / Io9 via Carles Millan
Nenhum comentário:
Postar um comentário
365 DIAS