Fortaleza está com o consumo médio atual de 113 litros/dia por habitante. Eram 117 litros/dia por habitante no ano passado. Ainda é muito além do índice ideal, estimado pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), em 80 litros/dia por habitante. Mas, para o presidente da empresa, Neuri Freitas, a redução aponta uma melhora diante da necessidade de reeducação dos hábitos de uso da água tratada. Segundo a empresa, 56% dos imóveis da Capital estão na faixa de consumo até dez metros cúbicos/mês - o equivalente a dez caixas d’água no período.
O cidadão. Lavar o carro a seco
O anúncio de sobretaxa na tarifa de água sobre o consumo excedente, feito pela empresa no último dia 23, quer representar 10% a menos no gasto médio de cada imóvel. Quem não bater a meta dos 10% menos (sobre a média do último ano) pagará 120% sobre o que gastar a mais. Em termos de reserva hídrica, poderá significar mais água para a Capital até o fim de 2016 ou janeiro de 2017. “Isso aliado a outras ações. A ideia é evitar ao máximo o desperdício de água. Não queremos cessar a oferta de água, queremos identificar onde está havendo desperdício”, explica o presidente da Cagece. O mecanismo tarifário deverá ser implantado a partir do mês que vem.
A pior água
A Cagece é responsável pelo fornecimento em 151 das 184 cidades cearenses - os demais abastecimentos são geridos por serviços autônomos municipais. Com vários reservatórios baixando ao volume mínimo ou morto, a superintendente de Qualidade da Água da empresa, Neuma Buarque, confirma que “hoje estamos tratando nossa pior água, principalmente no Interior”.
Por pior água, Neuma descreve um recurso muito mais sujo, cheio de impurezas e a necessidade de filtrar mais e permanecer mais tempo na estação de tratamento. “É a réstia, quase a lama”, compara. Açudes mais secos representam, segundo Neuri Freitas, maior tempo de bombeamento. “Nosso gasto com energia teve aumento de 60% por conta do bombeamento”, informa.
Entre mananciais com água em pior estado são citados os de Tamboril, Independência, Parambu e Nova Russas. E também o Araras, em Varjota, o quarto maior do Ceará. A água do Castanhão, que abastece Fortaleza, segundo Neuma, ainda é considerada de boa qualidade. (Cláudio Ribeiro)
Por pior água, Neuma descreve um recurso muito mais sujo, cheio de impurezas e a necessidade de filtrar mais e permanecer mais tempo na estação de tratamento. “É a réstia, quase a lama”, compara. Açudes mais secos representam, segundo Neuri Freitas, maior tempo de bombeamento. “Nosso gasto com energia teve aumento de 60% por conta do bombeamento”, informa.
Entre mananciais com água em pior estado são citados os de Tamboril, Independência, Parambu e Nova Russas. E também o Araras, em Varjota, o quarto maior do Ceará. A água do Castanhão, que abastece Fortaleza, segundo Neuma, ainda é considerada de boa qualidade. (Cláudio Ribeiro)
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