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segunda-feira, 20 de julho de 2020

vice-governadora cita uma pesquisa realizada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, que a inspirou a criar políticas públicas para as mulheres vítimas de violência. Segundo Jaqueline, o estudo revelou que 40% das mulheres que se declararam vítimas de agressões físicase verbais de seus maridos são evangélicas


vice-governadora Jaqueline Moraes (PSB), que é evangélica, repudiou a mensagem passada pelo clipe da música “A Voz”, da cantora gospel Cassiane. O vídeo mostra a história de uma mulher que sofre violência doméstica e abandona o companheiro, mas escreve um bilhete afirmando que o perdoa. Todos aparecem felizes no final e nenhum policial é visto nas cenas. Até a tarde de deste domingo (19), o clipe havia recebido quase 60 mil avaliações negativas contra apenas 11 mil positivas.


“Antes de mais nada quero registrar o meu carinho e admiração pela cantora gospel Cassiane, que acompanho há quase 30 anos, na minha caminhada cristã-protestante. Quero registrar, também, a letra profunda sobre o poder transformador da voz de Deus”, diz Jaqueline, que no entanto critica a mensagem passada pelo clipe.

“Fazendo essa consideração, gostaria de registrar o meu repúdio pela construção das cenas do clipe da música ‘A Voz’, que traz uma mulher silenciada pela grande violência física, mental e patrimonial do marido. Concordo com a importância de orar, mas não de abrir mão de denunciar, independentemente da nossa posição cristã.”

“Isto me moveu a criar, dentro do programa Agenda Mulher, em parceria com pastoras e líderes evangélicas, um projeto chamado ‘Viver em Paz’ onde tratamos no seio da igreja a violência doméstica, na maioria das vezes silenciada por frases do tipo ‘ora que melhora’, ‘isso é coisa do diabo’, ‘pague um preço irmã por ele’... Essas e tantas outras frases nos fazem acreditar que nas primeiras práticas da violência a mulher deve procurar as redes de proteção e denunciar”, alerta a vice.

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