
O preço da gasolina sofreu alteração pela segunda vez em agosto. Nesta sexta-feira (21), o combustível apresentou elevação de 6%, os novos valores já estão em vigor. De acordo com Bruno Iughetti, consultor na área de petróleo e gás, a entrada da nova gasolina no mercado é um dos grandes fatores para a alta nos preços. Mas não é só isso.
"Essa gasolina apresenta um custo adicional de 4%, então nisso realmente reside um dos fatores da gasolina estar com os preços aumentando para cima no mercado consumidor. Outro fator que está influenciando é a desvalorização cambial e o aumento dos preços do petróleo cru no mercado internacional ", pontua.
Os novos padrões para a gasolina foram estabelecidos a partir de uma resolução da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicada no início deste ano. A resoluçãoestabelece que, a partir de 1º de janeiro de 2022, a gasolina deverá ter octanagem mínima de 93. A Petrobras, já está produzindo e comercializando o combustível com octanagem 93.
Segundo a própria Petrobras, a composição do preço do litro da gasolina envolve cinco elementos. Os de maior peso no valor final são a realização da Petrobras e o Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), ambos de 29%.
Mas ainda há a incidência de Cide (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico) e PIS/Pasep (O Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) no combustível, além de 13% para o custo do etanol anidro inserido na gasolina e mais 13% da distribuição e venda.
Iughetti ainda ressalta outros fatores que influenciam no preço da gasolina: a cotação no mercado internacional, a desvalorização cambial e a retomada das atividades econômicas no Estado.
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