O ministro das Comunicações, Fábio Farias, já avisou em nota que não negocia com grevistas que prejudicam o País para preservar privilégios como o “vale peru” (benefício anual dos funcionários da empresa)que é de aproximadamente 1 mil reais.Gleisi Hoffmann ataca privatização dos Correios e dá apoio à greve
Estas e outras regalias aos quase cem mil funcionários custam R$600 milhões por ano a uma estatal cambaleante (e praticamente falida), com folha salarial de R$12 bilhões. Os prejuízos somam quase R$2,5 bilhões só em 2020, mas os grevistas fingem não perceber que a cada greve os Correios se inviabilizam mais. Isso sem contar com a queda recorrente na qualidade dos serviços, que apresentam (além de reclamações de atrasos) aumentos abruptos a ponto do frete se tornar mais caro do que o preço dos produtos comercializados nas lojas.
Até em férias, funcionários dos Correios recebem “auxílio-alimentação” no valor de R$1 mil. Se o funcionário trabalhar em dia de repouso, ganha adicional de 200%. Pela lei, o trabalhador tem direito a abono de férias correspondente a um terço de seu salário. Mesmo quebrada, a empresa dos Correios paga até dois terços aos seus colaboradores.
BNDES seleciona homologa consórcio para preparar desestatização dos Correios
Outro pretexto que gira em torno da greve, é o boicote aos serviços logisticos em relação a privatização da empresa. Com esta situação drástica (péssima administração, gastos absurdos, e serviços tão ruins a ponto da grande maioria da população brasileira ter ao menos uma reclamação sobre a corporação) fica difícil até mesmo encontrar um comprador para tal desastre ambulante. Fechar poderia ser (ainda) a melhor solução.
Enquanto isso, as possíveis concorrentes aguardam para trazerem seus serviços de excelente qualidade para a nação brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
365 DIAS