Seu possível uso permitiria viajar para Marte e colonizar parte do Sistema Solar em tempo recorde, transformando o homem em uma espécie interplanetária.
Atualmente, estima-se que uma viagem a Marte pode demorar de cinco a sete meses, uma travessia considerada muito longa. Com a utilização desse novo motor, o tempo seria reduzido de forma considerável, fazendo com que a possibilidade de os seres humanos chegarem ao Planeta Vermelho ou às luas de Júpiter e Saturno seja real.
No estudo, publicado no Journal of Plasma Physics, Ebrahimi propõe a utilização do princípio de reconexão magnética, um fenômeno que acontece em todo o universo, inclusive na superfícies do Sol. Nele, linhas de campos magnéticos coincidem para se separar de repente e se unir novamente, gerando plasma, produzindo grandes quantidades de energia. Isso poderia representar um enorme avanço em relação aos atuais propulsores, que oferecem pouco impulso e velocidade.
“As viagens de longa distância levam meses ou anos porque o impulso específico dos motores de foguetes químicos é muito baixo, então a nave demora um pouco para ganhar velocidade”, disse Ebrahimi, doutora em física do plasma pela Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos. “Mas se fizermos propulsores com base na reconexão magnética, poderemos concluir missões de longa distância em um período de tempo mais curto”, completou.
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