70% da energia da França é nuclear, dependente de urânio.
O maior fornecedor de urânio para a França é o Níger, país da África que foi colônia francesa até meados dos anos 1960.
Houve, em 2022, uma revolução no Níger com a população queimando bandeiras da França e gritando o nome de Putin, pelas ruas.
Se o Níger parar de mandar urânio pra França as luzes serão apagadas.
Sem qualquer anúncio (eu não vi) Macron apareceu de supetão no Brasil, semana passada.
Passeou pela amazônia mas nem se falou em queimadas, que ele tanto reclamava no governo Bolsonaro.
O governo AliLULAbabá anunciou que vai firmar acordo de exploração e exportação de urânio brasileiro para a França.
Jornal cearense, estado onde fica a maior mina de urânio do Brasil, publicou dois meses atrás que o aumento da produção de urânio pode gerar empregos, mas há enormes riscos de contaminação das águas, chuvas ácidas e até casos de câncer.
Era projeto de Bolsonaro (lembra?) retomar projetos de indústrias nucleares. Todos caíram de pau em cima apontando os riscos de contaminação. Até jornais europeus e americanos.
Mas com o novo Babalorixá de Banânia parece que pode. O anúncio do contrato com a França foi divulgado e o silêncio foi de velório.
Macron se foi, e enquanto consegue levar seu precioso urânio do Brasil nega acesso do Mercosul a acordo com a União Europeia. Nosso defensor supremo aceita a negativa feita em solo brasileiro, passivamente, nem um pio sequer.
Enquanto isso, Janja recebe a maior comenda francesa.
Tenho a suspeita de que é o velho estratagema europeu: dar colar, espelho e apito enquanto carrega nosso ouro.
JC Krafter.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
365 DIAS