Contas do governo central — que incluem Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social — fecharam maio de 2025 com um déficit primário de R$ 40,6 bilhões, conforme divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Tesouro Nacional.

O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas do boletim Prisma Fiscal, do Ministério da Fazenda, que projetava um déficit de R$ 62,2 bilhões.

Segundo o Tesouro, o resultado foi influenciado por um aumento real de 2,8% na receita líquida e uma queda de 7,6% nas despesas totais em relação ao mesmo mês de 2024. As receitas administradas pela Receita Federal cresceram 7,2% no mês, com destaque para o Imposto de Renda Retido na Fonte, que teve alta real de 24,3%. Do lado das despesas, houve redução principalmente nas despesas do Executivo sujeitas à programação financeira, nos créditos extraordinários e nos benefícios previdenciários.

No acumulado de janeiro a maio, o governo central registrou superávit de R$ 32,2 bilhões, revertendo o déficit de R$ 28,7 bilhões observado no mesmo período do ano anterior. A meta fiscal para 2025 é de déficit zero, com margem de tolerância de até R$ 30 bilhões, conforme o novo arcabouço fiscal.

*Com informações da CNN Brasil

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)