As prisões ocorreram em diferentes locais de prova na capital, após denúncias e ações coordenadas da equipe de fiscalização e da Polícia Civil.
Com os suspeitos, foram apreendidos celulares, chips, um ponto eletrônico com receptor e outros dispositivos eletrônicos utilizados para facilitar a comunicação durante a avaliação. Os envolvidos são moradores de Juazeiro do Norte e já se conheciam previamente, segundo a investigação.
Um dos candidatos foi abordado em uma universidade após denúncia anônima. Ele estava com o lacre do saco de pertences violado e dois celulares abertos no WhatsApp. Em outra instituição de ensino, uma mulher foi flagrada com um transmissor escondido em uma sacola plástica com batatas. Durante revista mais detalhada, foi identificado um ponto eletrônico no ouvido esquerdo da candidata, que foi removido na sede da Perícia Forense (Pefoce).
Outro candidato, também abordado após suspeita durante a prova, tentou descartar um papel com número de Pix e um chip foi encontrado próximo à sua carteira. Em depoimento, ele admitiu que pretendia enviar imagens das questões da prova para receber as respostas, especialmente nas disciplinas de Raciocínio Lógico, Informática e Contabilidade.
O quarto suspeito, que não fazia a prova, foi localizado em um carro nas proximidades de uma delegacia especializada. Apesar de negar envolvimento direto, indícios apontaram para sua ligação com os demais investigados, inclusive por meio de redes sociais e registros telefônicos. Um número de Pix encontrado em posse de um dos candidatos estava vinculado a ele.
Diante dos fatos, a Polícia Civil do Ceará solicitou à Justiça a quebra do sigilo dos aparelhos telefônicos apreendidos, com o objetivo de aprofundar as investigações. O grupo foi autuado por tentativa de crime contra a fé pública.
Fonte: GC Mais.
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